EUA anunciam mudanças na espionagem
O presidente norte-americano prometeu hoje melhorar a supervisão dos programas de espionagem, com vista a uma maior confiança e transparência.
Reuters/Jonathan Ernst
O Presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou hoje mudanças nos programas governamentais de espionagem e admitiu o crescendo de preocupações quanto à privacidade dos cidadãos.
Obama disse que vai permitir um maior controlo externo dos programas e solicitar ao Congresso que reveja uma parte controversa da Lei Patriota, criada após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, que autoriza a recolha de registos telefónicos.
"Vamos tomar medidas para aumentar a supervisão, a transparência e o controlo", afirmou, durante uma conferência de imprensa que decorreu na Casa Branca.
"Não basta que esses programas tenham a minha confiança. O povo norte-americano também deve confiar neles", insistiu Obama, garantindo que o objetivo do seu governo não é "espiar os cidadãos normais".
Por outro lado, o Presidente norte-americano considerou que a chegada de Putin à Presidência da Federação Russa, com quem diz "não ter más relações", aumentou a retórica anti-norte-americana por parte dos russos.
Obama, que anulou a sua participação numa cimeira com o seu homólogo russo, previsto para o início de setembro, afastou a ideia de um boicote aos Jogos Olímpicos de Inverno, que vão decorrer em Sochi, na Federação Russa, em 2014.
Reuters/Jonathan Ernst
O Presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou hoje mudanças nos programas governamentais de espionagem e admitiu o crescendo de preocupações quanto à privacidade dos cidadãos.
Obama disse que vai permitir um maior controlo externo dos programas e solicitar ao Congresso que reveja uma parte controversa da Lei Patriota, criada após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, que autoriza a recolha de registos telefónicos.
"Vamos tomar medidas para aumentar a supervisão, a transparência e o controlo", afirmou, durante uma conferência de imprensa que decorreu na Casa Branca.
"Não basta que esses programas tenham a minha confiança. O povo norte-americano também deve confiar neles", insistiu Obama, garantindo que o objetivo do seu governo não é "espiar os cidadãos normais".
Por outro lado, o Presidente norte-americano considerou que a chegada de Putin à Presidência da Federação Russa, com quem diz "não ter más relações", aumentou a retórica anti-norte-americana por parte dos russos.
Obama, que anulou a sua participação numa cimeira com o seu homólogo russo, previsto para o início de setembro, afastou a ideia de um boicote aos Jogos Olímpicos de Inverno, que vão decorrer em Sochi, na Federação Russa, em 2014.
Tempestade mediática
A decisão de realizar a conferência de imprensa foi tomada depois de Edward Snowden, um ex-consultor informático que se refugiou na Federação Russa, ter desencadeado uma tempestade mediática ao revelar detalhes de um programa norte-americano de espionagem da internet e telefonemas.
Já depois de Obama ter começado a dar a conferência de imprensa, o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, rejeitou a existência de uma guerra fria entre russos e norte-americanos, acrescentando que o caso Snowden não afeta a relação.
Em 25 de julho, a Câmara dos Representantes rejeitou uma proposta de corte de financiamento para alguns dos programas da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em Inglês), por uma surpreendentemente estreita margem (205-217), com tanto os democratas como os republicanos preocupados com a privacidade dos cidadãos.
A decisão de realizar a conferência de imprensa foi tomada depois de Edward Snowden, um ex-consultor informático que se refugiou na Federação Russa, ter desencadeado uma tempestade mediática ao revelar detalhes de um programa norte-americano de espionagem da internet e telefonemas.
Já depois de Obama ter começado a dar a conferência de imprensa, o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, rejeitou a existência de uma guerra fria entre russos e norte-americanos, acrescentando que o caso Snowden não afeta a relação.
Em 25 de julho, a Câmara dos Representantes rejeitou uma proposta de corte de financiamento para alguns dos programas da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em Inglês), por uma surpreendentemente estreita margem (205-217), com tanto os democratas como os republicanos preocupados com a privacidade dos cidadãos.
Defesa da privacidade
Na quinta-feira, Obama teve conversações com os presidentes das principais empresas de tecnologias de informação e comunicação, como Apple, Google e AT&T, relatou o jornal portal Político.
"O encontro decorre de um diálogo em curso que o Presidente promoveu sobre a forma de respeitar a privacidade ao mesmo tempo que se protege a segurança nacional numa era digital", adiantou outro dirigente governamental, sem mais detalhes.
A decisão russa de dar asilo a Snowden causou uma reação irritada dos norte-americanos, que querem julgar o ex-consultor.
Depois da conferência de imprensa, Obama parte para umas férias com a família, durante uma semana.
Na quinta-feira, Obama teve conversações com os presidentes das principais empresas de tecnologias de informação e comunicação, como Apple, Google e AT&T, relatou o jornal portal Político.
"O encontro decorre de um diálogo em curso que o Presidente promoveu sobre a forma de respeitar a privacidade ao mesmo tempo que se protege a segurança nacional numa era digital", adiantou outro dirigente governamental, sem mais detalhes.
A decisão russa de dar asilo a Snowden causou uma reação irritada dos norte-americanos, que querem julgar o ex-consultor.
Depois da conferência de imprensa, Obama parte para umas férias com a família, durante uma semana.
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