terça-feira, 3 de setembro de 2013

LUANDA: Procuradoria Geral da Republica ameça semanário angolense por este pedir esclarecimentos relacionados com o atraso nas investigações relacionadas com a tragedia da Igreja Universal do Reino de Deus

Angola: Procuradoria ameaça semanário

Angolense questionou atrasos da PGR na investigação de tragédia da Igreja Universal do Reino de Deus
Jornais angolanos
Jornais angolanosDivulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com

TAMANHO DAS LETRAS
 
O semanário Angolense não tem que pedir desculpas à Procuradoria Geral da República por um artigo recentemente publicado, disse um jornalistas local.

Com efeito a Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a insurgir-se contra a imprensa privada desta feita contra o semanário Angolense  acusado de tentativa de pressão e intromissão no seu trabalho e de procurar  vantagens através da comunicação social.

Em comunicado de imprensa distribuído  esta segunda-feira, a PGR manifesta o seu desagrado em relação a um artigo do semanário Angolense que teria sugerido que este órgão estaria a dilatar o prazo para a conclusão da investigação  sobre a    tragédia  do dia 31 de Dezembro de 2012, ocorrida na Cidadela Desportiva em Luanda, envolvendo  os líderes da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola.

A  PGR considera  a atitude do semanário Angolense como sendo de manifesto desrespeito   à instituição e aos magistrados do Ministério Público   e  exige uma retratação por parte daquela publicação .

A  PGR  esclarece que o processo em causa corre os seus trâmites com a observância da  lei, sem pressões políticas   e  reconhece  a complexidade dos factos em investigação e o número elevado de intervenientes  no processo  "entre arguidos, lesados e outros, contendo já cinco volumes com aproximadamente 900 páginas e mais seis apensos com mais ou menos 1000 páginas ".

O jornalista Makuta Nkondo disse, entretanto  que o Semanário Angolense não está obrigado a pedir desculpas desde que o artigo publicado tenha resultado de uma  investigação credível.

O jornalista angolano  entende que a PGR  devia usar o direito de resposta e não proferir ameaças a jornalistas como   se vem tornando  hábito  nos últimos tempos.

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