MPLA e UNITA trocam acusações a propósito do caso Cassule e Kamulingue
Fonte: Coque Mukuta
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
20/11/2013
O quarto vice-presidente da Bancada Parlamentar do MPLA João Pinto justificou o comunicado do seu partido que condena o rapto de pessoas, em referência ao caso Cassule e Kamulingue, com o que classifica de aproveitamento político da UNITA, que acusa o governo da morte dos activistas.
“O MPLA é um partido responsável o MPLA se pronunciou porque há uma situação que repugna e envergonha a todos nós, o desaparecimento ou a suspetia da morte de dois cidadãos, e havendo pronunciamentos do Procurador da República não pode haver aproveitamento político”, disse Pinto, acrescentando ainda que: “principalmente de partidos com assentos parlamentar”.
Por seu lado, o deputado da UNITA Abílio Kamalata Numa não vê nenhuma justificação para o MPLA e o seu partido alterarem a voz porque não se está perante nenhuma instabilidade no país.
“Não há necessidade de se elevar o tom, quer na parte da UNITA quer na parte do MPLA, e que no dia 23 todos os angolanos vão e sejam um dia normal com os limites da Lei”, declaro Numa, para quem a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) e Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) devem ser responsabilizados porque as vitimas no final são o povo moçambicano.
O deputado do partido que sustenta o governo João Pinto entende que as palavras do presidente da UNITA, Isaías Samakuva, e o comunicado que convoca a manifestação para o dia 23 deste mês são violentos para quem já mereceu os favores do governo do MPLA há mais de 30 anos.
“Estes indivíduos foram amnistiados por crimes de sangue e hoje curiosamente andam a achincalhar e a ofender o Presidente da República”, disse, acusando ainda a "uma entidade que até se recusou ratificar o estatuto penal internacional para salvaguardar os dirigentes da UNITA".
Em resposta, Kamalata Numa afirma não ser salutar a linguagem utilizada pelo MPLA no comunicado porque em nenhum momento o seu partido pediu favores ao regime de Eduardo dos Santos: “as pessoas vieram com base um acordo e não viemos por um pedido de favor”.
Recorde-se que o MPLA emitiu ontem um comunicado a apelar ao boicote à manifestação marcada pela UNITA para o próximo sábado contra o que chama de barbaridades do Governo
“O MPLA é um partido responsável o MPLA se pronunciou porque há uma situação que repugna e envergonha a todos nós, o desaparecimento ou a suspetia da morte de dois cidadãos, e havendo pronunciamentos do Procurador da República não pode haver aproveitamento político”, disse Pinto, acrescentando ainda que: “principalmente de partidos com assentos parlamentar”.
Por seu lado, o deputado da UNITA Abílio Kamalata Numa não vê nenhuma justificação para o MPLA e o seu partido alterarem a voz porque não se está perante nenhuma instabilidade no país.
“Não há necessidade de se elevar o tom, quer na parte da UNITA quer na parte do MPLA, e que no dia 23 todos os angolanos vão e sejam um dia normal com os limites da Lei”, declaro Numa, para quem a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) e Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) devem ser responsabilizados porque as vitimas no final são o povo moçambicano.
O deputado do partido que sustenta o governo João Pinto entende que as palavras do presidente da UNITA, Isaías Samakuva, e o comunicado que convoca a manifestação para o dia 23 deste mês são violentos para quem já mereceu os favores do governo do MPLA há mais de 30 anos.
“Estes indivíduos foram amnistiados por crimes de sangue e hoje curiosamente andam a achincalhar e a ofender o Presidente da República”, disse, acusando ainda a "uma entidade que até se recusou ratificar o estatuto penal internacional para salvaguardar os dirigentes da UNITA".
Em resposta, Kamalata Numa afirma não ser salutar a linguagem utilizada pelo MPLA no comunicado porque em nenhum momento o seu partido pediu favores ao regime de Eduardo dos Santos: “as pessoas vieram com base um acordo e não viemos por um pedido de favor”.
Recorde-se que o MPLA emitiu ontem um comunicado a apelar ao boicote à manifestação marcada pela UNITA para o próximo sábado contra o que chama de barbaridades do Governo
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