EUA são “dos poucos países” que ouvem sociedade civil angolana
Fonte: Lusa:
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
21/11/2013
Os Estados Unidos são “dos poucos países, senão mesmo o único”, que têm dialogado, “a alto nível”, com membros da sociedade civil angolana, assinalou o ativista Rafael Marques, após um encontro no Departamento de Estado esta Terça-feira, 19 de Novembro.
Em declarações à Lusa, no final de uma reunião em Washington com a subsecretária de Estado para os Assuntos Africanos (na foto), o jornalista destacou como importante o apoio dos Estados Unidos à sociedade civil angolana.
“As relações bilaterais não devem ser resumidas apenas a relações comerciais entre Estados”, disse Rafael Marques, que conversou com a embaixadora Linda Thomas-Greenfield sobre “o que os Estados Unidos podem fazer para melhorar o seu contributo para a democracia em Angola”.
Lembrando que os Estados Unidos “tem grandes interesses em Angola, especialmente no sector do petróleo”, Rafael Marques salientou que a “disfuncionalidade do actual governo angolano é perigosa não só para Angola, mas também para os interesses estrangeiros porque os interesses pessoais do Presidente José Eduardo dos Santos substituíram os da nação”. Na segunda reunião de alto nível em menos de seis meses, Rafael Marques disse ao Departamento de Estado que “os angolanos estão a sofrer” e “a passar por grandes dificuldades”.
De acordo com Rafael Marques, a subsecretária de Estado também expressou ”preocupação” sobre o caso específico de Isaías Cassule e Alves Kamulingue, raptados a 27 e 29 de Maio de 2012, quando tentavam organizar uma manifestação antigovernamental de veteranos de guerra e soldados desmobilizados.
A 13 de Novembro, a Procuradoria-Geral da República de Angola anunciou que quatro pessoas tinham sido detidas em conexão com os raptos e presumíveis homicídios dos dois activistas.
Após este anúncio, a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), o maior partido da oposição, convocou uma manifestação para 23 de Novembro.
Os Estados Unidos são “dos poucos países, senão mesmo o único”, que têm dialogado, “a alto nível”, com membros da sociedade civil angolana, assinalou o ativista Rafael Marques, após um encontro no Departamento de Estado esta Terça-feira, 19 de Novembro.
Em declarações à Lusa, no final de uma reunião em Washington com a subsecretária de Estado para os Assuntos Africanos (na foto), o jornalista destacou como importante o apoio dos Estados Unidos à sociedade civil angolana.
“As relações bilaterais não devem ser resumidas apenas a relações comerciais entre Estados”, disse Rafael Marques, que conversou com a embaixadora Linda Thomas-Greenfield sobre “o que os Estados Unidos podem fazer para melhorar o seu contributo para a democracia em Angola”.
Lembrando que os Estados Unidos “tem grandes interesses em Angola, especialmente no sector do petróleo”, Rafael Marques salientou que a “disfuncionalidade do actual governo angolano é perigosa não só para Angola, mas também para os interesses estrangeiros porque os interesses pessoais do Presidente José Eduardo dos Santos substituíram os da nação”. Na segunda reunião de alto nível em menos de seis meses, Rafael Marques disse ao Departamento de Estado que “os angolanos estão a sofrer” e “a passar por grandes dificuldades”.
De acordo com Rafael Marques, a subsecretária de Estado também expressou ”preocupação” sobre o caso específico de Isaías Cassule e Alves Kamulingue, raptados a 27 e 29 de Maio de 2012, quando tentavam organizar uma manifestação antigovernamental de veteranos de guerra e soldados desmobilizados.
A 13 de Novembro, a Procuradoria-Geral da República de Angola anunciou que quatro pessoas tinham sido detidas em conexão com os raptos e presumíveis homicídios dos dois activistas.
Após este anúncio, a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), o maior partido da oposição, convocou uma manifestação para 23 de Novembro.
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