Ausência de Dos Santos do funeral de Mandela provoca interrogações
ONGs prestaram homenagem a Madiba em Luanda.
A ausência do Presidente José Eduardo dos Santos do funeral de Nelson Mandela está a provocar interrogações e críticas de algumas Organizações Não Governamentais em Angola.
Um grupo de ONG que lutam pela defesa dos direitos humanos no país deslocou-se no domingo ao cemitério da Santa-Ana em Luanda para homenagear Madiba, depositando uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido.
As organizações representadas no Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos decidiram que o funeral de um homem da grandeza de Nelson Mandela não podia passar despercebido aos olhos da sociedade civil em Angola.
"Em Angola, a sociedade civil não podia ficar indiferente a este homem com uma dimensão extraordinária e um pensamento de unidade para todos os povos e daí esta homenagem de um grande herói da África do Sul, do continente e do mundo, um filho da África e de Angola também", disse o presidente da associação Mãos Livres, Salvador Freire.
Outro advogado da Mãos Livres, David Mendes, pensa que o exemplo de Mandela devia ser seguido pelos angolanos.
"O exemplo de Nelson Mandela serve para todos os angolanos pois Angola saiu de uma longa guerra e ainda temos problemas de integração baseada em tribos e questões partidárias”, disse.
O causídico diz não perceber como o Presidente da República faltou à cerimónia de Madiba e aguarda por uma explicação dos serviços da Presidência.
"A Casa Civil da Presidência da República nada disse e ninguém sabe as razões que levaram (à ausência de José Eduardo dos Santos na África do Sul)”, disse.
“Esperamos que a Casa Civil da Presidência diga alguma coisa, também estamos perplexos pelo facto de Angola não ter decretado luto nacional, não podemos nos esquecer que o primeiro país que Nelson Mandela visitou após a sua libertação foi Angola”, concluiu.
Quem também esteve presente na homenagem a Mandela e manifestou surpresa pela falta de José Eduardo dos Santos nas exéquias de Mandela na África do Sul foi Sidiangani Mbimbi do PDP-ANA.
"Nós não sabemos porque que o nosso presidente não foi a este óbito onde foram quase todos os chefes de estados do mundo”, disse, afirmando que as autoridades deveriam explicar a ausência.
Um grupo de ONG que lutam pela defesa dos direitos humanos no país deslocou-se no domingo ao cemitério da Santa-Ana em Luanda para homenagear Madiba, depositando uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido.
As organizações representadas no Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos decidiram que o funeral de um homem da grandeza de Nelson Mandela não podia passar despercebido aos olhos da sociedade civil em Angola.
"Em Angola, a sociedade civil não podia ficar indiferente a este homem com uma dimensão extraordinária e um pensamento de unidade para todos os povos e daí esta homenagem de um grande herói da África do Sul, do continente e do mundo, um filho da África e de Angola também", disse o presidente da associação Mãos Livres, Salvador Freire.
Outro advogado da Mãos Livres, David Mendes, pensa que o exemplo de Mandela devia ser seguido pelos angolanos.
"O exemplo de Nelson Mandela serve para todos os angolanos pois Angola saiu de uma longa guerra e ainda temos problemas de integração baseada em tribos e questões partidárias”, disse.
O causídico diz não perceber como o Presidente da República faltou à cerimónia de Madiba e aguarda por uma explicação dos serviços da Presidência.
"A Casa Civil da Presidência da República nada disse e ninguém sabe as razões que levaram (à ausência de José Eduardo dos Santos na África do Sul)”, disse.
“Esperamos que a Casa Civil da Presidência diga alguma coisa, também estamos perplexos pelo facto de Angola não ter decretado luto nacional, não podemos nos esquecer que o primeiro país que Nelson Mandela visitou após a sua libertação foi Angola”, concluiu.
Quem também esteve presente na homenagem a Mandela e manifestou surpresa pela falta de José Eduardo dos Santos nas exéquias de Mandela na África do Sul foi Sidiangani Mbimbi do PDP-ANA.
"Nós não sabemos porque que o nosso presidente não foi a este óbito onde foram quase todos os chefes de estados do mundo”, disse, afirmando que as autoridades deveriam explicar a ausência.
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