Centenas de Milhões de Dólares Desaparecem no Centro Fantasma da Sonangol
As multinacionais petrolíferas contribuíram com mais de US$350 milhões, desde 2012, para um centro não existente da Sonangol, através de fundos de responsabilidade social, denunciou hoje a Global Witness.
Segundo a Global Witness, a British Petroleum (BP) e a norte-americana Cobalt International Energy e seus parceiros doaram mais de US $175 milhões ao Centro de Investigação e Tecnologia da Sonangol (CITS). Até Janeiro de 2016, as mesmas empresas doarão os restantes US $175 milhões.
Tanto a BP como a Cobalt declinaram responder a perguntas da Global Witness sobre a existência do referido centro. Todavia, a BP afirmou ter sido informada, pela Sonangol, de que “o CITS ainda está na fase de concepção”. A Sonangol, segundo a organização denunciante, nunca respondeu ao seu pedido de esclarecimentos sobre o centro.
De acordo com a organização internacional, é dever do governo angolano revelar o destino dado a esses fundos. Todavia, tendo em conta a ausência de informação oficial sobre a existência do CITS, a Global Witness avança que os fundos em questão poderão já ter sido desviados em esquemas de corrupção.
Curiosamente, o governo de Angola é representado, na Cimeira Estados Unidos-África, pelo vice-presidente da República, Manuel Vicente, que foi justamente quem iniciou o esquema do Centro de Investigação e Tecnologia da Sonangol, enquanto exerceu as funções de presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
Segundo a Global Witness, a British Petroleum (BP) e a norte-americana Cobalt International Energy e seus parceiros doaram mais de US $175 milhões ao Centro de Investigação e Tecnologia da Sonangol (CITS). Até Janeiro de 2016, as mesmas empresas doarão os restantes US $175 milhões.
Tanto a BP como a Cobalt declinaram responder a perguntas da Global Witness sobre a existência do referido centro. Todavia, a BP afirmou ter sido informada, pela Sonangol, de que “o CITS ainda está na fase de concepção”. A Sonangol, segundo a organização denunciante, nunca respondeu ao seu pedido de esclarecimentos sobre o centro.
De acordo com a organização internacional, é dever do governo angolano revelar o destino dado a esses fundos. Todavia, tendo em conta a ausência de informação oficial sobre a existência do CITS, a Global Witness avança que os fundos em questão poderão já ter sido desviados em esquemas de corrupção.
Curiosamente, o governo de Angola é representado, na Cimeira Estados Unidos-África, pelo vice-presidente da República, Manuel Vicente, que foi justamente quem iniciou o esquema do Centro de Investigação e Tecnologia da Sonangol, enquanto exerceu as funções de presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
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