segunda-feira, 13 de maio de 2013

MOÇAMBIQUE: Populares descontentes com o regime da mordaça implantado pela FRELIMO de Armando Guebuza, cortam a linha férrea de Sena como forma de reivindicar os seus mais elementares direitos de cidadania que lhes fora a muito roubada pela tirania da elite (FRELIMISTA).


Moçambique: Populares voltam a cortar linha férrea de Sena

O processo negocial ainda não terminou mas os oleiros voltaram a fechar a linha férrea de Sena.



Em Moçambique, a linha de caminho-de-ferro de Sena foi de novo bloqueada por populares que foram reassentados pela companhia mineira brasileira Vale para permitir a exploração de carvão mineral.
Cerca de oito centenas de oleiros reassentados na província de Tete voltaram a bloquear a linha férrea de Sena no fim-de-semana exigindo indemnizações adicionais à companhia mineira internacional Vale, na sequência da sua transferência das suas zonas de origem para permitir a exploração de carvão mineral.

Os oleiros querem indemnizações adicionais depois de receber o equivalente a 2 mil dólares e uma casa em 2010 durante o processo de reassentamento financiado pela Vale em coordenação com o governo moçambicano.

No mês passado colocaram barricadas na linha férrea de Sena usada pela companhia Vale para o escoamento do carvão ao porto da Beira.

A polícia interveio dispersando pacificamente os manifestantes e logo a seguir as duas partes, ou seja oleiros e a Vale, entraram em negociações para resolver o assunto de forma pacífica.

O processo negocial ainda não terminou mas os oleiros voltaram a fechar a linha férrea de Sena.

O governador de Tete, Rachide Gogo, acusa os oleiros de fazer chantagem e adianta que já não há espaço para nova indemnização depois daquela que foi paga em 2010.
A companhia mineira está entretanto a acumular prejuízos enormes com o bloqueio da linha férrea de Sena, numa altura em que o preço do carvão mineral no mercado internacional está em queda.

Aliás, a sua concorrente, a Rio Tinto, anunciou há quatro dias que vai reduzir a mão-de-obra nas suas operações em Tete, devido a perdas registadas no ano passado. Os investimentos no sector de carvão mineral em Moçambique estão assim em risco.

MAPUTO: O presidente cessante declarou em Maputo que não se recandidataria a novo mandato para presidir o órgão reitor eleitoral "CNE" de Moçambique. João Leopoldo da Costa falava em conferencia de imprensa, haver vamos. Ainda bem para o povo moçambicano, é mais um batoteiro ladrão de eleição que o povo sofrido de Moçambique se vê livre dele.


Moçambique: Presidente cessante da CNE já não vai recandidatar-se

João Leopoldo da Costa, anunciou que desistiu da corrida para a renovação do mandato.
Imagem nocturna de Maputo
Imagem nocturna de Maputo

TAMANHO DAS LETRAS
 
Simião Pongoane e 
Radz Balumuka Reedição=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
Em Moçambique, o presidente cessante da Comissão Nacional de Eleições, João Leopoldo da Costa, anunciou hoje a sua decisão de desistir da corrida para a renovação do mandato, na sequência da polémica sobre a sua candidatura pela Organização Nacional dos Professores, ONP.
O médico de formação, exerce as funções de Reitor do Instituto Superior de Ciência e Tecnologia, e é presidente da Comissão Nacional de Eleições desde 2008 sob proposta da ONP.

Mas este ano, a organização nacional de professores terá descoberto que foi usada pela Frelimo para apresentar João Leopoldo da Costa em nome das organizações da sociedade civil.

A nova direcção executiva da ONP distanciou-se da recandidatura de Leopoldo da Costa para continuar na Comissão Nacional de Eleições, sob bandeira da sociedade civil.

A presidente da ONP, Beatriz Manjane, disse há uma semana que a organização que dirige não tinha endossado o nome de Leopoldo da Costa, até porque ele não é membro da ONP.

Beatriz Manjane afirmou que o João Leopoldo da Costa devia concorrer em nome da Ordem ou da Associação dos Médicos de Moçambique, a sua classe profissional.
No entanto, os documentos já estavam na comissão parlamentar dos assuntos constitucionais e de legalidade para analise.

Ontem, o presidente da Comissão Parlamentar, Teodoro Waty, disse que foram detectadas algumas irregularidades na candidatura de Leopoldo da Costa.

Hoje, cerca de 24 horas depois do pronunciamento da comissão parlamentar o Leopoldo da Costa decidiu abandonar a corrida. As reacções não se fizeram esperar. Os partidos da oposição extraparlamentar que já tinham ameaçado boicotar as eleições municipais de 20 de Janeiro disseram que a justiça foi feita, sendo que apenas peca por ser um pouco tarde.

Mas a Renamo, principal partido da oposição, continua a insistir que ninguém será permitido participar nas eleições. A Renamo quer paridade numérica com a Frelimo na Comissão Nacional de Eleições. Entretanto, o governo anunciou esta tarde o regresso ao diálogo com a Renamo na próxima segunda-feira.

sábado, 11 de maio de 2013

LUANDA: José Eduardo Dos Santos vende gato por lebre - Por Raul Diniz=(planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)




JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS VENDE GATO POR LEBRE

Angola caminha vertiginosamente a cada passo mais perto do precipício lancinante da desordem politica e social. Percebe-se de todos os ângulos uma perigosa governabilidade, e entende-se que o país caminha apressadamente para um previsível Armagedom de proporções perigosamente alarmantes. Faz-se necessário e urgente estancar esse perigoso enlace apocalíptico desproporcional entre o povo e a desordem econômico e social que é de natureza levianamente disforme pelas suas ambiguidades peculiares de uma gestão para lá de criminosa, com que José Eduardo Dos Santos brinda insistentemente todos angolanos.
É de notar que Eduardo dos Santos o presidente da Angola do MPLA dele, transformou-se voluntariamente num inescrupuloso ditador, mentiroso compulsivo, enganador extremoso e dedicado repressor sanguinário, JES tem vindo a impor a todo custo a sua imponente politica enganadora de vender gato por lebre ao pacato e simples cidadão. No país do pai banana nada acontecera mais de bom, nem existirá nada mais em absoluto que venha a somar beneficamente na vida das populações necessitadas de Angola.
A FÚRIA DA INCONTIDA DITADURA JESEANA! E O IMPEDIMENTO DE SAIR E ENTRAR EM ANGOLA
Esse perverso filho nacional de angola, quer fazer de todos angolanos seus servos. Arrogantemente decidi quem deve ou não morrer, quem deve ou não sair e entrar na nossa terra. Pessoalmente não passei e nunca passarei um cheque em branco para que o ditador angolano decide-se o que fazer e como fazer de mim e de meus compatriotas, pois não sou nem serei uma marionete nas mãos sanguinárias do tirano usurpador.  Acredito que nenhum angolano em seu perfeito juízo lhe passaria tal cheque em branco para que ele lhe decida a sua sorte. Desta vez calhou-me receber o duplo presente envenenado de ser-me vedada a saída e entrada do meu único e legítimo país, que, se encontra até hoje açambarcado pelo angolano descendente Eduardo dos Santos.
IMPEDIMENTO INJUSTIFICADO DE SAIR E ENTRAR DO PAÍS
A decisão da minha interdição foi determinada pela cidade alta e esta exposta nos computadores da policia de fronteira no aeroporto quatro de Fevereiro. Não se trata de uma ordem expedida por qualquer membro do ministério publico uma vez eu não ter cometido crime algum, O mandante dessa interdição tem um nome e um rosto, trata-se do verdugo cangaceiro (canceroso), o verdadeiro Vice-presidente da republica do pai banana Helder Manuel Vieira Dias, (Nelito) vulgo Kopelipa, dileto amigo e inimigo de estimação do povo nacional a par de seu amiguinho JES o acuado ditador.
JES não tem mais alternativas para dar seguimento a uma regular governação que o país necessita urgentemente.
PREMONIÇÃO
Sei que desde todos os tempos desde que o homem foi posto na terra, o jubilo dos perversos é breve, e a alegria dos ímpios como JES e Kopelipa é momentânea. Ainda que seus ossos estejam cheios do vigor dos anabolizantes da sua juventude conturbada esse vigor se deitara com ele no pó. Existe um tempo para tudo, e isso é bíblico, todos nascemos e um dia teremos todos de partir, isso é lei divina e não dos homens, o importante é saber como deixaremos o planeta que Deus deu aos filhos do homem. Para nós os amigos do Senhor Deus eterno conclamo-vos a serem sábios e humildes, e nunca ambicionem serem sabichões perversos.
AMBIÇÃO DESMEDIDA
 Eduardo dos Santos sabe que não tem mais saída, basta olhar como ele move as pedras no tabuleiro de xadrez da nossa politica nacional e entenderemos de imediato que JES esgotou todos os cartuchos que possuía em matéria de quadros políticos e tecnocratas de sua confiança para rotatividade necessária nos cargos ministeriais, denota-se neles um lastimoso cansaço publico por serem sempre as mesmas caras rusticas a serem usadas nas controversas trocas de cargos públicos.
Só assim se percebe que o rodízio de quadros executados por JES com a utilização de pessoas da sua inteira confiança para ocupar os cargos na esfera governativa, tornaram-se completamente profícuos nos resultados esperados, que garantam a sua continuidade no tão ambicionado poleiro. É triste verificar-se que ao longo dos 33 anos de consulado do nosso ditador de estimação perceber-se que JES trata a politica como um simples jogo, o que não é verdade, pois que, pela sua persistência em perpetuar-se no poder o país permanece incólume ao crescimento e ao desenvolvimentismo tão aguardado.
O Pensamento politico que nos traz JES é construído por ideias saloias dispensáveis e até mesmo descartáveis, por terem de natureza maligna mentirosa e enganadora nos seu objetivo, pois visam somente adequá-las a sua trama de se fazer substituir pelo seu filho malandro, o desvirtuado Filomeno dos Santos. Temos agora mais claramente visível à jogada subsequente que resultara da exoneração do Ministro das finanças Carlos Alberto Lopes e a nomeação do seu ponta de lança Armando Manuel para o lugar de ministro das finanças.
OS VERDADEIROS OBJETIVOS OBSCUROS DE JES
Toda essa desordem visa apenas e só legitimar o verdadeiro ministro das finanças que de modo algum se trata do ora nomeado ministro das finanças Armando Manuel, (ministrozinho das financinhas rudimentares) da angola que JES imaginou para nós. Na verdade o ministro das finanças do governo paralelo de JES que funciona com exclusividade na cidade alta é o seu filho Filomeno dos Santos.
Ora senão vejamos:
Se José Eduardo Dos Santos fosse uma pessoa de bem e se estivesse rodeado de pessoas de bem, nunca estaríamos a tecer considerações em torno de alguém que só mesmo ele se considera estadista que o país e os angolanos desejam e querem! Por exemplo, pergunto, onde param as finanças arrecadas pelo país com as receitas geradas com a comercialização viciada do nosso petróleo? Em que mãos se encontram esses dinheiros resultantes das expropriadas riquezas produzidas em Angola? Para que conste e fique claro, o nome de real ministério das finanças em Angola é conhecido por fundos financeiros.
Sabemos todos que toda finanças arrecadas pelo país não se encontram a expensas nem aos cuidados de nenhum ministro paralitico das finanças, seja ele quem for que venha a ser colocado naquela pasta pelo simples facto de JES querer para ele e para sua prole toda a riqueza gerada em Angola, e também por ele não confiar em nenhum original filho bantu da nossa angolanidade real e profunda. Trata-se de uma pasta apenas para inglês ver, pois todos os dinheiros estão em contas onde o único subscrito gestor se chama Filomeno dos Santos, vulgo Zenú, filho bandido do presidente bandalho que infelizmente o diabo depositou na nossa terra para azucrinar a vida do pacato cidadão angolano. As finanças angolanas têm sido administradas e ou geridas por pessoas que não conhecemos e que não nos conhecem, e do qual nunca em tempo algum foram apresentadas ao povo, por isso nunca lidou com elas! Nesse grupo de pessoas estão incluídos Filomeno dos Santos e seus amigos, os alemães Marcel Kruse e o conhecido ladrão de bancos na Alemanha Ernest Welteke, o suíço Jean Claude Morais de Bastos e outros luso-angolanos como Carlos Silva e Medina Careira por sinal um falido cidadão português que do nada se tornou sócio da filha ladra do ditador gatuno, a vendedora de ovos, a bilionária Isabel dos Santos, dentre outros cidadãos oportunistas.
Na verdade o ministério das finanças situa-se na cidade alta onde funciona o governo que governa o governo visível da republica do pai banana! É nesse reservado lugar onde se tomam as grandes e difíceis decisões de delapidarem todo o erário publico que é pertencente a todo povo. Só para que conte publicamente, a nossa riqueza esta adstrita especialmente há beneficiar com exclusividade uma única família que, em simultâneo é também ela a formatada família detentora do poder real da ditadura implantada na terra que nos viu nascer! Pasmem-se senhoras e senhores, mas, é de facto essa família de energúmenas ladras e de esmerados gatunos juntamente com seus apaniguados pares nacionais e estrangeiros quem detém todas as finanças geradas no país em contas particulares e em fundos financeiros localizados em paraísos fiscais.
O DEFRAUDADOR DAS NOSSAS FINANÇAS PUBLICA
Um: O primeiro fundo a ser colocado nas mãos do ministro das finanças privado de JES (ZENÚ), foi o FACRA-Fundo Ativo de Capital de Risco, miseravelmente gerido pelo banco de Zenú o Banco Kwanza, sem que exista oficialmente um organismo do estado para acompanhar e controlar a aplicação do referido Fundo.
Dois: O segundo fundo a cair milagrosamente nas mãos de Zenú foi o fundo com o nome do seu pretérito Pai, trata-se do fundo “FESA” da Fundação José Eduardo dos Santos que é totalmente suportada com fundos públicos, igualmente está sem qualquer acompanhamento algum das estruturas competentes do estado e nunca foi auditada como garantia de boa gestão de tão volumoso fundo publica ao serviço de interesses privados vários que não estão alheios aos visíveis interesses de grupos maquiavélicos licenciados em angola como a QUANTUM GLOBAL E O BANCO KWANZA INVEST Adjudicados a um gestor tão incauto como Zenú enquanto representante de seu Pai ditador malandro.
Três: O terceiro fundo a ser colocado nas mãos de Zenú, o financeiro particular de JES, foi o Fundo bilionário ao qual JES o convencionou chama-lo unilateralmente de Fundo Soberano de Angola. Nesse fundo reside todo capital da reserva financeira anual resultante da produção do petróleo da falida SONANGOL.
Hoje fica claro, e politicamente reconhecido, que, Eduardo dos Santos colocou o país numa fossa nada invejável sem saída e completamente incontornável.  JES pensa que todos nós somos manietáveis e que aceitamos indelével o seu maquiavélico fóssil de ideias fúteis. Eduardo dos Santos não esta bem, ele nunca respeitou nada nem ninguém, ele está completamente velho e senil, dele nada de original e de bom se pode esperar. JES transporta consigo nessa sua individual caminhada meteórica de longínquos 33 anos governação confusa, um punhado de incertezas promiscuas causadas pela sua formação politica e ideológica adquirida no tempo da guerra fria aquando de sua passagem pelas escolas leninistas do KGB na antiga URSS.
A IMORTALIDADE MORTAL DE JES
É delirante assistirmos JES astutamente negar-se teimosamente a não aceitar as mudanças trazidas pela atmosfera proporcionada pelos novos ventos da primavera árabe, ele julga-se imbatível e até imortal, debalde, ele será vencido pelo povo e morrerá simplesmente como tantos outros imortais morreram como Agostinho Neto o poeta assassino que de tanto matar acabou ele também por morrer misteriosamente. Assim sendo, o nosso ditador de estimação, o antigo Zezinho das garotas vai sim morrer tal igual aqueles a quem ele ordenara voluntarioso as suas mortes, e olha que não se pode saber de quantos assassinatos ele ordenou a sua execução sumaria, sem levar em conta a mortandade causada pelas duas partes beligerantes nas muitas guerras por que passamos todos.
Eduardo dos Santos não quer perceber que a angolanidade da sua estrábica visão é desproporcional aos sentimentos dos angolanos e nem se aproximam minimamente dos sonhos e desejos almejados por todo povo angolense. Tudo que JES nos quer oferecer nada se compatibiliza com a liberdade e a democracia representativa que buscamos todos os dias para que exista na nossa Angola mártir. JES insiste em continuar a viver constantemente aprisionado aos seus sistemáticos erros de análise subjetiva dos factos sem tomar em conta, que a consciência da angola oficial por si idealizada não compreende e nem se compadece com a Angola real que todos nós vivenciamos na profundeza do nosso ser doloridamente avassalado pela agressiva maldade do ditador facínora!
 Assoberbadas mentiras camufladas em promessas vazias para se propagar benfeitorias inexistentes que, segundo o regime busca beneficiar o sacrificado povo é inverossímil, pois, na verdade estas insinuantes mentiras politicas mascaram a dura realidade impudica que o ditador intenta impor a todo cidadão, sendo que com o passar dos anos perdemos mais e mais a identidade de um povo livre e cordato.
 Os mecanismos socializantes em todas as medidas até hoje executadas pelo regime impopular de José Eduardo Dos Santos, estão repletas de sintomas elitistas que excluem a maioria da população de beneficiar do resultado que eventualmente possam advir da caricata governação incompetente de JES.
Raul Diniz

quinta-feira, 9 de maio de 2013

MOÇAMBIQUE: A Província de Gaza recebeu três clinicas móveis para agilizar o sistema periclitante de saúde do governo da Frelimo.


Moçambique: Fundação americana entrega 3 clínicas móveis

As clínicas agora entregues fazem parte de um conjunto de cinco que até ao segundo semestre deverão entrar em funcionamento em Gaza.
Embaixador Douglas Grifiths  participou na cerimónia da entrega das clínicas móveis
Embaixador Douglas Grifiths participou na cerimónia da entrega das clínicas móveis

TAMANHO DAS LETRAS
 
William Mapote
Radz Balumuka (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
A Fundação Elizabeth Glaser, uma organização não-governamental americana da área da saúde pediátrica, procedeu ao lançamento em Moçambique de três clínicas móveis, destinadas ao alargamento dos cuidados dos serviços sanitários para a província de Gaza.
As novas clínicas, baseadas em três viaturas equipadas com materiais e meios hospitalares, foram entregues aos distritos de Manjacaze, Chibuto e Bilene, e visam contribuir para o alargamento dos serviços de saúde materno-infantil e tratamento de pessoas com HIV e tuberculose, para mais 24 novas unidades sanitárias.

As clínicas agora entregues fazem parte de um conjunto de cinco que até ao segundo semestre deverão entrar em funcionamento em Gaza, a província mais afectada do país, com 25.1% de incidência, e no seu conjunto visam contribuir para aumentar a cobertura do tratamento anti-retroviral, para 80% ao nível dos distritos agora beneficiados.

Dados actualizados indicam que até Dezembro do ano passado, a província de Gaza contava com 34 unidades sanitária com serviços de TARV, que garantiam uma cobertura de 23% da população elegível ao nível pediátrico e 59% das necessidades dos adultos.

A introdução das clínicas móveis enquadra-se dentro de uma iniciativa financiada pelo governo americano, através do Centro de Controlo de Doenças (CDC), orçada em 165 mil dólares.

"As clínicas móveis vão visitar as comunidades com alta taxa de prevalência do HIV e fracos acessos a serviços abrangentes, de duas em duas semanas, no mínimo, para oferecer esses serviços às populações rurais de forma rotineira, segura e previsível" disse o embaixador americano em Maputo, Douglas Griffiths, falando na cerimónia da entrega das novas clínicas.

Dados da Direcção Provincial da Saúde em Gaza indicam que até ao ano passado, pelo menos 600 pessoas terão abandonado o TARV, tendo como um dos factores, as longas distâncias que precisam percorrer para ter acesso aos serviços.

Segundo o director provincial de saúde em Gaza, Isaías Ramiro, a introdução do novo sistema de serviços vai contribuir largamente para a redução dos níveis de abandono e, por conseguinte, dos índices de transmissão vertical de mãe para filho, durante a gestação.

A província de Gaza é a pioneira ao nível nacional na introdução de clínicas móveis.
Segundo as autoridades americanas, a província da Zambézia será a próxima beneficiada logo no início do segundo semestre do ano em curso.

MALANGE: Operação policial em Malange visa controlar a incidência de acidentes rodoviários nas estradas da província. Pelo menos essa é a desculpa apresentada pelo comissário da policia local.


Angola: Operação policial em Malanje

Roubo de viaturas e acidentes de viação são principal objectivo
Comandante da Polícia Nacional em Malanje, comissário José Domingos Moniz
Comandante da Polícia Nacional em Malanje, comissário José Domingos Moniz

TAMANHO DAS LETRAS
 
Isaías Soares
Reedição: Radz Balumuka (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
Centenas de policiais da província de Malanje patrulham há já alguns dias diversas estradas nacionais, secundárias e terciárias no quadro de uma operação orientada pelo comando-geral da corporação.


O comandante provincial da Polícia Nacional, comissário José Domingos Moniz disse que operação com o nome de código de “Viúva negra” “tem como objectivo o combate ao roubo de veículos automóveis, quer sejam, viaturas, motos, ciclomotores, bicicletas, tudo que se movimenta.

“Vai-se desenvolver em todo o território da província de Malanje, com maior incidência no casco urbano da cidade”, disse.

Ao mesmo tempo os  acidentes de viação continuam a ser uma grande preocupação sendo a segunda causa de mortalidade na região de Malanje.

Cerca de cinquenta pacientes vítimas de acidente de viação foram assistidos no banco de urgência de cirurgia e ortopedia do Hospital geral de Malanje no Sábado e Domingo últimos, de acordo com o responsável da secção Francisco da Conceição.

“Durante este final de semana demos entrada um total de 172 pacientes, na qual internamos 25 e 147 foram ambulatórios, dos acidentes de viação internamos 6, dos quais 40 foram casos ambulatórios”, confirmou.

O excesso de velocidade, desrespeito das regras de trânsito e a condução em estado de embriagues ou sob efeito de substâncias entorpecentes constituem as principais causas para as desgraças nas estradas de Malanje.

terça-feira, 7 de maio de 2013

MOSCOVO: Rússia e EUA querem promover conferência sobre a Siria.




Rússia e EUA querem promover conferência sobre a Síria

Encontro deve reunir regime e oposição, que dificilmente aceitarão sentar-se juntos. Não há “respostas fáceis” para a crise síria, diz Barack Obama.
Lavrov recebeu Kerry em Moscovo KIRILL KUDRIAVTSEV/AFP




A Rússia e os Estados Unidos vão encorajar a organização “o mais depressa” possível de uma conferência internacional sobre a Síria, disseram o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, numa conferência de imprensa em Moscovo.
“Pusemo-nos de acordo para encorajar o Governo sírio e os grupos da oposição a encontrarem uma solução política para o conflito”, afirmou Lavrov ao lado de Kerry. O objectivo da conferência é juntar representantes do regime e da oposição e o encontro pode ter lugar antes do fim do mês.
Kerry sublinhou que uma solução política ajudaria a evitar que a Síria se dividisse. A maioria da população e, naturalmente, a maioria dos que combatem o regime, é árabe sunita, enquanto a elite no poder é alauita, um pequena minoria do xiismo, e está concentrada numa região portuária do Nordeste do país. “A alternativa é a Síria a aproximar-se do abismo, cair no abismo e no caos.”
Desejar que uma conferência se realize é mais fácil do que fazê-la acontecer: a oposição recusa sentar-se com altos cargos do Governo ou do Partido Baas, que responsabiliza pelos crimes cometidos contra a população desde o início dos protestos pacíficos, há dois anos; Damasco recusa dialogar com grupos que descreve como “terroristas”.
Lavrov, aliás, reafirmou que a saída do Presidente Bashar al-Assad não deve ser uma condição prévia a negociações de paz, insistindo ao mesmo tempo que a Rússia não o encoraja a ficar. Ora não é só a oposição síria que exige a saída de Assad – EUA, Reino Unido, França e muitos outros países ocidentais já o fizeram. A imprensa americana escrevera que este encontro serviria precisamente para Kerry tentar convencer o Governo russo a pressionar Assad a deixar o poder.
Kerry defendeu que “o comunicado de Genebra é o caminho a seguir para evitar o derramamento de sangue”. O acordo de Genebra foi o único documento que juntou as grandes potências sobre a situação na Síria. Assinado em Junho do ano passado, define os passos a seguir para estabelecer um governo de transição (sem dizer o que acontece a Assad). Foi negociado quando Kofi Annan era o enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria e no pressuposto de que seria acordado um cessar-fogo; Annan conseguiu que as duas partes o aceitassem mas o regime nunca o cumpriu.
Entretanto, o conflito intensificou-se e todos os dias morrem dezenas e dezenas de civis. A contabilidade do Observatório dos Direitos Humanos ia em 70 mil no mês passado, mas esta ONG só contabiliza as vítimas que consegue identificar e admite que são muitas mais.
A viagem de Kerry a Moscovo segue-se a dois ataques aéreos de Israel dentro da Síria contra alegados carregamentos de armas para o Hezbollah libanês e ao aumento da pressão interna para que Barack Obama ajude os rebeldes a derrotar Assad, depois de a Casa Branca afirmar que existem indicações fortes de que o regime usou armas químicas. O próprio Presidente norte-americano afirmara, o Verão passado, que o recurso a essas armas “mudaria as regras do jogo”.
“Eu não tomo decisões a partir de percepções. Não posso reunir coligações internacionais à volta de percepções. Já o tentámos no passado e isso não funcionou exactamente bem”, disse nesta terça-feira o Presidente norte-americano, recordando, uma vez mais, a invasão do Iraque, há dez anos, por George W. Bush. Washington acusava Saddam Hussein de ter armas químicas e biológicas, o que se comprovou não ser verdade. Não há “respostas fáceis”, afirmou Obama, mas “podemos compreender o desejo” de que elas existam.

ANGOLA: A Open Society Aponta erros na politica orçamental angolana, e aconselha o governo do ditador José Eduardo dos Santos a frenar a sua politica belicista retirando-lhe verbas substanciais para combater a fome e pobreza no país.


Governo angolano deve reduzir orçamento de defesa para combater a pobreza - Open Society

Situação social em Angola é "caótica", diz Elias Isaac
Elias Isaac
Elias Isaac

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Reedição: Radz Balumuka (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
A situação social em Angola é caótica afirma a organização Open Society.

Em entrevista exclusiva á VOA, o director-geral desta organização no país Elias Isaac considerou não existir dúvidas em relação á crescente degradação das condições sociais dos angolanos.

O responsável pela Open Society no país apresenta como referencia para a sua afirmação, o avultado orçamento geral deste ano que contrasta com a realidade social que se vêr em Angola.

"Um país com capacidade para aprovar um orçamento de 70 biliões de dólares mas as condições de vida das pessoas continuam abaixo do nível de pobreza," disse

Os exemplos, para sustentar o desnível que existe, não são poucos, segundo a Open Society.

"Há falta de 'água, falta de energia eléctrica, falta de emprego, nos Gambos Huíla morre-se de fome, há problemas de saúde nos hospitais,” disse Isaac que  aconselha o governo a mudar de estratégias.

Par ao activista o governo deve retirar o dinheiro que atribuiu às forcas armadas e à policia para investir na 'área social e produtiva.

"Investir menos em sectores não produtivos pra investir mais em sectores produtivos e sociais porque a guerra já acabou, já não há necessidade de se modernizar o exército e a polícia, para lutar contra quem? contra o povo angolano?" interrogou.

Para o activista social deve o executivo angolano olhar mais para os menos favorecidos ao invés dos ricos
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