sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ITÁLIA: A escritora Amilca Ismael obteve em Itália um estrondoso sucesso com o seu romance escrito sobre a Moçambicanidade do povo da sua terra natal.

Sucesso em itália para romance sobre Moçambique

"História de Nadia" aguarda publicação em Moçambique
Amilca Ismael escritora
Amilca Ismael escritora
TAMANHO DAS LETRAS 
João Santa Rita
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
É um livro que já ganhou um prémio em Itália e é aquilo que a sua autora Amical Ismael  diz que pode ser “a biografia de todos nós”.

“Nós” aqui refere-se a todos os  moçambicanos que viveram na época colonial e depois viveram a euforia da independência e as suas realidades.

O livro chama- se a “História de Nadia” e aguarda publicação em Moçambique.
A autora é  Amilca Ismael nasceu em 1963 na então Lourenço marques hoje Maputo.

Estudou no liceu Josina Machel na capital moçambicana e depois de casar em 1986 foi para Itália. E foi em terras italianas nas que Amical Ismael começou a escrever em italiano

O seu primeiro livro foi “Casa de Recordações”  que conta precisamente as recordações de uma mulher que vive num lar de idosos. O livro foi traduzido para português e vendido em Moçambique.

Mas é o seu segundo livro “ A História de Nadia” que ela quer ver publicado em Moçambique.

O livro venceu um prémio em Itália, já está traduzido para português e aguarda agora publicação em Moçambique.

“A História de Nadia” é um encontro num avião de duas moçambicanas uma que mora na Itália e outra que mora em Portugal. No trajecto Maputo a Lisboa a Nadia conta a história da mãe em paralelo com a história de Moçambique no tempo colonial como é que se vivia no tempo colonial.

É uma história vivida pela própria autora e que relata as mudanças então vividas.
“É uma histopria que nos vivemos e podia ser uma autobiografia de todos nós  que vivemos tempo colonial e o tempo independência,” disse-nos Amilca Ismael que disse ainda que “não quis fazer política” pois “conto coisas verdadeiras”.

“A escola, a religião mudou tudo,” disse a autora que recordou tambem  as nacionalizações e a “degradação” de Moçamique.

Amilca Ismael disse que para o livro teve que levar a cabo investigação não só daquilo que se passou em Moçambique nesse tempo mas tambem da história de Portugal.

“Quando falo agora com jovens de Moçambique eles não sabem nada dessa história que para mim é uma história que não se pode esquecer,” disse.

Amilca Ismael está actualmente a escrever  um terceiro livro sobre a situação de mulheres africanas atraídas para Itália com falsas promessas e que depois são obrigadas a prostituir-se

BRASÍLIA: A garota que se tornou por um ano a testadora de todos os produtos eróticos, descreve os momentos de extrema excitação por que passou.

A garota que passou um ano testando produtos eróticos!

 Fernanda Lopes
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Já pensou em passar um ano testando camisinhas? Garota do Distrito Federal fez isso. (Foto: iStock)Ganhar todos os produtos eróticos que quisesse, de graça, e ainda poder falar sobre isso na internet... Muitas mulheres desejariam estar nessa posição, não é? A sortuda que conseguiu passar um ano com essa tarefa é Stefanny Summer*, de 20 anos! Ela ganhou um concurso da Prudence, e, durante um ano, se tornou a testadora oficial de produtos eróticos.

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Para conseguir ser a vencedora, Stefanny enviou para o concurso uma história de algum momento em que usou um produto da marca. "Falei sobre uma vez que saí com um amigo que conhecia há muito tempo e com quem acabei ficando. Foi muito divertido, mas a gente continuou só amigo. Pouco tempo depois, entrei no site e descobri que tinha ganhado!", conta.
Daí para frente, a vida sexual de Stefanny, que é auxiliar administrativo no Distrito Federal, só melhorou com tudo que ela ganhou! Foram camisinhas, géis lubrificantes, acessórios vibratórios e outros brindes que ela recebia, testava e comentava com os amigos. "As pessoas acharam legal, adoravam, ficavam com inveja", ela brinca!
Mas, depois de testar tudo, o que Stefanny mais curtiu e mais recomenda? "Gel lubrificante", ela não titubeia! Também dá a dica para as mulheres: "O anel vibratório é muito divertido. Eu tinha todo um ritual quando usava com o meu namorado. Ele ria muito, nunca tinha visto aquilo!".

Para quem não conhece, o anel vibratório é um acessório, em vários formatos, que o homem coloca no pênis. Quando a mulher está em cima dele no momento da penetração, o produto encosta no clítoris e a sensação de prazer aumenta, tanto para ele quanto para ela.
Outro acessório que Stefanny adorou e fez vários comentários sobre é o dedal vibratório. Ela já tinha costume de usar produtos eróticos, mas esse nunca tinha visto. Segundo ela, "ele pode ser usado em vários lusares do corpo, como o bico dos seios. Dá um prazer diferente" (além de que seu namorado também curtia). No uso tradicional, o dedal deve ser vestido pela mulher e usado para que ela toque o clítoris na hora da penetração. Com isso, ela pode er um orgasmo mais intenso.
Stefanny fazia seus relatos e comentários dos produtos em um blog (no site da marca) e nas redes sociais, e diz que as pessoas reagiam super bem e gostavam de seus posts. Ela mesma gostou tanto da experiência que, neste ano, ganhou o concurso mais uma vez e será, de novo, tentadora dos produtos eróticos. A garota espera poder experimentar cada vez mais acessórios sexuais diferentes e contar para todo mundo. 
Aliás, comentários negativos, com machismo e preconceito, não têm vez com Stefanny. A jovem não liga para o que as pessoas possam dizer sobre ela, uma moça que fala abertamente sobre camisinhas. Stefanny adora falar sobre suas experiências com os produtos, mas, quando o assunto é proteção na hora do sexo, também fala sério: "Eu acho importante e não abro mão"!

LUANDA: Bloco Democrático está indignado com a falta de resposta do governo face à fome que grassa em Angola!

Fonte: Makaangola
Reedição: www.planaltodemalangeriomalange.blogspot.com
BD Indignado com Falta de Resposta do Governo à Fome
O Bloco Democrático (BD) repudia a incúria do governo em prestar a devida assistência às populações gravemente afectadas pela fome, por causa da seca que assola o sul do país.
Em comunicado de imprensa emitido ontem, o BD manifesta-se indignado com a política do governo em despender cerca de US $100 milhões para a realização, em Setembro próximo, do Campeonato Mundial de Hóquei em Patins. Como contradição, o BD nota como o executivo do presidente José Eduardo dos Santos negligencia o apoio aos cidadãos em risco de vida causado pela estiagem.
“O nosso país está, neste momento, a atravessar um período de grande flagelo devido a um fenómeno sobejamente conhecido, as ‘secas cíclicas’ que acontecem, de tempos em tempos, no sul”, nota o BD.
De acordo com o referido partido, sem assento parlamentar, as poucas iniciativas do governo são, para além de inadequadas, para efeitos de propaganda. “Muitas vezes, tais medidas são mesmo tomadas com um claro cariz propagandístico em favor do partido no poder [MPLA] que envia para os locais sinistrados meros activistas travestidos de socorristas”.
No comunicado, o BD lembra ainda que a festa do futebol, com a realização do Campeonato Africano das Nações, em 2010, não teve nenhum impacto significativo no desenvolvimento económico-social do país. O evento custou mais de um bilião de dólares aos cofres do Estado.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

LISBOA: Gays, Papa e o Islão Homofobico

Gays, Papa e o Islão homofobico

Fonte: Revista PÚBLICA
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
01-08-2013
Os indignados em versão gay são os polícias do catolicismo e do Papa. Estão sempre a vigiar o vocabulário e as opiniões dos membros da Igreja. Acho muito bem, sim senhora, estão no seu direito, podem e devem expressar o seu ódio terminal contra a fé católica. Mas eu só não percebo uma coisa: a indignação do orgulho gay nunca cai sobre o Islão homofóbico (peço desculpa pelo pleonasmo). E repare-se que não estou a falar dos muçulmanos a viver nas Arábias, mas sim dos muçulmanos europeus. Olhe-se, por exemplo, para a opinião de uma muçulmana sueca muito mediática, Suad Mohamed: "não me peçam para a aceitar ou dizer que o meu deus permite a homossexualidade, porque ser homossexual é proibido (...) ser homossexual é uma escolha, não se nasce assim (...) é o mesmo que beber ou matar. Está a agir de forma errada; a fazer coisas que Deus não gosta" (Pública, 7 de Novembro 2010). Quando um católico diz semelhante coisa, caem três ou quatro Carmos e respectivas Trindades. Quando é um muçulmano a opinar desta forma, os ouvidos da malta são tomados por uma súbita otite progressista.
E a linha na areia há muito que ultrapassou o mero jogo de palavras. Tal como salienta um distinto cidadão de Amesterdão, as agressões de muçulmanos a gays holandeses estão a aumentar perante a inércia da sociedade.  Por que razão isto acontece? Quais as causas da indignação selectiva? Vejo três. A primeira é o medo puro e duro, a cagufa, a miúfazinha. Afinal de contas, criticar o islamismo pode provocar ataques directos; na Europa, vários críticos já acordaram com propostas que não podiam recusar. A segunda causa é o velho ódio jacobino contra a Igreja Católica, a Infame, a Rameira de Deus. Mas a razão mais forte é, sem dúvida, a terceira: os complexos politicamente correctos,  o racismo cor-de-rosa que apascenta as almas progressistas.
Tal como as feministas, os movimentos gays recusam criticar o islamismo, mesmo aquele que existe dentro das nossas cidades. Desculpar o outro, sobretudo o muçulmano, passou a ser o mantra obrigatório da esquerda. Apesar do evidente racismo (o outro é tratado como uma criança, como um ser menor e inimputável), este mantra é um sucesso há décadas. Percebe-se porquê: dentro de um esquema policial e punitivo típico da esquerda, a crítica a uma pontinha de cabelo islâmico determina, de imediato, a perda das credenciais de esquerda, que, como todos sabem, abrem muitas portas. Devido ao reduzido número de rebeliões contra este cerco , o resultado final é uma enorme hipocrisia. Os assanhados movimentos gay pouco ou nada dizem sobre a força mais embrutecida e homofóbica do nosso tempo, o Islão europeu.  


HARARE: O partido de Mugabe declara vitória nas eleições legislativas e presidenciais no Zimbabue

Partido de Mugabe declara vitória nas legislativas e presidenciais do Zimbabwe

Fonte: Reuters
Movimento para a Mudança Democrática fala em "fraude monumental" nas eleições. Polícia tomou posição junto à sede do partido oposicionista.
Robert Mugabe, de 89 anos, durante a campanha eleitoral 
PHILIMON BULAWAYO/REUTERS
A polícia anti-motim tomou posição junto à sede do movimento MDC, do opositor Morgan Tsvangirai , depois de o partido do Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, a ZANU-PF, ter reivindicado uma "rotunda" vitória nas eleições presidenciais e legislativas de quarta-feira.
Repórteres da AFP viram esta quarta-feira perto de 20 polícias em veículos anti-motim, junto à sede do Movimento para a Mudança Democrática, MDC.
"Ganhámos as eleições. Enterrámos o MDC", disse fonte da União Nacional Africana – Frente Patriótica (ZANU-PF) citada pelas agências noticiosas. "Nunca duvidámos de que iriamos ganhar".
O líder do MDC, Morgan Tsvangirai, reagiu e considerou as eleições "nulas e inválidas". Antes dele, fontes do MDM declararam que as eleições foram "uma fraude monumental" e convocaram uma reunião de urgência da liderança. 
O líder oposicionista considera que "o escrutínio não respeitou as normas da SADC [comunidade de países da África Austral], da UA [União Africana] e da comunidade internacional". Tsvangirai disse que a credibilidade das eleições foi afectada por "violações administrativas e jurídicas".
Os observadores da UA qualificaram quarta-feira à noite o escrutínio de "livre e honesto". A SADC ainda não se pronunciou.
A organização não-governamental Zimbabwe Election Support Network, que teve sete mil observadores no terreno, disse que perto de um milhão de habitantes desapareceram das listas eleitorais. "Qualquer que seja o resultado, a credibilidade das eleições [...] está seriamente comprometida", disse o seu presidente, Solomon Zwana.
Ainda não foram revelados quaisquer resultados oficiais (e a lei do Zimbabwe diz que é ilegal fazer afirmações prematuras sobre os números). Na quarta-feira a polícia fizera saber que prenderia qualquer pessoa que o fizesse.
Mugabe é Presidente do Zimbabwe desde 1980. Tsvangirai era, até ontem, o primeiro-ministro - o governo cessa funções no dia das eleições. Chegou ao cargo em 2008 quando a violência pós-eleitoral levou a negociações, mediadas pela África do Sul, para a criação de uma forma partilhada de governação.
objectivo de Mugabe (que tem 89 anos) nas eleições de quarta-feira era reconquistar não só a presidência como o governo.
A missão de observadores da União Africana considerou que as eleições foram "seriamente comprometidas" porque um milhão de eleitores não pôde votar.
“Seja qual for o resultado, a credibilidade das eleições está seriamente comprometida devido ao esforço sistemático que foi feito para privar os eleitores urbanos dos seus direitos eleitorais. Um milhão de eleitores foram privados dos seus direitos", disse à Solomon Zwana, da missão, numa conferência de imprensa em Harare.

MAPUTO: Em Moçambique foram marcadas eleições para Outubro de 2014

Eleições gerais em Moçambique marcadas para Outubro de 2014

Sucessor de Guebuza e novo Parlamento serão escolhidos dentro de pouco mais de um ano. Autárquicas que Renamo ameaça boicotar estão previstas para o próximo dia 20 de Novembro.
Marcação das eleições foi feita por Guebuza, que não pode recandidatar-se.
 MARCO LONGARI/AFP
  • As próximas eleições gerais em Moçambique, em que serão eleitos novos Presidente da República e Parlamento, foram marcadas para 15 de Outubro de 2014, informou a presidência.
  • As eleições presidenciais e legislativas - mas também as que escolhem os membros das assembleias provinciais - decorrerão em simultâneo. No estrangeiro, o escrutínio foi marcado para três dias antes, 12 de Outubro.
A decisão, anunciada na quarta-feira, foi tomada pelo Presidente, Armando Guebuza, sob proposta da Comissão Nacional de Eleições. Segundo o jornal O País, a data foi sugerida pelo Conselho de Estado, que se reuniu na segunda-feira. A Constituição moçambicana determina que as eleições gerais sejam marcadas com uma antecedência mínima de 12 meses.
Guebuza, de 70 anos, que em 2014 completa dois mandatos, não pode recandidatar-se devido aos limites impostos pela lei eleitoral. O seu partido, a Frelimo (Frente Libertação de Moçambique), que governa o país desde a independência, em 1975, terá ainda de escolher o candidato à sua sucessão. Em 2009, o actual Presidente foi reeleito com 75,46%.
Nas eleições legislativas que também decorreram em simultâneo, a Frelimo elegeu 191 dos 250 deputados. A Renamo conseguiu eleger 51. O Movimento Democrático de Moçambique, apenas autorizado a concorrer em quatro círculos, conseguiu oito parlamentares.
As próximas legislativas e presidenciais serão as quintas do país. A escolha dos membros das assembleias provinciais será feita pela segunda vez.
Para o próximo dia 20 de Novembro estão marcadas as próximas eleições autárquicas – o que acontecerá pela quarta vez.
O anúncio das datas das eleições gerais foi feito num contexto de tensão entre o Governo da Frelimo e a Renamo (Resistência Nacional de Moçambique), antigo movimento guerrilheiro e principal partido da oposição.
As duas partes têm mantido conversações sem resultados visíveis. A Renamo, que combateu o Governo da Frelimo, então partido único, durante 16 anos, até 1992, contesta a legislação eleitoral que entende favorecer a Frelimo.
Os antigos rebeldes têm ameaçado boicotar as autárquicas e dividir o país. Foram acusados pelo Governo da autoria de episódios de violência ocorridos nos últimos meses.
Segundo O País, no Conselho Nacional da Renamo realizado esta semana, militantes pressionaram o líder, Afonso Dhlakama, a não permitir a realização das autárquicas com a actual legislação eleitoral.


HARARE: Oposição denuncia graves irregularidades nas eleições No Zimbabwé



Oposição denuncia irregularidades nas eleições do Zimbabwe

A BBC diz que nos cadernos eleitorais há vários casos de eleitores que já morreram. A oposição garante que o ato eleitoral não passou de uma fraude.
Carolina Reis 1 de Agosto de 2013

Oposição denuncia irregularidades nas eleições do ZimbabweGETTY
Radz Balumuka
Morgan Tsvangirai, líder da oposição do Zimbabwe, considera as eleições uma fraude, de acordo com a BBC.
"Estas eleições foram uma fraude tremenda. Houve irregularidades e intimidação com os eleitores por parte do partido de Mugabe", disse o primeiro-ministro Morgan Tsvangirai.
Ainda segundo informações da estação de televisão pública britânica, cerca de um milhão de pessoas foram impedidas de votar. 
O correspondente da BBC no país diz que nos cadernos eleitorais há vários nomes de pessoas que já morreram. A oposição defende que serão dois milhões os casos. 
A União Nacional Africana do Zimbabué, o partido de Robert Mugabe, já veio negar as acusações de fraude e reivindicar vitória.
Tsvangirai e Mugabe partilhavam num governo de coligação, que foi forçado para acabar com a violência causada nas últimas eleições presidenciais, em 2008.
Robert Mugabe, de 89 anos, lidera o Zimbabwe há 33.