quinta-feira, 15 de agosto de 2013

LUANDA: Continua a controvérsia em redor do "Diálogo" da juventude com o ditador angolano Dos Santos.

Continua a controvérsia em redor do "diálogo juvenil" do presidente dos Santos

Líder juvenil da CASA CE diz que MPLA quer impôr as suas ideias; outros jovens querem pedido de desculpas
Rafael Aguiar
Rafael AguiarRadz Balumuka

TAMANHO DAS LETRAS
 
O ministério da juventude e desportos, convidou para esta sexta-feira, todos os jovens para mais um encontro ao abrigo do diálogo juvenil iniciado pelo presidente José Eduardo dos Santos.




Mas jovens presentes na última conferência realizada pelo Movimento dos Estudantes angolanos (MEA), afirmaram não comungarem com o “diálogo juvenil” que está a ser lavado a cabo pelo executivo angolano.

O jovem Adolfo Campos destacado nas manifestações de protesto contra Eduardo dos Santos afirma que sem um pedido de desculpa de José Eduardo dos Santos por ter chamado os jovens angolanos de frustrados o encontro não passará de mais uma de uma “fachada” contra os jovens angolanos.

“Se o presidente não pedir desculpas esse diálogo não vai passar de uma fachada” disse.

“Ele tem que nos pedir desculpas até porque sabemos que desde 75 que vem a mentir e nós já não acreditamos mais” acrescentou.

Entre os presentes no encontro com Eduardo dos Santos e que agora já não comungam com o modelo diálogo juvenil estão as lideranças da JURA, da Juventude do PRS e da CASA-CE.

Rafael Aguiar secretário da CASA-CE, reiterou ser que os jovens foram enganados pelo presidente José Eduardo dos Santos e que o chamado diálogo juvenil apenas serve para limpar a imagem dos membros do governo, imagem essa afectada por acusações de corrupção.

Aguiar afirmou também que o MPLA não tem vontade de conversar mas sim a procura de uma oportunidade de impor as suas ideias a juventude angolana.
“O MPLA não quer dialogar – procura sim uma oportunidade para impor as suas ideias” disse.

“Os diálogos juvenis estão a ser utilizados como água para limpar os rostos dos dirigentes que estão cheios de lama: lama da corrupção, lama da perseguição, lama de arrombo dos cofres, lama de não resolver o problema da juventude e lama de desviar o país,”acrescentou.

LISBOA: Dos Santos é o apelido certo para se fazer maracutaias e roubos ao erário publico Angolano sem ser responsabilizado a par dos negócios da corrupção nacional e internacional.

O apelido certo 
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O dono do conhecido restaurante e bar Miami Beach, em Luanda, Rui Barata, resolveu propor sociedade a Isabel dos Santos com o intuito de afastar os inspectores e fiscais governamentais que assediavam o local.
O resultado? "Dezasseis anos depois o restaurante ainda é um local badalado ao fim de semana", e a lição foi aprendida: é possível comprar a prosperidade, desde que se tenha o apelido certo.
Passado o episódio inicial, a revista dedica-se a explicar como é que Isabel dos Santos tem 24,5% da Endiama, a empresa concessionária da exploração mineira no norte do país, criada por decreto presidencial, e daí avançando para a criação da Ascorp, a empresa que resultou da parceria com israelitas para a venda de diamantes, mas que tinha, diz a Forbes citando documentos judiciais britânicos, na sombra, o negociante de armas Arkady Gaydamak, um antigo conselheiro do presidente angolano durante a guerra civil de 1992 a 2002.
O escrutínio internacional dedicado aos 'diamantes de sangue', explica a revista, aconteceu no mesmo período em que Isabel dos Santos transfere a sua parte do negócio, que a Forbes classifica como "um poço de dinheiro", para a mãe, uma cidadã britânica, através de uma empresa com sede em Gibraltar.
Além dos diamantes, também a posse de 25% da Unitel, a primeira operadora de telecomunicações privada em Angola, partiu de um decreto presidencial directamente para a filha mais velha. "Um porta-voz de Isabel dos Santos disse que ela contribuiu com capital pela sua parte da Unitel, mas não especificou a quantia; um ano depois, a Portugal Telecom pagou 12,6 milhões de dólares por outra fatia de 25%", escreve a revista.
A quota-parte de 25% da Unitel detida por Isabel dos Santos é avaliada por analistas que seguem a actividade da PT, e que foram ouvidos pela Forbes, em mil milhões de euros.
Para além da parceria com Américo Amorim, que abarca as áreas financeira, através do banco BIC, e petrolífera, através da Galp e da Sonangol, a revista lembra o investimento de 500 milhões na portuguesa ZON e explica também como Isabel dos Santos acabou por ficar à frente da cimenteira angolana Nova Cimangola.
O artigo termina citando o que foi escrito no estatal Jornal de Angola, em Janeiro, quando foi divulgada a lista dos bilionários da Forbes: "damos o nosso melhor por uma Angola sem pobreza, mas estamos deliciados pelo facto da empresária Isabel dos Santos se ter tornado uma referência no mundo da finança. Isto é bom para Angola e enche os angolanos de orgulho", cita a revista, concluindo, na última frase do artigo: "os angolanos deviam estar humilhados, não orgulhosos".

LISBOA: A ladra Isabel dos Santos filha do gatuno ditador fascista José Eduardo Dos Santos tenta a tirar areia para os olhos da comunidade internacional atenta aos seus desmandos nacionais e internacionais, tentando desmentir o obvio. Ela é sim corrupta e corruptível e não tem caráter nenhum e ainda cospe no prato que lhe deu de comer a ela e ao seu pai ditador e a sua mãe e marido ambos estrangeiros.

Isabel dos Santos desmente acusações de enriquecimento ilícito feitas pela Forbes


Económico com Lusa
15/08/13 
A empresária e filha do Presidente de Angola Isabel dos Santos respondeu às alegações de enriquecimento ilegítimo veiculadas pela revista norte-americana Forbes e acusou um dos co-autores do artigo, Rafael Marques, de activismo político.
"As alegações que um activista político angolano publica na revista Forbes sobre Isabel dos Santos são completamente falsas", afirmou à Forbes fonte oficial de Isabel dos Santos, num comunicado também enviado para a Agência Lusa.
Rafael Marques e uma jornalista da Forbes, Kerry A. Dolan, escreveram, num artigo disponibilizado no sítio da revista na Internet e que integra a edição em papel de 02 de Setembro, que "todos os grandes investimentos angolanos detidos por [Isabel] dos Santos vêm ou de ficar com uma parte de uma empresa que quer fazer negócios no país ou de uma assinatura presidencial que a inclui na acção".
Fonte oficial de Isabel dos Santos garantiu no comunicado mencionado que "nunca o Presidente nem o governo angolanos transferiram ilegalmente acções de empresas para Isabel dos Santos ou para quaisquer empresas controladas por esta empresária".
Acrescentou ainda que "Isabel dos Santos é uma empresária independente e uma investidora privada, representando unicamente os seus próprios interesses".
O comunicado assegura também que os "investimentos em empresas angolanas e/ou portuguesas são transparentes e têm sido realizados através de transacções baseadas no princípio de plena concorrência, envolvendo entidades externas, tais como reputados bancos e escritórios de advogados".
Por outro lado, Rafael Marques foi descrito como sendo "um conhecido activista político que, patrocinado por interesses escondidos, passeia pelo mundo a atacar Angola e os angolanos".

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

LISBOA: A FORBS afirma que é o presidente ditador angolano que tornou a sua filha bilionária, isso já todos sabemos, o que torna esquisito, é estarem todas as autoridades internacionais inteiradas da situação e nada se fazer para estancar essa gritante lavagem de dinheiro com a anuência do ditador!

É o Presidente de Angola que faz da sua filha uma milionária, acusa a Forbes

Revista norte-americana aponta corrupção do regime angolano como a origem da fortuna de Isabel dos Santos.
Isabel dos Santos é apresentada pelo regime como uma heroína, diz a Forbes QUINTILIANO SANTOS/NOVO JORNAL/ARQUIVOEm Janeiro, a revista Forbes considerou Isabel dos Santos, a filha mais velha do Presidente angolano José Eduardo dos Santos, como a mulher mais rica de África. Agora, publicou uma investigação em que clarifica a origem da sua fortuna: vem de ficar com uma parte de empresas que querem estabelecer-se em Angola ou da providencial assinatura do pai numa lei ou decreto. 
  • O artigo é assinado por Kerry A. Dolan, uma das coordenadoras da lista anual dos milionários, e pelo jornalista e activista angolano Rafael Marques, que dizem ter falado com muita gente no terreno e consultado muitos documentos. No entanto, Isabel dos Santos e o empresário português Américo Amorim – que se tornou um importante parceiro da filha do Presidente angolano –, entre outros visados directamente, não falaram com os jornalistas.
A revista norte-americana diz claramente que a história de Isabel dos Santos, a milionária de 3000 milhões de dólares no país onde 70% dos habitantes vivem com menos de 2 dólares por dia,“é uma rara janela para a mesma trágica narrativa cleptocrática em que ficam presos muitos outros países ricos em recursos naturais”.
José Eduardo dos Santos, de 71 anos, é Presidente de Angola desde 1979, e é o chefe de Estado que governa há mais anos sem ser monarca, sublinha aForbes. Incluir a sua filha em todos os grandes negócios feitos em Angola é uma “forma de extrair dinheiro do seu país, enquanto se mantém à distância, de maneira formal”, escrevem os jornalistas. “Se for derrubado, pode reclamar os seus bens, através da sua filha. Se morrer enquanto está no poder, ela mantém o saque na família.”
Isabel dos Santos tem 24,5% da Endiama, a empresa concessionária da exploração mineira no Norte do país – criada por decreto presidencial, que exigia a formação de um consórcio com parceiros privados. Os parceiros privados da filha do Presidente, que incluíam negociantes israelitas de diamantes, criaram a Ascorp, registada em Gibraltar. Na sombra, diz aForbes, citando documentos judiciais britânicos, tinha o negociante de armas russo Arkadi Gaidamak, um antigo conselheiro do Presidente angolano durante a guerra civil de 1992 a 2002.
O escrutínio internacional dedicado aos ‘diamantes de sangue’, explica a revista, aconteceu no mesmo período em que Isabel dos Santos transferiu a sua parte do negócio, que a Forbes classifica como “um poço de dinheiro”, para a mãe, uma cidadã britânica. Tudo continua em casa, sublinha a revista.
Além dos diamantes, também a posse de 25% da Unitel, a primeira operadora de telecomunicações privada em Angola, partiu de um decreto presidencial directamente para a filha mais velha. “Um porta-voz de Isabel dos Santos disse que ela contribuiu com capital pela sua parte da Unitel, mas não especificou a quantia; um ano depois, a Portugal Telecom pagou 12,6 milhões de dólares por outra fatia de 25%”, escreve a revista.
A quota-parte de 25% da Unitel detida por Isabel dos Santos é avaliada por analistas que seguem a actividade da PT, e que foram ouvidos pela Forbes, em mil milhões de euros.
A parceria com Américo Amorim, que abarca as áreas financeira, através do banco BIC, e petrolífera, através da Amorim Energia e dos seus negócios na Galp e com a Sonangol, tem sido um sucesso. A revista lembra o investimento de 500 milhões na portuguesa ZON e explica também como Isabel dos Santos acabou por ficar à frente da cimenteira angolana Nova Cimangola, também através de negócios com Américo Amorim.
Contas feitas, o objectivo do regime é apresentar Isabel dos Santos como uma heroína angolana. Depois de a Forbes a ter declarado uma bilionária, em Janeiro, o Jornal de Angola, “porta-voz do regime, declarava ‘estamos maravilhados por a empresária Isabel dos Santos se ter tornado uma referência do mundo das finanças. Isto é bom para Angola e encher os angolanos de orgulho.’”. Mas não é caso para isso, diz a revista: “Os angolanos deviam ficar envergonhados. Não orgulhosos.”

LUANDA: Procuradoria geral da republica "PGR" interrogou novamente e desnecessariamente os jornalista do club-k

Angola: Procuradoria interroga jornalista

Jornalista do Club K diz que autoridades queriam saber entre outras coisas da sede do portal da internet e o seu salário

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
A Procuradoria  Geral da República continua  a interrogar os  colaboradores do portal Club-K, indiciados no crime de injúria e difamação.

Quarta-feira  foi a vez de Lucas Pedro  que foi responder a uma queixa movida  por    Eduardo Semente Augusto, chefe do Departamento de Assessoria Técnica Jurídica da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC).

Lucas Pedro está a responder    em juízo por causa de um artigo publicado no Club-K denunciando      métodos de coacção física e psicológica sobre os detidos como forma de os obrigar   a confessarem os crimes.

A queixa tem a ver com   a matéria publicada sobre o caso "Jorge Valério".

Lucas Pedro disse que o oficial da investigação queria saber onde se situa a sede do portal e o tipo de compensação recebem pelas notícias publicadas sobre Angola.
O jornalista responde ainda pelos processos (42/13 e 47/13) movidos pelo general João Maria de Sousa, procurador geral da República,  que seguir os seus trâmites legais.

Outro acusado é o jornalista José Gama que responde por outras matérias publicadas no Cllub-K.

José Gama disse, à Voz da América  a partir de Banguela que já foi levantada a interdição de  se ausentar de Luanda e de Angola.

De recordar que o cidadão  Serafim Oliveira,  vive em Washington, identificou-se recentemente como sendo o dono do Clube K,   .

  Numa entrevista á Voz da América ele  disse que tinha decidido identificar-se para “tirar pressão dos ombros” dos jornalistas  José Gama e Lucas Pedro.
O Clube K é uma publicação na internet que publica notícias sobre Angola, muitas vezes colectadas de outras fontes

CAIRO: O vice presidente Egípcio O cristão copta Mohamed ElBaradei pediu hoje a demissão do cargo que ocupava na republica do egito.

Mohamed ElBaradei demite-se do Governo


Publicado hoje às 17:19

O vice-presidente egípcio Mohamed ElBaradei, com a tutela das relações exteriores, apresentou hoje a sua demissão, após os confrontos violentos registados nas últimas horas no Egito.
«Apresento a minha demissão do cargo de vice-presidente e peço a Deus, o altíssimo, que guarde o nosso querido Egito de todo o mal e que cumpra as esperanças e as aspirações do povo», escreveu o Nobel da Paz, numa carta dirigida ao Presidente egípcio interino, Adly Mansour.
«Tornou-se difícil continuar a assumir a responsabilidade por decisões com as quais não estou de acordo», referiu ElBaradei na mesma missiva, citada por agências internacionais.
A polícia egípcia dispersou hoje, com recurso à violência, apoiantes do ex-presidente islamita Mohamed Morsi, destituído e detido pelo exército em julho, que estavam concentrados em praças no Cairo.
Pelo menos 124 manifestantes foram mortos na praça Rabaa al-Adawiya, no centro do Cairo, segundo o testemunho de um jornalista da agência France Press.
A presidência interina egípcia declarou entretanto estado de emergência durante um mês, medida que será imposta em todo o território do Egito.
Momentos depois, o governo interino impôs um recolher obrigatório no Cairo e em outras 13 províncias do território.

LUNADA: Jornalista da radio eclésia querem reunião com os bispos donos da radio católica.

Angola: Jornalistas querem reunião com bispos

Sindicato quer discutir despedimentos na Rádio Ecclésia

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta: VOA
Radz Balumuka: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos solicitou aos bispos angolanos um encontro para protelar o despedimento dos funcionários que está previsto para breve na emissora católica de Angola, a Rádio Ecclésia

A organização sindical diz ter provas de irregularidades no processo de despedimento da emissora católica de angolana.

Segundo Teixeira Cândido, Secretário-Geral Adjunto daquela organização disse foi enviada uma carta aos bispos e “estamos a espera que nos chame para o referido encontro”.

A Rádio Ecclésia tem sido ao longo dos anos uma fonte independente de notícias embora tenha havido alegações de que muitas vezes os administradores da mesma se mostraram tímidos perante o poder.

Tem mesmo havido acusações de censura dos profissionais de informação que ali trabalham.

Cândido disse que essa questão tem sido também uma das preocupações dos trabalhadores.

Os despedimentos foram anunciados no dia 18 numa reunião dirigida pelo Bispo Dom Filomeno Vieira Dias presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação Social.

O Bispo disse na altura que iria proceder a demissões em massa por falta de dinheiro algo o que deixa preocupados os mais de sessenta funcionários que trabalham para a emissora Católica de Angola.

Teixeira Candido, afirmou já terem falado com o Director Geral da Rádio, Padre Quintino Kandanji, que disse não ter total poder para decidir sobre o assunto.

“Falámos com o director mas sabemos que ele tem alguma influência na administração mas não manda em tudo por isso mais do que conversar com a direcção queremos falar com os bispos” disse o sindicalista.

A Rádio Ecclésia tem também estado envolvido numa longa disputa com o governo angolano para obter autorização para transmitir á escala nacional