Crime com armas de fogo na Huíla
Autoridades querem desarmar agentes de segurança privados
Oitenta e seis crimes diversos com recurso a armas de fogo entre 1 de Janeiro a 30 de Setembro de 2013 foram cometidos na província da Huíla, apesar da campanha de desarmamento da população civil que vigora há cinco anos.
Lubango e Matala foram as circunscrições que mais delitos registaram.
O número de crimes cometidos neste período deixa preocupado a subcomissão provincial do desarmamento, que considera por um lado, tratar-se de um indicador da existência ainda de muitas armas em mãos de civis e por outro da necessidade da continuidade do processo.
Apesar de tudo o superintende-chefe, Fernando António, da subcomissão provincial do desarmamento da população civil, realça a diminuição da cultura da violência na mente das pessoas nos últimos tempos.
“ Mas os resultados que o processo hoje apresenta já nos podem digamos deixar mais tranquilos, porquanto, sabemos que hoje a cultura de violência que estava enraizada no seio e na mente das pessoas já vê diminuída, embora entendamos existem ainda os renitentes, existem aqueles que por várias formas fazem recursos a armas de fogo,” disse.
No mesmo período foram entregues voluntariamente 181 armas de fogo e recolhidas coercivamente vinte e duas. A polícia fala em sucesso na campanha, mas admite que a falta de legislação concreta sobre o controlo das armas belisca o esforço aplicado.
O fraco desempenho de algumas empresas privadas de segurança é descrito como um exemplo clarificador.
“Há uma grande necessidade de se desarmar as empresas privadas de segurança porque aí constitui hoje também eventualmente uma das fontes das armas que os marginais utilizam na comissão de actos delituosos, aproveitando talvez da má preparação dos guardas ou dos vigilantes das empresas de segurança, e do facto de muitos deles não terem uma formação adequada para o efeito, a tal dificuldade no manuseio das armas a julgar por aquilo que é o segmento de cidadãos que aderem esta actividade de segurança privada,” disse.
“Tudo isso tem concorrido para que muitas das armas ainda apresentam-se em mãos de pessoas não autorizadas por lei no caso concreto os grupos de marginais e vão desenvolvendo acções de natureza criminal, associando ainda os outros factos que são os renitentes os cépticos que até aqui não aderem não obstante os vários apelos que vimos fazendo a cinco anos a volta do processo,” acrescentou.
A campanha de desarmamento da população civil alargado por mais dois anos decorre em todo o país desde 5 de Março de 2008. Na Huíla foram recolhidas até ao momento perto de doze armas de calibre diverso. Juntam-se ainda várias quantidades de carregadores, munições e explosivos.
Os números do desarmamento na província, foram divulgados no âmbito da semana internacional do desarmamento, que decorre de 23 a 31 de Outubro, segundo proclamação da Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Lubango e Matala foram as circunscrições que mais delitos registaram.
O número de crimes cometidos neste período deixa preocupado a subcomissão provincial do desarmamento, que considera por um lado, tratar-se de um indicador da existência ainda de muitas armas em mãos de civis e por outro da necessidade da continuidade do processo.
Apesar de tudo o superintende-chefe, Fernando António, da subcomissão provincial do desarmamento da população civil, realça a diminuição da cultura da violência na mente das pessoas nos últimos tempos.
“ Mas os resultados que o processo hoje apresenta já nos podem digamos deixar mais tranquilos, porquanto, sabemos que hoje a cultura de violência que estava enraizada no seio e na mente das pessoas já vê diminuída, embora entendamos existem ainda os renitentes, existem aqueles que por várias formas fazem recursos a armas de fogo,” disse.
No mesmo período foram entregues voluntariamente 181 armas de fogo e recolhidas coercivamente vinte e duas. A polícia fala em sucesso na campanha, mas admite que a falta de legislação concreta sobre o controlo das armas belisca o esforço aplicado.
O fraco desempenho de algumas empresas privadas de segurança é descrito como um exemplo clarificador.
“Há uma grande necessidade de se desarmar as empresas privadas de segurança porque aí constitui hoje também eventualmente uma das fontes das armas que os marginais utilizam na comissão de actos delituosos, aproveitando talvez da má preparação dos guardas ou dos vigilantes das empresas de segurança, e do facto de muitos deles não terem uma formação adequada para o efeito, a tal dificuldade no manuseio das armas a julgar por aquilo que é o segmento de cidadãos que aderem esta actividade de segurança privada,” disse.
“Tudo isso tem concorrido para que muitas das armas ainda apresentam-se em mãos de pessoas não autorizadas por lei no caso concreto os grupos de marginais e vão desenvolvendo acções de natureza criminal, associando ainda os outros factos que são os renitentes os cépticos que até aqui não aderem não obstante os vários apelos que vimos fazendo a cinco anos a volta do processo,” acrescentou.
A campanha de desarmamento da população civil alargado por mais dois anos decorre em todo o país desde 5 de Março de 2008. Na Huíla foram recolhidas até ao momento perto de doze armas de calibre diverso. Juntam-se ainda várias quantidades de carregadores, munições e explosivos.
Os números do desarmamento na província, foram divulgados no âmbito da semana internacional do desarmamento, que decorre de 23 a 31 de Outubro, segundo proclamação da Assembleia-Geral das Nações Unidas.