quarta-feira, 20 de novembro de 2013

MAPUTO: Abstenção pode ser a grande vencedora nas eleições autárquicas em Moçambique.

Abstencão pode ser protagonista nas eleições de Moçambique

Moçambique - Autárquicas 2013Moçambique - Autárquicas 2013
TAMANHO DAS LETRAS 
Se nas últimas eleições municipais a abstenção foi de 63 por cento, taxa considerada muito alta, com a crise militar e de segurança actual, este número poderá ser bem mais alto.

Outra questão, no entanto, será o comportamento eleitoral dos militantes da Renamo, partido que à semelhança do anterior sufrágio, decidiu boicotar o acto de amanhã.

Estima-se que em alguns municípios, como Nampula por exemplo, cidadãos afectos à Renamo poderão empurrar o MDM para uma vitória que, a acontecer, colocaria aquele partido da oposição num excelente patamar com vista às eleições legislativas de Outubro de 2014.

Além de Nampula, o MDM pode chegar à presidência dos municípios de Tete e Chimoio, segundo fontes da Voz da América.

Caso consiga manter os dois municípios que detém e conquistar essas três importantes urbes, aquele partido da oposição passará a controlar territórios que fornecem quase metade dos deputados ao parlamento.

Apesar de não ir a votos, o Presidente da República Armando Guebuza também será avaliado pela forma como ele e o seu Governo estão a lidar com a crise, de acordo com vários analistas.

Talvez não seja a despropósito que ontem o chefe da delegação da Frelimo nas negociações com a Renamo José Pacheco admitiu a possibilidade de convidar observadores nacionais para a mesa das conversações, como pediu a Renamo, e hoje o presidente Guebuza tenha recebido uma delegação da Conferência Episcopal.

LUANDA: Responsaveis do SINSE advertem que não vão permitir que lhes seja feito o mesmo que fizeram a Fernando Miala

Responsáveis do SINSE advertem que não vão permitir que se lhes faça o mesmo que fizeram com Miala

Lisboa – Altos funcionários da direcção demissionaria do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) expressam advertências segundo as quais “não vão permitir que se lhes faça o mesmo que se fez com o general Fernando Miala, quando foi exonerado do cargo”.

Fonte: Club-k.net

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
20 de Novembro de 2013
A referida posição foi defendida por um grupo que juntou-se, nesta segunda-feira (18) em Luanda ao qual expressaram apoio ao seu demissionário director-geral, Sebastião José Martins “Potássio” a quem consideram estar a ser feito “bode expiatório”, para se encobrir os verdadeiros autores morais do assassinato dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule raptados e executados por forças do regime, em 2012.
No seguimento de acertos, de ideias, os referidos funcionários do SINSE, desdobraram-se já em contactos  com advogados  a fim de defenderem os seus colegas da delegação de Luanda  implicados no desaparecimento  dos dois  activistas angolanos.  Sérgio Raimundo, um notabilizado advogado angolano terá sido   contactado para defender, um policial  identificado por “Kiko”, tido  como o autor do disparo mortal  contra Alves Kamulingue.

Em conformidade com  uma exposição, os referidos responsáveis do  SINSE, rejeitam as acusações segundo as quais foram os seus colegas,  os mentores dos  assassinatos dos dois cidadãos desaparecidos.  Alegam   que a sua participação, no caso,  resumiu-se  no fornecimento  das coordenadas que permitiu identificar a localização de Isaías Sebastião  Cassule. Reiteram  que  foram elementos próximos ao Governo Provincial de Luanda (GPL) que aliciaram o activista e o levaram para o destino subsequente.

De acordo com a exposição dos mesmos,  foram os supostos elementos do GPL, que logo após ao rapto de Isaías Cassule terão telefonado para o chefe das operações do SINSE de Luanda, Paulo Mota comunicando que já tinham consigo  o “presunto” (Termo usado por eles  para definir Isaías Cassule)

Admitem  que no momento da execução, estavam  presentes Paulo Mota e o delegado do SINSE, António Vieira Lopes  e estes por si, só não tinha poder para se opor a suposta equipa da Polícia/DPIC a quem acusam  de ter avançado com  o  destino final dado aos activictas.

Revelam ainda que no dia em que Alves Kamulingue foi executado, o autor dos disparos , o elemento “Kiko” teria inicialmente declinado fazer os disparos mas acabaria por efetuar porque um superior seu, identificado como “Comandante  Dias” que se encontrava no local, lhe terá ameaçado dizendo que eram “ordens superiores do partido”. O policial  “Kiko”, segundo as revelações apontou a arma na cabeça de Kamulingue, virou o rosto para não ver, e de seguida apertou o gatilho.

Por outro lado, os responsáveis do  SINSE  responsabilizam os  pronunciamentos de uma alta patente da Inteligência Militar que terá sido a fonte da referida tragédia. Segundo os mesmos, a “alta patente” teria usado um discurso que ao não admitir que a manifestação de 27 de Maio de 2012, eram de ex- combatentes da Unidade da Guarda Presidencial (UGP), era necessário dar um corretivo que servisse de exemplo aos restantes.  

LISBOA: Fernando Miala Partiu para o Reino de Espanha onde se deduz encontrar pessoalmnete o seu patrão Eduardo dos Santos que se encontra em tratamento naquele país.

FM segue para Espanha

Lisboa – O antigo DG do Serviço de Inteligência Externa (SIE), Fernando Garcia Miala, seguiu segunda-feira (18), para Europa cuja primeira paragem é Espanha.

Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
20 de Novembro de 2013
Não esta claro as motivações que o levaram aquele país iberico, porém as atenções que se presta ao Reino de Espanha deve-se ao facto de ser ali, o local onde o Presidente José Eduardo dos Santos se encontra a fazer as suas consultas médicas de rotina desde a semana passada.

Desde então JES é dado como estando a  governar o país a distancia. Na  semana passada, o Estadista  exonerou, a partir de Barcelona, o Chefe do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), comissário-chefe,  Sebastião José Martins.

No inicio desta semana, circulou no palácio presidencial  informações  dando conta  que a directora-adjunta do seu gabinete Avelina Escorcio Santos iria deslocar-se a Barcelona na terça-feira (19), a fim de fazer chegar ao mesmo alguns despachos/decretos para serem assinados. (Estima-se que venham ocorrer mais exonerações)

MALANJE: Reação ao discurso lirico do bureau politico do MPLA/JES Por - Raul Diniz

REAÇÃO AO DISCURSO LIRICO DO BUREAU POLITICO MPLA/JES

Fonte: club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa

A declaração do MPLA/JES em primeiro lugar não nos representa a todos os membros do MPLA, por outro lado e demonstrativo o medo que se entranhou nas hostes da elite do MPLA/JES, primeiro veio a terreiro o membro do comitê provincial de Luanda do MPLA/JES Norberto Garcia fazer através da “RNA” radio nacional de Angola declarações que propiciavam um outro pronunciamento mais contundente que veria através do atrapalhado bureau politico do MPLA/JES com os mesmos dizeres estupido feito as pressas o que o tornou mais deficiente que o feito por Norberto Garcia.
CONDOÍ-ME A IGNORÂNCIA DA NATUREZA POLITICA DO MPLA/JES
Todo povo perseguido pelas muitas secretas ao serviço da CASA DE SEGURANÇA MILITAR ao longo dos trinta e quatro anos, percebeu a muito a vulgaridade inútil do pensamento retrogrado do partido meliante MPLA/JES, que não consegue diferenciar uma tomada de eletricidade com o focinho de um porco, o MPLA/JES infelizmente transformou-se numa lesma rastejante, que tem vindo a produzir imprestáveis serviços no percurso da sua vida politica medíocre na gestão administrativa da coisa publica nacional.
O MPLA/JES SABE BEM QUE NÃO É NEM NUNCA FOI A UNITA QUE ABANDALHA E ATROPELA TODA A SOCIEDADE ANGOLANA, E MUITO MENOS ELA É CULPADA DOS CRIMES COMETIDOS PELO SISTEMA POLITICO INCREMENTADO POR JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
Acredito piamente na insensibilidade do bureau politico do MPLA/JES que até hoje não soube fazer uma leitura real do estado calamitoso  em que deixou o país e o povo desde a independência em 1975, isso ficou demonstrado nas constantes ameaças feitas arrogantemente pela direção do MPLA/JES que a muito deveria entender melhor que em Angola não existe alma nenhuma que daria a vida para lutar contra o povo para defender a continuidade do ditador no poder, não existe pessoa nenhuma despreparada que embarcaria as cegas numa guerra de contornos imprevisíveis, movido apenas pelas falácias imprestáveis manifestamente alarmantes e absurdas para levar-nos a eventuais estádios de ignorância total.
O POVO JÁ NÃO TEME NEM EMBARCA MAIS NOS DISCURSOS ESTAPAFÚRDIOS E MUSCULADOS DO BUREAU POLITICO DO MPLA/JES
A informação hoje divulgada pela comunicação social do estado em que veiculou uma declaração prepotente despropositada do bureau politico do MPLA/JES, demonstrou uma vez mais o seu total desprezo pelo pensamento e liberdade de manifestação da maioria do povo nacional.
Ficou claro o medo prevalecente no seio do MPLA/JES motivado pelo anuncio da UNITA em sair à rua para reivindicar o fim da intolerância politica prevalecente no país, do qual o MPLA na voz áspera do seu bureau politico considera oportunista, contraproducente e constrangedora, debalde! As constantes violações da integridade física e mental praticadas pelo sistema e a consequente impossibilidade de convivência entre o regime e a maioria do povo que não se revê no regime nem na direção atual do MPLA/JES são os motivos que dificulta a todos de convivermos na diferença!
 NENHUM DITADOR SE REVÊ NUM SISTEMA DEMOCRÁTICO
É claro que fica extremamente difícil para um ditador como Eduardo dos Santos, família e seguidores reverem-se numa Angola moderna, livre, democrática sem a batuta da prepotência arrogante imposta pelo seu regime totalitarista.
Compreendo a necessidade do pioneiro do MPLA/JES de querer ardentemente que toda população nacional morra de armas de guerra na mão e que o nosso enterro seja feito de preferencia na patrulha conforme a cartilha do partido no poder; porem, o povo não deseja nunca mais embarcar nessa despropositada lenga lenga, acredite ou não a direção do MPLA/JES, mas o povo quer é mesmo continuar vivinho da silva, e de preferencia com a liberdade de expressão expressa nos seus lábios sorridentes!
SABEMOS TODOS QUAL O SENTIMENTO QUE MOVE O PRESIDENTE DA DITADURA
Afinal o grande desejo que move o dono do país é torpedear consistente e insistentemente os ideais do povo em luta até conseguir atropelar mortalmente a resistência do povo endurecido nos trinta e quatro anos de luta contra regime absolutista, porem o insigne ditador terá de colocar na sua mente doentia que em democracia manifestação de ruas não é crime e esta legitimada na constituição atípica do país!
Buscar direitos usurpados por um regime déspota não somente é um direito como se torna igualmente um dever obrigatório reivindica-los nas ruas e por toda parte, e de preferencia com a ajuda das oposições com a finalidade de levar todo povo a conhecer toda verdade acerca da necessidade de combater para crescer e buscar novos estímulos que o conduzam a outros patamares que o endureçam na luta pela defesa dos seus inalienáveis direitos.
É VERDADE QUE COMPREENDO O MEDO COLETIVO POR QUE PASSAM TODOS OS FILHOS VELHACOS DO REGIME
É compreensível o momento de medo e susto coletivo que todo establishment do MPLA/JES atravessa, sabemos que nenhuma ditadura gosta e deseja que o povo desperte e comece a lutar pelos seus direitos, essa faceta do povo oprimido em organizar-se para lutar com a finalidade de desarticular as estratégias do regime em continuar a subjuga-lo é aceitável e viável. Qualquer ditadura se amedronta e se assusta com a possibilidade da democracia prosperar com a saída do povo a rua, por isso, essa possibilidade tira seriamente o sono a toda classe politica afeta ao regime, que só agora se apercebe que está a sua sorte nesse seu objetivo frenético de lutar contra os direitos inalienáveis da liberdade dos angolanos.
A DEMOCRATIZAÇÃO DO PAÍS AMEAÇA A EXISTÊNCIA O REGIME TOTALITARISTA DE EDUARDO DOS SANTOS
É aterradora a insegurança do regime motivada pelo anuncio da UNITA de sair à rua dia 23 de Novembro!  Será que o MPLA deduziu que nós estávamos todos aterrorizados e com medo de sair à rua e lutar contra a tirania que nos afronta a todos a mais de trinta e quatro anos? Porque o regime não aproveitou o beneficio da duvida presenteado por toda sociedade civil e politica ativa para dissolver definitivamente a ditadura draconiana instituída unilateralmente pelo MPLA/JES na nossa terra?
O bureau politico do MPLA/JES perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado, e até mesmo de colocar-se ao lado do povo, por outro lado, essa amalucado bureau politico deveria sim era suplicar ao seu patrão assassino Eduardo dos Santos a pedir desculpas a todo povo angolano em geral e em especial a família dos ativistas cívicos e ex-militares Cassule e Kamulingue assassinados a mando da casa de segurança militar do presidente da republica popular do MPLA/JES!
MPLA/JES EM PARAMPAS DECIDIU POLUIR A ATMOSFERA POLITICA
O MPLA/JES esta em pampas dya kalunga, ele esta sem saída, e medroso como é, passou a atacar despropositadamente a UNITA, decidindo poluir unilateralmente toda atmosfera politica com o lirismo dos seus discursinhos corriqueiros! Esse minúsculo e enfraquecido bureau politico, cipaio ao serviço do ditador chefe, deveria antes aproximar-se mais do país real para conhecer de perto o verdadeiro sofrimento que o povo padece sobre a batuta do arrogante tirano ditador seu chefe corrupto.
A MUITO O MPLA/JES SE ESQUECEU DO POVO DA ANGOLA PROFUNDA
A atual direção do MPLA/JES esqueceu-se de toda Angola profunda ha mais de trinta e quatro anos, isso para não falar nas nações oprimidas e exploradas do povo Quimbundo de Malanje e Kwanza Norte, do povo Bacongo e Ovimbundu torturados até a morte sem apelo e sem agravo pela impopular democracia implantada pelo MPLA/PT e MPLA/JES, ainda assim e apesar do ódio visceral nutrido pelo ditador contra essas populações, essas nações bantu resistiram, e continuam a fazer parte de toda população que compõe o tecido nacional do povo angolano em luta, que não aceitou vender-se coletivamente no passado nem se deixa envolver na estrada da corrupção por qualquer tuta e meia de dólares.
TPA, RNA E FOLHETIM JORNAL DE ANGOLA SABEM BEM QUEM É O MENTOR DA NOSSA DESGRAÇA NACIONAL, ELA NÃO É DE MANEIRA NENHUMA A UNITA, TODOS NÓS SABEMOS QUEM SÃO OS CULPADOS.
 A TPA, a RNA e principalmente o folhetim “JA” jornal de Angola sabem muito bem que não é a UNITA quem se aproveita do país nem hoje nem ontem, infelizmente para esses órgãos da comunicação social afetas ao estado, sabem que não foi a UNITA quem trousse a pratica do nepotismo e da corrupção para as fileiras do MPLA/JES nem para dentro de Angola!
SERÁ MESMO A UNITA QUE SE APROVEITA DA SITUAÇÃO CRIADA PELO REGIME PARA FAZER POLITICA? OU SERÁ QUE FAZER POLITICA PARA O MPLA/JES E OBEDECER-LHE FIELMENTE EM TUDO!
Será mesmo que é a UNITA quem esta a aproveitar-se da paciência dos angolanos para afanar todos os recursos financeiros do nosso erário público? São os membros da UNITA filhos autóctones da sociedade bantu da Angola contemporânea que têm governado e se pavoneiam com os dinheiros do nosso país sequestrado? Por acaso é a UNITA quem governa o país por decreto e usurpa os poderes do TC tribunal constitucional? É a UNITA que prega rasteiras a tudo e todos para inviabilizar os poderes de fiscalização da Assembleia nacional? Foi a UNITA por acaso quem fraudou por três vezes consecutivas o pleito eleitoral realizados em Angola?
 NÃO É DA AUTORIA DA UNITA A REPRESSÃO, NEM A INVIABILIZAÇÃO DA LIBERDADE DE IMPRENSA E DO SAQUE DA RIQUEZA PRODUZIDOS NA NOSSA ANGOLA ATUAL, TODOS SABEMOS DE QUEM É A CULPA.
Não foi com toda certeza a UNITA quem implantou a corrupção na nossa martirizada Angola nem é a UNITA que usufrui dos rios de dinheiros roubados pela família do ditador enriquecidos facilmente com as constantes pratica de nepotismo desenfreado em toda extensão do território nacional? Foi também da autoria da UNITA a prisão politica do adolescente Nito Alves por cerca de três meses? Teria sido igualmente a UNITA a autora do assassinato do Doutorado em matemática, o nacionalista M´flupinga Lando Victor?
Foi por acaso a UNITA quem assassinou o Jornalista nacionalista Ricardo Melo? Teria sido a UNITA a praticar o massacre que se convencionou chamar de a QUINTA FEIRA SANGRENTA em Outubro de 1992 onde o regime dizimou milhares e milhares de autóctones angolanos pertencentes tribo bantu Bacongo?  Foi por acaso a UNITA a culpada dos assassinatos dos nossos irmãos, filhos da Angola profunda Cassule e Kamulingue?
OUTRAS PERGUNTAS PARA O BUREAU POLITICO RESPONDER NA “RNA” RADIO NACIONAL DE ANGOLA E NO FOLHETIM “JA” JORNAL DE ANGOLA E NA TPA TELEVISÃO POPULAR DE ANGOLA
Existem inúmeras perguntas que o povo quer muito saber, e já agora aproveito e peço Aos membros efetivos da quadrilha criminosa de José Eduardo dos Santos que responda com prontidão e nos deem a conhecer tudo acerca dos atos criminosos do seu colega de partido, o bandido provinciano Bento Analfabeto Kangamba dos Santos!
O povo esta deveras desejoso de saber na voz do garboso bureau politico do MPLA/JES, toda história discricionária do envolvimento direto de Bento Bento, primeiro secretario do comitê provincial do partido de Luanda do MPLA/JES, nos assassinatos de Cassule e Kamulingue! Para tal basta usarem as fontes disponíveis da “RNA” radio nacional de Angola e do “JÁ” jornal de Angola fontes inspiratórias da azafama difusiva do governo repressor que a todos amordaça!
BATOTEIRO E TRAFICANTE DE CARNE HUMANA BENTO ANALFABETO KANGAMBA DOS SANTOS EM AÇÃO
Acredito que toda sociedade gostaria de saber se foi a UNITA que foi jogar batota no casino no principado do Mônaco com dinheiro roubado ao povo, de igual modo digam-nos também se foi a UNITA que obrigou o regime Francês a acusar o Kangamba de lavagem de dinheiro?
Para que não fique no esquecimento, gostaríamos que o Norberto Garcia e o batuqueiro José Ribeiro diretor do Jornal de Angola se pronunciassem acerca da gang criminosa de trafico de carne humana para prostituição internacional e da implicação direta como chefe de quadrilha de Bento Analfabeto Kangamba dos Santos, sobrinho do ditador facínora. Temos todos de fazer uma leitura atualizada do cancerígeno ditador José Eduardo dos Santos para entenderemos definitivamente que o regime angolano é um regime anti-povo e completamente criminoso na sua essência.
POR QUE TANTO XINGUILAMENTO NAS HOSTES DO REGIME MPLA/JES? EU MILITANTE DA LIBERDADE E DO MPLA LIVRE ONDE MILITO A MAIS DE QUARENTA ANOS COM CARTÃO E TUDO MAIS, VISLUMBRO O FIM DA DITADURA.
Eu militante do MPLA a quarenta anos, com cartão de membro e tudo mais, gostaria imenso saber o motivo de tanto xinguilamento nas hostes do MPLA/JES! Aprendi na minha infância que quem não deve não teme, por isso fico atônito com toda atrapalhação do regime por causa de uma simples e inofensiva manifestação anunciada pela UNITA para o dia 23 de Novembro?
 Afinal quem foi que até hoje se aproveitou e se aproveita ainda dos momentos decisivos da nossa historia para anular a luta pela alternância do poder em Angola? Que fique bem claro para toda militância pró JES, que a fulanização do discurso do MPLA/JES foi muito mal filtrado e esta preenchido de grande confusão linguística preenchida de um estrabismo difuso incomum de um esfuziante desesperante com cheiro a medo à mistura, por isso, essa declaração do bureau politico não demove nem comove mais ninguém, nem mesmo a nós antigos fanáticos militantes da grande família do MPLA. O ditador não conseguira mobilizar mais a dita grande família EMEPELISTA para consagrar-se como único dono e senhor de toda riqueza produzida em Angola.
QUEM SE SENTE REPRESENTADO INCONDICIONALMENTE PELO BUREAU POLITICO DO MPLA/JES AUTENTICO CIPAIO DE EDUARDO DOS SANTOS QUE SE PRONUNCIE.
O bureau politico do MPLA/JES atual não representa toda militância do partido e os seus membros representam a si mesmos eventualmente represente as sua famílias, esposas e filhos!
EU RAUL DINIZ ESTAREI PRESENTE NESSA MANIFESTAÇÃO DO DIA 23 DE NOVEMBRO
Que saibam os apologistas da desgraça global da nossa angolanidade sequestrada, que “Eu”, Raul Diniz estarei na manifestação do dia 23 de Novembro, com toda força da minha militância adquirida ao longo dos meus quarenta anos no MPLA Movimento de Libertação Popular de Angola, e muitos como eu far-se-ão presentes, Pena foi à maneira como essa convocação foi feita, a UNITA dificulta sempre com a sua peculiar arrogância disfarçada de humildade paciente, que a faz perder até hoje todas as hipóteses de se juntar as oposições e toda sociedade politica e civil ativa no país para juntos e organizadamente combatermos o regime caduco de Dos Santos. A megalômana sintomática da UNITA na sua concepção tem impedido de perceber, que somente juntos vencermos o regime criminoso do MPLA/JES.

Raul Diniz

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

MAPUTO: Eleições Municipais em Moçambique agravam clima entre poder e oposição

Eleições Municipais em Moçambique agravam clima entre poder e oposição

Fonte: TSF
Divulgação: Planalto de Malanje Rio capôpa

Moçambique

Mais de três milhões de moçambicanos residentes nas cidades e vilas com estatuto de município vão às urnas na próxima quarta-feira, para escolherem os seus autarcas. A Renamo, o maior partido da oposição, recusou apresentar-se a escrutínio
Dos 128 distritos de Moçambique, só 53 têm estatuto municipal, pelo que apenas um terço dos eleitores com direito a voto em eleições gerais pode agora votar nas municipais. Ficam assim de fora deste escrutínio 75 distritos, que não preenchem os requisitos legais exigíveis para poderem eleger diretamente os seus autarcas.
Outra particularidade destas eleições é o facto de apenas concorrerem a este escrutínio o partido do poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), e a terceira força parlamentar, na oposição, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM). A Renamo, o maior partido da oposição e segunda força parlamentar, recusou apresentar-se a escrutínio, apelando à abstenção e ao boicote eleitoral, por discordância com a composição dos órgãos eleitorais.
O poder autárquico moçambicano tem obedecido a um processo de implantação progressiva no país, desde 1998, data das primeiras eleições municipais, ao tempo aplicáveis apenas às zonas urbanas, num total de 33 municípios. A partir de então, o poder local foi-se alargando, com 43 municípios a irem às urnas nas eleições de 2008, a que se juntaram agora mais 10, num total de 53 que escolhem os seus autarcas nesta quarta-feira.
A campanha eleitoral, que terminou no domingo à meia-noite, foi marcada por graves incidentes sobretudo na Beira, cidade dominada pelo MDM, tal como Quelimane. Nas últimas eleições de 2008 a Frelimo conquistou 41 municípios, e a Renamo não alcançou nenhuma autarquia. Por todo o país concorrem a estas eleições 18 partidos, e vários grupos de cidadãos e associações.
Líder do MDM acusa FRELIMO de instrumentalizar a polícia
O líder do MDM, Daviz Simongo, que se recandidata à presidência do Município da Beira, acusou o partido do poder de instrumentalizar a polícia para amedrontar as populações e «empurrar o eleitorado para a abstenção». «Eles (a Frelimo) não conseguem de forma direta vencer, e então têm que meter medo à população para que esta caia na abstenção», disse, em declarações à Lusa.
Efetivamente, os maiores incidentes da campanha registaram-se no principal reduto do MDM, no passado sábado, quando a polícia antimotim disparou balas de borracha e lançou gás lacrimogéneo contra uma multidão de apoiantes do MDM, concentrados num comício de encerramento da campanha na Beira. Em resposta, a multidão confrontou-se com a polícia, e incendiou três viaturas de dirigentes da Frelimo, ao mesmo tempo que tentou invadir a sede local do partido governamental.
Fonte hospitalar desta cidade, a segunda mais populosa do país, revelou terem dado entrada no hospital da Beira 26 feridos em resultado dos confrontos. «Lamentamos as vítimas humanas ocorridas, os feridos e os bens que a população perdeu face a este ataque da FIR (Força de Intervenção Rápida) sob o comando dos titulares da Frelimo», refere um comunicado divulgado por Daviz Simongo, líder do MDM e de novo candidato naquela cidade. «Lamentamos que o secretário-geral da Frelimo (Filipe Paúnde) tenha vindo à cidade da Beira para, ao que parece, coordenar uma estratégia de violência e medo», acusou Simango.
Renamo: negociações só com mediadores internacionais
A tensão que marcou a campanha eleitoral para os municípios moçambicanos vinha já induzida da crise política instalado no país na sequência da rutura entre a Frelimo e a Renamo. Confrontos entre o exército e antigos guerrilheiros da Renamo, sobretudo no centro e norte do país, e bem assim uma onda de raptos atribuídos a simpatizantes do maior partido da oposição parlamentar, geraram a maior crise política em Moçambique desde que o Acordo Geral de Paz foi assinado em 1992.
O pico da instabilidade política e militar verificou-se no dia 21 de Outubro passado, quando o exército tomou o acampamento onde vivia acantonado, na região centro, há cerca de um ano, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que desde então se encontra em local desconhecido. Entretanto, as negociações de reconciliação não têm registado progressos significativos, com os dirigentes da Renamo a acusarem o governo de pretender montar uma armadilha a Dhlakama.
Em conferência de imprensa realizada hoje em Maputo, Saimon Macuiane, chefe da delegação da Renamo para as negociações de reconciliação, afirmou ser «indispensável» a presença de mediadores nacionais e internacionais para a resolução do conflito. «Mais do que necessária, a presença de mediadores e observadores internacionais é fundamental e indispensável para o reinício das negociações», afirmou aquele dirigente da Renamo, que sugere o empenho direto da União Europeia, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADAC) e da União Africana como entidades credíveis para exercerem o papel de mediação entre as partes em conflito.
Manuel Teixeira, com agências

MALANJE: Medrosos não têm vez - Por Raul Diniz

MEDROSOS NÃO TÊM VEZ

Fonte: angola24horas.com
Cobardes Medrosos não têm vez
divulgação: planalto De Malanje Rio Capôpa

Angola é um país desgastado e ao mesmo tempo encontra-se em pleno movimento metamórfico! Desse modo, subentende-se, que o país não suportaria ter novamente um líder mentalmente fraco e defeituoso, idêntico ao que temos a trinta e quatro anos no comando das nossas riquezas.
ANGOLA CARECE DE LIDERES FORTES SEM MEDO E ACADEMICAMENTE BEM FORMADOS
Perdoem-me aos aduladores defensores da UNITA de Samakuva, sei que Isaías Samakuva é bom homem, honesto sincero e ambicioso como qualquer mortal, porem isso não chega para liderar um partido com as caraterísticas tradicionais com que nos habituara na sua trajetória de luta pela sua afirmação a escala nacional, sobretudo na esfera politica e ideológica. O meu velho amigo Samakuva não esta talhado para a presidência que a UNITA necessita urgentemente neste precioso momento para engatilhar a peleja politica para sairmos vitoriosos, sentimos estar perto da vitória, uma vez estarmos muito próximos de derrubar o ditador e o seu regime! Todas as vezes que vivenciamos no país situações semelhantes a que atravessamos agora, e no momento em que o regime esta quase de cócoras, aí, nesse precioso instante de decisão, o companheiro Isaías Samakuva amigo e parceiro do ditador na estratificação do regime aparece e bum, coloca tudo em causa com os seus enfraquecidos discursos! Que mania têm os nossos atuais dirigentes de discursar a torto e a direito!
PARA DERROTAR A DITADURA E O SEU LÍDER TEMOS DE FAZER MUITO MAIS QUE SIMPLES PEDIDOS DE RENUNCIA DO DITADOR
 A pergunta que não quer calar é a seguinte: De onde o presidente da UNITA tirou essa informação invulgar, ou seja, em que manual de luta politica esta escrito, que para destituirmos o ditador angolano bastava para isso pedir-lhe que renunciasse o poder? Faça-me o favor meu irmão SAM, o dr sabe muito bem que isso não funciona assim, está provado que é preciso fazer-se muito mais que diminutos discursos alegóricos próprios para inglês ver e ouvir. Companheiro Isaías Samakuva arriscar-me-ia hoje aqui e agora corajosamente sem meios termos, sugiro que renuncie a presidência da UNITA, peço-lhe que promova um conclave, declare eleições livres e ousadamente deixe o partido nas mãos de alguém mais corajoso e ousado com coragem suficiente para aguentar os muitos enfrentamentos que se adivinham sem nunca titubear. Acredito e tenho certeza absoluta, que na UNITA exista alguém fortemente armado politica e ideologicamente para fazer a diferença e que provoque muito medo ao regime, alguém capaz de enfrentar a luta politica nas ruas, nos campos, e até mesmo no deserto angolano, de preferencia alguém que não tema lutar abertamente contra o ditador. O que a UNITA precisa neste precioso momento é ter um líder que entenda profundamente o sofrimento e os sentimentos do povo, e que esteja disposto a dar a vida e lute descompromissado por ele para vencermos juntos as hostes arrogantes do regime déspota. Recuso-me a aceitar que exista em Angola outro Dos Santos, distanciado do povo e que sequer entende e satisfaça a vontade do povo, queremos algo nosso sim, mas diferente de Eduardo dos Santos, não queremos mais nenhuma pessoa na frente dos destinos do país alguém tão velhaco e assustadoramente maldoso e astuto que queira substituir-se a si mesmo no seu partido e na presidência da republica como faz Eduardo dos Santos nesses trinta e quatro anos.
O MEDO VENCE OS FRACOS E MEDROSOS
 Eduardo dos Santos a muito prometeu sair do poder, até jurou não vir a ser o capitão da sua equipe o MPLA em outro qualquer ato eleitoral, disse inclusive que se aparecesse um José Eduardo dos Santos a concorrer pela presidência da republica, esse alguém não seria ele, mas um homônimo seu. Trata-se aqui de nos precavermos para alertar a toda angolanidade expressiva do país, que não desejamos ter como presidente outro qualquer oportunista sem formação em humanística. Alguém que apenas venha a desejar o poder pelo poder e mais tarde se entregue a praticas malévolas da feitiçaria e da magia negra improprias para consumo. José Eduardo dos Santos é fiel adepto da corrupção generalizada que infelizmente instalou-a com sucesso em toda extensão do território nacional a revelia do povo angolano. De igual modo consagrou na nossa terra as praticas de perseguição, sequestro, prisões arbitrarias, tortura, assassinatos indiscriminados, peculato e roubos, que hoje são tratados negligentemente com exagerada trivialidade! Chegamos ao ponto do regime prender o adolescente Nito Alves e mantê-lo na prisão por três meses por discordar das praticas exclusivistas do regime, mais tarde o país recebeu a vergonhosa noticia a partir do Brasil, que o general da mututa Bento Analfabeto Kangamba dos Santos, sobrinho do presidente da republica é procurado pela INTERPOL por ser chefe de uma gangue que trafica carne humana para prostituição internacional, antes desse escândalo, o referis bandido protagonizou outro escândalo em Paris França onde foi acusado como branqueador de capitais roubados em Angola com a permissão do tio ditador presidente, e só escapou da prisão por ser detentor de passaporte diplomático. Através do Club-k. net divulgamos e acusamos o regime de ter assassinado os nossos irmãos Cassule e Kamulingue retirando a possibilidade do regime continuar a mentir, levando-os a assumir a responsabilidade das matanças cometidas pela CASA DE SEGURANÇA MILITAR.
O CORRUPTO FILOMENO DOS SANTOS “ZENU” REIVINDICA GENIALIDADE DA SUA BAGAGEM DE CONHECIMENTO E EXPERIENCIA QUE O LEVARAM A PRESIDÊNCIA DO FUNDO SOBERANO DO SEU PAI
Impávidos assistimos um país pequenino como Portugal reivindicar indecorosamente o seu lugar cimeiro no trenó dos segredos da corrupção internacional protagonizada pelo senhor corrupto vendilhão do templo José Eduardo dos Santos, por outro lado assistimos silenciosos a China comprar o nosso país e a alma da nossa angolanidade benigna, cordatos e impávidos vemos o arrojado filho do ditador a querer ganhar protagonismo no nicho financeiro que gerência o capital roubado e desviado pela cleptocracia erigida pelo ditador seu pai, e ainda engolimos em seco o rapazito diluir garbosamente a vaidade da sua eximia bagagem que diz ter sido o único motivo que o catapultaram num ápice para presidência do fundo soberano, propriedade privada do seu pai gatuno.
INFORMEM-ME SE VIREM POR AÍ A UNITA DE ISAÍAS SAMAKUVA
Após toda explanação, pergunto a todo país: Cadê a reação responsável e descomprometida da UNITA? Onde para a nossa oposição parlamentar, numa altura em que os partidos da oposição real fora do hemiciclo parlamentar se juntam e se organizam para estudar juntos outros meios de luta para derrubar a tirania, num outro ângulo reparo que a UNITA continua fiel a si mesma, e sem vacilar permanece com extrema fidelidade na aliança tática efetuada com o MPLA com a benção do ditador para legitimar o seu regime cleptomaníaco. Conclamo todos os patriotas nacionalistas e democratas independentes e todo povo a despir a camisola dos seus partidos, principalmente os democratas verdadeiros do MPLA movimento, e os camaradas que não se reveem na direção do MPLA/JES, mas que sejam membros como eu, convido-os a juntar-se aos partidos que se organizam para juntos lutarmos contra a vil ditadura EDUARDINA longe das oposições sitiadas no parlamento, só assim conseguiremos varrer o iluminatti ditador do nosso solo pátrio. Se esperarmos pela oposição parlamentar para libertar-nos, o melhor e esperarmos deitados prontos para o sacrifício, pois desenganem-se, pois, se a nossa libertação depender da oposição parlamentar, então seremos todos fritos e/ou assados na fogueira do regime. Isso não é verdade irmãos? Ou estarei errado companheiros e camaradas? Perdoem-me os que pensam diferente de mim, mas eu estou e continuarei com a maioria do povo que sofre as arduamente sem encontrar alternativas de sair dessa periclitante situação. Vamos nessa camaradas

Raul Diniz

LISBOA: Angola prefere diplomacia do silêncio

Angola prefere «diplomacia do silêncio»

Fonte: TSF

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa

Angola está a exercer «a diplomacia do silêncio, ao invés da diplomacia pública» para resolver a crise nas relações com Portugal, disse hoje o adido de imprensa da embaixada angolana em Lisboa.
Convidado para participar numa conferência sobre «o estado atual das relações Portugal-Angola», na Universidade Lusíada, o embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, fez-se representar pelo adido de imprensa Estêvão Alberto, que usou da palavra apenas uns minutos e justificou que o convite para a sessão «chegou muito tardiamente».
Além disso, recordou, «todos os responsáveis» angolanos «já falaram» o que tinham a falar sobre o assunto e o ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, encontra-se a preparar uma «comunicação ao Estado português».
É preciso «deixar que evoluam com naturalidade» os «contactos diplomáticos» em curso, disse o adido de imprensa da embaixada de Angola. «Pretende-se a melhoria das relações entre Angola e Portugal», assegurou ainda.
Promovida pelo Centro Lusíada de Investigação em Política Internacional e Segurança, a conferência contou ainda com o embaixador português Martins da Cruz, que apontou as causas e os riscos da «recente turbulência» entre os dois países.
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros apontou algumas das razões que justificam «o mal-estar angolano», entre as quais as «fugas de informação» sobre casos envolvendo dirigentes angolanos em apreciação na justiça portuguesa, «que só podem ter partido do interior do Ministério Público» e que foram acompanhadas por «ruído» na comunicação social portuguesa.
Além disso, «Angola está a ser usada como arma de arremesso entre os partidos políticos portugueses», apontou, sublinhando que as relações bilaterais se processam «Estado a Estado e não partido a partido ou empresa a empresa».
Na opinião do embaixador, «o Governo português procedeu bem» no caso, ao manter uma diplomacia de 'low profile' [discreta] e encarando as relações com Angola com a mesma normalidade que tinham antes do discurso do Presidente angolano".
A 15 de outubro, José Eduardo dos Santos anunciou, perante o Parlamento angolano, a suspensão da anunciada parceria estratégica com Portugal, alegando não estarem reunidas condições.
Também "Angola continuou a comportar-se da mesma forma do que antes", pois "não tinha interesse nenhum em levar mais longe" a tensão com Portugal, assinalou Martins da Cruz, reparando que Luanda "procurou desativar a turbulência". Porém, o caso "dura há dois meses e ainda não se encerrou", lamentou, vincando que "a política externa não pode ter estados de alma".
Recordando que Angola é o quarto mercado de exportação para Portugal e que todas as empresas do índice bolsista PSI-20 estão representadas no país africano lusófono, onde 150 mil portugueses estão a trabalhar, o embaixador alertou ainda para "o risco" de desvalorização da política externa portuguesa, na qual "um dos ativos" é "a relação privilegiada com os países africanos de língua portuguesa".
"Não estaremos num clima de Guerra Fria", mas é preciso "um desanuviamento", referiu, por seu lado, António Luvualu de Carvalho, professor na Universidade Lusíada de Angola, sublinhando que, "para que possa haver parceria, é necessário haver igualdade nas relações e respeito mútuo".
Porém, de acordo com os "estereótipos" em Portugal, a riqueza dos angolanos "implica corrupção e ilicitude", disse.
Considerando que os angolanos são alvo de "perseguição" em Portugal, o investigador questionou por que é que "só os angolanos são perseguidos pela justiça portuguesa" e "só os dinheiros angolanos são questionados".