quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

LUANDA: Processo da morte de engenheiro assassinado na cede da Sonangol desapareceu

Processo da morte de engenheiro da Sonangol desaparece

Viúva desconhece as causas da morte e não recebu ainda o subsídio de morte
António BritoAntónio BritoFonte: VOA /Coque MukutaDivulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa16.01.2014
    TAMANHO DAS LETRAS 

    A viúva do engenheiro da Sonangol António Brito, encontrado morto na sede da companhia petrolífera, diz que até agora não foi informada sobre as causas a morte do seu marido.

    Carolina Calei diz ter começado a receber a segurança social, faltanto, contudo, o pagamento do subsidio de morte a que diz ter direito.

    António Brito foi encontrado morto na sede da empresa no dia 22 de Fevereiro de 2012 com a família a não aceitar a versão oficial.

    A controvérsia  agravou-se quando a sua viúva disse que a companhia Ase recusava a pagar o que devia por não ser formalmente casada como engenheiro.

    Segundo Carolina Calei, o processo de investigação das causas da morte do seu marido desapareceu.

    O seu advogado disse-lhe que não conseguiu encontrar o processo com ninguém.

    “É impossível um processo perder-se assim”, disse.

    Carolina Calei disse ainda que  que a empresa garantiu-lhe o pagamento da segurança social faltando agora o subsidio de morte que tem por direito.

    A companhia, disse, continuar a exigir um documento de união de facto.

    MAPUTO: Renamo ataca porta-voz da União Europeia

    Moçambique: Renamo ataca porta-voz da União Europeia

    Renamo acusou Catherine Ashton de parcialidade em relação à situação politico-militar no país.
    Catherine Ashton
    Catherine AshtonFonte: Voa/Simião PongoaneDivulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa16.01.2014                                                                                                                                                 TAMANHO DAS LETRAS
     

    Segundo António Muchanga, do gabinete do líder da Renamo e membro do Conselho de Estado, as criticas de Catherine Ashton são construtivas, mas devia considerar que as duas partes ou seja Governo e a Renamo têm o mesmo nível de responsabilidades por o clima de guerra que afecta a população civil em Moçambique.

    António Muchanga reconhece que têm havido multiplicação de vozes de lamentação nos últimos dias, mas considera que tudo se deve ao facto de que os ataques das milícias armadas da Renamo se alastraram para a região Sul do Pais.

    António Muchanga evitou comentar sobre o comunicado emitido pela Embaixada dos Estados Unidos da América em Moçambique condenado o recurso à guerra no País, alegando que ainda não tinha visto o conteúdo do documento. Segundo o comunicado, largamente divulgado pela comunicação social em Moçambique, a confirmação pela Renamo da existência dos elementos da segurança do partido por todo o Pais é altamente perturbante.

    A Embaixada norte-americana reitera declarações anteriores de que o uso da violência não resolverá as diferenças políticas. O comunicado considera que as populações vulneráveis foram forçadas a fugir da violência durante esta época essencial do cultivo e implora a cessação de todas as acções que causam danos ou coloquem as populações em risco.

    Para a Embaixada dos Estados Unidos em Moçambique, o fim do impasse no diálogo exige a vontade de ambas as partes se sentarem juntas para negociar uma solução pacífica e duradoura.
    Idêntico apelo foi feito esta semana pelo Japão, cujo Primeiro-Ministro esteve em visita oficial a Moçambique, a primeira de um chefe do Governo nipónico.

    LISBOA: Louçã diz que só Portugal se presta á estratégia imperial de José Eduardo dos Santos

    Louçã diz que só Portugal se presta à estratégia imperial de José Eduardo dos Santos

    O professor português publicou esta terça-feira,juntamente com João Teixeira Lopes e Jorge Costa, a obra "Os donos angolanos de Portugal".

    Por: Alvaro Ludgero Andrade
    Fonte Lusa/Voanews
    Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
    16.01.20
    Donos Angolanos de Portugal - O LivroDonos Angolanos de Portugal - O Livro
    TAMANHO DAS LETRAS 
    A economia portuguesa tem uma dependência estratégica de Angola que tem investido bens em Portugal e, em troca, os governos de Lisboa servem a reciclagem de capitais da família de José Eduardo dos Santos.

    Esta é uma das muitas conclusões do livro “Os donos de Portugal”, da autoria dos portugueses Francisco Louçã, João Teixeira Lopes e Jorge Costa.


    Em conversa com a Voz da América Francisco Louçã diz haver com este livro a partir de agora um conhecimento novo, profundamente detalhado sobre os investimentos da família do presidente angolano em Portugal, assim como mostra o envolvimento de quase três dezenas de governantes portugueses nessa estratégia do poder de Luanda.

    Com esta obra, o professor universitário e antigo coordenador do Bloco de Esquerda em Portugal diz que os angolanos ficam a saber onde está o dinheiro do seu país e os portugueses podem perceber por que o presidente de Angola e os seus parentes compram bens estratégicos na banca, nas telecomunicações e na comunicação social.

    Louçã considera que só Portugal aceitaria fazer este papel e denuncia uma  promiscuidade muito forte que vincula partidos políticos portugueses ao poder de Luanda.

    Questionado se o livro pode abrir caminho a processo judiciais Fernando Louça considera que os autores não tiveram esta preocupação mas mostra-se preocupado com o uso do dinheiro do petróleo angolano e aborda ainda o que chama de triângulo dourado, Lisboa-Luanda-Brasilia.

    MAPUTO: Renamo intensifica ataques- UE e EUA preocupados com escalada da violência

    Renamo intensifica ataques, UE e EUA preocupados com escalada da violência

    Apelos ao diálogo não têm eco em Moçambique. Política faz-se a tiro. Para sábado está marcada manifestação pró-Guebuza
    Os ataques da Renamo, que se concentravam numa área limitada de Sofala, têm alastrado NELSON GARRIDOSem que tenha sido declarada, a guerra é, cada vez mais, a realidade de Moçambique. O distrito de Funhalouro, na província de Inhambane, entrou esta semana no mapa dos ataques atribuídos à Renamo (Resistência Nacional de Moçambique, antiga guerrilha e maior partido da oposição).A última acção armada de que há notícia ocorreu na manhã de quarta-feira: um ataque uma coluna automóvel no troço da Estrada Nacional número um (EN1) entre Muxúnguè e o rio Save, na província de Sofala, no centro, fez três mortos. Entre os feridos - quatro ou sete, o número diverge consoante as fontes - estão dois futebolistas do Ferroviário de Quelimane. O caso aconteceu no distrito da Gorongosa, onde as acções armadas da Renamo têm sido mais frequentes nos últimos meses.
    Na madrugada de terça-feira, um grupo de homens armados do maior partido da oposição tinha atacado as instalações da polícia em Mavume, no distrito de Funhalouro, província de Inhambane, a sul do Save. Foi morto um agente de 21 anos que, segundo a imprensa moçambicana, cumpria o seu primeiro dia de trabalho.
    Os atacantes assaltaram também o posto de saúde – de onde levaram medicamentos e material cirúrgico – e o mercado local. Famílias de Mavume fugiram das suas casas em busca de segurança.
    Residentes em Polulo, a cerca de 30 quilómetros de Mavume, disseram à imprensa moçambicana que, na mesma manhã, ocorreram confrontos entre soldados e homens armados da Renamo. O jornal A Verdade noticiou que causaram ferimentos a pelo menos sete militares. O movimento guerrilheiro teve uma base na zona durante a guerra civil de 1976-1992.
    No distrito da Gorongosa o número de deslocados foi já estimado pela imprensa moçambicana em cerca de quatro mil. Na mesma província,Sofala, um delegado político da Renamo em Nhamatada, que tinha sido levado de casa há uma semana, foi encontrado morto no último sábado.
    A guerra que os moçambicanos acreditavam ser passado, mas de que regressaram sinais desde meados de 2013, tinha já chegado dias antes a Inhambane, ao vizinho distrito de Homoíne, com acções armadas em Pembe e Fanhanha, que provocaram a fuga de habitantes. Nos últimos meses, os ataques atribuídos à Renamo tiveram como palco o troço de cem quilómetros Muxúnguè-rio Save e ocorreram alguns episódios na província de Nampula, no Norte. Agora está a acontecer o mesmo na província de Inhambane, uns 500 quilómetros a Norte da capital. Morreram já dezenas de pessoas.
    Política a tiro
    Em Maputo, no terreno político, o Governo da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, no poder desde a independência, em 1975) e a Renamo continuam de costas voltadas. O diálogo político iniciado em Abril de 2013 não deu frutos e está interrompido desde Outubro. A antiga guerrilha, que reclama modificações nas leis eleitorais e despartidarização do Estado, só aceita voltar às discussões na presença de observadores internacionais. O executivo considera que os assuntos em discussão são matéria “doméstica”.
    A Renamo queixa-se de perseguição e acusa o Governo de ter tentado assassinar o seu líder, Afonso Dhlakama, que está em local desconhecido desde que, em Outubro, as Forças Armadas tomaram a base de Satungira, Sofala, onde viveu no ano anterior.
    As duas partes parecem privilegiar a política feita a tiro e não os apelos à paz que vêm de diferentes sectores. No sábado, o antigo Presidente, Joaquim Chissano, disse à televisão STV que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, deve ser “acarinhado” para que possa haver diálogo. “Esperamos que um dia a razão prevaleça e que o diálogo aconteça, pois não queremos que ninguém perca: todos devem ganhar. Acho que devíamos acarinhar o senhor Dhlakama, para que aceite dialogar”, disse.
    No início da semana, a União Europeia apelou ao fim dos ataques. Na quarta-feira, num comunicado divulgado após o ataque a Mavume, a embaixada dos Estados Unidos em Maputo disse que a morte do jovem polícia se insere numa “série de eventos trágicos” e manifestou profunda preocupação pelos “relatos de confrontos contínuos”. A presença de homens armados da Renamo em todo o país é considerada “altamente preocupante” pela representação norte-americana.
    O Presidente da República, Armando Guebuza, tem sido muito criticado, por ter ordenado o ataque a Satungira, a partir do qual se acentuou o clima de guerra. Numa resposta à contestação, a Frelimo convocou para este sábado, em Maputo, uma manifestação de apoio ao também líder do partido governamental.
    Um sinal do nervosismo no campo governamental, descrito pel’ O País como “confusão”, ocorreu nesta quarta-feira: a presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabota, foi abordada pela Polícia de Investigação Criminal que pretendia saber se é ou não autora de uma mensagem que tem circulado por telemóvel, na qual se apela ao derrube do Presidente. “A resposta que dei foi simples. Eu não me escondo por detrás das mensagens”, disse.
    Para Outubro deste ano estão marcadas eleições legislativas e presidenciais. Guebuza não pode voltar a candidatar-se e a comissão política da Frelimo escolheu em Dezembro três pré-candidatos à sucessão, considerados todos eles próximos do actual líder, o que, segundo a imprensa moçambicana, está a causar mal-estar no seio do partido.
    Os pré-candidatos são o primeiro-ministro, Alberto Vaquina, o ministro da Agricultura, José Pacheco, e o ministro da Defesa, Filipe Nyussi. A escolha será feita pelo comité central, no início de Março, e o secretário-geral da Frelimo, Filipe Paúnde, afirmou que o candidato sairá necessariamente deste lote.

    LUANDA: Duas jovens irmãs violadas após expulsas pela policia do regime angolano, da casa onde habitavam com os país


    Jovens violadas após expulsão de casa

    Fonte: NJ
    Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
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    Jovens violadas após expulsão de casa
    Neide Maria de Lurdes e Maria da Conceição, de 19 e 13 anos, respectivamente, foram violadas por três cidadãos até ao momento não identificados, após terem sido expulsas da residência onde viviam há 19 anos, juntamente com os pais.
    Tudo ocorreu, segundo João Baptista, pai das raparigas, uma semana depois de três efectivos da fiscalização da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, afectos ao distrito urbano da Ingombota, na companhia de agentes da Polícia Nacional, deslocarem- se à casa onde habitavam, forçando-os a abandonarem o local, sob pena de serem presos.
    "Os fiscais da Ilha vieram aqui, com polícias e dois patrulheiros, e ordenaram que saíssemos de casa ou nos prenderiam. Ainda tentámos ficar, mas eles voltaram a ameaçar-nos, por isso, aceitámos só", relata João Baptista, de 73 anos. Atirados para o relento e sem local seguro para passar as noites, a família Baptista "teimosamente" ergueu uma cubata ao lado do vasto terreno, de aproximadamente 50 metros de largura e 100 de cumprimento, quando marginais armados surgiram, na noite do dia 23 de Outubro, e violaram as duas raparigas na presença dos pais.
    "Eram por aí 22h00, quando os três bandidos chegaram e violaram as minhas duas filhas à minha frente", lembra o idoso, com lágrimas a cair pelo rosto. O pai das vítimas acredita que o pior não aconteceu com a sua família porque, no momento em que violentavam sexualmente as suas filhas, uma carrinha da Polícia Nacional passou.
    Os agentes aperceberam- se do que estava a acontecer e, prontamente, interviram. "Quando os agentes recuaram o carro, eles meteram-se em fuga pela vala, por isso, a polícia não conseguiu agarrá-los. Se não fosse isso, talvez estaríamos mortos, porque eles estavam dispostos a fazer o pior", narra o ancião.
    PROTEGIDO POR LEI
    Questionado sobre as causas que levaram os agentes da fiscalização da Ingombota a expulsar a família de casa, João Baptista explica que deve-se ao facto do terreno "supostamente agora pertencer a um senhor, identificado apenas por Cuco".
    "No dia em que os fiscais vieram, estavam com a esposa do tal Cuco e diziam que o espaço é deles", recorda João Baptista, acrescentando que "o legítimo dono daquela parcela de terra é o antigo embaixador de Angola no Congo, o general Filipe Felisberto "Monimambo", alegação confirmada por Ângelo, sobrinho do militar.
    "Sem dúvida, que o terreno pertence ao meu tio. Ele deixou o senhor João Baptista na posse do espaço, durante o tempo em que andou pelo Congo", afirmou Ângelo. Consciente de que a lei o protegia, conforme previsto no artigo 1439º do Código Civil vigente em Angola, João Baptista não hesitou em habitar na residência, por isso surpreendeu- se quando as autoridades fiscais e policiais o informaram de que deveria abandonar o referido território.
    Isto sem a devida indemnização pelo tempo que lá esteve, como salvaguarda o artigo 1447º, também do Código Civil, pois a família praticava agricultura no local. "Durante o tempo em que lá estive a viver não aceitámos vender o terreno a ninguém por saber que o espaço era do general Monimambo", frisou o agora "sem tecto".
    O sobrinho conta ainda que, certa vez, a família foi notificada pela Direcção Provincial de Luanda da fiscalização e lá disseram-lhe que o dito senhor "dispõe de toda documentação e inclusive autorização para construir".
    Segundo outro familiar do anterior proprietário, "Cuco aproveitou- se da deficiente saúde do general e passou documentos em seu nome". "Não sabemos como ele conseguiu corromper, mas a fiscalização sabe", desabafou.
    QUEIXAS SEM RESPOSTA
    Alguns membros da igreja Baptista que acompanhavam os problemas da família Baptista convenceram o casal a dirigir-se à administração do Kilamba-Kiaxi para apresentarem queixa. Sugestão que acataram, tendo-se deslocado à fiscalização da área, onde deram origem à abertura do processo número 441/13.
    Mas, até ao fecho desta edição, a acção não havia registado efeitos. Outra queixa foi feita na Direcção Provincial de Investigação Criminal (DPIC) de Luanda contra os violadores de Neide Maria e Maria da Conceição, sobre o número processual 6297/13.
    Também aqui nada aconteceu de lá para cá. Laura Madalena, esposa de João Baptista, está doente, supostamente afectada por paludismo, mas por não ter dinheiro "desconsegue" efectuar análises médicas, que lhe permitam fazer a medicação.
    Os membros da igreja Baptista, num gesto de solidariedade, cederam provisoriamente uma parcela de terra para a família, onde colocaram uma tenda, mas clamam apoios da administração do distrito, pois no espaço será construído brevemente um templo religioso.
    Luís Paixão, director do serviço de fiscalização do distrito urbano da Ingombota, diz desconhecer a suposta operação levada a cabo por efectivos sobre a sua jurisdição. "Não tenho conhecimento desta operação mas é possível que tal tenha acontecido. Os efectivos da Ingombota são igualmente da cidade de Luanda pelo que podem actuar no Kilamba Kiaxi, enquanto parte integrante da cidade de Luanda", declarou.
    NJ

    ROMA: Papa diz que é preciso sentir vergonha com os muitos crimes e escândalos cometidos pela igreja católica

    Papa: "É preciso sentir vergonha com os vários escândalos na Igreja"

    Fonte: Lusa
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    Papa: "É preciso sentir vergonha com os vários escândalos na Igreja"
    O Papa Francisco disse hoje que é preciso envergonhar-se com os vários escândalos que abalaram a Igreja católica, durante a homília na tradicional missa matutina que celebra na Casa de Santa Marta, onde reside.
    "Mas tivemos vergonha? Tantos escândalos que não quero mencionar individualmente, mas que todos sabemos quais são... Escândalos que alguns tiveram de pagar caro. E isso está bem! Deve ser assim... a vergonha da Igreja", afirmou Francisco, de acordo com a Rádio Vaticano.
    "Mas temos vergonha destes escândalos, destas derrotas de sacerdotes, bispos e laicos?", insistiu.
    O papa argentino considerou que os responsáveis envolvidos nestes escândalos "não tinham uma relação com Deus. Tinham uma posição na Igreja, uma posição de poder e também de comodidade, mas não a palavra de Deus".
    Na terça-feira, o Papa também denunciou, durante a homília na Casa de Santa Marta (no Vaticano), a "figura do cristão corrupto", ao falar de laicos, sacerdotes e bispos que se aproveitam da situação e dos privilégios.
    O representante do Vaticano junto da ONU em Genebra, Silvano Tomasi, apresentou hoje perante a comissão das Nações Unidas para os Direitos da Criança a resposta da Igreja aos abusos sexuais de menores por padres e outros funcionários, afirmando não existir "desculpa possível" para estes casos.
    Sem pormenorizar, Tomasi acrescentou que o Vaticano formulou "directivas" na matéria para facilitar o trabalho das igrejas locais. Estas últimas desenvolveram também recomendações para evitar abusos, disse, citando a Carta para a Protecção das Crianças e Jovens, adoptada pela Igreja católica norte-americana, em 2005.
    Esta comissão da ONU dedica a sessão de hoje à avaliação do cumprimento pelo Vaticano dos compromissos assumidos com a ratificação da Convenção dos Direitos da Criança, em 1990, e os respectivos protocolos em 2000.
    Lusa

    LUANDA: Alcides Sakala próximo líder da UNITA

    Sakala próximo líder da UNITA




     Lisboa – Alcides Sakala Simões, o Secretario das relações externas da UNITA,   é apresentado como o favorito de uma corrente  conotada a Isaías Samakuva, para se fazer  eleito Presidente do partido no próximo congresso.
    Fonte: Club-k.net
    Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
    15.01.2014

    Anteriormente, era Domingos Jardo Muekalia, antigo representante da organização em Washington, a figura que Isaías Samakuva revelava-se inclinado para apoiar na sua sucessao. O nome de Alcides Sakala, foi catapultado no seguimento de “incertezas” e ausência de ambições presidências verificadas em Muekalia.

    Paralelamente, uma corrente interna  próxima a Liberty Chiaka e Adriano Sapinala “Didi Chiwale” que manifestava  interesse em ver  também Jardo Muekalia na liderança da UNITA,  passou igualmente a apoiar “condicionalmente” a uma eventual candidatura de Alcides Sakala.

    Dentre as varias propostas que a corrente dos jovens tem apresentado, a que mais sobressai, é a tese segundo a qual Alcides Sakala deveria manter-se na Presidência do partido, mas seria  Isaías Henriques  Samakuva a ser apresentado como cabeça de lista as eleições de 2017, caso o Presidente do MPLA,  José Eduardo dos Santos permanece na corrida eleitoral.

     De acordo com o ponto de vista desde  corrente, Isaías Samakuva é, o dirigente  partidário  com dimensão firmada e a altura para desafiar Eduardo dos Santos nas urnas.  Em caso, da renuncia de Dos Santos da  vida política activa, o que equivale a entrada de Manuel Domingos Vicente, o cabeça- de lista da UNITA, seria Alcides Sakala.

    Alcides Sakala é considerado como uma dos mais moderados e tolerantes quadros da história da UNITA.  Era um quadro fortemente respeitado  por Jonas Savimbi devido  ao seu valor cultural de descendência da monarquia. Licenciou-se  em relações internacionais e igualmente formação militar feita em Marrocos.  Foi embaixador de Jonas Savimbi em algumas capitais ocidentais.