terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

LISBOA: Rafael Marques acusa generais angolanos de ameaçar de morte testemunhas do processo "Diamante de Sangue"

Rafael Marques acusa generais angolanos de ameaçar de morte testemunhas do processo "Diamantes de Sangue"


11111 Como classifica este artigo Lisboa - O ativista angolano Rafael Marques afirmou  à agência Lusa que generais angolanos ameaçaram a família de uma das testemunhas do processo "Diamantes de Sangue", no qual responde por difamação.
Fonte: Lusa
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
11.02.2014
Rafael Marques, autor do livro "Diamantes de Sangue", alvo de um processo em Lisboa movido por nove oficiais angolanos visados pelo trabalho de investigação sobre os direitos humanos na zona diamantífera de Angola, vai apresentar terça-feira em tribunal duas testemunhas com quem viajou desde Angola.
Os cidadãos angolanos Linda Moisés da Rosa e o soba (chefe tradicional) Mwana Capenda, da Lunda Norte, já relataram na passada quinta-feira, numa conferência realizada no Gabinete do Parlamento Europeu em Lisboa, casos de violentos abusos de direitos humanos que viveram e testemunharam em Angola.
Segundo Rafael Marques, após a conferência em Lisboa o marido de Linda Moisés da Rosa foi "incomodado por militares" na casa onde vive, na Lunda Norte.
"Foram lá para tentar convencer o marido a fazer com que ela não falasse em tribunal. Fizeram pressão direta junto da família", disse Rafael Marques à Lusa, recordando que antes do embarque no aeroporto em Luanda, Linda Moisés da Rosa foi "ameaçada de que se viesse a Portugal seria morta", tendo-lhe sido oferecida a quantia de dez mil dólares para não viajar.
O ativista afirmou que o responsável pela tentativa de corrupção é "representante de um partido político da oposição" mas que as autoridades angolanas foram cúmplices "quando a tentaram reter no aeroporto".
"Foi um ato institucional das autoridades angolanas e não podem dizer que se trata de um caso isolado de corrupção porque os serviços de emigração, sem razão absolutamente nenhuma, detiveram a senhora e teve de haver um confronto público para que ela fosse libertada", recordou.
Os relatos de Linda Moisés Rosa e do soba Mwana Capenda constam do livro "Diamantes de Sangue", publicado em Portugal.
Rafael Marques disse ainda que além das ameaças contra Linda Moisés da Rosa também o soba, antes da viagem, foi coagido e atacado por um polícia que lhe apontou uma arma de fogo.
"Ele (Mwana Capenda) vinha com mais dois jovens que desarmaram o polícia. Foram depois entregar a pistola ao Comando da Polícia e agora o soba é que está a ser processado porque se defendeu de um ataque armado", refere Rafael Marques.
A sessão do julgamento sobre o livro "Diamantes de Sangue" está marcada para terça-feira às 11:00 no Campus da Justiça, em Lisboa, com a presença das duas testemunhas, mas Rafael Marques tem como intenção angariar fundos para que em março possam estar presentes novas testemunhas.
"Por carta rogatória, os tribunais em Angola poderão fazer das suas e, por isso, procurarei trazer mais testemunhas a Portugal para que a justiça portuguesa ouça diretamente o que realmente estes generais, as empresas que são pertença dos generais têm estado a fazer", disse.
Para Rafael Marques, "as coisas não mudaram nada" nas Lundas, porque sempre que se denunciam situações de abusos de direitos humanos na zona dos diamantes, a comunidade internacional "ajuda o governo angolano a mascarar a realidade".
"Tanto é que Angola é vice-presidente do Processo de Kimberley, que é a instituição que determina se os diamantes são de sangue ou se são limpos e Angola preside a isto quando é um dos principais infratores dos direitos humanos no que toca às indústrias extrativas de diamantes", acusou.


LUANDA: Detidos do caso Kamulingue revelam dados que embaraçam governador de Luanda

Detidos do caso Kamulingue revelam dados que embaraçam governador de Luanda


11111 Como classifica este artigo
Lisboa - Pelo menos, em três ocasiões que a Procuradoria Geral da República, inqueriu os elementos do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), que se encontra sob custódia da justiça por causa dos assassinatos de Alves Kamulkingue e Isaías Cassule forneceram elementos de informação sob o “modus operante”, ao qual incluem o papel do governo provincial de Luanda (GPL).
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
11.02.2014
Segundo, informaram nos interrogatórios sempre que se anunciassem intenções de realização de manifestações ou protestos em Luanda, e os interessados (manifestantes) escrevessem ao governador de Luanda, Bento Francisco Bento para comunicar conforme determina a constituição, este por sua vez, fazia chegar as correspondências ao SINSE, solicitando levantamento dos dados pessoais dos organizadores/líderes da anunciada manifestação.

O SINSE, colocava no terreno,  os seus homens, que atendem pelo código OV (abreviação de observadores visuais) para identificar os cabecilhas e dias antes das manifestações,  facultavam os dados a Polícia Nacional para que estes os prendessem.  A Polícia Nacional prendia por dois ou três dias e em diferentes cadeias e depois soltava-os até que o tema da manifestação terminasse junto da sociedade civil.

Caso Kamulingue
De acordo com os mesmos, quando se tentou realizar a manifestação do dia 27 de Maio de 2012,  o SINSE  tomou  conhecimento da mesma através do GPL e tiveram outros suplementos através do  próprio Alves Kamulingue que se comunicava com alguém da segurança de Estado que se  fazia  passar por amigo.

Os mesmos assumem que neste dia, foram os homens do SINSE que prenderam Alves Kamulingue e o entregaram a Polícia Nacional. Conforme explicaram, a PGR, este era o procedimento muito  normal que se fazia.

Naquele periodo, a então  comandante provincial da Polícia de Luanda, Elizabeth Ramos Frank “Beth”, se encontrava ausente do país  e era, o seu adjunto para área operativa, o Comissário Dias do Nascimento Fernando Costa, quem estava a interina-la.

Conforme revelaram, o comandante, Dias do Nascimento Costa   telefonou para o delegado adjunto do SINSE, Augusto Mota e este  foi ter com ele, no quilómetro 44, na companhia do Chefe dos serviços de Viana, João Fragoso.  Postos no local, os dois  responsáveis  do SINSE de Luanda, contaram que  encontram Alves Kamulingue, amarrado e já sem vida.

Ao regressarem do local do crime, Augusto Mota telefonou para o delegado provincial do SINSE, António Manuel Gamboa Vieira Lopes “Tó” informando que os colegas da polícia/DNIC   “limparam” Alves Kamulingue.

Augusto Mota, confirmou que presenciou os seus colegas da polícia a executarem o activista mais nada poderia fazer para impedir.

Durante aos interrogatório na PGR, os elementos do SINSE foram questionados se em algum momento receberam ordem do seu então superior, Sebastião Martins, e estes disseram que “não”  e esclareceram que naquele momento o antigo DG dos Serviços Secretos  se encontrava ausente do país.  Foram igualmente questionados, o porque não  o informaram do que se estava a acontecer.

De momento, as autoridades, procuram entender, quem terá dado  aos homens liderados pelo comandante Dias do Nascimento, as ordens para execução de Alvés Kamulingue   visto que tanto o ex-Ministro do Interior,  Sebastião Martins   e  a ex- comandante provincial Elizabeth Frank “Beth”, os seus superiores hierárquicos , se encontravam ausentes. 

Morte de Isaías Cassule

Quanto a morte de  Isaías Cassule,  líder do Movimento Patriótico Unido, os responsáveis do SINSE revelaram que  o  “homem do GPL” contactou Augusto Mota pedindo o numero de telefone do activista.  O “homem do GPL”, referenciado  atende pela alcunha de “Tcheu” e tem sido apresentado como escolta do governador de Luanda, Bento Francisco Bento (este dirigente do partido no poder  já  esclareceu publicamente que o mesmo faz parte de um suposto gabinete técnico do Comité Provincial do MPLA de Luanda).
Logo após ter sido raptado por “Tcheu”,  o activista Isaías Cassule foi levado para  uma esquadra da Polícia Nacional, onde foi sujeito a sessões de torturas. Cassule não resistiu tendo perdido a vida.  Ele terá sido esquartejado e as partes dos seus corpos atiradas numa área do rio Dande, habitada por jacarés.
Depois de regressarem da operação de assassinato,   o agente “Tcheu”  telefonou para o ex- delegado adjunto do SINSE,  Augusto Mota  para transmitir que “o presunto” (termo por ele usado para descrever Isaías Cassule estava) morreu e que desfizeram-se nos seus restos mortais. 


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

LUANDA: Fim de ciclo: Lampejos ininteligíveis de João Melo - Raul Diniz

Fim de ciclo: Lampejos ininteligíveis de João Melo - Raul Diniz

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Luanda - Assistimos nos últimos dias o deputado do MPLA/JES João de Melo quebrar o silêncio para sem surpresa alguma defender o regime que representa e defende ao longo de todas as legislaturas, primeiro na irônica assembleia do povo “partido único” e depois na espetacular legislação advinda das fraudulentas eleições ocorridas no país, na qual ainda opera a democraticidade estupida a La JES que colocou todo o país ao avesso.

Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
09.02.2014

O MAGNÂNIMO DEPUTADO FALOU E NADA DISSE VERDADEIRAMENTE IMPORTANTE PARA O POVO E PARA O PAÍS!
É claro que não vou notabilizar aqui neste espaço as inúmeras imoralidades analiticamente desatinadas e expressas pelo intelectual acadêmico João Melo, nem evocarei a com profundidade a rudez como o deputado ilustrou indelével o sofrimento do povo que diz cinicamente defender, nem tão pouco detalharei amiúde a indecente mediocridade pela indiferença como o jornalista João melo detalha maldosamente as inconsequentes monstruosidades retaliatórias como único partido MPLA/JES administra o país até hoje, nem me referirei sequer sobre como a família presidencial e amigos próximos internos e externos com surpreendente sofreguidão rapinam diariamente todo erário público nacional.

Todos leram o que João Melo entusiasticamente escreveu insinuando estarmos próximo de um fim de ciclo surpreendentemente aclamativo e vitorioso, com uma economia sustentável adequadamente nos trinques, durante a permanência de trinta e quatro anos consecutivos de poder absoluto do MPLA e com o presidente Dos Santos afrente dos destinos do país.

Apesar de não sabermos qual dos Joãos Melos foi o responsável do recente pronunciamento publico após um longo período de nojo para meditação. Porem é terrível apercebermo-nos de que em nada valeu o período de silencio do ilustre deputado, pois o mesmo regressou pior que antes, e voltou com a mais nítida vontade de continuar enganar desmerecidamente todos aqueles, que até aqui não se descolaram ainda do estudado e ministrado sentimento semiótico do politicamente correto, entronizado uma vez mais nas palavras mecanicamente pronunciadas pelo magnânimo intelectual João Melo.

JOÃO MELO TEM DE MUDAR DE RUMO, ACEITAR O OBVIO E CRITICAR SABIAMENTE OS FLAGRANTES ATROPELOS DO SEU LÍDER AUTORITARISTA E DO SEU PARTIDO SEQUESTRADO, QUE NADA RESPEITAM E A NINGUÉM OUVEM NO PAÍS PERTENCENTE A TODOS ANGOLANOS.
Pessoalmente não me permito declarar uma guerra de palavras contra o meu velho conhecido João Melo, mas como cidadão interessado no evoluir sistemático da democracia representativamente neutral, por isso, torna-se necessariamente importante ajudar todos quantos possam eventualmente escutar-me, e sabiamente leva-los a entender que o escritor e deputado João Melo perceba que chegou o tempo de começar a respeitar a sabedoria secular do povo autóctone.

Todos angolanos esperam respeitosamente que o deputado João e o seu partido, que por sinal é especialista em criar factos mentirosos a deixar-se desse tipo de desarticulação politica, e passar condignamente a respeitar o povo falando a verdade e sobre tudo com efetividade defender realisticamente com fervor os mais fracos dando voz aos oprimidos e aos sem voz.

Não vou tratar o jornalista acadêmico João Melo como um comediante charlatão, pois esse papel foi-me insistentemente atribuído despropositadamente pelos agenciadores autores da nossa desgraça nacional. Com toda certeza o escritor sabe ao que me refiro, mesmo porque acredito que o faro jornalístico ainda que ligeiramente adormecido, ainda permanece inexoravelmente na mente inflexível do ilustríssimo deputado.

O PRONUNCIAMENTO POLITICO DO DEPUTADO JOÃO MELO NÃO POSSUI QUALQUER CONTEÚDO ANALÍTICO COM VALOR SOCIOLÓGICO, MAS POSSUI UM PENDOR DEVERAS PERTURBADOR PELA NATUREZA DA SUA ESSÊNCIA SURREALÍSTICA DESTORCIDA DA VERDADEIRA REALIDADE!
Mas vamos aos factos, apesar de não considerar o politico como comediante isolado, o meu camarada que conheci em Malanje quando visitava suas primas e Bernarda e Maria Martins na altura, mais tarde em Lisboa e depois em Luanda voltei a deparar-me com o aristocrata do MPLA/JES João Melo. Percebe-se que o autor das linhas destorcidas divulgadas pelo club-k. net, está muito próximo de tornar-se um desmesurado comediante chato e sem discernimento algum!
O dr João Melo parece que vive num outro planeta que não a terra, e pior que isso, é perceber-se que a verdade politica do professor João Melo é reconhecidamente limitada pela natureza das declarações escritas através da excelência da sua pena!

Fiquei abismalmente paralisado com as desconcertantes palavras totalmente desconexas expressadas pelo politico, sobretudo quando o mesmo afirma que estamos no fim de um ciclo, e que neste anunciado fim de ciclo tudo foi bom e está conforme o estabelecido entre o povo e as muitas manifestas promessas frustrantes divulgadas pelo MPLA/JES nos pleitos eleitorais realizados em Angola e não só. Para o jornalista, tudo correu bem e a missão fora cumprida com extrema produtividade construtiva pelo seu partido, vangloriou-se alegremente satisfeitos o jornalista analista politico pelo facto.

Como pode um politico em atividade afirmar com tamanha incoerência, que o saldo dos trinta e quatro anos de poder absoluto de JES fora construtivamente produtivo? Como um homem servidor do povo que vê todos os dias a sua classe profissional ser silenciada, aprisionada e vilipendiada a contento, pode fazer tais afirmações tão disformes, mentirosas e maldosas?

POR QUE O ACADÊMICO ESCRITOR, O JORNALISTA POLITICO E ANALISTA E DEPUTADO JOÃO MELO NUNCA SE PRONUNCIA SOBRE AS DEFICIÊNCIAS MACABRAS DO PARTIDO QUE SUSTENTA O REGIME DÉSPOTA QUE TANTO DEFENDE E ELOGIA EXTREMOSAMENTE?
 Quero aqui perguntar ao João Melo se o nome do cidadão Queiroz Chilúvia lhe diz alguma coisa? É claro que não, pois esse personagem não faz parte da elite nojenta que bajula insistentemente o ditador infame JES! Mas eu vou aclarar a memoria do senhor João Melo, Queiros Chilúvia é tão jornalista quanto o é o cidadão João Melo, talvez o deputado do MPLA/JES queira prestar-se a descaracterizar o notável radialista Chiluvia por ele ser militante da UNITA!

Porem, essa situação não colhe mais dentro do pluralismo politico democrático, que todos ensejamos que venha a ser incrementado no nosso país, por outro lado, o João Melo é tão jornalista quanto o é Chilúvia, e pertence à linha mais dura do MPLA/JES como o foi antes no MPLA/PT.

O deputado João Melo nunca se pronunciou sobre o assassinato do bravo jornalista nacionalista Ricardo de Melo do Imparcial Fax, morto pelos serviços de segurança, de igual modo o politico jamais teceu qualquer comentário por mais curto que seja sobre o assassinato de outro colega seu jornalista Alberto Chakussunga da radio despertar assassinado pela policia do regime.

O nobre deputado representa o povo, mas nunca conhecemos a opinião do deputado João Melo acerca dos assassinatos de dos atores assassinados Nunes Mendes Ernesto e Denílson Santos assassinados no Sambizanga, nem sequer alguma vez procurou saber quem e porque mataram o colega seu professor M’flupinga Lando Victor assassinado por policias afetos ao regime, e sobre Cassule e Camulingue o que disse o deputado?

POR ACASO O JOÃO MELO FOI ELEITO PELO POVO, OU FOI ELEITO PELO REGIME QUE ANIMADAMENTE TANTO DEFENDE?
Nem preciso referenciar o desaparecimento físico do jovem engenheiro membro da CASA-CE Manuel Ganga recentemente pelo exercito privado de JES, comandado pelo sinistro general Security Kopelipa. Sobre essa matéria o que tem a dizer o defensor do regime o nobre deputado João Melo devia isso sim servir em primeiro lugar com verdade o povo que o elegeu e que todos os dias são torturados nas ruas e praças da nossa Angola.

Acredito que o deputado do MPLA/JES sabe de antemão que o regime nada fez acerca da solução habitacional, da luz e da água ao longo dos trinta e quatro anos de poder do MPLA/JES? Também acredito que o politico João Melo sabe que as questões sociais a todos os níveis, estão muito aquém do que todos esperavam, para tal basta acompanhar para onde são transportados os desalojados de suas casas pelo regime, quanto ao relacionado com as construções das centralidades do Kilamba e da vila de Cacuaco acredito que em apenas dois ou três anos tudo se transformará numa enormidade de escombros por serem já totalmente obsoletas as suas estruturas construídas pela turma chinesista tortuosa que opera selváticamente na terra de todos nós; ou estou a mentir camarada João Melo?

CAMARADA JOÃO MELO TEM QUE ENTENDER QUE QUEM MENTE NÃO VAI LONGE, E PERCEBA DEFINITIVAMENTE QUEM DETERMINA O FUTURO EM ANGOLA NÃO É NEM NUNCA SERÁ O PREVARICADOR E SIM OS DONOS DA TERRA, QUE POR SINAL JÁ NÃO VOS SUPORTAM MAIS.
João Melo terá que entender que não é um partido nem o presidente vitalício que estamos com ele a trinta e quatro anos no poder em angola, quem vai determinar o fim de ciclo. Seremos nós, todos os angolanos quem vai ditar as regras futuramente para que o país finalmente tenha uma nova direção. Não podemos mais tolerar a natureza diversionista engendrada pelo partido MPLA/JES para possibilitar a sua desastrada continuidade no poder.

O regime em toda a sua essência está corroído e completamente degradado, por isso meu camarada João Melo, o MPLA não tem mais moral para pedir qualquer sacrifício aos desfavorecidos angolanos naturais, as falácias do presidente da republica a muito estão seriamente caliptradas e desmesuradamente poluídas e contem um cheiro pestilento recalcitrante. Percebi no discurso perceptivo de João Melo, que ele está redondamente perdido num oceano de trevas medonhas que o atormentam com a chegada ao fim do reinado inóspito de JES e família que se avizinha do seu fim. A cambada de bandidos afetos ao ditador angolano e seus amigos estão completamente amedrontados e desnorteados por não conseguirem rever-se fora do poder.

O MPLA NECESSITA DE UM LONGO TEMPO DE NOJO PARA REPENSAR AS SUAS ESTRATÉGIAS PARA O FUTURO POLITICO QUE O AGUARDA SEM O DITADOR PARA APRISIONA-LO A SUA VONTADE DESTRUIDORA. PORQUE OS FILHOS DA FAMÍLIA REAL E OS FILHOS DA DITADURA NUNCA MORREM ATRAVESSADOS PELAS BALAS ASSASSINAS DISPARADAS PELA POLICIA E PELO EXERCITO PRIVADO DE JES?

O MPLA tem que deixar de andar a reboque da vontade do ditador e compreender a necessidade de ter um longo período de nojo, o MPLA está a tempo demais no poder camaradas, temos de privilegiar outros angolanos a governarem o país, sejam eles da UNITA, do MPLA, ou de outras forças politicas conjugadas.

Temos de deixar de ter medo das eleições autárquicas, todos nós do MPLA já entendemos que JES quer o poder pelo poder, já todos entendemos que JES quer repassar o poder para a sua iluminada família e amigos próximos, mas de agora em diante, nós os militantes do “M” que temos vergonha na cara não vamos mais aceitar que se produzam outras fraudes eleitorais na terra de todos nós.

Os argumentos discursistas de JES estão a impacientar-nos a todos, pois JES não tem mais nenhuma mensagem positiva aceitável para transmitir ao povo desalentado e ressabiado ao extremo. O povo todos os dias vê seus filhos morrer de fome ou das balas disparadas pelos amparados do regime, só os filhos dos ilustres membros da família real e os filhos da ditadura nunca morrem assassinados pela policia nem pelo exercito comandado pelo macabro chefe da casa de segurança militar do Presidente da republica.

LUANDA: Eles estão a monstrualizar a sociedade - William Tonet

Eles estão a monstrualizar a sociedade - William Tonet


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Luanda - No início do ano manifestei cepticismo em relação ao futuro, face a crescente insensibilidade e arrogância do regime na forma como lida com a maioria dos cidadãos. Muitos logo trataram de enviar os seus esbirros, considerando-me pessimista e agitador, uma vez, a luz do art.º 23.º, "todos somos iguais perante a Constituição e a lei", mas isso não passa de verborreia constitucional, para iludir a existência de uma alegada democracia, coberta por uma real ditadura institucional.
Fonte: Folha8
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
09.02 2014
Não passou muito tempo e numa atitude, tipicamente colonial de expulsar para longe das cidades os pretos (não se trata de racismo, mas realismo), infelizmente é a realidade, pois enquanto maioria da população, são eles sempre os alvos destas escabrosas injustiças.
E a deste Janeiro, afectou e "matou" os sonhos, as esperanças de gente pobre, humilde e trabalhadora, selvaticamente corrida da Chicala e Kilombo, para uma zona deserta e árida, sem condições para um ser humano viver, com o mínimo de dignidade. Os senhores deste poder, os que têm e detém tudo, de forma ilícita, por defraudação dos cofres públicos, querem instalar na zona, condomínios para gente abastada, nacional e estrangeira.
Eles, até têm uma legitimidade, ilegitimamente, adquirida em eleições fraudulentas e, com dinheiro e poder podem fazer tudo… Até matarem-nos a todos aos pedaços… Mas valha-nos Deus, será impossível estes senhores, emprestarem a sua governação, actos de racionalismo, humanismo e cidadania, alavancando os princípios da solidariedade social? Podem! Não querem: E o estranho é dizerem, estar comprometidos com a esquerda, daí estarem filiados na Internacional Socialista. Que credibilidade pode ter hoje uma organização, capaz de acolher, no seu seio, um partido cuja prática é de estar postada, no lado esquerdo como defensor acérrimo do capital e da corrupção, que não se pode confundir com os ideais sociais da esquerda. Eles são os mais cruéis violadores dos direitos humanos.
Nenhum destes senhores governantes e dirigentes partidários do poder, em Angola, mandaria os seus cães viver naquele lugar, naquele desterro, naquele fim do mundo inóspito da Kissama, mas enviaram os nossos compatriotas, "corrompendo" o silêncio da maioria que pensa. Estamos a ser covardes e, com esta postura permitimos toda espécie de injustiças e bestialidades governativas.
Temos de agir, agora e já, nos marcos da lei, mas irreverentemente, porque o país está sem norte, numa clara demonstração do Presidente da República, parecer já não controlar a máquina diabólica que inicialmente havia montado para sua protecção e que agora o poderá devorar.
Não acredito, mas também não duvido, que José Eduardo dos Santos seja capaz de cultivar tanto desprezo pelos angolanos, atirados para a Kissama, ao ponto de apadrinhar práticas, que nem Salazar, líder do regime fascista colonial português, teria coragem de praticar contra os pretos colonizados do ultramar. No entanto, repito, colono negro é pior que colono branco…
Mas a norma do regime e a brutalidade da polícia partidária é quilométrica e se por um lado, ilude a opinião pública de pretender julgar os assassinos de Kamulingue e Cassule, já que o do Ganga, por ser da Presidência da República, tem imunidade para matar, por outro continua a prática de tirar a vida, por dá cá aquela palha aos pobres e vai daí, assassinaram uma simples mulher em Viana e também aqui, prenderam um jornalista, por pretender buscar uma informação. Nas Lundas, foram mortos em Janeiro, cinco cidadãos e em Cabinda três, todos por motivações políticas. É a ditadura no seu pico máximo, com os símbolos que deveriam inspirar confiança, ao cidadão, como a Polícia Nacional e o Palácio da República (visto como local assombrado, por matar quem dele se aproxima), hoje criam pavor e temor.
O Papa João Paulo II, nos seus textos cristãos, considerava a arrogância como "tendência para dominar os outros para além dos próprios e legítimos direitos e méritos."
Nós estamos nesta fase, dominados entre o medo e a covardia, de estruturarmos um plano de luta pacifica, para o resgate da dignidade dos povos de Angola e do Povo Khoisan em particular. Por tudo isso, continuo na organização de uma manifestação de cidadãos, não interessa o número, até podem ser "300 frustrados", número que já assusta o Presidente da República e toda a sua máquina de apoio, para reivindicarmos direitos cidadãos, lutando em prol da consolidação da paz, da liberdade de imprensa e de expressão e de uma real democracia. Vamos dissiminar a organização por todo país, formando uma grande corrente contra a ditadura e o poder absoluto, para sermos dignos dos nossos antepassados.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

LISBOA: Camponeses denunciam generais assassinos angolanos

Camponesa Denuncia Generais
Fonte:  Maka Angola 
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
 08 de Fevereiro, 2014
Lusa
 
Dois cidadãos angolanos relataram esta sexta-feira, no Gabinete do Parlamento Europeu em Lisboa, casos de violentos abusos de direitos humanos que viveram e testemunharam na região diamantífera das Lundas, em Angola.
 
Linda Moisés da Rosa contou que perdeu dois filhos na Lunda Norte, o primeiro soterrado num acidente em que foram vítimas 45 garimpeiros, no dia 5 de Dezembro de 2009, e dois meses depois o segundo “assassinado pelos seguranças nas instalações da empresa diamantífera Sociedade Mineira do Cuango da qual os generais são sócios”.
 
O relato dos detalhes sobre o resgate do cadáver do primeiro filho e o assassínio “à catanada” do segundo não chegou ao fim porque Linda Moisés da Rosa, visivelmente emocionada, acabou por desmaiar, tendo sido assistida pelo INEM no local.
 
Os relatos constam do livro “Diamantes de Sangue”, do jornalista e activista angolano Rafael Marques que acompanha Linda Moisés Rosa e o regedor (chefe tradicional) Mwana Capenda, da Lunda Norte, numa deslocação a Portugal, e foram  repetidos na sessão “Diamantes, Milionários, Violência e Pobreza nas Lundas”, promovida pela eurodeputada socialista Ana Gomes.
 
Linda Moisés da Rosa e Mwana Capenda contaram também que nos últimos dias as autoridades angolanas os tentaram subornar em troca do silêncio e para desistirem da viagem a Portugal.
 
“Eu sou Mwana Capenda (…) e fico muito envergonhado quando ouço falar das Lundas. Já estamos cansados, já multiplicámos as nossas forças, mas o Governo não faz nada”, disse o chefe tradicional.
 
“Temos esta riqueza toda, mas ficamos só com os buracos. Eu, pessoalmente há dias fui perseguido pela polícia só porque quero falar verdade. Fui ameaçado pela polícia e com pistolas. Se na verdade temos governos devíamos ter organização e ordem e respeito pelo ser humano. Mas não temos democracia. Falam da democracia mas nunca cheiramos o cheiro da democracia”, lamenta Mwana Capenda.
 
Para o chefe tradicional da Lunda Norte, a exploração dos diamantes em nada beneficia as populações locais, que também são vítimas de agressões arbitrárias da polícia e dos militares.
 
“Não temos casas, não temos escolas, não temos água, não temos energia. Quem goza da riqueza da minha terra? Os outros. Isto é matar”, acusou o regedor, acrescentando que se multiplicam os casos de violações e agressões a mulheres camponesas em “actos de intimidação” para obrigar as populações a abandonar os terrenos agrícolas que podem vir a ser no futuro zonas de garimpo.
 
Segundo Rafael Marques, a situação de pobreza e de falta de infraestruturas na província é tal que não há morgues, o que está a fazer com que as populações usem gasolina para “tratar dos cadáveres”.
 
“O Governo vai provocar uma guerra civil. Vamos começar a matar-nos com catanas e paus? Não há deputados, nem ministros que estão a sofrer como nós. Isto é matar: os nossos filhos não têm escolas”, acrescentou Mwana Capenda, que diz que Portugal tem obrigação de intervir, explicando que é preciso vir a Lisboa para “multiplicar forças” em Angola.
 
O activista Rafael Marques explicou também que há um processo neste momento na Bélgica em que uma das empresas que tinha a “responsabilidade de comprar diamantes nas Lundas” – a Omega – tinha como parceira uma empresa que foi criada pelo Estado angolano para compra exclusiva dos diamantes produzidos, “neste caso, por mineiros ilegais”.
 
Segundo Rafael Marques, a Omega está a ser processada porque quando operava em Angola vendia os diamantes a um preço muito baixo para evitar o pagamento de impostos na Europa, “vendia, por isso, os diamantes a si própria para não pagar impostos” e quando os diamantes chegavam à Bélgica eram vendidos pelo mesmo valor para não serem devidamente taxados.
 
“Calcula-se que nesta operação estejam em causa mais de quatro mil milhões de dólares [2,9 mil milhões de euros, ao câmbio actual] e, como multa, as autoridades belgas aplicaram à Omega – e neste consórcio a Isabel dos Santos, filha do Presidente José Eduardo dos Santos, detém 24 por cento – foram obrigados apenas a pagar uma multa de 160 milhões de euros, pela fraude fiscal cometida na Europa”, disse Rafael Marques.


LUANDA: Jornalista da radio despertar Queiros Chalúvia foi condenado



Jornalista Condenado
Fonte:  Maka Angola 
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
 07 de Fevereiro, 2014
O director-geral adjunto da Rádio Despertar, Queirós Anastácio Chilúvia, foi hoje condenado a um total de 12 meses de prisão, com pena suspensa por dois anos, por crimes de calúnia e difamação contra entidade pública e por exercício ilegal de profissão, numa sentença proferida pelo juiz Gamboa no Tribunal Municipal de Cacuaco.
 
Para Alexandre Solombe, jornalista e presidente do MISA-Angola (Instituto dos Mídia da África Austral), a condenação de Chilúvia é mais um ataque à liberdade de imprensa em Angola. “Apesar de Chilúvia ter hoje saído em liberdade, a pena suspensa a que foi condenado é uma mensagem a todos os jornalistas para que fiquem calados”, disse Solombe ao Maka Angola.
 
Queirós Chilúvia foi detido domingo, dia 2 de fevereiro, por efectivos da Polícia Nacional quando, ao passar defronte do Comando Municipal da Polícia Nacional, em Cacuaco, ouviu gritos de detidos a pedir socorro e decidiu reportar sobre o assunto.
 
Queirós Chilúvia ligou ao Maka Angola para informar sobre a ocorrência e em seguida fez uma breve reportagem em directo para a Rádio Despertar. O jornalista terá depois tentado obter uma reacção das autoridades policiais e foi então detido. Informações não confirmadas dão conta que um dos detidos no Comando Municipal do Cacuaco que pedia socorro terá acabado por falecer.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

MAPUTO: Antigo presidente moçambicano Joaquim Chissano discorda da posição do SG da Frelimo sobre as presidenciáveis

Chissano discorda da posição do SG da Frelimo sobre presidenciáveis

O ex-presidente recusou revelar quem é o seu candidato favorito.
Joaquim Chissano ex-Presidente de MoçambiqueJoaquim Chissano ex-Presidente de Moçambique
TAMANHO DAS LETRAS 
O ex-presidente Joaquim Chissano considerou muito positivo o debate no seio da Frelimo para a escolha do seu presidente e candidato a Chefe de Estado nas eleições de Outubro.

No entanto, ele tem uma leitura diferente da do secretário-geral da Frelimo Filipe Chimoio Paúnde, e diz que o Comité Central pode indicar outros nomes à liderança além dos endossados pela Comissão Política.

Questionado sobre quem é o seu favorito na sucessão a Armando Guebuza, o ex-presidente titubeou e contou uma história popular.

Refira-se que a Comissão Política da Frelimo indicou como pré-candidatos à presidência Jose Pacheco, Alberto Vaquina e Filipe Nyusi.

Por outro lado, Joaquim Chissano disse ver como bons olhos a retomada das negociações entre o Governo e a Renamo, congratulando-se com o que diz ser uma maior abertura do principal partido na oposição.

Era o antigo presidente de Moçambique Joaquim Chissano a reiterar que o Comité Central pode indicar outros nomes para a corrida à liderança do Frelimo e a congratular-se com o regresso do Governo e da Renamo à mesa das negociações.

Chissano proferiu estas declarações ontem à  noite na cidade da Praia, em Cabo Verde, onde participa na primeira Cimeira sobre Inovação em África, que termina hoje.