terça-feira, 15 de abril de 2014

LUANDA: Oposição boicota por unanimidade dia da juventude angolana

Oposição boicota por unanimidade dia da juventude angolana

MPLA diz que dia celebra a morte de um combatente que caiu em combate pela libertação de toda a Angola; oposição acusa MPLA de querer impôr os seus símbolos a toda a nação.
Jovens angolanos. Qunado é o seu dia?Jovens angolanos. Qunado é o seu dia?
TAMANHO DAS LETRAS 

Os partidos da oposição condenaram por unanimidade a celebração do Dia da Juventude, Segunda-feira 14 de Abril, afirmando não ser representativo de todos os angolanos.

Mas a organização juvenil do MPLA, a JMPLA, diz que o dia celebra a morte de um combatente da liberdade que morreu lutando pela independência de toda a Angola e não de um só partido ou organização.

A Juventude Patriótica, braco juvenil da CASA-CE acusou o partido no poder de privatizar o país, impondo os seus símbolos aos demais angolanos, numa postura, segundo o líder da JPA, Rafael Aguiar de um estado ditatorial.

"O MPLA e a JMPLA querem permanentemente fazer-nos crer que eles são superiores em relação a todos os outros angolanos, querem fazer das suas coisas e símbolos, símbolos de toda nação angolana o que demonstra uma cultura monolítica e ditatorial”, disse.

“É uma cultura que visa privatizar a nação angolana transformada em MPLA e JMPLA que merece de todas as forcas vivas da nação uma reacção veemente embora pacifica", acrescentou.

 A JURA, organização juvenil da UNITA diz que não celebra o 14 de Abril por achar que é uma data da juventude do MPLA.

Albertina Navemba Ngolo secretária-nacional da JURA pensa que se deve separar o partidário do público, principalmente na hora da repartição dos bens do país.

"Esperamos que a riqueza do país seja bem distribuída para que os angolanos se sintam filhos da mesma pátria e não esteja a riqueza concentrada numa meia dúzia de famílias ligadas ao regime", disse Ngolo.

Do PRS, falou Júbilo António, o secretário nacional da JURS, organização juvenil dos renovadores sociais que também acusa o MPLA de impôr o 14 de Abril aos angolanos e continuar a excluir os jovens que não façam parte do partido que governa.

"O MPLA impõe a sua data de comemoração a todos os jovens, não há uma vontade do MPLA mudar esta data e também continua a excluir os jovens, socialmente estamos a declinar, o jovem hoje está votado ao abandono", afirmou Júbilo António.

O braço juvenil da FNLA de Lucas Ngonda também diz não fazer parte da celebração do 14 de Abril por ser uma imposição do MPLA.

"O 14 de Abril é uma data imposta que carece ainda de consenso entre as diferentes organizações juvenis do país", defendeu Geovety Sousa da FNLA.

Mas Sérgio Lutero Rescova o homem forte da juventude do MPLA diz respeitar as opiniões dos adversários mas reitera que a sua organização vai manter Hoji ya Henda como patrono de toda juventude angolana.

"O comandante Hoji Ya Henda não lutou pela causa do MPLA, ele perdeu a vida em Karipande num contexto de luta pela libertação nacional e a partir daí o país é independente, por isso nós JMPLA continuamos a defender o 14 de Abril como dia nacional da juventude mas respeitamos as opiniões que não vão neste sentido", declarou.

O bureau político do MPLA emitiu também um comunicado reiterando que a juventude deve desempenhar um papel crucial em todo o processo de reconstrução e de desenvolvimento do país.

Por esta razão, o MPLA defende a existência, em Angola, de “uma juventude cada vez mais instruída, do ponto de vista académico e que possua uma cultura vasta e diversificada”.

Assim, o MPLA considera que investir nos jovens é a melhor garantia para a construção de um país próspero, moderno e desenvolvido.

NAMINBE: Há tentativas de corromper a Igreja diz pároco no Namibe


Há tentativas de corromper a Igreja, diz pároco no Namibe

Fonte: Voanews
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
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Há tentativas de corromper a Igreja, diz pároco no Namibe
O Pároco da Missão Católica  Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro mais antigo cidade do Namibe, “Forte Santa Rita”, Padre Francisco Mbambi, denunciou a existência de tentativas de corrupção de sacerdotes e pastores.
 Igualmente membro da Comissão Internacional da Justiça e Paz dos Missionários de Lassalette, o padre Francisco Mbambi diz ser urgente travar a progressão do vírus da corrupção na igreja, sob pena de a própria igreja perder o seu verdadeiro papel.
A Semana Santa a ser observada pelos Cristãos, disse o sacerdote, "deve servir de reflexão para os padres, pastores e outros lideres religiosos envolvidos na corrupção e em outros actos indecorosos".
A comunidade cristã também foi chamada a reflectir e travar esta tendência de corrupção na Igreja, quer por diálogo, quer por denúncia, cerrando fileiras em torno da moral religiosa.
Voanews.com

domingo, 13 de abril de 2014

LAHORE: Juiz paquistanês retira acusação contra bebê de nove meses por matar um policia

Juiz paquistanês retira acusação contra bebê de nove meses

Juiz paquistanês retira acusação de homicídio contra bebê // Juiz paquistanês retira acusação de homicídio contra bebê

Fonte: Reuters

Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa

13.03.2014

LAHORE: Um juiz paquistanês retirou neste sábado as acusações de tentativa de homicídio contra um bebê de nove meses, disseram advogados, em um caso que levou luz ao desfuncional sistema judiciário paquistanês.
O bebê Musa Khan foi levado ao tribunal na cidade de Lahore por seu pai. A criança e seus parentes foram acusados este mês de tentativa de assassinato contra um policial depois que sua família entrou em confronto com a polícia e funcionários de uma companhia de gás que tentavam coletar contas atrasadas. A polícia registrou a acusação contra toda a família.
"A polícia disse ao tribunal que a acusação de Musa no caso do ataque à polícia e a funcionários da companhia de gás foi um erro humano e que Musa não estava sendo acusado", disse à Reuters o advogado Irfan Sadiq.
O avô do bebê, Muhammad Yasin, e seus três filhos ainda são acusados.
(Por Katharine Houreld).

LISBOA: Angolanos compraram o Diário de Noticias e tenho medo

Angolanos compraram o Diário de Noticias e tenho medo (1)

Fonte: DN
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
13.)$.2014Angolanos compraram o Diário de Noticias e tenho medo (1)Os angolanos compraram o meu jornal e tenho medo. Medo igual ao de andar de avião: o de um dia não poder andar de avião. Tenho medo de os angolanos terem comprado o DN, sublinharem a palavra "lusofonia" mas, depois, não voarem... Ficarem-se pelo comércio costeiro, abertura para a Europa ali, pitada da China acolá... Isso, coisas financeiras, é importante? É, até importantíssimo! Mas tão pouco.
Angolanos no DN é como se os brasileiros o comprassem. Como se houvesse amantes de Portugal a escrever em Luanda. E como se Lisboa não deixasse fechar, como o fez por ser tacanha e por falta de cem contos, o centenário O Heraldo de Goa... É cumprir-se um destino. Angolanos na mais importante casa da Avenida da Liberdade, que não é a loja Louis Vuitton, é amigos desavindos voltarem a conhecer-se.
Soltá-los da arrogância angolana e da ignorância portuguesa (e vice-versa). É mostrar, cá, que a mais coloquial rádio em português é feita por um mulato do musseque Marçal, Jorge Gomes, a falar com os luandenses presos em engarrafamentos.
É dizer, para lá, que os portugueses não são os miseráveis como às vezes os editoriais do Jornal de Angola apresentam, mas o pedreiro da Beira que na Huíla se encanta com o "obrigado!" com que é devolvido o seu "bom-dia!" Voando, este meu DN revelaria aos seus leitores o que eles nem imaginam: uma Luanda vital e empolgante, muito para lá da ganância dos ricos e da apatia dos vencidos. Ah, se o meu DN voar...
Por Ferreira Fernandes

sexta-feira, 11 de abril de 2014

SÃO PAULO: Vaginas criadas em laboratório são implantadas com sucesso

Vaginas criadas em laboratório são implantadas com sucesso

Para a criação dos órgãos, as próprias células das pacientes foram utilizadas
Fonte: MSN/Informação
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
12.04.2014
Vaginas criadas em laboratório são implantadas com sucesso
"Imagem do molde da vagina"
Cientistas realizaram as primeiras cirurgias de implante de vagina criadas em laboratório. Os órgãos foram implantados com sucesso em quatro adolescentes que nasceram sem o canal vaginal. A pesquisa foi divulgada na quinta-feira, 10, na Lancet, uma publicação especializada em medicina.
"O estudo é mais um exemplo de como estratégias medicinais regenerativas podem ser aplicadas em uma variedade de tecidos e órgãos", afirmou Anthony Atala, diretor do Centro Médico Wake Forest Baptist, um instituto de medicina regenerativa dos Estados Unidos. Para a criação dos órgãos, as próprias células das meninas foram utilizadas.
Doença. Na época da cirurgia, entre junho de 2005 e outubro de 2008, as garotas que receberam os órgãos tinham entre 13 e 18 anos. Todas nasceram com a síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser, uma doença rara em que a vagina e o útero estão no corpo ou não se desenvolvem.
Segundo os pesquisadores do estudo, o tratamento também pode ser aplicado a pacientes com câncer vaginal ou outras lesões na vagina.

LUANDA: Temer instabilidade em Angola é assumir falta de democrácia

Temer instabilidade em Angola é assumir falta de democracia
Fonte: LUSA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
11 Abril 2014
      
 
O presidente do Bloco Democrático, partido angolano, afirmou hoje que temer a instabilidade no pós-José Eduardo dos Santos é assumir que Angola tem sido dirigida como "uma quitanda", porque "só há instabilidade quando os regimes não são democráticos".

"Só há o temor da instabilidade quando os países foram governados em regimes não democráticos. Quando alguém disser que teme a instabilidade no pós-Eduardo dos Santos está a assumir que o homem dirigiu o país como se fosse uma quitanda", disse Justino Pinto de Andrade, em entrevista à agência Lusa em Lisboa.

Questionado sobre as consequências de uma eventual saída do Presidente de Angola, o líder do Bloco Democrático (BD), partido da oposição, afirmou que a sua preocupação não é a saída de José Eduardo dos Santos, mas sim a sua permanência no poder.

"Já está lá há quase 40 anos. (...) Governou em partido único, num projeto de sociedade que foi rejeitado pela história, continua a governar agora fazendo uma transformação cosmética, mas é a mesma pessoa, com a mesma cultura e a mesma prática política do clientelismo dentro do partido e do país", disse.

"Já vivemos muitos anos sob um Presidente que foi ditador e agora tem uma máscara de democrata", acrescentou.

O líder do BD afirmou também que a discussão em torno da sucessão de José Eduardo dos Santos, após o Presidente angolano admitir, em entrevista a um canal brasileiro, que está há demasiado tempo no poder, prova a "ausência de cultura democrática" do chefe de Estado e revela que o seu partido tem "uma noção um bocadito ténue do que é democracia".

"O primeiro sinal é de falta de cultura democrática quando ele diz que vai propor o seu sucessor. Não é assim, não é uma monarquia partidária e muito menos uma monarquia no país", disse Justino Pinto de Andrade.

Sobre a realização de eleições autárquicas em Angola, que tem vindo a ser adiada pelas autoridades angolanas, Pinto de Andrade afirmou que é uma exigência de todos os partidos da oposição porque "um dos grandes males dos países que não são democráticos e que pretendem eventualmente ser democráticos é a forte concentração de poder".

"Nós em Angola temos uma forte concentração de poder num partido e, dentro desse partido, numa pessoa. O poder é concentrado no MPLA e super-concentrado no presidente do MPLA, que se transforma em Presidente da República", afirmou.

No entanto, o economista e professor na Universidade Católica de Angola afirmou que não se pode "fazer autarquias apenas por fazer".

"Temos de fazer eleições autárquicas com todas as situações devidamente estruturadas e pensadas para que as eleições e o poder autárquico não redundem num mal".

Isto porque, acusou, "o partido no poder tem alguma discricionariedade nos seus atos. Embora haja legislação, não há legislação autárquica completa, ainda há muito défice legislativo no domínio das autarquias".

Além disso, alertou, "haverá seguramente a tendência parta transformar as eleições autárquicas numa passeata do MPLA".

"Por aquilo que nós conhecemos do nosso adversário, não temos dúvidas de que ele fará tudo para transformar as eleições autárquicas numa passeata. É por isso também que há este adiamento, porque estão seguramente a procurar fazer mais uma vez a fraude prévia", acusou.

Inicialmente previstas para 2014, as eleições autárquicas angolanas não deverão realizar-se antes de 2015, segundo o ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa. Embora o Governo insista que está em curso o processo autárquico, a oposição acusa o MPLA de falta de vontade política para realizar aquelas eleições.

Criado em 2010, o BD é herdeiro da extinta Frente para a Democracia (FpD) e pugna pela democracia e pela justiça social, sendo o seu objetivo maior "fazer de Angola uma potência económica de dimensão atlântica para enriquecer os angolanos", instaurando um regime de liberdade, num Estado Social de Direito, segundo



LUANDA: Unita avisa sobre instabilidade no país

Unita avisa sobre instabilidade no país

Galo Negro preocupado com "indiferença" do Presidente face ao assassinato de militantes seus
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Unita  advertiu ontem, 9, em Luanda que  a indiferença do Presidente da República face aos recentes assassinatos  dos seus militantes no Kwanza Sul “pode conduzir o país para uma situação de perigosa instabilidade”.

Em comunicado de imprensa, a direcção do principal partido da oposição angolana,  alega que a atitude de José Eduardo dos Santos “traduz o  encorajamento às práticas de intolerância política, ao assassinato de angolanos por causa das suas opções político-partidárias e  à impunidade”.

“O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Unita observou que a intensificação de actos de intolerância é sustentada pelo ressurgimento das Brigadas Comunitárias de Vigilância – uma reedição da Organização de Defesa Popular (ODP), posteriormente designada 'Brigadas Populares de Vigilância' - advogadas pelo Presidente da República, no seu discurso proferido durante a última reunião do Comité Central do seu Partido”, refere o comunicado lido pelo seu porta-voz, Alcides Sakala.

A unita manifestou-se também preocupada com o que descreve por “tendência clara de regresso ao monolitismo”,  supostamente manifestada através de posicionamentos de destacados dirigentes do partido no poder, “com acentuadas práticas de exclusão sócio-política dos angolanos”, tendo apelado aos intelectuais e a figuras religiosas do país a denunciarem tais práticas.

A Unita diz-se igualmente preocupada, com a situação social e económica, que no seu entender, “continua a degradar-se, com o agravamento da miséria, do desemprego galopante, da quase inexistência de uma eficiente oferta de serviços de saúde e de educação apesar de discursos oficiais em contrário”.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Unita afirma lamentar o facto de, alegadamente, alguns países estarem a privilegiar o que chama de  “comportamento mercantilista para com Angola”.