sábado, 9 de novembro de 2013

FLORIDA/USA: Que consequências poderá colher o ditador angolano com o caso Kangamba?

Que consequências poderá Jes colher no caso B.Kangamba?

Que consequências poderá Jes colher no caso B.Kangamba?
Para que qualquer analista, ou observador atento, quer seja político, desportista, cultural, etc, possa fazer, uma análise, verdadeira de qualquer índole, tal analista, deve dispor de, determinados dados concretos, quer sejam negativos ou positivos para o efeito.
Para o efeito, o actual auto-precipício político, a que o ditador José Eduardo dos Santos, está agora mergulhado, por causa da maligna travessura, do seu Sobrinho Bento Kangamba, concomitado, com o perigoso e absoluto silêncio, de JES-MPLA, em relação ao caso, poderá, a curto, ou a médio prazo,levar o mundo civilizado, particularmente os EUA, e a Europa Ocidental, a concluir o seguinte:
Se nem o MPLA, do qual Bento Kangamba,é membro sénior,e muito menos JES,tomam qualquer acção, tendente a esclarecer aos Angolanos, a África e ao mundo, sobre este caso, então, e porque estarão, vários membros do governo do MPLA, incluindo o próprio JES, verdadeiramente envolvidos, neste escândalo.
Em Angola, só se fala mais, de que Kangamba traficou só prostitutas,ou "Mboas como se diz na nossa gíria em Angola" porém, pouco se fala, sobre o tráfego de drogas, sobre as quais Kangamba, também facturava, milhões de dólares.
Naturalmente, o mundo chegará também a conclusão, de que esta verdadeira inacção de JES,
só pode significar, que tais nações cogitem,que estariam a lidar com um governo, de narcotraficantes,e, sendo assim é porque o pior para JES, e para o seu governo, de facto ainda está por vir,porque a procissão ainda vai no adro.
Na verdade, neste momento até mesmo os Russos e os Chinos, países que mais protegem JES,já estarão certamente preocupados, com o andar desta carruagem dos Santista em Angola.
Pena, é que a chamada( oposição politica ao regime ) não se dá conta disso, ou talvez ,não saiba aproveitar, estes momentos quando JES, agora já está a marcar golos, na sua própria baliza.
Porém, esta oposição que temos na nossa terra, nem sequer sabe gritar goooolo! para que o arbitro, que é o povo de Angola, possa validar tais golos.
Na verdade,para o mundo civilizado, pode já haver chegado o momento certo, para que a JES, se lhe retire o tapete vermelho.
Se não vejamos:
Poucos dias, antes de JES, se apresentar como o canditado do MPLA, nas eleições de Agosto de 2012, o "camarada presidente" se deslocou pessoalmente a Espanha, tendo contratado a INDRA, para que viesse a consumar ,outra fraude eleitoral em Angola, o que veio de facto a acontecer, e sobre isso muita água, já passou debaixo da ponte.
Mas, nunca é demais sublinhar, que a maior parte da franja de sociedade civil Angolana terá sido vetada, a supervisionar o passado processo eleitoral, assim como de proeminentes diplomatas, incluindo os ex-embaixador dos EUA, em Luanda.
Como consequência, o processo eleitoral, veio depois a ser considerado, de verdadeiramente fraudulento.
Porém, apesar do Departamento do estado Norte Americano, haver praticamente rogado a JES, para o ditador mandasse investigar, tais alegações, a resposta do ditador foi pura e simplesmente a sua auto-investidura, outra vez como o "presidente de Angola", mesmo depois de 34 anos no poder.
Como consequência,nem Jorge Chicote, e muito menos Manuel Vicente, já para não falar do próprio JES, nunca conseguiram ser recebidos, no congresso Americano, ou no senado e muito menos no Departamento de Estado, e como se não bastasse, Luanda, hoje já nem sequer conta mais, com um embaixador dos EUA.
Na verdade, em termos diplomáticos, um país que não conta com um embaixador da maior super potência mundial, é porque de facto "pisou na bola".
Então,ou JES, tem de facto verdadeiros estrategas políticos, que trabalham para o ditador,ou se tais existem,é porque agora já o abandonaram,uma vez que JES, se calhar é um autêntico casmurro, razão pela qual, tais estrategas, apenas esperam pelos seus dólares, pagos pelo ditador e ponto final.
É por isso, que JES,é um "chefe de estado"duma nação tão mauscula como Angola, mas ficou reduzido, com (líderes) do seu Staff, de gente, pouco pensante e iletrado, do tipo Kangamba, razão pela qual, o ditador agora,já esta verdadeiramente rodeado, quer pelos Angolanos,assim como e principalmente, pelos países ocidentais, que na verdade, um dia vão agir, caso os Angolanos, não façam imediatamente a sua parte ,para que JES,e o seu governo, se demitam o quanto antes.
A Pior Coisa, Que Toda A Oposição, Assim Como A Sociedade Civil Angolana, Podem Fazer É Exactamente Não Fazerem Nada, Para A Mudança Do Status Quo Em Angola. Porque, No Dia Em Que O Mundo Civilizado, Tomar Unilateralmente Acção, Contra Jes, A Oposição E O Ditador, Todos Terminarão No Mesmo Saco.
Essa confessada letargia, que temos assistido em Angola, por parte de toda a oposição, exceptuando a CASA-CE,que atravez do seu vice-presidente, o patriota general Miau,que fez um pronunciamento recentemente, favorável aos Angolanos, o qual louvamos, sempre e quando ele seja firme, forte e perseverante.
Porém,tal letargia,se calhar se deve porque, tais partidos estão representados na assembleia nacional, e fazem parte do governo, razão pela qual tem medo de perderem o tacho.
Porém,o que tais partidos não se dão conta, é que o dinheiro que eles recebem de JES, já é pertença de todos os Angolanos e não do ditador, e que apesar de todas as regalias, que todos possam obter de JES,a verdade,é que todos a muito andam amarrados, presos e condenados ao sistema de JES.
Se tal não é verdade, terá algum valor a riqueza do homem, que no final do dia, se dá conta que já anda preso, quando nem sequer, pode desacordar do seu "presidente", sendo que seria imediatamente despojado de todas as regalias?
De resto: Aqui fica o antigo ditado: SER CULTO PARA SER LIVRE
E esta oposição, em Angola, é tão surda e muda, se calhar nem se dá conta, que aqueles que são pagos debaixo da mesa, muitas vezes os serviços secretos de JES, fazem vídeos, e ou tiram fotos, para que no dia em que protestarem, contra o ditador, a televisão publica, que esta nas mãos dos filhos de JES, poder fazer chantagem, contra tais partidos, acusando-os também de corruptos.
Mas ainda assim, que saibam todos os líderes Angolanos, que o dinheiro de Angola, pertence a todos nós.
Por isso, é que a oposição Angolana desperte, até porque Bento Kangamba, parece haver (escovado a boca), razão pela qual JES, agora já esta politicamente no fundo do poço, para que o despertar, da nossa oposição, seja uma realidade, para o bem da nossa terra.
Voltando a vaca fria, se"o camarada presidente", não for capaz de convencer aos Angolanos, a África e ao mundo, de que ele, e o seu governo, nunca tiveram nada a ver, com o tráfego de prostitutas, venda de drogas etc, então JES, estaria quase a beira de enfrentar, uma situação muito pior, do que aquela que viveu, o seu amigo Gbabo, da Costa do Marfim.
JES, estaria mais propenso, a se assemelhar ao ex-ditador do Panamá, Manuel António Noriega, que uma dia, foi sacado a fora, do seu palácio da Cidade do Panamá City,exactamente por tráfego de drogas etc.
Noriega, cumpriu 19 anos de cadeia efectiva, numa prisão federal aqui em Miami nos EUA, e logo, extraditado para Franöa, onde actualmente está cumprindo, outra pesada pena, por branqueamento de capitais.
Entenderam "camaradas"?
Que Deus abençoe Angola
Orlando Fonseca
Analista político
Miami Florida U S A

LUANDA: Processo de Kangamba vem na valise da PGR (ANGOLA)

Processo de Kangamba vem na valise da PGR (Angola)

Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.com
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Processo de Kangamba vem na valise da PGR (Angola)
O caso Kangamba despoletado no Brasil, no âmbito da “Operação Garina”, pode passar para a justiça angolana, já que a Procuradoria Geral da República “tomou a iniciativa de contactar a congénere brasileira no sentido de prestar informações acerca dos factos imputados aos arguidos”, soube OPAÍS junto da PGR.
Segundo o Procurador Geral da República, João Maria de Sousa, em declarações a OPAÍS, “nós enviamos um emissário que trará o processo em mãos”.
João Maria de Sousa também disse que o processo ainda não chegou a Angola, estando a aguardar pelo mesmo para a competente apreciação. O mandado de captura expedido pelas autoridades brasileiras já foi postado no site da Interpol Internacional. Até ao fecho da presente edição, o bureau da Interpol junto da Direcção Nacional de Investigação Criminal ainda não tinha recebido qualquer documento oficial sobre o processo instaurado contra Bento Kangamba. Certo, porém, é que o seu nome e do alegado sócio Vasco Inácio Republicano Fernando constam na página oficial da Interpol Internacional como estando a ser procurados para serem julgados no Brasil.
CENÁRIOS PARA KANGAMBA
Entretanto, um outro magistrado do Ministério Público angolano falou sobre os cenários que se podem abrir para o caso, face à remissão para a Interpol de um mandado de captura contra o general Kangamba.
Falando na condição off the record, o magistrado descreveu a OPAÍS dois cenários prováveis, o primeiro dos quais é a prisão e extradição para o Brasil, caso viaje para qualquer país que tenha firmado um acordo nesse sentido.
Ainda nesta senda, segundo a fonte, as autoridades brasileiras poderiam pedir a países terceiros para que seja preso e recambiado para o Brasil, onde seria julgado.
Isto decorre do facto da Constituição da República de Angola proibir a extradição de cidadãos nacionais.
Segundo explicações do magistrado, podem desencadear-se outras consequências internamente, como segundo cenário para o desfecho do caso, que passa pelo julgamento de Kangamba nos Tribunais angolanos.
Mas, aclarou a fonte, isto só seria exequível “se os factos imputados como crimes no Brasil aqui também o forem”. O também presidente do Kabuscorp, está a ser acusado de tráfico de seres humanos para exploração sexual, cárcere privado e formação de quadrilha.
A Interpol já colocou na lista de pessoas procuradas o general angolano Bento dos Santos Kangamba, acusado pela Polícia Federal do Brasil de liderar uma quadrilha que traficava mulheres do daquele país para prostituição em Angola, África do Sul, Áustria e Portugal.
Aquela rede mundial de polícias publicou no seu sitio uma foto de Kangamba, de 48 anos, natural do Moxico, de quem se pede a prisão por integrar uma “associação criminosa para a exploração e tráfico de seres humanos”.
Além do general, o seu alegado braço-direito, Fernando Vasco Inácio Republicano, também aparece na lista de procurados.
Na mesma página, pede-se a quem tiver alguma informação que contacte a polícia nacional ou o secretariado-geral da Interpol.
Segundo a Polícia Federal do Brasil, o esquema comandado por Bento dos Kangamba funcionava há pelo menos 10 anos, período em que movimentou, numa estimativa inicial, mais de 45 milhões de dólares.
Outras fontes referem, no entanto, que o esquema funcionou durante seis anos apenas, período em que até 700 mulheres brasileiras viajaram entre Brasil, Angola, África do Sul, Áustria e Portugal.
Quanto a Bento Kangamba e o suposto seu braço direito, as autoridades brasileiras esperam agora pela intervenção da Interpol em virtude de não existir um acordo de extradição entre Angola e o Brasil, que obrigue Luanda a enviá-los para serem julgados nos tribunais brasileiros.
O MODUS OPERANDI
Segundo explicações dadas à imprensa brasileira, por oficiais da Polícia Federal Brasileira, as mulheres eram recrutadas no Brasil e atraídas para os destinos turísticos, onde se entregavam em orgias de “sexo de luxo”.
A remuneração variava de USD 5 mil até USD 100 mil, sendo esta, segundo a imprensa brasileira, a quantia paga pelo também conhecido empresário da juventude por uma semana de sexo.
Kangamba também é citado pela imprensa brasileira como sendo o responsável pela triagem das prostitutas.
Advogado comenta
A terminologia usada no Brasil na tipificação de alguns crimes de que vem acusado o presidente do Kabuscorp, Bento Kangamba e Luís Republicano lhes pode favorecer, comentou a este jornal um advogado que flou sob anonimato.
Segundo o causídico, o crime de formação de quadrilha, que consta da acusação, não é usual no Código Penal angolano e um eventual julgamento nos tribunais angolanos, esta acusação poderá ser descartada.
No entendimento da fonte deste jornal, o direito penal não admite analogias, pois tem de se fazer uma interpretação extensiva dos factos.
Ao contrário do Brasil, no ordenamento jurídico angolano, fala-se de associação ilícita, que pressupõe um ajuntamento de mais de 20 pessoas, assim como de sociedades secretas, cujos membros geralmente não falam das suas actividades, como vem plasmado no artigo 328 e seguintes.
Se em relação a este aspecto não houver lugar a uma eventual condenação, já em relação ao cárcere há outras considerações a ter em conta.
Na legislação angolana, tratase de cárcere quando a pessoa fica enclausurada por pelo menos 24 horas, sendo que a sobrepassagem deste tempo é tipificado no código penal como crime de cativeiro.
Questionado sobre o facto de as supostas prostitutas brasileiras terem alegadamente vindo conscientemente, o advogado lembrou que esta circunstância em nada abona, já que isto pode se dar com recurso a meios coercivos ou brandos, podendo ainda considerar-se a figura do rapto.
O causídico admite, por hipótese, que Bento Kangamba e Luis Republicano venham a responder por outros dois crimes, por encontrar correspondência no código penal vigente em Angola.
Jornal O PAIS

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

LUANDA: Kangamba e a fogueira da sensura

Kangamba e a Fogueira da Censura
por Maka Angola 
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.com
 05 de Novembro, 2013
É oficial. O general Bento dos Santos “Kangamba” já consta da lista dos procurados pela Polícia Internacional, a Interpol, da qual Angola é membro.
 
Bento Kangamba tem mandado de captura internacional por suspeita de liderar uma quadrilha envolvida no tráfico de mulheres para a prostituição, por associação de malfeitores e cárcere privado.
 
Apesar disso, esta semana houve um facto a provar que o general em causa é, na prática, uma das principais figuras de Angola. Os jornais de fim de semana mantiveram-se silenciosos sobre a denúncia da polícia brasileira.
 
Curiosamente, dois semanários pertencentes ao mesmo grupo e que funcionam no mesmo edifício, o Novo Jornal e o Agora, abordaram o assunto e tiveram sorte diferente. O Novo Jornalnoticiou o caso, incluindo um artigo crítico, aparentemente foi queimado. O Agora saiu em defesa de Bento Kangamba e foi parar às bancas.
 
Gustavo Costa foi o único jornalista que fez uma análise interessante sobre o assunto sem, no entanto, mencionar sequer directamente o nome de Bento Kangamba. Na sua coluna “Horagá”, na página 22 do semanário Novo Jornal, o articulista, refere-se à surdez institucional sobre o caso Kangamba. Insurge-se contra a “obsessão” dos dirigentes angolanos e seus apoiantes que identificam conspirações internacionais contra si, quando expostos a críticas ou investigações no exterior do país.
 
“Não vale a pena entrar na paranoia e ver inimigos onde eles não existem”, afirma Gustavo Costa.
 
O antigo director do Novo Jornal apela ainda, na sua coluna, ao respeito pela separação de poderes, de modo a que a justiça, com independência possa realizar o seu trabalho. Indirectamente, também concita os dirigentes a deixarem de usar o presidente como escudo, quando incapazes de responderem às acusações que pendem contra si.
 
Segundo o articulista, Bento Kangamba deve continuar a merecer da presunção da inocência e responder perante a justiça brasileira. Para si, quem viola e comete actos imorais “não pode esperar que a sociedade, que não pode aparar determinado tipo de golpadas, os acolhe e proteja”.
 
Para além da opinião de Gustavo Costa, o semanário Novo Jornal trazia também outra matéria, na página 8, intitulada Kangamba: PGR e Polícia Não Foram Notificados. Na notícia, o jornal procurou divulgar as versões oficiais sobre o caso Kangamba, tendo citado o segundo comandante-geral da Polícia Nacional, Comissário-chefe Paulo de Almeida.
 
De acordo com as declarações do referido oficial, sobre o general Bento Kangamba: “O que ouviram é o que nós também ouvimos. As polícias no mundo estão organizadas e temos cooperação com alguns países do mundo em termos policiais e somos membros da Interpol. Nenhuma dessas organizações nos forneceu algum dado ou alguma informação, não fomos nem notificados nem informados de nada. Oficialmente não temos nada”.
 
Maka Angola soube que edição impressão do jornal foi confiscada, na gráfica, por conter referências ao caso Kangamba. Porém, à revelia da direcção do jornal, a edição digital nº 302 doNovo Jornal, foi posta a circular via e-mail.
 
Sobre o assunto, o comentarista Reginaldo Silva escreveu, no seu blog, que “curiosamente estas “queimadas” estão a acontecer na imprensa privada que foi comprada por empresas fantasmas e onde actualmente a censura é um facto que tem chegado aos extremo de se mandar tudo para a fogueira, quando o dono já não tem possibilidades de alterar o conteúdo que não lhe agrada”.
 
Novo Jornal faz parte do grupo de comunicação social controlado pelos irmãos Madalenos, que incluí, em Angola, os semanários Agora e Expansão. O Agora publicou uma matéria em defesa do general Bento Kangamba.
 
Num editorial assinado por Ramiro Aleixo, director do Agora, Bento Kangamba é defendido como uma vítima do puritanismo universal. “De repente, o mundo descobriu que os angolanos inventaram a prostituição, que são os maiores prostitutos do mundo e que as prostitutas brasileiras, são as mulheres mais sérias (ingénuas) do planeta”, afirma o director.
 
Para Ramiro Aleixo, “quem pelas mais variadas razões vai ao Brasil, sabe que não é assim tão difícil encontrar uma prostituta”. O director da publicação denuncia a investigação da polícia brasileira e o seu anúncio como uma possível conspiração contra o país com o propósito “de atingir a imagem de Angola, dos seus dirigentes e abrir mais uma brecha na relação com outro parceiro lusófono”.
 
Os Madalenos, liderados pelo antigo gestor do Banco Espírito Santo Angola (BESA) Álvaro Sobrinho, também controlam jornais em Portugal, nomeadamente o Sol e o I. São também accionistas de referência da Cofina (que controla o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios), bem como detentores de mais de três porcento das acções da Impresa, o grupo que detém a SIC e o Expresso.

LISBOA: Atritos entre Angola e Portugal não têm origem no Governo Português

Angola: «Atritos não têm origem no Governo» português

Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.com
  • Angola: «Atritos não têm origem no Governo» português
Marques Guedes disse apenas que adiamento da cimeira «tem que ver com uma opção própria das autoridades angolanas».
O ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, considerou esta quinta-feira que os «atritos» no relacionamento entre Portugal e Angola não estão relacionados com a ação do Governo português e afirmou que este tudo fará para o «normalizar».
Sobre o adiamento da cimeira Portugal/Angola - que nunca teve data oficialmente marcada - anunciado na terça-feira pelo ministro angolano da Justiça e Direitos Humanos angolano, Luís Marques Guedes disse apenas que «tem que ver com uma opção própria das autoridades angolanas».
Questionado sobre este adiamento, durante a conferência de imprensa sobre as conclusões do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares começou por reiterar que o Governo português considera «muito importantes» as relações com Angola e com os outros países de língua oficial portuguesa.
«O objetivo do Governo é tudo fazer para normalizar e preservar o bom relacionamento, o excelente relacionamento que existe a todos os níveis em todas as áreas com o Estado angolano, com o Governo de Angola», acrescentou.
«Os atritos que existem são conhecidos publicamente», prosseguiu Marques Guedes, «não têm origem no Governo da República, têm que ver com outros eventuais entendimentos diferenciados que existem dos dois Estados e da parte do Governo tudo continuará a ser feito - e seguramente da parte do Governo angolano também - para uma normalização».
Questionado sobre a que «atritos» se estava a referir, o ministro da Presidência respondeu: «São aqueles atritos que foram verbalizados pelo senhor presidente de Angola, não têm que ver diretamente com a ação do Governo».
Marques Guedes escusou-se depois a prestar mais declarações sobre este assunto, relata a Lusa.
LUSA

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

São Paulo: Após acusar cúpula angolana de corrupção, Portugal busca restabelecer aliança-chave com regime angolano

Após acusar cúpula angolana de corrupção, Portugal busca restabelecer aliança-chave.

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  • Após acusar cúpula angolana de corrupção, Portugal busca restabelecer aliança-chave.
Maior parceiro comercial de Portugal fora da Europa, Angola vira agora as costas à ex-metrópole. Investigações da Justiça portuguesa por suspeita de lavagem de dinheiro e fraude fiscal envolvendo figuras do alto escalão angolano – desde a filha do presidente, passando pelo vice-presidente e incluindo o chefe da Casa Militar – incomodaram Luanda, que decidiu suspendeu a “parceria estratégica” com Portugal e gerou uma crise diplomática entre os dois países.
Mais do que o mal-estar político, é o impacto econômico da medida que preocupa os portugueses, especialmente os que trabalham ou tem negócios na antiga colônia africana. Angola tem sido uma tábua de salvação para Portugal, ainda mais nos últimos anos de crise econômica. A recente desavença disparou uma força-tarefa entre governo e empresários para recuperar as relações com Luanda – e as vantagens comerciais, que neste momento tem como prioridade o Brasil e a China.
Wikicommons
Em jogo está uma parceria que rendeu a Portugal 3 bilhões de euros em exportações no ano passado – quase a meta que o Executivo planeja economizar com o polêmico orçamento de 2014 –, gordas remessas de emigrantes residentes em Angola que somaram 270 milhões de euros em 2012, além do investimento massivo em solo angolano de empresas portuguesas no setor bancário, de construção, hoteleiro e outros. Mas não é só isso. O capital angolano tem participações robustas em empresas de Portugal, sobretudo no setor de telecomunicações, clubes de futebol, entidades financeiras e na petrolífera Galp.
Corrupção
Em comum entre os investigados há a relação próxima com o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, no poder desde 1979. A começar por sua filha, Isabel dos Santos, considerada pela revista Forbes a mulher mais rica do continente africano. A empresária é a maior acionista da nova operadora portuguesa de telecomunicações Zon Optimus e detém 19,5% do Banco Português de Investimento, entre outros negócios.
Também proveniente do círculo familiar do presidente, outro nome alcançou as instâncias judiciais, desta vez por meio do Ministério Público do Brasil. O general Bento dos Santos Kangamba, casado com a sobrinha do presidente, é acusado de participação em quadrilha que traficava mulheres de São Paulo para fins de prostituição em Angola, Portugal e África do Sul. Seu nome já está na lista de procurados da Interpol.
No que toca à relação luso-angolana, os interesses econômicos envolvidos são tantos que poucos arriscam a falar sobre o governo da ex-colônia e as críticas à suposta ingerência política na Justiça portuguesa arrefeceram – esta última veio à tona quando o ministro português de Negócios Estrangeiros, Rui Machete, em entrevista à Rádio Nacional de Angola, pediu “desculpas diplomáticas” pela investigação de altas figuras angolanas.
Eldorado nem tão dourado
Após os 14 anos de guerra anticolonial (até 1975), aos quais se seguiram outros 27 anos de guerra civil (até 2002), hoje Angola figura como um “Eldorado” para os portugueses: alto PIB e muita infraestrutura para ser construída – o que torna imprescindível a chegada de profissionais de vários ramos. O fim do conflito militar marcou o início da idade de ouro da economia, financiada pelas exportações de petróleo, gás e diamantes. Para Manuel Rocha, docente na Universidade Católica de Angola, contudo, a dependência desses recursos é “nociva e com baixo potencial de gerar empregos”.
Angola tornou-se um dos destinos preferidos de portugueses emigrantes, que ali encontram boas oportunidades de trabalho. Mas nem tudo é perfeito. A engenheira civil portuguesa Ana Cabido trabalhou na ex-colônia entre 2006 e 2013. Durante esse período, ela testemunhou o abismo social do país, especialmente na capital: “Ao lado das pessoas que vivem em barracas de zinco, há arranha-céus de 30 andares”, conta.
O acelerado crescimento do PIB – que chegou a 23% em 2008 – pouco se reflete na distribuição de renda: 60% da população vive com menos de 2 dólares por dia. Em Luanda, a cidade mais cara do mundo, conforme a consultoria Mercer, a vida dos ricos de helicópteros passa ao lado da maioria da população, que ainda sofre com carência de água, luz e rede de esgoto. Estimativas fornecidas por Manuel Rocha a Opera Mundi mostram uma queda acentuada do PIB até 2017. Ele alerta: “Já não se trata mais de apostar no crescimento, mas em como melhorar a condição de vida da população”.
http://operamundi.uol.com.b
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

LUANDA: Edição do Novo Jornal nº 302 impedido de sair á rua

Edição do Novo Jornal nº 302 impedido de sair à rua

  • Edição do Novo Jornal NJ nº302 CENSURADA
Divulgação: wwwplanaltodemalanjeriocapopa.comEdição do Novo Jornal NJ nº302 CENSURADAJá não é novidade o nº de um jornal ser tirado de circulação ou a nela nem sequer entrar, num país com donos apelidados de “ordens superiores”, com pavor da liberdade de pensamento ao ponto de inventar empresas fantasmas para comprar toda a imprensa escrita tornando-a dependente dos caprichos do poder político.
Há exatamente um ano e justamente após a lamentável abordagem daquele que não contente com a sua eleição fraudulenta, pretende elevar-se ao estatuto de semi-deus colocando-se acima da Lei Magna que promulgou, permitindo-se a todo o tipo de tropelias, ciente de que passará incólume pelas trovoadas ruidosas mas inofensivas. Este ano, voltou a protagonizar uma façanha faltando com a constitucionalmente exigida prestação de contas do OGE.
Há um ano foi o Semanário Angolense que trazia Samakuva na capa com a integra do seu discurso alternativo ao Estado da Nação, este ano é o nº 302 do Novo Jornal que estampa na primeira página em letras garrafais o título “Contas do Estado INCOMPLETAS”. Isto terá valido a censura que muitos continuam a fingir não existir quando apontam a imprensa privada como “prova da liberdade de imprensa em Angola”.
Felizmente existe a versão PDF do jornal que aqui partilhamos convosco, convidando-vos a testemunhar, mais uma vez, a infantilidade deste regime putrefacto que nos extermina.
Centralangola7311
Faça o download do NJ nº302 aqui

domingo, 3 de novembro de 2013

MAPUTO: Guebuza: "Ambição & Ganancia Desmedida

GUEBUZA:"AMBIÇÃO & GANÂNCIA DESMEDIDA "

Carta aberta da Moçambicana Maria Alice Mabota para Grala Machel, Joaquim Chissano dentre outros patriotas.
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa

Samora deixou o país destruído pela guerra, mas tinha moral, ética, identidade e espírito de unidade nacional. Dizia que lutava pela unidade de todos mesmo que tivesse sido em teoria; ele procurava reflectir a moral do seu povo e ninguém imaginava que o actual presidente estava metido em negócios. Sabem, no meu tempo, filha de uma prostituta subia para o altar de véu e grinalda. JOAQUIM CHISSANO saiu do poder e deixou os cidadãos com alguma moral e esperança. Que me lembre não deixou muita gente tão descontente como estão os cidadãos hoje, sem esperança, sem moral, sem dignidade onde cada um só pensa em roubar para ser rico. Nunca ouvi o povo tão revoltado e sem esperança como está agora. Ora, vejamos: A corrupção aumentou sem qualquer plano de acção para o seu combate; a incompetência dos governantes acentuou-se mais e passamos a ver ministros que nem sequer sabem o que fazem, não conhecem a casa que governam, os problemas dos seus pelouros e não medem palavras quando se dirigem aos cidadãos; a criminalidade aumentou assustadoramente; a sinistralidade está ceifando vidas diariamente nas estradas; os incêndios jamais vistos ocorrem nesta governação; o branqueamento de capitais, o tráfico de órgãos humanos, drogas e armas fazem parte do sistema de uma forma impune. Os raptos sucedem-se e atingem números que assustam. A comunidade asiática, apesar de ser composta por moçambicanos com igual direito de protecção, nada é feito para a acudir. No mínimo o estado deve esclarecer este fenómeno que, ultimamente, virou crime organizado com impacto social e económico bastante negativo. As manifestações de vários segmentos sucedem-se, dia após dia, mas a Polícia de Intervenção Rápida é, de facto, veloz para descarregar sobre cidadãos no gozo dos seus direitos. Para não falar de perseguições consequentes desde o emprego até a casa. Vivemos, sim, momentos de terror e incerteza. A greve do pessoal da saúde, por duas vezes, sem resposta e que continua silenciosa. Basta ir para qualquer posto de saúde ou hospital para ver como é que o povo sofre. A greve silenciosa na saúde tem efeitos mais nefastos do que a da rua. Os médicos, enfermeiros, todo o pessoal da saúde e suas famílias continuam a sofrer, ameaças, despedimentos, transferências, descontos, processos disciplinares e humilhações. É para isto que lutaram e pensam que nos libertaram? Libertaram a terra, mas os homens continuam debaixo do sofrimento. Os dois levantamentos populares aconteceram e marcaram os dois mandatos de Armando Guebuza em que as pessoas procuraram demonstrar a sua revolta ante a má governação. E o governo no lugar de transmitir mensagem de esperança, distanciou-se cada vez mais, matando inocentes. Senhoras e Senhores libertadores acima citados e outros esclareçam-me: Quem foi, afinal, Armando Guebuza, ontem, na luta de libertação que tantos anos convosco viveu e não o descobriram que é a pessoa com mais espírito de negócios pessoais, ambição e ganância desmedida. Porquê não descobriram que ele é que poderia virar o país para o abismo e não somente o Lázaro Nkavandame e Urias Simango que os textos parciais da Frelimo tanto nos deliciam? Digam-me minhas senhoras e meus senhores foi para isto que lutaram e tomaram o poder para num minuto tornar a filha dele a mulher mais rica de Moçambique; não lutaram por uma sociedade equilibrada e de justiça social? Maria Alice Mabota, na primeira das suas Cartas Abertas a Graça Machel, Joaquim Chissano e outros Libertadores da Pátria. Por : Heitor