Luisete Araújo: "O país está de "patas para o ar"
08.03.2013
Angola está de “patas para o ar” e só o eleitorado pode mudar a situação através do seu voto, disse a conselheira presidencial da CASA CE, Luisete Araújo.
Falando no programa Angola Fala Só esta dirigente da coligação eleitoral condenou o desempenho do governo nos campos da saúde, educação e ainda no respeito pelos direitos humanos e pela própria constituição.
“Este partido está no poder há 40 anos e a saúde é uma miséria,” disse Luisete Araújo.
“Só na pediatria em Luanda morrem diariamente 10 crianças e é difícil imaginar o que se passa noutros hospitais por este país,” acrescentou.
A conselheira presidencial da CASA CE fez notar que os próprios dirigentes do partido no poder não têm confiança no seu próprio sistema de saúde e educação.
“Eles próprios já deram `cartão encarnado´ à saúde e educação em Angola,” disse, fazendo notar que esses dirigentes se vão tratar ao estrangeiro enquanto os seus filhos estudam no estrangeiro.
Os dirigentes, disse, tratam-se no Brasil, em Espanha e em Portugal enquanto os seus filhos estudam na Grã Bretanha, nos Estados Unidos e noutros países.
Luisete Araújo referiu-se à clinica Girasol em Luanda que disse ser apenas “para a elite” embora seja apresentada aos visitantes como um símbolo dos investimentos no sector da saúde.
“Eu fico revoltada com a Girasol,” disse ela afirmando que o Orçamento Geral do Estado deveria dar “uma fatia superior á educação”
Grande parte dos ouvintes que telefonaram para dialogar com a dirigente da CASA CE manifestaram preocupação sobre as questões da saúde e educação.
Um ouvinte contudo insurgiu-se contra o que disse ser a persistente campanha anti-governo no Angola Fala Só e pelo programa permitir “insultos contra o presidente e o governo”.
“Isso não cai bem para o jornalista que apresenta o programa e não contribui para as boas relações entre Angola e os Estados Unidos, “ disse.
Luisete Araújo abordou também a questão do emprego afirmando ficar chocada por v~er estrangeiros chineses a pintarem casas.
“Não há angolanos que saibam pintar casas?” interrogou.
Muitos dos ouvintes abordaram também o recente incidente no Cacuaco onde uma delegação da UNITA foi impedida de se avistar com pessoas que foram desalojadas das suas casas devido a demolições efectuadas pelo governo. Um deputado da UNITA terá sido agredido pela polícia nessa ocasião.
Luisete Araújo disse que os agentes responsáveis deveriam ser levados a tribunal.
O ouvinte César Salumana da Lunda Norte abordou a questão da falta de apoio aos ex combatentes.
“Muitos dos antigos combatentes não recebem nada, outros recebem um miséria e isto é vergonhoso,” disse em resposta Luisete Araújo para quem os ex combatentes estão transformados em “pedintes”.
Luisete Araújo falou também da perseguição às vendedoras de rua, as chamadas “zungueiras” afirmando que “não há quem as defenda”.
“É um tristeza,” disse exortando as mulheres deputadas no parlamento a fazerem algo para “as proteger”.
“Não há acesso ao trabalho e o único meio que têm de ganhar a vida é vender nas ruas onde são perseguidas,” disse.
Ouça o programa abaixo.
Falando no programa Angola Fala Só esta dirigente da coligação eleitoral condenou o desempenho do governo nos campos da saúde, educação e ainda no respeito pelos direitos humanos e pela própria constituição.
“Este partido está no poder há 40 anos e a saúde é uma miséria,” disse Luisete Araújo.
“Só na pediatria em Luanda morrem diariamente 10 crianças e é difícil imaginar o que se passa noutros hospitais por este país,” acrescentou.
A conselheira presidencial da CASA CE fez notar que os próprios dirigentes do partido no poder não têm confiança no seu próprio sistema de saúde e educação.
“Eles próprios já deram `cartão encarnado´ à saúde e educação em Angola,” disse, fazendo notar que esses dirigentes se vão tratar ao estrangeiro enquanto os seus filhos estudam no estrangeiro.
Os dirigentes, disse, tratam-se no Brasil, em Espanha e em Portugal enquanto os seus filhos estudam na Grã Bretanha, nos Estados Unidos e noutros países.
Luisete Araújo referiu-se à clinica Girasol em Luanda que disse ser apenas “para a elite” embora seja apresentada aos visitantes como um símbolo dos investimentos no sector da saúde.
“Eu fico revoltada com a Girasol,” disse ela afirmando que o Orçamento Geral do Estado deveria dar “uma fatia superior á educação”
Grande parte dos ouvintes que telefonaram para dialogar com a dirigente da CASA CE manifestaram preocupação sobre as questões da saúde e educação.
Um ouvinte contudo insurgiu-se contra o que disse ser a persistente campanha anti-governo no Angola Fala Só e pelo programa permitir “insultos contra o presidente e o governo”.
“Isso não cai bem para o jornalista que apresenta o programa e não contribui para as boas relações entre Angola e os Estados Unidos, “ disse.
Luisete Araújo abordou também a questão do emprego afirmando ficar chocada por v~er estrangeiros chineses a pintarem casas.
“Não há angolanos que saibam pintar casas?” interrogou.
Muitos dos ouvintes abordaram também o recente incidente no Cacuaco onde uma delegação da UNITA foi impedida de se avistar com pessoas que foram desalojadas das suas casas devido a demolições efectuadas pelo governo. Um deputado da UNITA terá sido agredido pela polícia nessa ocasião.
Luisete Araújo disse que os agentes responsáveis deveriam ser levados a tribunal.
O ouvinte César Salumana da Lunda Norte abordou a questão da falta de apoio aos ex combatentes.
“Muitos dos antigos combatentes não recebem nada, outros recebem um miséria e isto é vergonhoso,” disse em resposta Luisete Araújo para quem os ex combatentes estão transformados em “pedintes”.
Luisete Araújo falou também da perseguição às vendedoras de rua, as chamadas “zungueiras” afirmando que “não há quem as defenda”.
“É um tristeza,” disse exortando as mulheres deputadas no parlamento a fazerem algo para “as proteger”.
“Não há acesso ao trabalho e o único meio que têm de ganhar a vida é vender nas ruas onde são perseguidas,” disse.
Ouça o programa abaixo.
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