sábado, 9 de março de 2013

ARÁBIA SAUDITA - DOIS MILITANTES DA CAUSA DOS DIREITOS HUMANOS FORAM JULGADOS E CONDENADOS POR UM TRIBUNAL AO SERVIÇO DA DITADURA MONÁRQUICA DA ARÁBIA SAUDITA A DEZ ANOS DE PRISÃO! É TRISTE QUE HA-JÁ AINDA NOS DIAS DE HOJE UMA DITADURA QUE TEMIDA E RESPEITADA PELO OCIDENTE EUROPEU E PELOS ESTADOS UNIDOS, POR UM LADA COMBATE-SE A DITADURA EM AMAM NA SÍRIA E POR OUTRO TOLERAM-SE PACIFICAMENTE DITADORES E DITADURAS DO CALIBRE A ARABIA SAUDITA!



Arábia Saudita condena activistas dos direitos humanos a dez anos de prisão


Um tribunal da Arábia Saudita condenou dois activistas políticos, fundadores da Associação Saudita dos Direitos Cívicos e Políticos, uma organização proibida pela monarquia saudita, a penas de dez anos de prisão.


Mohammed Fahd al-Qahtani e Abdullah Hamad foram considerados culpados dos crimes de insubordinação e tumulto, e ainda por terem fornecido informações erradas à imprensa estrangeira.

O julgamento dos dois activistas decorreu, pela primeira vez, à porta aberta: a imprensa e o público puderam assistir às audiências e ouvir proferir a sentença. Confirmada a condenação, os apoiantes dos dois arguidos gritaram que a decisão era “politicamente motivada”

De acordo com a Reuters, al-Qahtani e Hamad assinaram e divulgaram um comunicado exigindo a demissão do príncipe Nayef, ministro do Interior e herdeiro do rei Abdullah, acusado de cumplicidade com abusos dos direitos humanos.

Abdullah Hamad, que já se encontrava detido e condenado a uma pena de seis anos de prisão pelas suas actividades políticas, viu o tribunal acrescentar mais cinco anos de encarceramento no âmbito deste novo processo.

O regime de Riad não autoriza protestos, partidos políticos ou sindicatos. A Associação Saudita dos Direitos Cívicos e Políticos, que se dedica à documentação de abusos dos direitos humanos, defende a transição do regime para uma monarquia constitucional e a convocação de eleições
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