Ministro de Khadafi condenado à morte
Fonte: REUTERS
Primeira pena do género contra responsável da ditadura líbia.
Ahmed Ibrahim, antigo ministro no Governo de Muammar Khadafi, foi esta quarta-feira condenado à pena de morte por ter incitado à violência contra os manifestantes na revolta que acabou por ditar a queda do ditador em 2011, disse o seu advogado.
A condenação, pelo tribunal de Misurata, é a primeira decisão do género em relação a um responsável da era Khadafi.
O antigo ditador morreu em Outubro de 2011 em Sirte, durante a captura pelos rebeldes, com dúvidas sobre se teria sido assassinado.
Ibrahim, que teve vários cargos importantes, tendo sido responsável pelas pastas da educação e da informação, foi capturado também na cidade de Sirte, o último bastião do regime.
Ibrahim, que teve vários cargos importantes, tendo sido responsável pelas pastas da educação e da informação, foi capturado também na cidade de Sirte, o último bastião do regime.
O fraco governo central da Líbia está a tentar reformar o sistema judicial enquanto tenta estabilizar o país e dominar as milícias que ajudaram a derrubar o antigo ditador.
Os novos líderes líbios querem castigar os familiares e colaboradores de Khadafi, com activistas internacionais a expressarem preocupações de que os procedimentos não sigam padrões internacionais.
O Tribunal Penal Internacional, com base em Haia, já pediu à Líbia que lhe entregue um dos filhos de Khadafi, Saif al-Islam, para o julgar por crimes cometidos durante a insurreição em 2011. A Líbia recusa e diz que o TPI não tem jurisdição, apenas teria se o sistema judicial do país não estivesse à altura da tarefa.
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