quarta-feira, 24 de julho de 2013

LUANDA: As deserções de membros de outros partidos para o partido do ditador angolano o MPLA/JES, são motivadas pelo dinheiro que essa organização de criminosos que sequestrou o MPLA oferece aos membros da UNITA e do PRS que se encontram financeiramente desabonados, e assim ficam a mercê dos bandidos que os aliciam em troca de alguns tostões.

Angola: Deserções para o partigo governamental provocam interrogações

Analistas dizem que dinheiro é muitas vezes a causa

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Reedição Radz Balumuka
Políticos angolanos trocam de partidos por questões de dinheiro, concluem analistas angolanas do painel da Luanda Antena Comercial.
É que nos últimos dias as dissidências partidárias tem sido uma constante entre nós, com grande destaque na media estatal.

A CASA-CE e a UNITA são os partidos que mais abandono de militantes registaram, e todos eles com o mesmo destino: O MPLA, o que levanta algumas inquietações da jornalista Suzana Mendes.

"Normalmente o processo de migração é da oposição para a situação, abandonam os seus partidos políticos e vão para o partido da situação. Não se pode conceber que alguém tenha estado tanto tempo num partido, para de repente concluir que este partido 'é um grupo de aventureiros," disse Susana Mendes

Suzana Mendes diz não entender caso de dirigentes políticos que já militaram em quatro partidos.

O que leva a jornalista a pensar em razões financeiras para estas mudanças de partidos.

"Algumas pessoas abandonam os seus partidos políticos por razões ideológicas, enquanto outras fazem por questões financeiras," disse

A pedagoga Luísa Grilo não acredita que hoje existam políticos que mudam de partido por ideologia.

"Não sei se alguém agora defenda ideologia, tenho muitas dúvidas, os políticos de hoje são muito oportunistas. Muitos vão a procura de dinheiro, acredito que sim, a maioria vai, porque quem tem ideologia não muda assim de um dia para outro," disse

A economista Laurinda Hoygard pede que os políticos sejam coerentes na hora de optarem por um partido.

" É uma questão de coerência, as pessoas tem que pensar bem o que pretendem na vida, quais são os seus ideais," disse

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