ESCÂNDALO KANGAMBA - Dos Santos e governo mantêm silêncio
Juristas dizem que governo deve pronunciar-se. Quase todos os jornais ignoram o caso
O presidente José Eduardo dos Santos, o governo e o partido no poder o MPLA continuam a manter o silêncio total sobre o escândalo Bento Kangamba que teve que usar o seu passaporte diplomático para não ser preso em França.
Os meios de informação angolanos continuam na esmagadora maioria também silenciosos sobre o caso em que as autoridades francesas confiscaram três milhões de euros em cash em dois carros Mercedes Benz que viajavam para o Mónaco onde estava o general Kangamba.
Continua também a desconhecer-se a proveniência daquela avultada soma de dinheiro e a presidência angolana mantêm o mutismo sobre um encontro que José Eduardo dos Santos manteve com Kangamba em Barcelona após ter abandonado precipitadamente o Mónaco
Oito pessoas de nacionalidades portuguesa, angolana e cabo verdeana foram presas.
Kangamba tem laços familiares com dos Santos sendo casado com uma sobrinha do presidente que ocupa uma lugar oficial na presidência.
Ainda o escândalo internacional envolvendo o militante do MPLA, Bento Kangamba que na visão do jurista Pedro Caparacata já devia merecer um pronunciamento do estado angolano. Independentemente de quem seja, Caparacata pensa que a Procuradoria Geral da República ou o ministério das Relações Exteriores deviam vir a publico explicar este caso que mancha o nome de todos os cidadãos angolanos.
O jurista Pedor Caparacata disse que “o estado angolano através da procuradoria ou o ministério das relações exteriores deve se pronunciar sobre o assunto"
Outra jurista Mihaela Webba disse que pelas notícias Kangambe e os seus companheiros violaram várias leis europeias incluindo branqueamento de capitais, transferência de montantes elevados sem justificação da origem”.
“Há aqui vários crimes cometidos em território europeu," disse.
A constitucionalista considera que se as autoridades francesas quiserem poderão intentar um mandado de captura internacional através da INTERPOL contra Bento Kangamba, e nessecaso mesmo que este possua passaporte diplomático estará sujeito a ser preso.
"Se de facto ele cometeu estes crimes que as autoridades francesas e portuguesas entendem que ele cometeu, podem solicitar a Interpol um mandado de captura, mesmo que Kangamba tenha um passaporte diplomático pode ser preso," disse.
Pra Mihaela Webba " quem sai beliscado é o presidente José Eduardo dos Santos com quem Bento Kangamba tem relações próximas e o próprio MPLA que tem um militante que já foi julgado e condenado em Angola por burla e agora evoluiu para outros tipos de crimes"
Este assunto continu a ser ignorado pela media angolana.
Os jornais estão em silencio, em relação a esta matéria, exceção feita ao Folha Oito. Quais as razões, perguntamos, apenas o jornal Folha Oito respondeu.
"De uma forma um pouco exagerada Bento Kangamba 'e quem governa o país,
compra tudo e todos, Kangamba compra mentalidade de toda gente, cose a boca e tapa os ouvidos de toda a gente, Kangamba comercializa o silencio de altas personalidades," disse o jornalista do semanário Folha Oito Félix Miranda que explicou a razão do destaque que o seu jornal deu a este facto.
"Isto è algo que preocupa e merece a atenção de todos os cidadãos porque estes milhões que saem de Angola sem qualquer controlo deviam reverter para desenvolver Angola," disse
Os meios de informação angolanos continuam na esmagadora maioria também silenciosos sobre o caso em que as autoridades francesas confiscaram três milhões de euros em cash em dois carros Mercedes Benz que viajavam para o Mónaco onde estava o general Kangamba.
Continua também a desconhecer-se a proveniência daquela avultada soma de dinheiro e a presidência angolana mantêm o mutismo sobre um encontro que José Eduardo dos Santos manteve com Kangamba em Barcelona após ter abandonado precipitadamente o Mónaco
Oito pessoas de nacionalidades portuguesa, angolana e cabo verdeana foram presas.
Kangamba tem laços familiares com dos Santos sendo casado com uma sobrinha do presidente que ocupa uma lugar oficial na presidência.
Ainda o escândalo internacional envolvendo o militante do MPLA, Bento Kangamba que na visão do jurista Pedro Caparacata já devia merecer um pronunciamento do estado angolano. Independentemente de quem seja, Caparacata pensa que a Procuradoria Geral da República ou o ministério das Relações Exteriores deviam vir a publico explicar este caso que mancha o nome de todos os cidadãos angolanos.
O jurista Pedor Caparacata disse que “o estado angolano através da procuradoria ou o ministério das relações exteriores deve se pronunciar sobre o assunto"
Outra jurista Mihaela Webba disse que pelas notícias Kangambe e os seus companheiros violaram várias leis europeias incluindo branqueamento de capitais, transferência de montantes elevados sem justificação da origem”.
“Há aqui vários crimes cometidos em território europeu," disse.
A constitucionalista considera que se as autoridades francesas quiserem poderão intentar um mandado de captura internacional através da INTERPOL contra Bento Kangamba, e nessecaso mesmo que este possua passaporte diplomático estará sujeito a ser preso.
"Se de facto ele cometeu estes crimes que as autoridades francesas e portuguesas entendem que ele cometeu, podem solicitar a Interpol um mandado de captura, mesmo que Kangamba tenha um passaporte diplomático pode ser preso," disse.
Pra Mihaela Webba " quem sai beliscado é o presidente José Eduardo dos Santos com quem Bento Kangamba tem relações próximas e o próprio MPLA que tem um militante que já foi julgado e condenado em Angola por burla e agora evoluiu para outros tipos de crimes"
Este assunto continu a ser ignorado pela media angolana.
Os jornais estão em silencio, em relação a esta matéria, exceção feita ao Folha Oito. Quais as razões, perguntamos, apenas o jornal Folha Oito respondeu.
"De uma forma um pouco exagerada Bento Kangamba 'e quem governa o país,
compra tudo e todos, Kangamba compra mentalidade de toda gente, cose a boca e tapa os ouvidos de toda a gente, Kangamba comercializa o silencio de altas personalidades," disse o jornalista do semanário Folha Oito Félix Miranda que explicou a razão do destaque que o seu jornal deu a este facto.
"Isto è algo que preocupa e merece a atenção de todos os cidadãos porque estes milhões que saem de Angola sem qualquer controlo deviam reverter para desenvolver Angola," disse
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