Angola: Mãos Livres protesta contra contínua detenção de jovem
Detenção ligada a desaparecimento de activistas mas procuradoria diz desconnhecer o caso
Continua detido em Luanda o jovem Alberto António dos Santos que foi companheiro de activistas desaparecido há quase um ano e seis meses.
A polícia de investigação criminal mantém-no sob detenção como suspeito pelo desaparecimento de Isaías Cassule e Alves Kamulingue, enquanto a Procuradoria Geral da República junta a DNIC desconhece a detenção de algum elemento no processo dos dois activistas.
Segundo o Presidente das Mãos Livres, Advogado Salvador Freire, há mais de dois meses que não lhes é dado a nota de pronúncia para serem constituídos defensores de Alberto dos Santos, companheiro de Alves Kamolingue e de Isaías Cassule, dois activistas desaparecidos quando tentavam organizar uma manifestação em apoio aos ex-militares.
Uma fonte próxima a Procuradoria-Geral da República junto à DNIC disse não existir qualquer elemento preso no processo 180/13 sobre o desaparecimento de Kamolingue e Cassule.
Salvador Freire intitula o acto como negação de justiça ao jovem activista.
“Nós achamos que há aqui uma denegação de justiça porque nós estamos a espera da nota de pronuncia para nos constituirmos advogados do jovem que já está preso a muito tempo” lamentou.
“E a nossa constituição é clara todo cidadão tem direito a defesa,” acrescentou o causídico.
Na Direcção Nacional de Investigação Criminal a nossa fonte disse que o jovem Alberto António dos Santos está preso como suspeito pelo desaparecimento de Isaías Cassule e Alves Kamulingue.
Fernando Alberto, irmão de Alberto dos Santos, preso no dia 27 de Março, pede á DNIC e á Procuradoria que investiguem mais rapidamente possível para não manterem o seu irmão preso inocentemente:
“O que nós queremos é que resolvam isso o mais rapidamente possível e que não fique a cumprir a prisão de forma injusta” apelou.
A polícia de investigação criminal mantém-no sob detenção como suspeito pelo desaparecimento de Isaías Cassule e Alves Kamulingue, enquanto a Procuradoria Geral da República junta a DNIC desconhece a detenção de algum elemento no processo dos dois activistas.
Segundo o Presidente das Mãos Livres, Advogado Salvador Freire, há mais de dois meses que não lhes é dado a nota de pronúncia para serem constituídos defensores de Alberto dos Santos, companheiro de Alves Kamolingue e de Isaías Cassule, dois activistas desaparecidos quando tentavam organizar uma manifestação em apoio aos ex-militares.
Uma fonte próxima a Procuradoria-Geral da República junto à DNIC disse não existir qualquer elemento preso no processo 180/13 sobre o desaparecimento de Kamolingue e Cassule.
Salvador Freire intitula o acto como negação de justiça ao jovem activista.
“Nós achamos que há aqui uma denegação de justiça porque nós estamos a espera da nota de pronuncia para nos constituirmos advogados do jovem que já está preso a muito tempo” lamentou.
“E a nossa constituição é clara todo cidadão tem direito a defesa,” acrescentou o causídico.
Na Direcção Nacional de Investigação Criminal a nossa fonte disse que o jovem Alberto António dos Santos está preso como suspeito pelo desaparecimento de Isaías Cassule e Alves Kamulingue.
Fernando Alberto, irmão de Alberto dos Santos, preso no dia 27 de Março, pede á DNIC e á Procuradoria que investiguem mais rapidamente possível para não manterem o seu irmão preso inocentemente:
“O que nós queremos é que resolvam isso o mais rapidamente possível e que não fique a cumprir a prisão de forma injusta” apelou.
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