quarta-feira, 21 de agosto de 2013

LUANDA: Mãos livres protesta contra contínua detenção de jovem ativista

Angola: Mãos Livres protesta contra contínua detenção de jovem

Detenção ligada a desaparecimento de activistas mas procuradoria diz desconnhecer o caso
 Alberto dos Santos
Alberto dos Santos

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta: VOA
Radz Balumuka: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
Continua detido em Luanda o jovem Alberto António dos Santos que foi companheiro de activistas  desaparecido há quase um ano e seis meses.

A polícia de investigação criminal mantém-no sob detenção como suspeito pelo desaparecimento de Isaías Cassule e Alves Kamulingue, enquanto a Procuradoria Geral da República junta a DNIC desconhece a detenção de algum elemento no processo dos dois activistas.

Segundo o Presidente das Mãos Livres, Advogado Salvador Freire, há mais de dois meses que não lhes é dado a nota de pronúncia para serem constituídos defensores de Alberto dos Santos, companheiro de Alves Kamolingue e de Isaías Cassule, dois activistas desaparecidos quando tentavam organizar uma manifestação em apoio aos ex-militares.

Uma fonte próxima a Procuradoria-Geral da República junto à DNIC disse não existir qualquer elemento preso no processo 180/13 sobre o desaparecimento de Kamolingue e Cassule.

Salvador Freire intitula o acto como negação de justiça ao jovem activista.
“Nós achamos que há aqui uma denegação de justiça porque nós estamos a espera da nota de pronuncia para nos constituirmos advogados do jovem que já está preso a muito tempo” lamentou.

“E a nossa constituição é clara todo cidadão tem direito a defesa,” acrescentou o causídico.

Na Direcção Nacional de Investigação Criminal a nossa fonte disse que o jovem Alberto António dos Santos está preso como suspeito pelo desaparecimento de Isaías Cassule e Alves Kamulingue.

Fernando Alberto, irmão de Alberto dos Santos, preso no dia 27 de Março, pede á DNIC e á Procuradoria que investiguem mais rapidamente  possível para não manterem o seu irmão preso inocentemente:

“O que nós queremos é que resolvam isso o mais rapidamente possível e que não fique a cumprir a prisão de forma injusta” apelou.

Sem comentários:

Enviar um comentário

faça sempre o seu melhor comentário possível sem palavras que incentivem ofensas pessoais os autores dos artigos expostos.