A verdade sobre o que Angola quer
Presidente AngolanoDivulgação: www.plamaltodemalanjeriocapopa.blogspot.comTinha pensado em não escrever mais sobre esta telenovela entre Angola e Portugal. Mas a verdade é que o Jornal de Angola insiste em escrever e - raro privilégio - falar de mim. Um tal Álvaro Domingos, que escreveu domingo passado, acha que eu e o Daniel Oliveira fazemos parte de uma central qualquer que recebeu dinheiro da Unita.
Como sabe, quem costuma ler o Expresso, eu e o Daniel Oliveira somos de espetros políticos e ideológicos iguais e ambos fervorosos adeptos da UNITA, movimento que aliás tinha entre os seus quadros a única pessoa que me ameaçou diretamente de morte. Mas adiante...
Mais grave é o próprio editorial do Jornal dizer que "a cúpula portuguesa está a ser desleal em relação aos entendimentos que tem com Angola. A postura atual do Estado português representa uma verdadeira agressão a Angola". Mais grave porque nunca o diretor (ou alguém por ele) escreveria algo não devidamente sancionado; mas também porque - ao contrário do outro autor - José Ribeiro não é alguém que faça do insulto a arte de viver. Ao contrário do tal Álvaro Domingos, que me ataca a mim, ao Daniel e ao Expresso, devemos lê-lo com respeito.
Ora esta insistência de Angola só pode querer dizer uma coisa: que os angolanos querem o processo resolvido o mais depressa possível. E como seria estulto (e não próprio de alguém com dois dedos de testa) pensar que o arquivamento puro e simples, nestas circunstâncias, seria uma saída digna para o nosso Ministério Público, tal significa que querem rapidamente justificações, notificações, acusações.
E aqui está como me associo às pretensões angolanas. Venham as provas, o mais rápido possível. Separem os prevaricadores dos cidadãos honestos. Façam horas extra, ponham mais gente a trabalhar no processo, mas despachem-se.
Se para outra coisa não servir este desaguisado, que ao menos ajude a tornar a Justiça portuguesa mais rápida e ágil do que tem sido. Por que assim é, de facto, desesperante e já ninguém aguenta o tom de alguns escrevinhadores ao serviço do regime de Luanda, que ainda por cima parecem mais papistas do que o papa.
Por Henrique Monteiro
Expresso.sapo.pt
Como sabe, quem costuma ler o Expresso, eu e o Daniel Oliveira somos de espetros políticos e ideológicos iguais e ambos fervorosos adeptos da UNITA, movimento que aliás tinha entre os seus quadros a única pessoa que me ameaçou diretamente de morte. Mas adiante...
Mais grave é o próprio editorial do Jornal dizer que "a cúpula portuguesa está a ser desleal em relação aos entendimentos que tem com Angola. A postura atual do Estado português representa uma verdadeira agressão a Angola". Mais grave porque nunca o diretor (ou alguém por ele) escreveria algo não devidamente sancionado; mas também porque - ao contrário do outro autor - José Ribeiro não é alguém que faça do insulto a arte de viver. Ao contrário do tal Álvaro Domingos, que me ataca a mim, ao Daniel e ao Expresso, devemos lê-lo com respeito.
Ora esta insistência de Angola só pode querer dizer uma coisa: que os angolanos querem o processo resolvido o mais depressa possível. E como seria estulto (e não próprio de alguém com dois dedos de testa) pensar que o arquivamento puro e simples, nestas circunstâncias, seria uma saída digna para o nosso Ministério Público, tal significa que querem rapidamente justificações, notificações, acusações.
E aqui está como me associo às pretensões angolanas. Venham as provas, o mais rápido possível. Separem os prevaricadores dos cidadãos honestos. Façam horas extra, ponham mais gente a trabalhar no processo, mas despachem-se.
Se para outra coisa não servir este desaguisado, que ao menos ajude a tornar a Justiça portuguesa mais rápida e ágil do que tem sido. Por que assim é, de facto, desesperante e já ninguém aguenta o tom de alguns escrevinhadores ao serviço do regime de Luanda, que ainda por cima parecem mais papistas do que o papa.
Por Henrique Monteiro
Expresso.sapo.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário
faça sempre o seu melhor comentário possível sem palavras que incentivem ofensas pessoais os autores dos artigos expostos.