segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CABINDA: Bispo Católico da Província de Cabinda critica duramente a repressão de manifestação do dia 23 de Novembro de 2013

Bispo de Cabinda critica duramente repressão de manifestações

"Não se dispara a matar contra uma pessoa desarmada", diz Dom Filomeno Vieira Lopes. UNITA diz que a sua sede em Cabinda foi saqueada.
Angols Bispo Cabinda Dom Filomeno de Nascimento Vieira Dias
Angols Bispo Cabinda Dom Filomeno de Nascimento Vieira Dias

TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: José Manuel
VOA
Divulgação: Radz Balumuka
 Planalto De Malanje Rio Capôpa
O Bispo da Diocese de Cabinda, Dom Filomeno de Nascimento Vieira Dias, criticou duramente as medidas policiais tomadas no fim de semana contra manifestantes em vários pontos de Angola e condenou, em particula,r a morte a tiro de um militante da CASA CE em Luanda.


O bispo, que falava este domingo para os fiéis católicos no enclave, condenou a detenção de alguns cidadãos e pediu ao governo que faça com urgência uma reforma política do país.

Dom Filomeno Vieira Dias defendeu a participação da igreja em questões políticas, afirmando que “o cristão é um homem espiritual mas isto não significa que vive nas nuvens, fora da realidade”.

Para o Bispo foi “grave o que se passou (no fim de semana) em várias cidades de Angola”.

“Não é com o impedimento da expressão popular que se garante a unidade e a reconciliação nacional,” disse.

“Não se dispara a matar contra uma pessoa desarmada como voltou a acontecer,” acrescentou.

Para o Bispo de Cabinda “a reforma da política é uma urgência” e precisa “atingir o âmago da estrutura do poder e a forma de exercê-lo, tendo como critério básico inspirador a participação popular”.

Em Cabinda, as autoridades impediram também as manifestações convocadas pela UNITA para protestar contra o desaparecimento dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule.

Oito membros da UNITA, entre eles o secretário para a informação João Manuel, foram detidos pelas forças de defesa e segurança por organizarem a manifestação.

O secretariado provincial do partido queixou-se, através de um comunicado tornado público, que a sua sede foi invadida e algum material foi saqueado palas forças militares e policiais.

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