Diálogo de surdos continua em Moçambique
Nesta segunda-feira, como em todas as outras dos últimos meses, Governo e Renamo falaram apenas à imprensa.
Em Moçambique o diálogo de surdos continua apesar de tanto o Governo como a Renamo reiterarem cada segunda-feira o seu interesse e emprenho em retomar as negociações.
Hoje, uma vez mais, o Governo voltou a deslocar-se à sede das negociações e a Renamo voltou a não aparecer. Ambos apresentaram, uma vez mais, as mesmas posições das últimas semanas, aparentemente irreconciliáveis.
O Governo e a Renamo continuam a falar e marcar posições, mas o diálogo é inexistente, um autêntico diálogo de surdos.
Nesta segunda-feira, como em todas as outras dos últimos meses, o governo deslocou-se à sede das negociações e ficou a falar sozinho.
O ministro da Agricultura e chefe da Delegação do Governo José Pacheco falou sim, mas para a imprensa e voltou a dizer que o Executivo aceitou a exigência da Renamo para a inclusão de observadores nacionais.
Pacheco diz não entender a ausência do principal partido da oposição na reunião de hoje que devia discutir os termos de referências dos observadores.
José Pacheco, um dos pré-candidatos da Frelimo à Presidência da República para as eleições de 2014, não avançou detalhes sobre a proposta da Renamo em incluir observadores internacionais.
Por sua vez, e acto contínuo, o chefe da Delegação da Renamo Saimon Macuiane devolveu o impasse das negociações ao Governo, particularmente ao Presidente da República.
Enquanto continua este ping-pong entre as duas principais forças moçambicanas, o líder da Renamo Afonso Dhlakama assegurou, numa entrevista telefónica à Lusa, continuar a viver na zona onde foi atacado pelo exército, mas escondido das forças governamentais.
O dirigente do antigo movimento guerrilheiro moçambicano diz estar a viver nas "zonas rurais", no "mesmo bairro do posto administrativo de Vanduzi", mas não sabe quando é que vai deixar a zona.
Afonso Dhlakama revelou estar muito cauteloso quanto a um possível encontro com o chefe de Estado, Armando Guebuza.
Por sua vez, o Presidente da República reiterou, no discurso sobre o Estado da Nação na passada quinta-feira, 19, a sua vontade em encontrar-se com o líder da Renamo.
Hoje, uma vez mais, o Governo voltou a deslocar-se à sede das negociações e a Renamo voltou a não aparecer. Ambos apresentaram, uma vez mais, as mesmas posições das últimas semanas, aparentemente irreconciliáveis.
O Governo e a Renamo continuam a falar e marcar posições, mas o diálogo é inexistente, um autêntico diálogo de surdos.
Nesta segunda-feira, como em todas as outras dos últimos meses, o governo deslocou-se à sede das negociações e ficou a falar sozinho.
O ministro da Agricultura e chefe da Delegação do Governo José Pacheco falou sim, mas para a imprensa e voltou a dizer que o Executivo aceitou a exigência da Renamo para a inclusão de observadores nacionais.
Pacheco diz não entender a ausência do principal partido da oposição na reunião de hoje que devia discutir os termos de referências dos observadores.
José Pacheco, um dos pré-candidatos da Frelimo à Presidência da República para as eleições de 2014, não avançou detalhes sobre a proposta da Renamo em incluir observadores internacionais.
Por sua vez, e acto contínuo, o chefe da Delegação da Renamo Saimon Macuiane devolveu o impasse das negociações ao Governo, particularmente ao Presidente da República.
Enquanto continua este ping-pong entre as duas principais forças moçambicanas, o líder da Renamo Afonso Dhlakama assegurou, numa entrevista telefónica à Lusa, continuar a viver na zona onde foi atacado pelo exército, mas escondido das forças governamentais.
O dirigente do antigo movimento guerrilheiro moçambicano diz estar a viver nas "zonas rurais", no "mesmo bairro do posto administrativo de Vanduzi", mas não sabe quando é que vai deixar a zona.
Afonso Dhlakama revelou estar muito cauteloso quanto a um possível encontro com o chefe de Estado, Armando Guebuza.
Por sua vez, o Presidente da República reiterou, no discurso sobre o Estado da Nação na passada quinta-feira, 19, a sua vontade em encontrar-se com o líder da Renamo.
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