Bill Gates gosta de lavar a louça e outras revelações
O fundador da Microsoft respondeu online a várias perguntas.
“Qual é a diferença entre o Bill Gates com 20 anos e o de hoje?”, perguntou um utilizador. “Há 20 anos, eu ficava no escritório durante dias seguidos sem pensar duas vezes sobre isso – tinha a energia e um espírito naíf a ajudar. Hoje, espero estar um pouco mais relaxado, mas com mais sabedoria”.
Um outro colocou várias questões sobre o novo presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella, que pediu a Gates para voltar a trabalhar na empresa, desta feita como conselheiro. “O Satya está a adoptar uma nova visão de onde a Microsoft está – forças e fraquezas. Uma pessoa nova tem a oportunidade de dar um passo atrás e mudar o foco de alguma forma. Vai ter um bom começo”.
Há alguma coisa que Bill Gates gosta de fazer e que surpreenderia os outros? “Jogar bridge é uma coisa muito antiquada de que eu gosto mesmo. (...) Também lavo a louça todas as noites – outras pessoas voluntariam-se para isso, mas eu gosto da forma como lavo”. Quem é a pessoa que inspira Gates? “As pessoas que dedicam as suas vidas a trabalhar em países pobres e que estão a fazer um trabalho fantástico com muito pouca visibilidade”. O que estaria a fazer se não tivesse criado a Microsoft? “Acho que teria acabado em Física se não tivesse acabado em Ciência de Computadores”.
As perguntas – e os muitos comentários às respostas – sucederam-se no Reddit, que já organizou sessões semelhantes com personalidades como Barack Obama e Jerry Seinfeld.
Antes de se submeter às perguntas dos utilizadores, Gates publicou um vídeo animado onde responde àquilo a que chama três mitos. “Como se sente ao ser o maior filantropo do mundo?” Nega o epíteto e lembra que não abdica de nada para fazer filantropia: viagens, férias ou idas ao cinema. “Se visse uma nota de 100 dólares no chão, pararia para a apanhar?”. Sim. Mas dá-la-ia à sua própria fundação. “E sobre o mito de que a solidariedade não funciona?” Gates lembra que o mundo está melhor com a erradicação da varíola, uma das causas em que a sua fundação trabalhou.
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