segunda-feira, 31 de março de 2014

PARIS: Pela primeira vez paris será presidida por uma mulher, a socialista Anne Hidalgo

Paris presidida pela primeira mulher: Anne Hidalgo

A capital francesa elegeu a sua primeira presidente municipal, a socialista Anne Hidalgo, apesar dos socialistas do presidente François Hollande terem sido vitimados nas urnas na segunda volta das eleições municipais deste fim-de-semana.

Fonte: VOA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
01.04.2014
Anne Hidalgo,sorri ao ser anunciado que ganhara no domingo a Camara de Paris
Anne Hidalgo,sorri ao ser anunciado que ganhara no domingo a Camara de Paris
TAMANHO DAS LETRAS 

Sempre se esperou uma campanha renhida entre as duas rivais à presidência de Paris - Anne Hidalgo, socialista nascida em Espanha, e a sua opositora, Nathalie Kosciusko-Morizet, de centro-direita.

Apesar dos seus pergaminhos terem sido questionados, por não ter raízes parisienses e ser de origem humilde, no final os eleitores da capital francesa colocaram de lado o snobismo e elegeram Anne Hidalgo, uma socialista de 54 anos, para a Câmara de Paris, isto num dia em que os socialistas sofreram pesadas  baixas nas urnas devido a fraca popularidade do presidente François Hollande.

Hidalgo é descrita como uma socialista feminista da velha escola e passou 13 anos como vice-presidente camarária do actual presidente da edilidade.

A sua imagem de aparatchick parecia ser uma desvantagem para ela, mas a sua atitude séria e as promessas de impulsionar a habitação social e assistência infantil no centro da cidade podem ter decidido a balança a seu favor em tempos de dificuldades económicas.

Nascida perto de Cadiz, no sudoeste espanhol, em 1959, Hidalgo foi para franca em pequena e cresceu num subúrbio operário de Lyon.

Em casa falava em espanhol com os pais, e em francês com a irmã. Aos 14 anos tornou-se cidadã francesa e adoptou um Ana à francesa, Anne.

Trabalhou como inspectora e tornou-se depois conselheira do antigo Ministro do Trabalho Martine Aubry, o homem que arquitectou a semana laboral de 35 horas.
Entra no partido Socialista já na casa dos 30, quando Lionel Jospin dirigia o partido.
Com a eleição de Hollande, o nome de Hidalgo chegou a ser mencionado para um cargo ministerial, mas ela optou por permanecer na câmara municipal de Paris e esperar a sua oportunidade.

A sua rival relacionou-a com os imigrantes da península Ibérica, que se tornavam porteiros em edifícios da capital. Hidalgo contra-atacou e descreveu Kosciusko-Morizet como parte da casta privilegiada sem ligação ao mundo real.

A candidata de centro-direita favorecia a eliminação de postos de trabalho municipais e usar o dinheiro em investimentos turísticos no centro de Paris.

Hidalgo por seu lado foi eleita com a promessa de maior investimento na habitação, transporte e espaços verdes, para inverter a tendência da classe media e operária de viver nos subúrbios de Paris.

sábado, 29 de março de 2014

LUANDA: Angola poderá intervir no Congo, diz George Chicoty

Angola pode intervir no Congo, diz George Chikoty

Intervenção só se forças da ONU e congolesas forem incapazes de lidar com os rebelde
George Chikoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola
George Chikoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola

TAMANHO DAS LETRAS 
Fonte: VOA/Arão Ndipa
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
O ministro angolano das Relações Exteriores, George Chikoty, admitiu esta semana a possibilidade das forças armadas angolanas intervirem no conflito vigente na região dos Grandes Lagos, caso os grupos rebeldes não cessem as hostilidades contra as populações.

Chikoty manifestou-se contudo convencido que as actuais forças internacionais ali estacionadas serão capazes de lidar com a situação notando que há já no Congo a força da MONUSCO e ainda uma brigada de intervenção com um mandato de combater activamente os rebeldes.

 “Se não for suficiente vai-se mobilizar mais tropas e se o compromisso implica todos os países que participam e se Angola participar então também terá que o fazer embora de momento isso não esteja implícito,” disse o ministro.

O chefe da diplomacia angolana falava á margem da cimeira dos Grandes Lagos realizada esta semana em Luanda e durante a qual o Presidente Eduardo dos Santos disse que se necessário força terá que ser usada para desmantelar os grupos rebeldes que actuam na Republica Democrática do Congo e que o presidente angolano disse serem uma força de desestabilização da região”.

Dos Santos que  falava em Luanda, na qualidade de presidente interino da Conferência Internacional para os Grandes Lagos, exortou os rebeldes congoleses a abraçarem a via pacífica para a solução das diferenças políticas que os opõe ao Governo legítimo da RDC.

José  Eduardo dos Santos admitiu, no entanto, uso da força militar contra os rebeldes, “se necessário”, sob o argumento de que a situação actual está a ameaçar a estabilidade da região.

“Não podemos permitir que grupos rebeldes ponham em causa a estabilidade dos governos legítimos”, disse.

Para nos falar sobre o assunto, ouvimos não só George Chicoty, ministro das relações exteriores, como também Emílio Guerra, embaixador de Angola na RDC e Victor Aleixo, analista político.

MAPUTO: Simango cr´tica poderes da presidência

Maputo: Simango critica poderes da presidência

Líder do Movimento Democrático de Moçambique deverá ser nomeado candidato à presidencia pelo seu partido
Fonte VOA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
30.03.2014
Davis Simango,  líder do MDM
Davis Simango, líder do MDM

TAMANHO DAS LETRAS
 

 O Presidente da Câmara da Beira e do Movimento Democrático de Moçambique  e provável candidato à presidência, Daviz Simango  condenou a concentração de poderes na presidência da republica afirmando que isso contribui para a corrupção e miséria.

Simango falava no Conselho Nacional do seu partido em Chimoio na província central da Manica que deverá escolher o seu candidato às eleições presidenciais deste ano.

Simango, é para já o único pré-candidato às eleições presidenciais de 15 de outubro pelo partido, disse hoje fonte da terceira força parlamentar.

O MDM, reunido hoje e domingo no II Conselho Nacional na cidade de Chimoio, Manica, centro de Moçambique, deverá nomear o seu candidato até Domingo, para disputar as eleições presidenciais de 15 de Outubro com Filipe Nyusi, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), e provavelmente, Afonso Dlhakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).

Daviz Simango, 50 anos é filho de um fundador da Frelimo, Uria Simango (executado num campo de reeducação, após a independência).

Além da eleição do candidato às presidenciais de 15 de Outubro, o II Conselho Nacional do MDM vai discutir os relatórios do gabinete de eleições, sobre as autárquicas passadas, e da sua bancada na Assembleia da República, e também preparar as candidaturas aos 11 círculos eleitorais do país.

Simango, disse ao Conselho Nacional  que os entraves da administração do país para um desenvolvimento socioeconómico e político saudáveis, se devem à estrutura constitucional vigente, do regime presidencialista, que atribui amplos poderes ao Presidente da Republica (PR), deixando a massa "refém de um núcleo governativo".

O responsável disse que a governação em Moçambique tornou-se na "arte de engordar" poucos com a miséria de muitos, sustentando que a redução de poderes, que o MDM defende, pretende virar a "inoperância da política" que está a levar a população ao desespero, miséria, fome e morte.

Segundo Daviz Simango, o MDM preconiza a redução do poder do PR, implementando o princípio de limitação de mandatos dos poderes executivos, legislativos e judiciários, que inclui libertar os juízes e procuradores da interferência do poder político, além do ajustamento de algumas instituições.

O II Conselho Nacional do MDM deverá analisar e deliberar sobre importantes matérias, que incluem a nomeação do seu candidato presidencial, que serão a base de preparação plena, organizada, programada e prevenida nas próximas eleições gerais (presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais).

 Recorde-se que nas municipais de 2013, o MDM aumentou de dois para quatro o número de autarquias sob sua gestão, incluindo três das principais cidades pais - Beira (Sofala), Quelimane (Zambézia) e Nampula.

CABUL: Uma historia de amor geradora de morte no Afaganistão

Uma história de amor e morte no Afeganistão
Fonte: MSN/Informação
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
29.03.2014
Uma história de amor e morte no Afeganistão - 1 (© Mauricio Lima/The New York Times)
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Mohammad Zaman, cuja filha declarou publicamente seu amor a um homem de outra seita e agora está vivendo em um abrigo para mulheres por medo de que a família a mate, na sala de casa com os filhos, em Bamian, Afeganistão

sexta-feira, 28 de março de 2014

LUANDA: A "Incompreensível" nomeação de Kundi Paihama - Por Rafael Marques de Morais

A “Incompreensível” Nomeação de Kundi Paihama
Por Rafael Marques de Morais 
Fonte Maka Angola
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
27 de Março, 2014
Há dias, o presidente da República de Angola nomeou o general Kundi Paihama para o cargo de governador do Huambo, a segunda província de maior importância geo-estratégica do país.

Aos 70 anos, Kundi Paihama é uma das grandes figuras da velha guarda do regime. Nem o facto de se encontrar em idade de reforma, nem o seu historial de incompetência crónica e de envolvimento em negócios escusos demoveram José Eduardo dos Santos desta nomeação.

Perplexidade

O Huambo é a segunda província de maior importância em termos de estratégia geopolítica, a seguir à de Luanda. Concentra o maior grupo étnico-linguístico do país, os ovimbundu. Já os portugueses, no seu desespero por manter Angola como colónia, sonhavam em instalar ali a capital do império: a Nova Lisboa. Em 1975, a UNITA e a FNLA decidiram que ali se situaria a capital da “República Democrática de Angola”, afrontando a decisão unilateral de independência do MPLA, em Luanda.

Perante a relevância desta província, há três elementos que suscitam incredulidade face à escolha do presidente. Kundi Paihama está em idade de reforma, personifica a incompetência crónica e está envolvido em negócios escusos. Por essas três razões, esperava-se que o presidente passasse este dirigente veterano, que tem ocupado cargos políticos desde 1976, à reforma.

Em Agosto passado, em entrevista à Rádio LAC, Kundi Paihama afirmou: “O meu sonho é viver nas lavras, no campo, e dedicar-me à agricultura. Isso sim, um dia que sair do governo, é o que eu farei sem dúvidas.” Irá cuidar das lavras aos 80 ou 85 anos?

As resistências do Huambo e as contas do presidente

Cada vez mais, o governo tem de responder às expectativas de uma população mais jovem e exigente, sobretudo nos domínios da educação, do emprego e da habitação. Mas Kundi Paihama, em contrapartida, simboliza o monolitismo político e a governação dos anos 70 e 80. Não tem nem dinamismo, nem ferramentas intelectuais e técnicas para enfrentar os desafios actuais.

Do ponto de vista partidário, o presidente parece ter apostado em destruir a base de apoio do seu partido (MPLA) nessa região. Primeiro, manteve-a nos últimos dois anos praticamente sem governador, desde que o estado de saúde do então titular, Faustino Muteka, se deteriorou. A seguir, nomeou-lhe um outro dinossauro político.

Ao longo da sua carreira como dirigente político-partidário, o general Kundi Paihama conquistou, por mérito próprio, a reputação de um dos mais agressivos porta-vozes do MPLA na região centro-sul. Populista nato, construiu durante a guerra uma retórica discursiva anti-savimbista e contra a UNITA, com grandes resultados belicistas.

O presidente confiou-lhe a direcção da campanha eleitoral do MPLA nas eleições de 1992. A UNITA, apesar de ter realizado uma campanha desastrosa, ganhou folgadamente na região.

Em 2012, passados dez anos de paz, Paihama afirmou-se como o único dirigente do MPLA a manter um discurso marcadamente belicista. Chegou mesmo a ameaçar massacres para os que se opusessem ao MPLA ou o presidente. “Vão ser varridos”, disse Kundi Paihama no comício que presidiu a 4 de Agosto, no Estádio da Ombaka, em Benguela.

 
A disponibilidade de Kundi Paihama para a violência política pode ser o seu maior trunfo nas cogitações do presidente sobre os tempos que se avizinham. De outro modo, não se compreende a aposta nesta figura sinistra.

A onda de insatisfação das populações contra o MPLA, no Huambo, é extremamente elevada. Kundi Paihama parece ser a figura certa apenas para criar um ambiente de terror, que subjugue a população local.

Mas quem é afinal Kundi Paihama?

Como governante, Kundi Paihama revelou-se um incapaz. Sistematicamente, tem mascarado a sua incompetência com uma arrogância e atitudes musculadas inqualificáveis. Desde a independência, já serviu como ministro nos seguintes pelouros: Interior, Segurança de Estado, Esfera de Inspecção e Controlo Estatal, Defesa e Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria (este último exercido até à sua nomeação para governador). Ao longo da sua carreira, serviu também como governador das províncias de Cunene, Benguela, Luanda e Huíla.

A forma como o Kundi Paihama se firmou como dirigente é prosaica. Em 1976, o presidente Agostinho Neto decidiu nomear um indivíduo da etnia kwanhama para comissário provincial (governador) do Cunene. O nome de Paihama, que trabalhava como funcionário da Repartição de Registos e Notariado do município do Tômbwa, na província de Moçâmedes (hoje Namibe), foi proposto. Segundo uma fonte conhecedora da sua trajectória, Kundi Paihama informou Agostinho Neto de que não era kwanhama. É handa, natural do Kipungo, no município de Huíla. Agostinho Neto perguntou-lhe se falava a língua dos kwanhamas, ao que respondeu afirmativamente. Assim foi nomeado e empossado, mantendo-se como dirigente desde então.

Enquanto comissário provincial, nas suas deslocações ao interior do Cunene, Kundi Paihama passou a fazer-se acompanhar de um batalhão independente conhecido como “Onças da montanha”, fundado e inicialmente liderado pelos comandantes Armando José Augusto Mateus “Mandinho” (falecido em 2007, com a patente de brigadeiro), Matias (falecido), Francisco Wapota Kalambo “Canhão” (actual sub-comissário da Polícia Nacional) e Ernesto Hanhamuke. Em 1981, quando foi nomeado para dirigir a província de Benguela, requisitou a transferência dos “Onças da montanha” para esta província, como uma força militar sob sua dependência. Adoptou a mesma estratégia aquando da sua transferência para outros postos. Nos anos 80, os “Onças da montanha” destacaram-se em várias operações militares, particularmente em Benguela, sempre como força controlada por um civil, Kundi Paihama, que a colocava ao “serviço da nação” e para outras missões.

Foi a partir dessa relação com os “Onças da montanha” que Kundi Paihama construiu uma imagem de comandante militar que na realidade nunca foi. Como soldado, serviu apenas no exército português.

O presidente ofereceu-lhe a patente de coronel das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), em 1988, após ter frequentado um curso de oficiais, em 1987, mas sem que alguma vez tivesse servido no Exército ou em qualquer outro corpo das Forças Armadas. As promoções deste civil nas FAPLA não se ficaram por aqui. Em 1991, o presidente agraciou-o com a patente de major-general e, no ano seguinte, promoveu-o a general do Exército. Ser promovido a general do Exército – eis um grande feito para um homem que nunca prestou juramento à bandeira.

Trapalhada nos Negócios e Conflitos de Interesses

Na entrevista à Rádio LAC, em Agosto passado, Kundi Paihama falou sobre a sua riqueza. “Tudo que tenho é do meu trabalho”, disse,
“o que é preciso é não roubar, cada um deve comer de acordo com o suor de seu rosto. Desafio a procurarem o meu dinheiro no exterior, o meu dinheiro não sai de Angola.”

Em Dezembro de 2011, o sócio português de Kundi Paihama na Plurijogos, detentora dos Casinos de Angola, intentou uma acção criminal (processo n.º 439/2011-04) contra uma suposta alteração falsificada da estrutura accionista da empresa. António Ferreira, que detinha 70 por cento das acções, passou a sócio minoritário, com 20 porcento, enquanto o general, que detinha apenas 20 por cento, passou a ser favorecido com as acções falsificadas. O processo, segundo o queixoso, foi ratificado numa assembleia-geral da empresa em que esteve ausente.

No ano seguinte, 2012, Kundi Paihama apresentou uma queixa, na Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), contra António Ferreira, por alegado desvio de US $25 milhões da Plurijogos, segundo o semanário O País. Em entrevista à revista portuguesa Lux, na altura, o advogado do general, Rui Machado, afirmou que o general teria perdido mais de US $100 milhões, por via de alegadas fraudes e outros crimes financeiros cometidos por António Ferreira. Notícias recentes dão conta da reconciliação entre os dois sócios e a sua co-liderança na exploração dos jogos do azar em Angola.

Apesar das constantes denúncias de violação da Lei da Probidade, concernente à proibição de os dirigentes exercerem cumulativamente cargos em empresas privadas, Kundi Paihama mantém-se como presidente da Assembleia-Geral do Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC), de que é sócio maioritário.

Essa prática tem sido promovida pelo próprio presidente da República. A 6 de Novembro passado, José Eduardo dos Santos nomeou André Luís Brandão para o cargo de secretário do presidente da República para os Assuntos de Contratação Pública. André Luís Brandão continua a exercer cumulativamente o cargo de vice-presidente do Conselho de Administração do Banco Keve.

Por outro lado, Kundi Paihama continua a ser mantido como general no activo, enquanto exerce cumulativamente uma função partidária, como membro do Bureau Político do MPLA.

O presidente, no poder há quase 35 anos, parece precisar da companhia de outros veteranos. Talvez isso o ajude a assegurar que se mantém no cargo por tempo indeterminado.

Puxa catuta!

NOVA IORQUE: A cidade americana onde impera mais a segregação racial nas escolas é Nova Iorque


Nova Iorque é a cidade americana onde há mais segregação racial nas escolas

Nos 32 agrupamentos escolares, 19 não tinham, em 2010, nem 10% de alunos brancos, diz o estudo de investigadores da UCLA.
Uma escola em Queens AFP


Nova Iorque é o estado e a cidade dos EUA onde existe mais segregação racial nas escolas públicas, concluiu o estudo Projecto sobre os Direitos Civis realizado por dois investigadores da Universidade de Los Angeles California (UCLA),"O estado de Nova Iorque reagrupa o maior número de escolas onde reina a segregação", escreveram os investigadores Gary Orfield e John Kucsera, que analisaram a população escolar entre os anos de 1989 e 2010. "E a cidade de Nova Iorque, que tem o mais importante sistema escolar público do país, é um dos pontos negros dessa segregação".
Em Nova Iorque, e de acordo com o mais recente censo, 33% da população é branca, 28,6% é latina, 25,5% é negra e 12,7% é asiática. Nem um dos cinco bairros que constituem a cidade (Manhattan, Brooklyn, Bronx, Queens e Staten Island) escapa a esta análise. "Nos 32 agrupamentos escolares, 19 não tinham, em 2010, nem 10% de alunos brancos", diz o estudo.
Para Gary Orfield e John Kucsera, a imagem cosmopolita da mega metrópole não passa de uma miragem: "As pessoas visitam Manhattan e vêem pessoas de todas as raças, de todas as origens e nacionalidades, vêem Times Square , etc.. Mas não vêem as escolas", disse Gary Orfield. Nenhum dos estados do Sul dos Estados Unidos "chega aos calcanhares de Nova Iorque" em matéria de segregação.
Todas escolas primárias e secundárias que concentram um maior número de alunos negros e latinos estão no grupo das "charter schools", escolas que recebem financiamento público mas que gerem de forma independente o seu orçamento e estão sujeitas a uma avaliação de resultados. Orfield qualificou estas escolas, e sem hesitar, como escolas "apartheid". "As estatísticas mostram uma coisa, mas é preciso ajudar as pessoas a sair desta realidade, ou seja, de um isolamento absoluto para uma grande percentagem de pessoas de cor, à margem da sociedade branca e da classe média".
Quase 73% destas "charter schools" nova-iorquinas não tinham em 2010, nem 1% de alunos brancos e 90% delas não tinham nem 10% de alunos brancos. Só 8% das escolas eram consideradas "multi-raciais" e por terem mais de 14,5% de alunos brancos.
Muitas crianças brancas e de classe média frequentam escolas privadas ou públicas mas sujeitas a concurso de admissão.  
A segregação, diz o estudo, é muita vezes dupla: racial e social. A concentração da população pobre e oriunda da mesma comunidade sobrepõe-se no mapa social da cidade de Nova Iorque. Para os autores do estudo, uma política destinada a promover a diversidade para atenuar os efeitos deste fenómeno permitiria melhorar a educação. "As escolas com grande concentração de pobres e de minorias limitam as oportunidades educativas", diz o estudo, que acrescenta que nestas escolas se concentram muitos problemas adicionais, por exemplo professores mais inexperientes, edifícios em mau estado e material escolar inadequado.
O director das Charter Schools de Nova Iorque (183 escolas), James Merriman, considerou as conclusões do estudo dos investigadores da UCLA como "injustificadas" e criticou a utilização da palavra "apartheid, que disse ser "odiosa" e contrária à missão de insersão das escolas.
As conclusões do estudo "perturbam mas, infelizmente, não surpreendem", disse por seu lado Dennis Tompkins, do departamento de educação do estado de Nova Iorque. "Há muito trabalho por fazer no país, no estado e nos nossos agrupamentos escolares".

MAPUTO: Portugal e Moçambique assinam acordo para parcerias em recursos minerais

Portugal e Moçambique assinam acordo para parcerias em recursos minerais

Além da Galp, a presença portuguesa no sector ainda é incipiente
Ministro do Ambiente português, Jorge Moreira da Silva, assinou acordo em Maputo TIAGO MACHADO
Empresas portuguesas e moçambicanas vão formar parcerias para a exploração de recursos minerais em Moçambique, ao abrigo de um memorando de entendimento que os governos dos dois países assinaram na quinta-feira em Maputo.
O acordo para a participação de companhias portuguesas na extracção de recursos minerais em Moçambique foi assinado pelo ministro português do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, e pela ministra moçambicana dos Recursos Minerais, Esperança Bias, no último dia da visita de três dias que o primeiro-ministro português, Passos Coelho, realizou a Moçambique.
"Moçambique é um país para o qual todo o mundo olha com uma grande esperança na perspectiva de um desenvolvimento económico baseado nos recursos minerais e geológicos", afirmou Jorge Moreira da Silva, após a assinatura do memorando do entendimento.
O ministro afirmou que Portugal também tem a aprender da experiência de Moçambique no domínio dos recursos minerais, uma vez que o país tem sido palco nos últimos anos de importantes descobertas de recursos, nomeadamente petróleo e gás.
Por seu turno, a ministra moçambicana dos Recursos Minerais afirmou que o acordo assinado com Portugal vai proporcionar uma cooperação mais efectiva no sector, tendo destacado a formação de quadros moçambicanos em instituições portuguesas como um dos alicerces do entendimento.
"Através deste memorando, será possível cooperarmos de uma forma mais efectiva. Este é um bom momento em Moçambique, em que estamos a conhecer melhor os recursos do subsolo do país e temos feito grandes descobertas de recursos naturais", acrescentou Esperança Bias.
O acordo assinado na quinta-feira é mais um passo na cooperação entre os dois países na área dos recursos minerais, uma vez que Portugal tem ajudado Moçambique no mapeamento de áreas potencialmente detentoras de recursos minerais, na vertente científica da colaboração no sector.
Apesar desse envolvimento, Portugal tem uma presença incipiente ao nível do empresariado do ramo dos recursos minerais, apesar da destacada participação da Galp no consórcio de pesquisa de gás na Bacia do Rovuma, norte de Moçambique.

quinta-feira, 27 de março de 2014

LUANDA: Autarquias são a chave do desenvolvimento em Angola

Autarquias são a chave para o desenvolvimento em Angola, diz especialista

Constitucionalista diz que o poder local acabará com o controlo das finanças "por uma só pessoa" e ajudará a combater a corrupção
TAMANHO DAS LETRAS 

O especialista em Direito Constitucional  Cláudio Silva considera que enquanto não se implantar as autarquias no país o desenvolvimento de Angola continuará a ser uma miragem.

Em declarações à Rádio Despertar ele utilizou as crianças mais desfavorecidas como exemplo de como as autarquias podem ajudar a solucionar problemas de desenvolvimento.

LUANDA: S´0 o chefe sabe pensar? E o resto (...) é tudo índio?

Só o Chefe sabe pensar? E o resto (...) é tudo índio?

  •  Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa                                                                                                                                        27 março 2014 09:28

Só o Chefe sabe pensar? E o resto (...) é tudo índio?
É política? Ok! Tudo bem! Mas como pode um país avançar se até o Presidente da República é quem resolve os problemas das zungueiras?
Em voz alta e em bom-tom, para que fosse perfeitamente audível, ouvimos, recentemente, do Governador de Luanda, Bento Bento, que o Presidente da República ordenou o fim da perseguição às zungueiras (vendeiras de rua). Para uns, foi uma exaltação tremenda de satisfação, mas, para outros, levantaram-se muitas interrogações. Por exemplo, afinal, o que é que ocorreu de novo que obrigou ao Chefe de Estado a tomada de tão invulgar decisão que todos nós não vimos, não alertámos, não denunciámos, não condenámos ao longo de quase 10 anos de acção dos fiscais?
Ao se reconhecer, finalmente, que a atitude desses agentes violou direitos fundamentais do cidadão ou, se quisermos, direitos humanos, apesar do condão político que se deu a um caso meramente administrativo, ficou então claro que houve prática criminosa e que mais do que parar é necessário tocar mais fundo e responsabilizar quem está e, com certeza absoluta, continuará à frente dessas instituições. E nada se viu absolutamente, que nos faça crer que tudo isso não passou de uma medida cosmética para acalmar ânimos de certo sector da sociedade, revoltado, tal como nós, com essa prática criminosa.
Num Estado de direito como o que pretendemos, com um passado de luta contra a discriminação e exploração, não se deve pactuar com essa cultura de violência, nem é preciso ficar à espera que o Presidente venha a terreiro para pôr fim a uma atitude execrável praticada aos olhos de todos. Afinal, o que é fazer justiça em Angola? É perseguir jornalistas e zungueiras? Condena-se quem, a pretexto do roubo de uma garrafa de vinho espumante, submete duas senhoras à tortura, ou ainda, agentes prisionais, por espancarem presos numa cadeia, mas permite-se que fiscais pagos com o nosso próprio dinheiro espanquem, em plena via pública, indefesas mulheres e jovens que lutam para o sustento das suas famílias, porque o Estado não tem sido eficaz no combate à pobreza?
E insurgimo-nos contra os fiscais que perseguem zungueiras, quando, nas esquadras policiais, muitos detidos são submetidos a sessões de pancadaria semelhantes às que a famigerada PIDE/DGS ou a DISA, de triste memória, infligia aos seus presos? Veja-se o caso denunciado na sua edição passada pelo Semanário Angolense, que retrata o calvário de Joaquim Saldanha, técnico da Sonair, em prisões por que passou em Luanda e no Namibe, mas ninguém diz nada. É preciso que o Presidente proíba o uso da violência contra quem até já está sob a alçada da Justiça? Que país é esse?
Que governantes temos, que só sabem tomar decisões quando o Mandatário da Nação ordena? Vendo as coisas por esse prisma, não há dúvidas de que a tarefa PR seja bem mais complicada do que possa parecer, porque tem de ver tudo, pensar em tudo e decidir sobre tudo. E a nossa vida, de governados, também não fica facilitada, pois estamos dependentes ou reféns das decisões de uma só pessoa, uma vez que as demais não passam de meros figurantes que só reagem, como os próprios afirmam, quando o Chefe orienta.
Assim, fica difícil fazer o país avançar e jamais as assimetrias provinciais e regionais, factor de peso no êxodo de pessoas do campo para as ruas de Luanda, serão efectivamente atacadas, dado que, afinal, só há uma cabeça a pensar na solução de todos os problemas e na definição de estratégias de desenvolvimento para o país. Pelo menos, essa é a mensagem que tem passado. E, se é boa para alguns, deve ser muito desconfortável para a maioria dos militantes do próprio partido que detém o poder, já que significa que vivem amordaçados. É essa a verdade?
Por Ramiro Aleixo
AGORA

terça-feira, 25 de março de 2014

LUANDA: Os "agentes" Mauritanianos do governo de Angola

Os “Agentes” Mauritanianos do Governo de Angola
Por Rafael Marques de Morais 
Fonte Maka Angola
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
 24 de Março, 2014
O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) tem sido a mais dedicada instituição envolvida na imigração ilegal de estrangeiros em Angola. A Inspecção Geral do Ministério do Interior (MININT) tem compilado provas abundantes, e o executivo tem abafado a realidade. Resta saber porquê.

O relatório de 7 de Novembro de 2012, a que o Maka Angola teve acesso, pode ajudar a encontrar algumas respostas. Segundo o relatório:
“No período de 23/11/2010 a 09/09/2012, foram tramitados em mão (fora do procedimento normal, processos com documentos incompletos e outros com multa), por alegado interesse do poder político e operativo (SINSE) [Serviço de Inteligência e Segurança de Estado], 3,375 processos de diversos actos migratórios, muitos dos quais a favor de cidadãos de nacionalidade de risco ligados a empresas privadas, todos por ordem do Sr. José Maria dos Santos Miguel, chefe do DE [Departamento de Estrangeiros].”

Dos vistos acima mencionados, mais de 3,000 eram de trabalho e prorrogações, enquanto os restantes se repartiam entre vistos de permanência temporária, autorizações de residência e revalidações.

As empresas que, no período em questão, mais acesso ilegal tiveram a vistos de trabalho, segundo o relatório, são propriedade de indivíduos do Norte de África e do Médio Oriente, onde se situam países cujos nacionais são considerados de risco pelo governo angolano. Ango Alfath, El Amale Comercial, Sociedade Angolana Magrebiana, Sarim Comércio-Geral, Ango-Sahara Lda., Ango-Alvalah, Socoaghaeb Comercial, Pizzaria Al Basa, encontram-se entre as empresas mencionadas. Segundo o relatório, muitos dos estrangeiros “cujos contratos constam nos processos que deram origem à emissão dos vistos” nem sequer trabalham para as empresas contratantes. É apenas um esquema.

Por outro lado, a Inspecção Geral do MININT descreve o quadro dos principais beneficiários da emissão de 2,287 cartões de residência pela porta dos fundos, de Dezembro de 2010 a Outubro de 2012.

Os relatores discriminaram as sete nacionalidades beneficiárias de 1995 cartões de residência e as quantidades correspondentes: Brasil (650), Guiné-Conacri (329), Mali (211), Nigéria (169), Gâmbia (149), Mauritânia (142), Índia (140), Líbano (131), Senegal (74).

O relatório nota ainda que “no período de 20/09/2011 a 28/05/2012, o Sr. José Maria dos Santos Miguel, chefe do DE, no âmbito de um alegado programa operativo sob coordenação do SINSE, mandou tramitar 336 vistos de trabalho a favor de cidadãos da República Islâmica da Mauritânia, com processos incompletos (contendo somente formulário, passaporte e fotocópia do DAR)”.

A 28 de Julho, o SINSE Luanda e a DNIC realizaram uma operação conjunta que culminou na detenção do mauritano Ethame Ouid Sid Ahmed Ouid Aida e, dois dias depois, de Hermenegildo Paulo Miguel, irmão do chefe do DE do SME, José Maria dos Santos Miguel. O segundo detido foi encontrado com 28 passaportes mauritanos, com vistos de trabalho prorrogados. Desses passaportes, quatro mauritanos possuíam, cada um, mais dois passaportes anexados ao primeiro, num total de 12.

Segundo o relatório, a operação deveu-se ao facto de o intermediário Ethame Aida e Hermenegildo Miguel terem tentado extorquir mais US $1,500 aos proprietários, por cada passaporte que tinham em sua posse.

Em contraste, os inspectores notaram que cerca de 2,400 pedidos genuínos de emissão de vistos de trabalho haviam sido bloqueados, designados como “suspensos” ou “investigados”, “sem qualquer justificação plausível”. Os relatores afirmaram que o congelamento dos referidos processos indiciava a intenção de serem emitidos apenas no caso de “algum contacto dos interessados, no sentido de negociarem a respectiva viabilização mediante pagamento”.

Indianos e Presente de Casamento

Como exemplo específico das ilegalidades, os inspectores descobriram que a empresa Best Angola Metal Lda., de transformação de metais ferrosos e produção de gases industriais, beneficiou de 101 vistos de trabalho para nacionais indianos. O então director do SME, Freitas Neto, autorizou pessoalmente a emissão de 40 vistos, enquanto o chefe do DE, José Maria dos Santos Miguel, decidiu pela emissão de mais 61 vistos.

Tal é a generosidade e compadrio do chefe do DE que, de forma ilegal, concedeu “uma autorização de residência temporária, com o nº 02501308, a favor do cidadão indiano, Ramachandra Rana, funcionário de relações públicas da empresa Best Angola Metal Lda, a quem ofereceu pessoalmente com prenda de casamento do referido estrangeiro”.

A Best Angola Metal Lda. é uma empresa de direito angolano detida, em 90 por cento, pela BTC Worldwide F.Z.C, com sede no Dubai. Os irmãos Vinodray Himatlal Kapasi e Guventray Himatlal Kapasi, de nacionalidade indiana, detêm, cada um, cinco por cento do restante capital social da empresa. A BTC Worldwide tem apenas como proprietário Rajanikant Himatlal Kapasi, que se supõe ser da mesma família. A Best Angola Metal presta serviços à Sonangol, Total, British Petroleum e outras multinacionais do sector petrolífero em Angola. Em contraste, as multinacionais petrolíferas queixam-se, em surdina, sobre as dificuldades cada vez maiores em obter vistos de trabalho para os seus funcionários expatriados.

A Decisão do Dr. Tavares e a Impunidade

A Lei do Regime Jurídico dos Estrangeiros (Lei nº 2/007) confere apenas autoridade às missões diplomáticas e consulares angolanas para a concessão de vistos de trabalho. Em caso de interesse público e mediante parecer de outros órgãos relevantes, a lei permite apenas ao ministro do Interior a autorização de concessão local de vistos de trabalho.

A 3 de Março passado, o ministro do Interior, Dr. Ângelo de Barros Veiga Tavares, decidiu fazer uso legal dos poderes que a lei lhe confere para autorizar a emissão local de vistos de trabalho, com o parecer do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTESS).

As considerações do ministro sobre a decisão de fazer uso da sua competência demonstram a mais elementar incapacidade de interpretar a lei, de articular pensamentos coerentes e de agir de forma competente:
 

“Ora, entendendo a noção de interesse público numa perspectiva do Direito Administrativo e quanto à sua densificação, subjaz a ideia de que sendo um conceito indeterminado, flexível, que não se confunde com interesse em si da Administração Pública nem decorre da mera vontade de cumprimento da lei; não se confundindo com o interesse de grupos determinados ou determináveis nem com interesses difusos, o interesse público, neste caso, será na verdade o resultado da medida que melhor atenda a realização dos interesses colectivos e individuais, caucionados pelo executivo, através do MININT, MAPTESS, e outros órgãos intervenientes no processo migratório, relativamente ao caso concreto, observadas todas as circunstâncias que a ele dizem respeito”.

O relatório do MININT concluiu que “a direcção do SME tem desvirtuado o espírito do legislador no sentido da contenção do fenómeno da imigração ilegal”. Mais, afirmou que a referida direcção “empreende acções que configuram a existência de uma organização com poderes, legitimidade e competência para agir como se de interesse do Estado se tratasse, mas que tudo redunda na obtenção de lucro fácil”.

Apesar da gravidade das acusações levantadas contra o então director do SME, Freitas Neto, e o chefe do Departamento de Estrangeiros, José Maria dos Santos Miguel, o ministro do Interior não ordenou a instauração de processos-crime contra os mesmos. Os seus substitutos, escolhidos por Ângelo Barros de Veiga Tavares, institucionalizaram a corrupção através da criação ilegal de cinco pontos paralelos de recepção de pedidos de visto, um dos quais é o próprio gabinete do director do SME.

Em relação aos “agentes” mauritanos do SINSE, várias questões se levantam. Terá o nome do SINSE sido usado apenas para dar cobertura à entrada massiva de imigrantes de uma nacionalidade considerada de risco pelo governo? Se sim, por que razão não foram julgados os autores de tão grave crime?

Que uso teria o poder político e o SINSE para tantos agentes de uma nacionalidade que consideram de risco?

Qual será o segredo de Estado e da impunidade?

segunda-feira, 24 de março de 2014

MALANJE: A indignação dos submissos - Por Raul Diniz

A INDIGNAÇÃO DOS SUBMISSOS

Por Raul Diniz
Fonte: Planalto De Malanje Rio Capôpa
23.03.2014


A oposição (UNITA) na pessoa do seu secretario geral Marcolino Nhani secundado do seu confrade o deputado Adalberto da costa Junior afirmaram aquilo que a muito está mais do que confirmadíssimo! Todos os angolanos a muito sabem que a assembleia do “povo”, aliás, assembleia nacional, é propriedade privada de Kopelipa e JES.
SÓ É SUBMISSO AQUELE QUE ACEITA BRINCAR DE DEMOCRACIA COM CORDA DA SUBMISSÃO PENDURADA AO PESCOÇO!
Afinal senhores deputados onde reside afinal a vossa duvida, se todos os dias vozes se levantam suplicando-vos que abandonem esse (a) “merda” (de) parlamento que em nada representa os ensejos do povo que sonha em libertar-se da imposição dos detratores da verdade democrática em Angola!
Os senhores deputados sabem igualmente que toda sociedade civil ativa e inteligente, e o povo em geral tem pedido às oposições que adotem novas e mais eficazes medidas enérgicas fora do repouso do parlamento da discórdia, pois só assim conseguiremos derrotar os nossos algozes, e mentores da nossa desgraça nacional.
Porem, os senhores de tão acomodados se encontrarem não querem de jeito nenhum ouvir os constantes apelos do povo agonizado, que vos pede para adotarem novas estratégias de luta fora do parlamento para juntos provarmos que somos em maior numero que a escória tirânica que nos oprime.
OS PERDULÁRIOS ENGANOSOS OPOSICIONISTAS DA UNITA FINGEM-SE AGORA SURPREENDIDOS POR RECONHECEREM QUE A ASSEMBLEIA “DO POVO” NACIONAL PARA ALGUNS ESTÁ SUBMISSA A CADEIA DE INTERESSES DEFENDIDOS PELA CIDADE ALTA! QUE IRONIA NÉ DEPUTADOS!
Porem, essa mesma oposição, que hoje delirantemente se queixa das manigâncias engendradas pelo despótico regime corrupto e açambarcador controlado pelos sinistros curadores do regime disfuncional de Kopelipa/JES, não têm por que se queixar, pois a muito essa (deputadaria) dita oposicionista, entregaram-se aos prazeres deliciosos do bem bom que o regime proporciona a todos os aliados que os ajudaram a manter-se no poder.
Em simultâneo, essa oposição que surpreendentemente veio a terreiro criticar o seu maior aliado regimental, tem sido ela quem tem garantido todo apoio que ajudam de sobremaneira a promover o regime despótico junto das instancias internacionais para que este obtenha o necessário reconhecimento por parte da comunidade internacional! É a UNITA e a CASA-CE os verdadeiros responsáveis que endossam o regime junto do povo nacional e da comunidade internacional como sendo um regime legitimo, humanista, e tolerante como deve ser um estado democrático e de direito!
QUEM PODE PARAR OS DESMANDOS QUE O REGIME PROTAGONIZA CONTRA A PROPRIEDADE PUBLICA?
É verdade que a inexistente heterogeneidade clássica no xadrez politico angolano leva-nos a um cenário monolítico emberne que se tornou na cédula documental desse decaído sistema politico gerenciado pelo decadente MPLA/Kopelipa-JES. Porem essa situação critica não retira o ônus da responsabilidade a UNITA por ela expor-se voluntariosamente na situação em que se encontra.
Esse estilo típico do modo atuante da UNITA facilita o regime a utilizar abusivamente o aparelho de estado em seu favor. O regime trata o estado angolano como propriedade privada, e apenas a classe dominante tem direito a usufruir de tudo que o país produz incluindo o direito a uma justiça personalizada para cada um dos membros meliantes obedecendo a regras beneficiando segundo o escalão de cada individualidade envolvida no saque do erário publico nacional por não haver oposição à altura das circunstancias que os detenha.
Se a oposição em geral e a UNITA em particular por ser a maior força politica em condições de se opor a esse tipo de gestão, usa-se de todo seu capital politico, saindo do parlamento e em bloco reagir juntamente com todos quantos estão descontentes com os rumos que o país politico e social segue, essa situação lactante é absurdamente abusiva, e encerra no interior do regime um desencanto por parte da militância séria e honesta.
Se ao invés desses políticos da UNITA virem a publico cantarolar o que todos sabemos a muito, e saíssem em bloco do parlamento, certamente teriam todo país politico, cívico e até mesmo o poder castrense FAA estariam ao lado dessas desafiadoras forças politicas vanguardistas.
 Com total certeza poderei afirmar que o povo na sua maioria receberia essa decisão como uma enorme motivação determinante para novos desafios e permaneceriam lado a lado com os eventuais heróis da nossa luta libertadora. Essa situação traria novas esperanças para toda nação que tarda a surgir, e começaria igualmente um novo tempo que traria como sustentação modelo de luta nas ruas de todo país. Desse modo não haveria com toda certeza espaço para manobras desonestas da parte do regime, que tem agredido sistematicamente a seu bel prazer estado democrático e de direito.
 A muito a UNITA declinou o dever prestimoso de defender e lutar pelos direitos do povo, ignorando todos ideais para que foi constituída em partido de massas, mesmo ouvindo o pedido de ajuda em prantos daqueles que sem voz lhe pedem socorro, a UNITA assim como a CASA-CE, decidiram comportar-se como organizações cobardes, medrosas e insensíveis pelo degradante sofrimento do povo.
Esses partidos já perderam todas as características vanguardistas, agora passeiam suas vaidades disformes como arma de aremeço na vã tentativa de iludir aqueles que confiaram neles. O povo não está interessado nos discursos eivados de briosas enganações disformes, o povo está marginalizado e deveras sofrível.
O PARLAMENTO FOI TRANSFORMADO NUMA ORGANIZAÇÃO SECRETA PIOR DE AS LOJAS MAÇÔNICAS!
O povo no seu todo, não quer um ser dominado nem deseja ser tratado como propriedade de nenhum partido politico. Desde 1974 o partido no poder tem menosprezado a sabedoria do povo e como tal o vilipendia de toda maneira causando-lhe grande sofrimento, controla insinuantemente a vida dos angolanos que não se reveem no seu líder nem na sua liderança.
O povo não quer ser novamente ludibriado por novos sultões arredios ao poder, nem deseja ser controlado por nenhum grupo de homens providos de instintos pervertidos nem tão pouco quer idolatrar os exímios galanteadores donos da verdade despótica. Todos sabem que nada do que acontece na casa da discórdia (parlamento) transpira para fora, essa assembleia dita nacional tem tido ao longo da sua existência um comportamento dúbio e antissocial, ela foi transformada numa organização ainda mais secreta que as inviáveis organizações maçônicas satanizadas na sua essência.
Essa corja de sociopatas comporta-se como autênticos mercenários, para eles só o dinheiro importa e nada mais do que isso lhes interessa, eles perderam a muito o contacto com o povo e por isso não conseguem entende-lo e muito menos ouvi-los nem ajuda-los na sua peleja reivindicadora de seus direitos surripiados pelo poder impiedoso do MPLA/KOPE-JES.
Tanto a direção da UNITA como a da CASA-CE e o PRS sabem a importância vital que eles representam no cenário politico nacional, porem ninguém em sã consciência consegue entender a verdadeira motivação, que leva esses partidos da oposição parlamentar a distanciarem-se do grande objetivo da luta do povo pela sua afirmação como donos e soberanos da nossa angolanidade!
Por incrível que possa parecer, essas organizações políticas prestam-se á trabalhar meticulosamente para os sinuosos objetivos daqueles que prevaricam e defraudam o estado democrático e de direito e a verdade de toda nossa angolanidade surriam ainda todos os nossos direitos constitucionalmente firmados.
O REGIME SEMPRE REJEITOU SOCIALIZAR-SE COM TODAS AS FORÇAS CONOTADAS NA DEFESA DOS DIREITOS INALIENÁVEIS DO POVO.
O regime sempre menosprezou os deputados da UNITA relegando-os a um papel secundarizado no hemiciclo da discórdia nacional, onde apenas fazem o verbo encher, o regime rejeita socializar-se com todas as forças politicas pró-povo, essa é a verdadeira essência comportamental utilizada do regime do MPLA/Kopelipa-JES.
Todos os deputados da oposição estão completamente cercados e bem acorrentados tendo como fechadura os aguilhões, nada que não sirva os interesses da cidade alta passa no parlamento nem em outra qualquer instituição do estado, que se foram tornando paulatinamente em instituições antidemocráticas sob dependência direta da cidade alta. Só mesmo o Marcolino Nhani e o cordato deputado Adalberto da costa Junior não perceberam que para os labregos do poder totalitarista corrupto, a oposição angolana vale menos que um cão vira latas.
AS VIRTUDES INVIÁVEIS DOS TITULARES DO PODER FRAUDADOR
Kopelipa não é nem nunca será jamais um politico valido e inteligente, como também nunca foi um militar estratego, quanto ao Zé Dú, por sua vez está velho e cansado demais, são trinta e nove anos de serviço prestado a ditadura e trinta e quatro anos ininterruptos como ditador taciturno. Posso até afirmar sem receio nenhum de errar, que José Eduardo dos Santos não está senil, mas passa por um quadro de saúde bastante grave, ele está muito próximo de um estado preocupante de (semi)-esclerose múltipla dentre outros males bastantes conhecidos sobre a sua saúde escondida a sete chaves atirada nos mares das trevas satânicas.
Para piorar ainda mais a situação, e para mal de seus pecados, o presidente monarca encontra-se acuado e é atualmente vitima de sequestro institucionalizado, protagonizado pelo seu mais direto colaborador e seu primo direto, o general Kopelipa. Este por sua vez trata com desprezo e desdém a todos que o menosprezam e não pertencem nem fazem parte do seu desastrado e imaturo universo politico.
É ESPANTADO, SURPREENDENTE E ATÉ MESMO DEPRIMENTE OUVIR OS DEPUTADOS DA UNITA RECLAMAREM POR AQUILO QUE PROPUSERAM-SE REALIZAR COM SERVIS PROMOTORES DA IMAGEM DECADENTE DO REGIME DÉSPOTA DE KOPELIPA E JES!
Sinceramente, recuso-me a aceitar que esses dois deputados Marcolino Nhani e Adalberto da Costa Júnior reconhecerem a sua impotência por terem “descoberto” que a Assembleia Nacional é ou está submissa ao poder executivo! Ora essa todos nós sabemos a muito senhores deputados! O estranho mesmo somos nós o povo votante a não entendermos até agora o motivo que leva insistentemente a UNITA, a CASA-CE e o PRS de permanecerem ainda nesse circo da pouca vergonha e da má conduta nacional chamada de assembleia nacional!
OPOSIÇÃO QUE NÃO VÊ É CEGA, OPOSIÇÃO QUE NÃO TEM PERNAS PARA ANDAR É PARALITICA, OU NÃO É ASSIM SENHORES DEPUTADOS?
A UNITA e a CASA-CE atravessam os piores dos seus momentos enquanto partidos políticos oposicionistas, é uma pouca vergonha assistir-se a triste figura que a nossa oposição parlamentar vem passando, muito pior é o estilo demagógico adotado pelos seus dirigentes, que brindam descaradamente todo país humano e a uma grande parte da comunidade internacional com os seus discursos fanfarreados e amorais, preenchidos de imoralidades varias que debilita cada vez mais o exercitar no país, os bons costumes democraticamente aceitáveis.
As faltas de moral dos nossos representados da oposição parlamentar têm claudicado, e a maior parte das suas responsabilidades politicas na defesa dos interesses dos seus eleitores tem sido jogada para o lixo, essa negação de interesse primordial tem manchado o apologético modus operandi reconhecidos como virtude do seu dirigente maior, o dr Jonas Malheiro Savimbi.
 A UNITA e a CASA-CE e o aleijado PRS a muito sabem que o MPLA perdeu toda e qualquer moral de continuar a ser poder, o atual poder tem cometido todo tipo de tropelias como os constantes desmandos, como perseguições, sequestros prisões arbitrarias, torturas e assassinatos indiscriminados que tem vindo a cometendo ao longo da sua existência como poder!
 Mesmo as oposições percebendo que o regime não possui mais (kinamas) pernas nem espaço para caminhar nem mesmo condições para apresentar-se como um partido de cariz democraticamente aceitável, incompreensivelmente as nossas valorosas oposições parlamentares, escolheram ficar ao lado do infiel regime ditatorial e ajuda-lo a manter-se indefinidamente no poder.
OS PORTENTOSOS DONOS DA LEGALIDADE INSTITUÍDA EM ANGOLANA
Todos sabem, que as instituições criadas à luz da lei e da constituição JESSEANA, estão subordinadas apenas e só a vontade desse burlão gatuno chamado JES e do seu sequestrador Kopelipa! Tudo mas tudo mesmo para ser mais preciso, pertence e faz parte do patrimônio pessoal desses dois valentes corruptos que se constituíram em proprietários portentosos da nossa terra.
Todas as decisões tomadas no país têm de passar pelo laboratório da cidade alta, onde opera a apelativamente Casa de Segurança Militarizada. Todos os organismos e instituições do estado como o tribunal Constitucional TC, o Superior tribunal de Justiça “STJ”, Procuradoria Geral da republica e demais instituições incluindo a própria constituinte são propriedade privada dos donos atuais do país Kopelipa e JES, sem esquecer de maneira nenhuma o Concelho Nacional de Eleições “CNE”, tudo faz parte do patrimônio particular e pessoal dos senhores da cidade alta.
OS CORSÁRIOS APANIGUADOS COM O KOPELIPANISMO NÃO DEGENERARAM AS SUAS ORIGENS USURPADORAS, ELES SEQUESTRARAM O SEQUESTRADOR MOR, COM A ANUÊNCIA DE FAMILIARES DIRETAMENTE LIGADOS A FAMÍLIA DO DITADOR E DA PRIMEIRA DAMA. O TIRANO FOI APANHADO NA SUA PRÓPRIA TEIA!
Há algum tempo atrás afirmei que o MPLA e o país haviam sido sequestrados pelo ditador José Eduardo dos Santos. Hoje reafirmo o que anteriormente afirmei e acrescento fortalecer essa minha declaração complementando-a com o novo rumo que o país segue. A situação no país esta a tomar proporções deveras alarmantes e até mesmo bastante assustadoras.
Hoje vivenciamos preocupantes momentos de incertezas, o país que se encontrava já arrastado por ventos desconhecidos, hoje o país encontra-se aprisionado nas mãos de um aventureiro aprendiz de feiticeiro, o general Manuel Helder Vieira dias Kopelipa!
O General Kopelipa e a sua quadrilha formada por alguns oficiais generais incluindo familiares diretos de JES, esses quadrilheiros sequestraram o sequestrador JES. Essa afirmação é real e verdadeira, só assim se podem entender os momentos desastrosos que temos vindo a atravessar no país de um tempo para cá.
 Os muitos males que tem acontecido no nosso país como os assassinatos de Kamulingue e Cassule passando pela morte de Manuel Ganga militante da CASA-CE e mais recente os três assassinatos seletivos de militantes da UNITA acontecidos no sul do país para citar apenas alguns pressagiosos momentos de extremo terror, são proveniente da lavra do general exuberante Kopelipa.
Toda responsabilidade dos sequestros e assassinatos de militantes dos partidos da oposição e da sociedade politica em geral, são da responsabilidade explicita do general Kopelipa e do seu grupo de assassinos profissionais comandados maioritariamente por generais provenientes do antigo serviço da contra inteligência militar “CIM” hoje chamado serviço de inteligência militar “SIM” controlado pelo sinistro general Zé Maria.
Tudo está mais que esclarecido e as fontes são fidedignas e são provenientes de dentro dos setores comandados pelo próprio General Kopelipa e o General Zé Maria, seu bastante procurador nos assassinatos que trazem a sua assinatura e seguro aliado fiel. Nada aqui é especulativo, esse plano é antigo e tinha a cabeça o general Zé Maria substituído a prior pelo seu amigo e sócio o general security Kopelipa, de quem é parceiro a longo tempo nesse macabro golpe institucional.
 JES é desde algum tempo refém deles, ele só esta vivo porque ainda é importantíssimo para a detrativa manobra de consolidação da estratégia previamente definida pelo triunvirato formado pelos generais Kopelipa Zé Maria e Cândido Van-Dunem manter o poder total do país nas suas sujas mãos. Para entender esse imbróglio, comecemos por explicações perceptíveis de entendimento fácil.
Primeiro começamos com o general José Maria, esse feiticeiro comedor de carne humana tem tido comportamentos indignos de um general, a sua reputação publica é do domínio publico quando se trata de demonstrar quem manda em quem nas forças de segurança e no meio da sociedade civil.  José Maria faz e desfaz, monta e desmonta comete todo tipo de tropelias criminosas manda prender e assassinar militares do seu pelouro, assim como esbofeteia, pontapeia, coloca oficiais generais como meros serviçais a tratar do seu jardim pessoal, coloca a filha e o genro americano a trabalhar em gabinetes essenciais dos serviços de inteligência militar sem que estejam habilitados para isso.
Se de facto o poder estivesse nas mãos do ditador que da a cara, essa situação do general Zé Maria a muito estaria resolvida, mas não é o caso. Por muito menos o governador de Luanda Bento Bento correu para conversar com as nossas zungueiras depois de ter arreganhado e dito que elas seriam de todo combatidas nem que fosse pela via da violência, rapidamente o dirigente do MPLA/KOPE-JES voltou atrás e correu para desculpar-se do mau tratamento infligido as pobres mulheres que apenas procuram sobreviver com as vendas dos seus produtos.
Tudo aconteceu porque o teleguiado governador receberá ordens superiores claras para repor a legalidade. E de onde provieram as tais ordens superiores? Com toda certeza essa questão passou ao lado do gabinete de JES, por isso as tais ordens superiores linguajar da classe de oficiais provenientes das forças de segurança.  
 Diferente tratamento mereceu o engenhoso general Zé Maria, do qual tudo o que faz tornam expressivas dimensões indecorosas, mas nunca foram tomadas medidas sobre esse general, nem mesmo foi dada qualquer importância acerca dos muitos desmandos pela casa de segurança militar nem pelos organismos auxiliares da presidência da republica. Também o general nunca sofreu qualquer avaliação e muito menos foram assacadas quaisquer responsabilidades dos feitos desse general chefe da SIM, cuja casa de segurança militar tem-no com impoluto e descriminalizado.
RESTA AOS DEPUTADOS COM VERGONHA NA CARA ABANDONAREM O BONDE E JUNTAREM-SE AO POVO EM LUTA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DO PAÍS.
Dentro desse perigoso jogo de poder, encontram-se diretamente ligados e em sintonia outros generais da confiança do triunvirato ligados ao SIM, como o general Cândido van Dunem "Candinho" para nós que o conhecemos de perto há muitos tempo, o general Dino, Brigadeiro Beto Mingas dentre outros que traremos a publico em breve. E para que se conheça a real situação que o país atravessa nestes tempos bastante conturbados, essa informação documentada será posta em breve a circular.
Depois de tudo aqui aclarado, aos senhores deputados Marcolino Nhani e o Adalberto da Costa Júnior e demais deputados da oposição que têm vergonha na cara resta-lhes abandonarem definitivamente esse circuito de masturbação politica ininteligente, e juntarem-se ao povo em luta para juntos de mãos dadas lutarmos abertamente sem medo nem receio contra a vil ditadura militarista de Kopelipa/JES. Vamos nessa companheiros? E olha que já vamos tarde!
Raul Diniz