quarta-feira, 25 de junho de 2014

MALANJE: Autoridades de Malanje expulsaram imigrantes em situação ielagal

Autoridades de Malanje expulsam imigrantes em situação ilegal

Foram expulsos 395 cidadãos estrangeiros, dos quais 215 da República Democrática do Congo.
Director Provincial dos Serviços de Migração e Estrangeiros em Malange Henriques IpacaDirector Provincial dos Serviços de Migração e Estrangeiros em Malange Henriques Ipaca
TAMANHO DAS LETRAS 
Os Serviços de Migração e Estrangeiros (SME) em Malanje repatriaram desde o segundo semestre de 2013 cerca de 400 cidadãos estrangeiros em situação migratória ilegal.
 
Onda imigrantes ilegais em Malanje - 2:15

O director provincial daquele órgão do Ministério do Interior Henriques Ipaca disse numa mesa redonda organizada pela Delegação do Ministério do Interior que entre 10 e 15 cidadãos estrangeiros ilegais são detidos semanalmente no território daquela província.

“Só neste período que vai de Junho do ano passado até a presente data nós conseguimos expulsar da província 395 cidadãos estrangeiros, com destaque para cidadãos da República Democrática do Congo(RDC) com 215, tanto outros oeste-africanos, guineenses, ivoirienses, malianos, chineses, etc.”, confirmou.

A província de Malanje, com uma fronteira fluvial de 147 quilómetros com a RDC é utilizada como corredor pelos imigrantes ilegais para chegarem à capital angolana e provinciais limítrofes.

O director dos Serviços Penitenciários, subcomissário Chinhama Samuel Jamba, precisou que actualmente estão nas unidades prisionais três cidadãos da RDC condenados e 20 recolhidos pelos SME que aguardam pelo repatriamento.

A presença dos mesmos acarreta despesas para aquele órgão do Ministério do Interior que assinalou esta semana 35 anos de existência.

A presença de estrangeiros ilegais em Angola está substancialmente a alterar os hábitos, usos e costumes dos cidadãos nacionais, referiu o Monsenhor Inácio Gonçalves.

“Fere a nossa personalidade cultural e é necessário que se tomem medidas neste sentido, guardados e respeitados os direitos humanos para se pôr cobro  a esta avalanche”, referiu, acrescentando “com essas mentalidades que não são nossas criar-se-ão muitas contradições, muitas lutas, muitos desentendimentos e a família angolana sofrerá muito”.

De acordo com aquele religioso,  "os ilegais entram no país a coberto de igrejas, mas na realidade o mercantilismo domina a sua presença, para além de interesses obscuros como os registados na Nigéria, onde seitas religiosas tornam-se em grupos de guerrilheiros armados contra os cristãos".

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