terça-feira, 3 de março de 2015

LUANDA: José Eduardo dos Santos é um leader fraco

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS É UM LEADER FRACO

José Eduardo dos Santos é um leader fraco - Raul DinizAngola padece da falta e lideranças notáveis capazes de transformar o país uma nação multiforme, unida, vencedora capaz de ultrapassar os sucessivos desafios futuros. Sem desprimor nenhum pela verdade, o quadro politico atual angolano encontra-se desnudo com lideranças fragilizados do ponto de vista organizacional, não existe em Angola lideranças capacitadas eficientes com inteligência integra para conduzir o país e tira-lo do estado de retração econômica lastimável em que se encontra votado. Aguarda-se infelizmente a qualquer momento, o garantido golpe de misericórdia em que se decretará o estado de falência do sistema neocentrista da economia instrumentalizada negativamente pelos sucessivos governos do egocêntrico presidente ditador JES e do seu MPLA.
AS INCONSEQUENTES JOGATANAS INANALISÁVEIS DO PONTO DE VISTA DA GEOESTRATÉGIA POLITICA E ECONÔMICA COLOCAM IMPOSSIBILIDADE D OS ANGOLANOS DESCORTINAR OS VERDADEIROS BENEFÍCIOS DE PAZ VENDIDA PELO PRESIDENTE JES AOS PAÍSES COM CONFLITOS. APENAS SE SABE QUE ONDE JES MEDIOU, IMEDIATAMENTE OS CONFLITOS APARENTEMENTE POLÍTICOS FORAM TRANSFORMADOS EM CONFLITOS MILITARES CRÔNICOS.
O dilema angolano consiste em não possuir uma diplomacia dialogante nem atuante, que coloque angola no caminha da busca inteligente de protagonismo internacional. É sim verdade que a diplomacia do governo angolano mais se parece com o andar de tartaruga e/ou como uma pandega arruaceira, sem nenhuma dinâmica contundente para abrir caminhos de crescimento no xadrez politico diplomático como exige a nova agenda internacional construída pelo soft Power mundial.
OS PROPÓSITOS DA NOVA AGENDA VISA DILUIR OS CONFLITOS MILITARES NOS PAÍS INCENDIADOS POR GUERRAS FRATRICIDAS.
  Essa nova agenda internacional patrocinada pelo soft Power politico mundial centra-se nos seguintes fundamentos: restauração e crescimento sustentável da economia do pós-recessão nos países mais ricos do mundo onde se verificou uma grande rotura de investimentos e fraca afluência mercantil com uma componente financeira deficitária. Fundamentalmente a nova agenda busca igualmente uma diplomacia atuante nas áreas do comercio internacional, na busca de princípios modernizantes de desenvolvimento industrial e agrícola, alicerçada numa componente econômica capaz de realçar o crescimento da balança de pagamento nos pagamentos dos países.
MEDIDAS EFICAZES É O LEITMOTIV PARA O CRESCIMENTO DOS PAÍSES CORRUPTOS COMO ANGOLA
A busca de novos caminhos acresce igualmente a garantia necessária de fiscalidade nas importações e exportações e na proteção de leis passiveis de combate à fraude fiscal, cabe também controlar fortemente o circuito de capital externo que se movimenta livremente sem garantias para conter evasão e lavagem de capitais de origem duvidosas. O combate à corrupção e ao terrorismo é outra medida efetiva encontrada pelo soft Power para manter nos carris, a visibilidade na prestação de contas nos países onde a corrupção e os desvios financeiros decorrem facilmente, colocando a segurança mundial em risco motivado pela circulação de elevas somas em dinheiro pertencentes ao terrorismo e ao trafico internacional de drogas.
UMA ATENÇÃO ESPECIAL FOI DADA PELO SOFT POWER AOS DESVIOS DE CAPITAIS E A DESREGRADA CIRCULAÇÃO DE CAPITAIS PERTENCENTES AO TERRORISMO E AO TRAFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES E DA CORRUPÇÃO MUNDIAL.
 Essas medidas ajudaram de sobremaneira a conter seguramente os desequilíbrios estruturais nos países onde a corrupção se acentua desfavoravelmente. Essas medidas anunciam outro ciclo no relacionamento entre os poderes e os povos nos países onde a democracia é escandalosamente defraudada. Por outras palavras, isso significa dizer que as lideranças em torno de todo mundo têm de introduzir muito mais dialogo e menos belicismo nos seus relacionamentos com o povo e com os países limítrofes em conflitos.  Nesse quesito, JES está cada vez mais isolado, o motivo está na sua indisposição de auscultar e acompanhar inteligentemente as mudanças internacionais que acontecem um pouco por toda parte, JES é um homem cego e casmurro e essa sua casmurrice ordinária tornou-o numa pessoa rancorosa de instintos malignos, mesmo não tendo motivos para tal.
JES É UM LÍDER AMARGURADO E FRACO QUE SE FECHA EM TORNO DE SI MESMO E CERCADO POR UM FALSO ÉLAN.
A visão geoestratégica do presidente angolano desmerece qualquer alegórico elogio, uma vez tratar-se de uma diplomacia arrogante e perigosa na sua gênese. A diplomacia dos sucessivos governos de JES é inapta, incompetente, completamente descaracterizada e sem conteúdo interventivo relevante na arena internacional. Hoje esgotados todos os estados da diplomacia armamentista, JES ficou surpreendido ao encontrar-se sozinho uma vez ao gênero da sua diplomacia ter sido aposentada pela nova realidade geopolítica mundial, mesmo após ser alegoricamente elogiado pelo secretario de estado americano John Kerry por manter alegadamente a paz numa região africana onde somente John Kerry conhece porem, o presidente JES está copiosamente enfraquecido e encontra-se irremediavelmente perdido sem estratégias que o ajude a catapultar para o estrelado da diplomacia atuante, construída no respeito e no direito a paz que permita desenvolvimento sustentado da economia que ajude os povos a viver pacificamente lado a lado com as lideranças planetárias do soft Power.
NÃO SE PODE COMPRAR NEM VENDER DIPLOMACIAS CONSTRUTIVAS COMO SE COMPRA SERVIÇOS DE LOBBIES INTERNACIONAIS.
Essa é uma verdade contemplativa para aqueles países que desejam seguir a via da democracia engrandecer os países onde graça a fome e a miséria e assim realizar a vontade do povo de se ver livre do cabresto corrosivo das ditaduras sanguinárias, que infelizmente ainda subsistem em alguns países como Angola. Só assim se percebe o falhanço que é a filosofia politica que define a geoestratégia da diplomacia corrosiva do governo angolano. Recorrendo ainda a visão atentatória da diplomacia militarista de JES, verifica-se que o dogma da politica estatutária do regime faliu e a muito se encontra descontextualizada no tempo e no espaço da politica internacional em que se move a diplomacia da nova agenda mundial do século XXI. Em todos os conflitos que Angola foi chamada a intervir, houve sistêmicos falhanços que envergonham de sobremaneira os angolanos e compromete inegavelmente o futuro do país.  Senão vejamos.
A PRETENSÃO HEGEMÔNICA DE JES É OUTRO RECONHECIDO FALHANÇO DA POLITICA EXTERNA PERIGOSA DO REGIME.
Em todos os contenciosos políticos internacionais a posição participativa de JES resultou num fracasso retumbante e devastador para o mercado financeiro da morte. Onde JES se envolve na falsa busca de paz, resultam automaticamente em sistêmicos abismos militares.  A componente geoestratégica de JES está enfraquecida e a muito foi riscada da agenda internacional por não ajudar a sanear os conflitos militares internacionais que se multiplicam um pouco por toda parte. Para que se perceba do que aqui se fala, basta avaliar o comportamento dos países conflitantes neste começo do século XXI, onda a componente armamentista somente é utilizada pelas potencias em ultimo recurso. Ainda sobre a capacidade analítica da geoestratégia desenvolvida pelo presidente Dos Santos nos conflitos internacionais, atentemos a gestão de JES nos vários conflitos regionais em que se envolveu e que fora insidiosamente criados por ele como odo então Congo Kinshasa onde a escalação do conflito toma proporções cada vez mais alarmantes após o derrube de Mobutu Sese Seko.
CONGO KINSHASA                                            
Do ponto de vista politico regional, o comportamento de José Eduardo dos Santos não difere em nada da politica africanista impositiva de Joseph Desiré Mobutu, ou apenas Mobutu Sese Seko.  JES balcanizou militarmente o Congo Zaire através do seu pupilo Joseph Kabila, colocado no poder pela mão do ditador angolano. JES centrou a sua sede hegemônica na região dos grandes lagos com a ajuda do seu velho amigo o ditador Denis Sassou Nguessu, presidente da republica do Congo Brazaville. O atual presidente da republica democrática do Congo não passa de um fantoche apocalíptico ao serviço do totalitarismo operante de Angola.
NÃO SE ENTENDE OS CAMINHOS QUE O PRESIDENTE DOS SANTOS QUER SEGUIR!
Em pleno século XXI o presidente angolano faz do seu poder totalitário a leitmotiv para destilar a sua ira para esgrimir a sua furiosa vontade de fazer a guerra para obtenção do poder pelo poder. Graças à permissão interventiva de JES que ajudou a colocar no poder em Kinshasa o clã Kabila. JES transformou-se no senhor da guerra naquelas paragens dos grandes lagos. É entediante e corrosiva a vontade de JES fazer a guerra pela guerra para satisfação pessoal. No contesto da necessária estabilidade do ex-Zaire, José Eduardo dos Santos fez o que nunca deveria ter sido feito, não foi proveitoso para Angola invadir um país estrangeiro, não foi de facto nenhuma realização politica valida para Angola. Além do mais, foi uma tremenda treta de mau gosto militar que permanece até hoje e que poderá trazer futuramente grandes arrelias para Angola, por outro lado, foi uma tremenda violação fronteiriça, uma violência gratuita desnecessária e uma intromissão direta nos assuntos internos de um país estrangeiro. Em suma, a república democrática do Congo, continua em esteira da gratuidade violenta da guerra, mesmo depois de duas dezenas de anos da entrada em cena do desesperante militarismo absolutista angolano.
GUINÉ BISSAU
Seccionando outra variante da conflitualidade bélica em África, e se viajarmos até ao golfo da Guiné, deparar-nos-emos com mais um tremendo falhanço geoestratégico da trapalhona geopolítica de JES adquirida na falida escola soviética, onde os conflitos políticos eram e são transformados automaticamente em conflitos bélicos. Não fosse o golpe de estado na Guiné Bissau ainda os guineenses estariam a viver os horrores da violência gratuita dos militares angolanos ali estacionados. A escalada armamentista que se respirava naquelas paragens impostos pela casa de segurança militarizada da presidência da republica de Angola favoreceram o cancelamento dos direitos mais elementares do povo irmão da Guiné Bissau por imposição dos militares angolanos baseados naquele país, que tinham a tutela da segurança do país e do primeiro ministro e candidato ao cargo de presidente da republica da Guiné por decisão da casa de segurança do presidente Dos Santos! Se o militarismo angolano continua-se na Guiné, o direito a cidadania retirada aos guineenses de supetão continuariam anuladas e a internacionalização do conflito militar prolongar-se-ia e então uma crise politica transformada em conflito militar permaneceria avivado até hoje. JES e o PAIGC fizeram um mau trabalho na Guiné Bissau e em nada contribuíram para a paz social em terras hoje livres da Guiné. Foi extremamente vergonhoso para os angolanos ver o seu exercito ser expulso de um país irmão por causa da geoestratégia bélica falida desenvolvida pelo estratego militarista JES.
ZIMBABWÉ
Falar do Zimbabué significa falar do ditador Zimbabuano Robert Mugabe que em nada se distancia em matéria de crueldade do seu homologo angolano. JES interviu diretamente no conflito zimbabuano até colocar no poder o ditador Robert Mugabe acabando por destruir os adversários políticos do seu homologo. Essa situação coexiste até aos dias de hoje, mesmo após o presidente Robert Mugabe colidir com o ocidente e expulsar os zimbabuanos brancos da terra que os viu nascer, Angola continua a conceder empréstimos impagáveis sem consultar o contribuinte angolano. O Zimbabué continua a depender de Angola e o presidente Dos Santos continua bloquear deselegantemente a paz social naquelas paragens da anglofonia africana.
NAMÍBIA
A Namíbia foi salva da influencia hegemônica e da ganancia do tirano angolano por mérito próprio de Sam Nujoma, o antigo presidente da Namíbia compreendeu que em primeiro lugar a Namíbia é um país de expressão inglesa, segundo entendeu existir uma flagrante dependência do país em relação a potencia econômica sul africana, e em terceiro lugar o presidente Nujoma soube apreciar e agradecer o contributo de Angola a causa da independência da Namíbia, mas, a obrigação de alinhamento politico dependente de Angola estava completamente descartada, pois, essa referida ajuda não passou disso mesmo. Logo depois da independência da Namíbia, o presidente eleito do país fez saber que estava muito grato pelo o apoio militar politico e diplomático concedido primeiramente pelo presidente Antônio Agostinho Neto e depois prosseguido com sucesso aparente pelo seu sucessor José Eduardo dos Santos, mas após os agradecimentos Sam Nujoma percebeu que ganharia muito mais concertar-se com a África do Sul de Mandela, uma vez o seu país estar dependente econômica e tecnologicamente da África do Sul, daí a sua concertação baseou-se nas oportunidades preferencias de uma troca de informações que ajudaram a fortalecer as relações entre a Namíbia e a África do Sul, daí foi um passo para entrada da Namíbia como membro efetivo da commonwealth. Mesmo correndo o risco de arreliar o seu homologo angolano, o presidente namibiano estendeu a mão a África do Sul e continua fiel ao estabelecimento vitorioso da s relações econômicas e politicas entre os dois estados. Como se pode ver, aqui começou a derrapagem politica de influencia militarista de José Eduardo dos Santos, porque não conseguiu influenciar o estadista namibiano a mudar a sua politica de boa vizinhança entre os dois países, e incluindo nas suas relações preferencias Angola. O então presidente Sam Nujoma da Namíbia não sucumbiu aos muitos dólares, diamantes petróleo a mistura, e não se permitiu a retardar a entrada definitiva da Namíbia para os commonwealth. É comovente ver o definhar paulatino da face envelhecida do ditador decadente angolano, que hoje mais se parece com a face discrepante de um caçador sem caça.
JES ESQUECEU-SE QUE O MUNDO MUDOU E A CORRELAÇÃO DE FORÇAS SE ALTERARÁ A MUITO DESDE A QUEDA DOS BLOCOS DO ATLÂNTICO NORTE E DO REGIME COMUNISTA LESTE CAPITANEADO PELOS ENTÃO SOVIÉTICOS.    
Raul Diniz


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