quinta-feira, 15 de março de 2018

LUANDA: Em Pauta: Reentrada de Fernando Miala e a Maka rija Entre Saturnino e Isabel Marcam Agenda Nacional


EM PAUTA: REENTRADA DE FERNANDO MIALA E A MAKA RIJA ENTRE SATURNINO E ISABEL, MARCAM A AGENDA NACIONAL
 As frequentes manifestações silenciadas de desagrado popular contra o governo, além de triviais têm contornos perigosamente alarmantes. A situação é demasiado conflitante, e poderá perigar a frágil paz social estabelecida.  Os angolanos convivem de perto com um estado de degradação social cada vez pior em qualidade e quantitativamente de maior dimensão. Os senhores donos da riqueza angolana querem estrangular o mercado financeiro interno angolano de varias maneiras, eles não desistirão fácil, e tudo fazem para alcançar as suas pretensões e estrangular o fragilizado sistema financeiro angolano. Esse enfoque demonstra que a riqueza acumulada ilicitamente jamais retornará a Angola.
MPLA CONNECTION (III)
O financismo corporativo corrupto angolano é perigoso, e fortemente activo, por isso estreitou facilmente laços fortes com o grande capital português, dentre outros estados estrangeiros já identificados, que serviram e servem ainda de placa giratória para a extracção ilegal do capital exportado para o exterior.
Esse grupo de delinquentes bem conhecidos, não desistirão fácil, e tentarão por todos os meios apagar o rasto do dinheiro branqueado e colocado no circuito financeiro internacional sitiados em offshores.
Assim sendo, não se pode negar as virulentas birras entre antiga PCA da SONANGOL, Isabel dos Santos e o actual PCA Fernando Saturnino, que de modo geral intrigaram a comunidade inteligente da sociedade civil activa organizada.
O comportamento dessas duas figuras de relevo do sistema politico-financeiro angolano, demonstram ter uma total falta de princípios éticos, morais e profissionais. É verdade que o país está numa verdadeira encruzilhada, onde duas facões se digladiam vis a vis pelo controle da presidência do MPLA.
A entra da em cena de Fernando Garcia Miala na novíssima presidência, pode vir a desanuviar esse obscuro quadro de insegurança institucional prevalecente no sistema financeiro do Angola.
O passado de Fernando Miala fala por si só, não precisará com toda certeza de qualquer vanguardismo opinativo justificável do que motivou a reentrada desse general do regime, no concerto dos serviços de inteligência e segurança interna e externa de Angola.
Para afinar a parábola do gato escondido com rabo de fora, Miala não é de perto nem de longe nenhum traidor da causa do povo. Dessa vez João Lourenço procedeu coerentemente e acertou em cheio, é preciso assegurar a protecção da coisa pública e torpedear veemente a devassa informativa irresponsável, comandada pelos que se sentem órfãos no actual quadro politico institucional.
João Lourenço se quiser o apoio de todos nós terá de mudar rapidamente os conselheiros que dispõe e proceder com urgência a uma remodelação governamental e nomear novos quadros na direcção da SONANGOL, ENDIAMA, e, em outras empresas nucleares que o país dispõe. O quadro degradante que Angola atravessa, permite a remodelação do governo.
No passado todos angolano minimamente atento tomou conhecimento dos atropelos praticados contra o General Fernando Miala, a entourage de arautos defensores da presidência de JES na altura, fizeram sair informações descabidas sem qualquer fundamento, acusando MIALA de preparar uma tentativa de golpe de estado, debalde.
Miala tem consciência do que ele representa para a comunidade da intelligentsia nacional e internacional, FM é tão só o maior espião visível, que um dia Angola produziu.
Esse é o mais forte atributo que levou a mobilização dos seus algozes, que de maneira irracional promoveram as intrigas palacianas que originaram a perseguição sistémica de que foi alvo.
 Essa adjetas figuras do regime promoveram o seu enclausuramento e rapidamente se sucederam nos lugares outrora ocupados por Fernando Garcia Miala. Sem medo de errar, posso afirmar, que dessa vez o presidente da republica agiu rápido e acertadamente, como deve sempre operar um chefe de estado.
É importante que o partido entenda em definitivo, que o MPLA não é nem nunca foi o povo, e, muito menos o povo é o MPLA.
O MPLA vai ter que crescer rápido e terá que perder a puberdade, deixar o estado permanente de imaturidade adolescente e amadurecer. O partido de JES e JL vai ter que escolher entre viver eternamente a utopia ou encarar em definitivo a dura realidade vivenciada em Angola.
O estado hoje está completamente aparelhado, é importante que o MPLA se afaste do estado e desista de continuar a subjuga-lo. Está mais que comprovado que o aparelhamento do estado estimula a corrupção, enfraquece o próprio governo e o torna disfuncional. O regime angolano faliu, não é mais possível conviver com essa desordem político-administrativa reinante.
O capitalismo selvagem incrementado pelo MPLA, não pode continuar a ser o principal activo desenvolvimentista, nem pode o estado continuar como o único operador económico, e maior empresário do país. Após a saída do presidente JES do poder executivo, não faz sentido nenhum continuar a impedir a participação da sociedade no debate central da economia e da distribuição da riqueza.
 Faz-se necessário desconstruir a “financeirização” absurda da economia herdada do estado ditatorial do passado recente.
 De contrario essa confusão tornar-se-á relevante e ajudará a desmoronar a ambientação politica de si já demasiado degradada. Por outro lado, nota-se a existência de uma luta interna entre duas alas do “M” pelo controle da presidência do MPLA. De um lado está o grupo maioritário adeptos de JES e também o mais forte, e do outro os aderentes de João Lourenço ciosos em adquirir o controlo do partido.
O país precisa de um presidente com transito entre a militância e essa com o povo. Um presidente com visão politica e com poder argumentativo sério aceitável, que possua uma tenaz capacidade de interlocução viável com a sociedade politica inteligente activa organizada, e com a população em geral, sem esquecer a capacidade de dialogo sincero com as oposições dentro e fora do MPLA.
Os angolanos merecem ter um presidente que zele e cuide do seu povo, em simultâneo Angola quer um líder que impeça que o dinheiro publico roubado não continue a viajar na bagagem da impunidade.
Hoje conhece-se melhor o que quer dizer partido-estado, isso é nada mais do que uma confraria de impiedosos ladrões corruptos, que agem a escala mundial com a ajuda do governo português, de cidadãos estrangeiros indesejáveis, que operam livremente a partir de Luanda com o beneplácito da cidade alta.
Essa corja de dilaceradores do erário publico utiliza a banca controlada pela Isabel dos Santos, para as sua rotativas acções criminosas e negociatas milionárias ilícitas. O roubo se processa em Luanda, mas, a lavagem de dinheiro é realizada em Portugal como beneplácito apoio tácito do regime da terra de Camões.
Não existe duvida que o MPLA é de facto uma organização criminosa despótica e espiritualmente miserável.
 Trata-se de uma organização sinuosa que se julga acima de tudo e todos, comportam-se como deus vidente, mas não passam de vagabundos que se sentem com o direito de desconstruir a verdade do soberano povo e leva-lo a pensar pequeno e erradamente.
Aguardam-se alterações substanciais no modo e estilo de governar, sobretudo, com tecnocratas capazes, incorruptiveis e que representem todas as camadas sociais envolvidas na transformação do país.




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