domingo, 17 de fevereiro de 2013

ANGOLA - CORRUPÇÃO OU CLEPTOCRACIA (ESTADO CORRUPTO)? --(I) Fonte planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com


ANGOLA -- CORRUPÇÃO OU CLEPTOCRACIA ( ESTADO CORRUPTO ) ? -- ( I )

Estado corrupto, estado mafioso, estado criminoso, cleptocracia são algumas das designações que têm sido atribuídas ao estado angolano, por várias organizações, politólogos, analistas e outros homens de opinião respeitada. Os dados mais elaborados e fundamentados têm sido apresentados em vários blogues, relatórios, revistas, jornais, por várias entidades e personalidades onde se destaca o jornalista e ativista cívico Rafael Marques.

Sobre esta questão, muita matéria tem sido publicada, com exibição de dados, que deveriam merecer a refutação categórica dos acusados e a investigação pelo Ministério Público de Angola. Esta seria uma forma civilizada de defender o bom nome dos acusados e do Estado Angolano.

O poder judicial angolano não o faz, e os acusados não pretendem defender qualquer reputação. Sentem-se confortáveis no lugar onde estão colocados pela opinião pública e organizações internacionais.
Sentem-se temporariamente confortáveis porque detêm em seu poder, não só, a capacidade de movimentar biliões, como são capazes de negociar segmentos importantes da riqueza nacional para se verem protegidos da denúncia internacional e eventual criminalização.

Entretanto, eles têm a consciência clara, de que, esta capacidade é temporária. Daí a necessidade de prepararem minuciosamente todo o plano de negócios, chamando para os seus serviços, altos peritos em fraude. Todo o comportamento político, legislativo e de gestão do MPLA, do seu presidente e governo, está voltado para a continuidade, expansão e proteção da corrupção, assim como para garantir, no futuro, a sua manutenção.

Mas, os dados estão lançados e são conhecidos. É este, o calcanhar de Aquiles, que parece, não lhes permite dormir sono tranquilo.

O tempo que vivemos hoje, é o tempo do estado de direito e democrático. Este estado inscreve, nos seus fundamentos, a necessidade de lutar contra a corrupção de forma persistente, continuada e eficaz por ser um dos flagelos que o destrói. Mesmo quando nos limitamos ao estado de direito, sem a exigência do democrático, a corrupção continua a ser para este, um perigoso flagelo.

Ninguém tem dúvida que nas sociedades de ontem, de hoje e futuras, houve e haverá, sempre, a tendência maléfica de certos cidadãos em apropriar-se da riqueza criada por todos em proveito próprio ou de grupos. A corrupção, sendo o resultado do egoísmo exacerbado do homem estruturado em sociedade, alimenta-se do ilícito, do assalto sub-reptício ou descarado, direto ou indireto, da riqueza produzida pela sociedade, desrespeitando as suas normas, leis e fundamentos.

A corrupção, como qualquer outra prática lesiva do estado, não tem convivência pacífica com um estado de direito. Este é, em última instancia, o seu principal adversário e, por isso, o alvo mais importante a ser atacado.

A mais alta corrupção, aquela que constrói fortunas milionárias, tem de sobreviver com um grande enredo que infiltra, com profundidade, vários segmentos do estado e/ou sectores importantes da economia e finanças dos países. Durante o seu surgimento ou no decurso da sua evolução, acabam em ligações mais complexas com redes de enriquecimento ilícito a nível internacional.

Estas ligações constituem autênticas redes de poder paralelo cujo objetivo é o enriquecimento vertiginoso e o controlo de enormes fortunas transnacionais capazes de controlar e subverter ou ludibriar o estado de direito dos vários países.

No seu ataque ao estado de direito, a cereja em cima do bolo, é o momento em que estes grupos de poder paralelo deixam de ser paralelos para ser o verdadeiro poder de estado.

Nestas circunstâncias não se pode continuar a falar em corrupção na sua conceção clássica, onde o essencial da natureza do estado de direito está conservado e é possível a luta contra os fenómenos mais ou menos poderosos de corrupção.

O que se passa, nestas situações, é que há uma conversão completa da máquina de estado em antro e casa forte da corrupção. Esta diferença, entre corrupção estruturada em poder de estado (estado de ladrões) e corrupção num estado de direito é, muito bem conhecida por políticos, intelectuais, empresários, e outros.

Entretanto, alguns destes homens, supostamente de boa reputação, não se escusam em branquear estes regimes criminosos justificando a corrupção, como sendo, um fenómeno transversal a todos os países e estados. Num estado de direito, a corrupção, quando conhecida ou denunciada é motivo de processos judiciais, mesmo que nem sempre conclusivos e eficazes, devido ao poder dos criminosos. Num estado corrupto, denunciar a alta corrupção é crime, a tentativa de investigação é considerado um golpe de estado.

É o caso concreto de Angola. Alguns políticos, intelectuais, homens de ciência, técnicos, gestores e bancários/banqueiros, devido a interesses não confessados, tentam explicar a corrupção que escorre em todos os poros da governação do nosso País, como sendo um fenómeno igual ao que se passa em todo o mundo. Não é verdade. Em Angola, a corrupção não assume a sua forma clássica, é uma prática que se estruturou em poder de estado, e que delapida brutalmente o País, sob a impunidade e proteção de um poder judicial moldado nos laboratórios da corrupção. O estado e a corrupção são exatamente 2 faces de uma mesma moeda.

O discurso tendente a lavagem da verdadeira estrutura da corrupção no nosso País é, não só, assumido por algumas “figuras” da política e dos negócios de países e organizações estrangeiros, interessadas neste estado de coisas, mas também, pelos mais altos dirigentes do governo e do partido que o detêm, o MPLA. É frequente ouvirmos proferirem a ideia de que a corrupção não existe só em Angola.

Esta constatação é verdadeira, mas em Angola, não temos só corrupção, temos um estado corrupto, o que é diferente. O que na verdade eles querem dizer, é que, estado corrupto e mafioso não existe só em Angola. Se reconhecessem publicamente, esta verdade, estariam a condenar a sua própria condição de governantes e responsáveis de um estado, à condição de criminosos que controlam o estado.

A Alta Corrupção ataca os denunciadores

Depois de um primeiro vendaval, criado pelo regime, que levou a condenação de Rafael Marques por um poder judicial arregimentado e criado no caldo da corrupção, a postura que o regime vem adotando é a de tentar silenciar ao máximo o que tem sido escrito. Quando podem, retiram as publicações do mercado por aquisição fraudulenta, pouco ortodoxa, o que revela malícia e intenção deliberada de obstrução da informação. É a forma normal de agir da corrupção quando possuidora de enorme manobra financeira e redes transnacionais de apoio.

Os seus últimos ensaios têm sido a abertura de processos-crime, contra jornalistas, ativistas cívicos, editoras, personalidades incómodas, em tribunais de países como Portugal, que se transformou na maior plataforma de circulação de dinheiros angolanos de origem não esclarecida.

Estes ensaios não têm conseguido encontrar qualquer resolução a seu favor, porque, apesar da poderosa capacidade financeira que têm em Portugal, a máquina judicial de países daquele País, tem uma história, uma ética e um nome a defender.

Como um dos parceiros do poder de estado, o poder judicial português, não parece, até ao momento, disponível a servir de instrumento de defessa de interesses políticos ou financeiros perversos.

Por isso, não é crível que este procedimento, tenha continuidade por parte dos angolanos acusados de corruptos e criminosos. Os seus intentos não têm sido coroados de êxito, pelo contrário, são submetidos ao vexame de verem, na melhor das hipóteses, as suas queixas consideradas sem fundamento ou matéria criminal.
Paulo Mulemba (Analista politico)






sábado, 16 de fevereiro de 2013

ANGOLA - LUANDA - VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM ANGOLA PREOCUPA SOCIEDADE CIVIL, É TRISTE O QUADRO COM QUE SE DEPARAM OS ANGOLANOS EM TODAS AS CIDADES COM O QUADRO DEPLORÁVEL E CRIMINOSO COMO VIVEMOS NA ANGOLA PRESIDIDA PELO INFAME DITADOR JOSÉ EDUARDO DOS SANTO. AGUARDEMOS OS PROXIMOS ACONTECIMENTOS.S


Violações dos direitos humanos em Angola preocupam a sociedade civil

Angola regista casos preocupantes de violação dos direitos humanos
TAMANHO DAS LETRAS
 
Arão Ndipa

ANGOLA - GERAÇÃO RASCA VS ARAUTOS DO REGIME Fonte planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com


GERAÇÃO RASCA VS ARAUTOS DO REGIME

A CORRUPÇÃO CRIA ESPINHOSAS DISCREPÂNCIAS SOCIAIS, QUE DILACERAM A CONSCIÊNCIA POLITICA DO CIDADÃO E ARRANHAM A MEMÓRIA DESCRITIVA DAS DEMOCRACIAS POLIVALENTES DO UNIVERSO DEMOCRÁTICO, E AS TORNAM VULNERÁVEIS FACE AOS DESAFIOS QUE A TODO O MOMENTO SE RENOVAM.

Tornou-se imperativo e mesmo interessante reconhecer que, para se criar inimigos em Angola, basta ousar falar da lusa descendência de algumas ilustres pessoas no sentido figurado, e ou referenciar a eventual hiperatividade homossexual de outras tantas. Mesmo que indelevelmente abordadas, essas questões atraem ódios de estimação provocados pelo estigma pesadíssimo que carregam, sobretudo, o que hoje representa o homossexualismo na nossa sociedade. Essa pratica transporta compulsivamente um forte estigma bastante encubado nas entranhas da sociedade, que torna inglória a luta pela sua aceitação de tal pratica da parte da opinião publica nacional, que leva inclusive, as pessoas a negarem cobardemente a sua condição homossexual, condicionando-os a não assumir publicamente a sua homossexualidade. A negação oficiosa dessa condição inaudita, no mínimo transforma-se numa fonte inesgotável de inusitadas nuances que apelativamente aludem gritantemente direcionando toda a sociedade a buscar uma saída criativa, mas, por não existirem discussões a respeito do tema em questão  por  a temática ser bastante ousada, ela cria incômodos diversificados as pessoas implicadas, que, acabam por conflitar escabrosamente com a moral publica nacional já de si bastante dilacerada.
 Esse vergonhoso handicap, absorve e aflora magoas perfurantes provocadas por alguns mal intencionados cidadãos hipócritas que, com argumentos indefensáveis marcadamente mentirosos se colocam incondicionalmente na defesa de ideais nefastos ao crescimento harmonioso da consciência do povo nacional, e por não conseguirem cauterizar as feridas da sua própria consciência, reagem desordenadamente contra os críticos que são desfavoráveis a pratica do homossexualismo. Eles atacam a tudo e todos os que não partilham com os seus ideais com indecifráveis palavras recheadas de um atrativo ódio de agressividade medieval com contornos visceralmente perigosos, que ultrapassam o razoável.
OS DETRATORES INGÊNUOS, FIÉIS SERVIÇAIS DO REGIME.
Acredito que a maioria do povo angolano, viaja num enorme oceano de indagações em busca de plausíveis explicações que justifique a atual situação em que vive, e  até agora ainda não conseguiu discernir os motivos envolvidos que justifiquem o seu estado de miséria, então, busca entender a razão de tanto sofrimento causado por aqueles que deveriam garantir o seu bem estar.
Não me interessa se algumas interpostas pessoas se sentiram ofendidas com a maneira como abordo as questões nos meus parcos artigos que escrevo, o que penso, é que o país precisa de uma vez por todas compreender o atual contencioso politico, econômico e social em que estamos voltados, e entendermos que o mais importa nesse momento não é atender a choradeira dessa classe da alta e de renda financeiramente de padrões elevadíssimos. Não vou nem quero deixar de filtrar essa questão acerca da lusa descendência, pois, o que, importa mesmo é denunciar veemente a família de irredutíveis gatunas e experientes ladrões como as irmãs e os irmãos Dos Santos exímios dilapidadores de fundos financeiros públicos. Essas garotas e garotos pouco mais sabem do que dedicarem-se deliciosamente a utilizar a seu bel-prazer a nossa riqueza em beneficio próprio, essa raça de víboras está superiormente autorizada pelo pai, o dono da maior parte das ações lucrativas do país do pai banana, o nosso inspiradíssimo JES.
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HOMOSSEXUALISMO COMO REFERENCIA EM ANGOLA NUNCA, JAMAIS.
Os meus detratores não precisam fingir que defendem Paulo Portas das minhas ditas palavras ofensivas referenciadas no artigo que escrevi a semana passada, aquando da visita passeio do ilustre convidado de JES, o senhor Paulo Portas. Ao invés de fingirem defender a sinistra figura do Senhor Paulo Portas, gostaria isso sim que refletissem com verdade o que de facto os afetou e intrigou no que fora exposto displicentemente no artigo que escrevi a! Todos sabem que existe certo esquadrão de militantes, ativos adeptos misteriosos com fortes ligações ao homossexualismo em angola, esses desafetos que pululam em todas as áreas e direções vitais da vida social e econômica do nosso país, tentam a todo custo validar e viabilizar oficialmente essa pratica abominável e no nosso país. Agora pergunto, essa pratica contra natura é por acaso de importância vital para a natureza civilizadora da nossa cultura social tradicional? Não, Não é importante não senhor, nem serve como referencia para o crescimento inteligente da nossa já bastante critica e debilitada cultura que gradativamente se encontra socialmente degradante.
Sabemos claramente que o homossexualismo não faz parte dos valores essenciais que defendem a família no seu todo, e que esses valores foram-nos subtraídos pelo “M” MPLA a partir do ano de 1974. Mas, também é verdade, e evidentemente não podemos negar a existência do homossexualismo como sendo uma realidade flagrante no país, como tal, devemos todos colocar-nos a disposição para debatermos com simplicidade e com determinismo a questão conflituosa que temos em mãos, e não somente colocarmos a cabeça debaixo da areia como fazem as avestruzes um lado, e por outro lado, devemos tomar consciência dessa realidade e avivar compreensivamente a nossa mente alimenta-la com sabedoria e abordarmos com coragem e inteligentemente esse fenômeno de interesse nacional uma vez estarem envolvidos nessas praticas homossexuais seres humanos, pessoas pensantes que não pediram aos seus progenitores nem a nenhum outro deus para assim nascerem.  E apesar de reconhecidamente observarmos da parte do povo uma condenação quase generalizada dessas praticas em todo país por estar conotada essas praticas com a negação da masculinidade heterossexual e por ser efeminadamente contra natura, com isso entende-se que ela seja adversa aos valores morais que defendem a família; ainda assim, precisamos pacientemente estudar essa questão do ponto de vista social e juntos buscarmos uma saída valida para a questão. De maneira que os gays e as lésbicas em Angola descansem, pois não me darei ao trabalho de tornar-me num moralista canastrão, pois também conheço o peso da descriminação social em duas facetas, como povo e pobre esvaziado de cidadania e como Cristão Evangélico Pentecostal praticante que sou. Pessoalmente não sou adepto da oficialização do homossexualismo na nossa terra, mas também não sou favorável nem estou disponível para alinhar com aqueles que utilizam apenas o seu direito de critica pela critica sem buscar consensos resolúveis para a situação prevalecente.
PAULO PORTAS MINISTRO PORTUGUÊS DA PROPAGANDA DO REGIME JESSEANO
Ao referir-me a Paulo Portas apenas pretendi localizar o fenômeno emblemático que transporta consigo o enigmático convidado especial de JES e demonstrar também o quanto incrédulo ficou todo o país politico com essa desavisada e desnecessária visita de Paulo porta preparada a contento pelas partes, que por sua vez empolgaram-se em dar-lhe uma um cunho visível e espantosamente degradante do ponto de vista politico, por ter sido incisivamente contraria à cultura democrática que se requer em países democraticamente sérios. Percebemos que essa visita de Paulo Porta a Angola, causou grande frisson e espantosa repulsa a toda sociedade esclarecida, que compõem o tecido nevrálgico da nação politica autóctone angolana.
Todos sabem que o Paulo Portas do passado recente é o mesmo Paulo Portas de hoje, também sabem os meus simpáticos críticos que o José Eduardo Dos Santos de ontem é o mesmo José Eduardo Dos Santos de hoje, só que melhorado, e mais refinado e astuto na pratica da maldade. Agora pergunto; afinal, o que aconteceu para empolgar tanto assim o impopular fala barato Paulo Portas que o levou a esgrimir discursos exageradamente exuberantes a favor da honorabilíssima celebridade o presidente JES?  De onde partiu essa cordialidade incongruente que agora existe entre essas duas personalidades do mal que no passado recente encontravam-se politicamente de costas viradas? Como surgiu essa vertiginosa viragem de Paulo Porta que o levou a colocar-se de cócoras perante José Eduardo Dos Santos?
Para terminar respondam-me se poderem os arautos do regime, as perguntas que de maneira alguma querem calar: Depois de trinta e três anos passados de regime autocrático, depois de falseadas três eleições seguidas que lesaram de sobremaneira o povo e o país, depois de assistirmos as sistemáticas violações, a dramática constituição atípica por parte de JES, depois de assistirmos ao enriquecimento ilícito de JES, suas filhas e filhos, genros estrangeiros e companheiros de governo, seus capangas internos e externos, o povo está eufórico de felicidade? Os autóctones estão mais contentes com JES? Tão alegres que esbanjem felicidade?
Os angolanos maioritariamente nestes mais de trinta e três anos do consolado de José Eduardo Dos Santos esta feliz? Os angolanos estão muito mais felizes  depois das eleições fraudadas de 31 de agosto de 2012? O povo ganhou mais animo e maior espaço reivindicativo após 33 anos de poder absoluto de JES? A nossa economia cresceu mais e hoje é melhor distribuída por todo povo? A riqueza acumulada que o presidente e suas filhas levaram roubada para exterior do país regressou ao país e tem chegado ás mãos dos donos da terra? Devo então desistir de criticar o nosso venerando Ali Baba, suas filhas e filhos, genros estrangeiros e os seus muitos ladrões?
Companheiros, maninhos meus camaradas como fazer para sairmos dessa periclitante situação? Devemos estender as nossas lindas mãos e pedinchar ao gatuno JES algumas migalhas do dinheiro proveniente das riquezas que por direito também são nossas? Oposições por favor, não joguem ainda a toalha para o chão e não se coíbam de reclamar publicamente nas ruas do nosso país perante o governo maluco de angola e junto do ditador JES o nosso direito a indignação! Do contrario camaradas, o nosso comportamento será tão indigno quanto ao dos vendilhões do templo que pululam a muito na nossa terra abençoada. Não envergonhemos mais o nosso povo nessa pendenga de peleja desigual que estamos com ela contra o nosso maquiavélico tirano. Não meus camaradas, a nossa luta faz sentido, e tanto eu como todo cidadão sedento de justiça não pode desistir dela. Meus kambas, meus irmãos, maninhos e todos os camaradas não podemos mais parar de lutar, temos de continuar a pelejar sem medo do ditador nem da ditadura, eles não poderão matar-nos a todos, a vitória pertence-nos porque Deus é justo. Vamos nessa povo angolense?
Raul Diniz

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ANGOLA - A LOUCURA LUCIDA DO LUNÁTICO REGIME DE JES Fonte planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com



A LOUCURA LUCIDA DO LUNÁTICO REGIME DE JES

Acredito plenamente que a generosidade esta implícita na natureza dinâmica da verdade. Não existem duas verdades que possam distanciar-se uma da outra pelo simples facto de ambas derivarem do mesmo criador. Ambas proveem da mesma natureza Divina, mas, uma e outra produzem efeitos diferentes quando da sua utilização. Daí a necessária separação que valoriza a natureza da verdade proveniente do alto da parte de Deus. Fica claro que a soberania da verdade esta conectada ao poder de Deus e não ao mundo criado por Deus para o Homem. Estamos num momento de pleno crescimento externado dos movimentos sociais, e esse crescimento atemoriza assustadoramente as estruturas da nossa vil ditadura o que se denota pela enorme agitação politica flagrada no interior do partido no poder a trinta e oito anos ininterruptos e no dos seus mais diretos colaboradores internacionais.
É reveladora a ignorância que transporto comigo porque a leveza e a simplicidade do meu coração faz-me sentir grande afeto apelativo por viver decididamente aprisionado a excelência da verdade Divina.
 PASSEIO A LUANDA DO MINISTRO PORTUGUÊS DA PROPAGANDA INTERNACIONAL DO REGIME DE JES PAULO PORTAS.
Assistimos nestes últimos tempos a chegada de sinistros viajantes do tempo, que ao chegarem a nossa terra, usam de determinados estratagemas esquisitos que faz até mesmo o diabo torcer o bicudo narigão. Eles chegam sem motivos aparentes que justifique as suas vindas ao nosso país, esses energúmenos viajantes, deslocam-se ao nosso país convidado umas vezes pelo ditador presidente e outras vezes chegam a Luanda a convite das suas filhas, primeira filha Isabel dos Santos e a segunda  filha luso angolana Tchizé dos Santos. Os destemidos convidados chegam a Angola muito bem pagos com fundos  públicos apenas para criarem factos políticos em beneficio do ditador JES e da sua família! Refiro-me a vinda desnecessária de Paulo Portas (in) fiel representante do governo falido de um país falido que de facto é Portugal, que se transformou inesperadamente em uma degradante colônia financeira de JES e de Isabel dos Santos.  Portugal não pode nem vai escapar futuramente a acusação de se ter transformado na placa giratória da corrupção internacional protagonizada pelo nosso ditador, suas filhas e filhos e pelos seus apaniguados colaboradores com a anuência explicita dos governantes portugueses.
Esses esbirros, pretensos dirigentes internacionais angolanos ao serviço de JES são autores morais e materiais da corrupção nacional e internacional. Essas espécies de boca de aluguer não passam de tuberculosos mentais autênticos mentecaptos têm sido convidados assíduos  dos governos de Portugal onde são recebidos com pompa e circunstancia. Essa qualidade de protegidos de Portugal fiéis adeptos da corrupção internacional, seriam indesejáveis em qualquer outro país democrático europeu e ou do mundo civilizado que prese em sê-lo.  É verdade sim, e, todos sabem que Portugal é de facto a maior lavandaria utilitária de branqueamento do capital financeiro de toda a ladroagem executada pelos corruptos angolanos. Esses gatunos angolanos contam com a experiente colaboração e com a total cumplicidade dos dirigentes políticos, empresários já identificados de Portugal, e contam ainda com a total cumplicidade do judiciário português. Eles utilizam o território português e as instituições do aparelho de estado como as secretas a seu bel prazer, sem oposição alguma que os impossibilite alcançar os seus intentos naquela parcela do território europeu. Os portugueses sabem muito bem e conhece quem de facto hoje manda em Portugal! Toda a nação portuguesa esta de cócoras, estupefata com a nova realidade que o seu país se encontra e reconhecem que de facto Portugal tem um novo patrão que se comporta como um autêntico sultão das arábias, e que se apoderou da alma portucalense sem a valida permissão do digno povo português.  José Eduardo dos Santos coadjuvado pela sua filha a russa descendente Isabel dos Santos imprevisivelmente tornaram-se senhores e donos dos destinos do povo português. Toda comunidade democrática mundial tem conhecimento privilegiado dessa nova realidade portuguesa e acompanham de longe a desenfreada caminhada das máfias institucionalizadas nos dois estados. O desempenho verificado em Portugal com a lavagem de biliões de euros e dólares provenientes das receitas petrolíferas e diamantes de sangue roubados ao nosso país, é feito com o conivente envolvimento da banca portuguesa com a finalidade de despistar vestígios que os ligue as autoridades portuguesas a esse alargado movimento de corrupção internacional com origem no governo de Angola. Todos sabem que a riqueza roubada e desviada para Portugal pertence a todos os autóctones angolanos. Será que o Ministro Paulo Portas confundiu Luanda com o parque Eduardo Sétimo? Ou será que o ministro português da propaganda de JES não sabe que o dinheiro que a Isabel dos Santos ostenta não é de origem licita, por conseguinte não é legal? Não sabe Paulo Portas ou Paulo Janelas que Isabel dos Santos é uma ladra internacional e que tarde ou cedo terá de prestar contas dos suas ilicitudes praticadas as autoridades judiciais angolanas e as autoridades dos países para onde ela e seu pai e irmãos levaram as suas pratica crimes internacionais de corrupção e branqueamento de capitais? Portugal e o governo de Passos coelho não conhecem essa realidade aqui descrita? Pensam os políticos portugueses que nós os angolanos somos autenticas bestas cegas, que não sabemos nada acerca da riqueza roubada que é nossa por direito?
Para além de Portugal ajudar no saque das nossas riquezas, agora também querem dar-nos pistas de engrandecimento politico falseado. Paulo Portas ao tentar a todo custo vender uma imagem distorcida do presidente angolano, prestou um mau serviço a Portugal e a comunidade democrática mundial ao ridicularizar a natureza legalista e democrática da diplomacia portuguesa. O ministro português com dizeres inoportunos veiculados na imprensa não foi feliz com retórica usada na sua oratória por se tornar impropria para consumo. Afinal o ministro dos negócios estrangeiros deduziu que Angola se resume ao umbigo de José Eduardo Dos Santos e ao MPLA? Ou por acaso Paulo Portas e o governo português nunca ouviram falar no maior partido da oposição angolana a UNITA? Esqueceu-se o ministro português da propaganda do regime angolano Paulo Portas, que, no parlamento Angolano existem outros partidos fortes como a CASA-CE e o PRS que por sinal foram roubados nas eleições de 31 de agosto de 2012? Isso demonstra o servilismo bajulador  que trouxe o sínico Paulo portas as terras da Rainha Ginga, Muandume, N’Zinga M’Bandi dentre outros reis e rainhas que heroicamente se bateram contra o colonialismo português, que tenta em vão ressuscitar através das mãos tremulas de Paulo Portas.
Quando o ministro de um país com responsabilidades históricas que Portugal tem, vem a Angola dos Angolanos e não se encontra com as direções dos partidos históricos com implantação nacional e assento parlamentar, é porque esse personagem é macabro e apesar de se revestir do cargo de ministro não merece da parte dos angolanos o menor apreço nem respeito. Pois Paulo portas apesar de vir a Angola oficialmente nas vestes de Ministro dos negócios estrangeiro de Portugal, na verdade ele veio nas vestes de ministro dos negócios estranhos aos interesses do povo português e angolano. Pelo que observamos aqui em Luanda, o Paulinho veio apenas e só cumprir o calendário estabelecido entre o seu patrão José Eduardo Dos Santos e o próprio senhor Paulo Portas, em suma o ministro português cumpriu a sua parte do trato feito com JES, fez a  propaganda favorável ao regime angolano capazmente. Paulo Portas é conhecido em Portugal como especialista em matéria de bajulação populista e fácil de ser corrompido por ter uma afeição descomunal pelo dinheiro fácil  daí a sua necessária contratação por parte de JES e do lobby angolano ligado ao MPLA em Portugal! Paulo Portas veio a Angola apenas e só para promover a imagem indesejável e já bastante debilitada de JES, esse ministro não veio representar o povo do seu país, mas sim veio a negócios pessoais como todos os políticos portugueses o fazem ao chegar à terra prometida Angolana em busca de benesses financeiras.
 Afinal o que percebe Paulo portas sobre a África e sobre Angola e até mesmo sobre a excelência da nossa angolanidade para vir fazer insinuantes declarações bombásticas de tão bajuladoras serem? O que leva um ministro português vir a Angola afirmar sem motivo algum aparente de que José Eduardo Dos Santos é a maior referencia de África, ou que o presidente angolano é dos maiores lideres africanos? Se JES é o maior aos olhos do Paulinho Do Parque Eduardo Sétimo lá nas bandas da rotunda do jardim do Marquês do Pombal! A pergunta que nunca pode calar é a seguinte: Em que lugar o valente bajulador Paulo portas colocaria o inegável filho de Deus, o orgulho de todo africano e não só, o nosso politico maior de África e porque não do universo politico democrático Nelson Mandela? Volto a perguntar, o que sabe sobre a África e sobre os africanos esse exímio ideólogo convicto defensor do homossexualismo politico internacional? Afinal, o que veio fazer a nossa terra esse ministro? Veio apenas legitimar JES aos olhos dos angolanos roubados?
Presumo que afinal Paulo Portas veio a Luanda somente para tentar viabilizar a campanha internacional de promoção inviável da imagem do presidente ditador JES com expressivas palavras mentirosas de inoportuna bajulação; enquanto o seu colega e companheiro de ideologia o politiqueiro Castro Caldas em ensaio publico no parlamento Tuga, procurava em vão denegrir com esmerada pericia e astuta de inegável bajulação a imagem de uma das grandes referências do nosso nacionalismo, essa pessoa que sequer se encontra mais entre os vivos para se defender. O mais velho Jonas Malheiro Savimbi é de facto uma grande estrela do nosso nacionalismo contemporâneo a par do Presidente Agostinho Neto e do mais velho Holden Roberto. Não acham essa simbiose tão maligna como sendo uma tremenda falta de integridade politica da parte dessa raia miúda da politica portuguesa? Não acham meus camaradas que Paulo Portas é uma autentica fraude politicamente perigosa e não digerível?
Afinal tem sido habitual ao longo dos anos a pratica dos sucessivos governos portugueses intrometerem-se nos assuntos internos de Angola. E só assim também se justifica a razão da teoria avançada pelos círculos democráticos independentes de que o PSD, o pequenino partido comunista português e o partido socialista seriam os principais responsáveis pela manutenção permanente de JES e do MPLA no poder apesar do tremendo desgaste que ambos sofrem nos dias de hoje! A esses partidos aos qual se juntou o partido politico propalador da mentira diplomática CDS-PP do Paulinho do Jardim Eduardo Sétimo. É do conhecimento de uma grande franja da sociedade politica angolana que ao longo dos anos esses partidos políticos portugueses, as suas campanhas eleitorais têm sido sistematicamente garantida com o dinheiro publico pertencente ao povo angolano. Todo angolano sabe que o Portugal politico indisfarçavelmente odeia Angola e os angolanos, a razão desse ódio esta implícita na inveja que nos movem por sermos detentores de tão grande riqueza.
Afinal, até onde vai chegar essa porca vergonha da interferência politica nos assuntos internos de Angola da parte de Passos Coelho e de Paulo Portas? Até onde Passos Coelho e Paulo portas querem prosseguir com o servilismo politico impregnado de desoladora bajulação elevada a um graxismo tão miserável  feito a uma tão sinistra personagem  como o senhor ditador José Eduardo Dos Santos?
Acredito que em toda criação de Deus, existem parâmetros inexplicáveis que distinguem uns seres de outros seres. Nessa divisão quantitativa e qualitativa vinda da parte de Deus mostra o quanto Deus aprecia a diversidade e a diferença nas coisas que Ele mesmo cria para si. Daí perceber que de facto somos tão diferentes e tão iguais conforme a vontade requerida de Deus, mas, não se deve confundir a aparente simbiose da semelhança entre os seres ora criados por Deus com a imagem do próprio criador.
Nos dias de hoje reparamos que a minoria dirigente do país se tornou snobe e descaradamente adquiriram um tipo inexplicável de absoluta cegueira, que os torna pouco menos inteligentes levando-os a ficar completamente desconectados das realidades da pobreza generalizada do povo. E ainda assim, e, apesar do descontentamento generalizado que grassa entre os angolanos, o regime descompensado de habilidades de JES e seus mais afoitos congregados nada fazem para alterar essa disfuncional realidade pecaminosa imposta a todos e, que, faz a maioria do povo nacional sofrer a décadas o resultado dessa cegueira politica maligna. O regime e seus dirigentes vivem numa redoma que produz falsas motivações que os levam a agredir e a denegrir com pejorativos adjetivos a quem ouse pôr em causa o mundinho pseudo crioulo criado a contento para conservar os padrões da elevada ostentação de riqueza ilícita que o poder politico e financeiro ilegal lhes concede.
Por outro lado, os detratores da verdade democrática são permeáveis ao desconforto que lhes provocam tenazmente a loucura lucida do lunático regime de José Eduardo Dos Santos, que os obriga navegar em estridentes embarcações que se movimentam em marés de águas turvas rumo ao nada, buscando coisas nenhuma. Esses predadores sádicos satisfazerem-se sentimentalmente com coisas que lhes possibilitem obter prazeres efêmeros, eles branqueiam a verdade objetiva da sua pobreza espiritual com futilidades descartáveis.  Essas pessoas vivem entre a fronteira do abismo e a fronteira do inferno, assim como disseminam todo fel acumulado do seu perturbador ódio e vileza, na tentativa de despersonalizar incoerentemente a linha ténue que separa a fronteira da verdade a da mentira a da honestidade a da desonra, e a da alegria a da tristeza, que habilmente manobram na vã tentativa de dominar a inteligência incomparável do povo que agora despertado não aceita mais viver acorrentado às múltiplas mentiras enganosas, de um regime fútil e inexpressivo com validade aprazada. Hoje o povo inteligente não aceita nunca mais conviver com as festanças e regabofes palacianos nem deseja ouvir os enfadonhos discursos desconfortáveis preenchido de azedas mentiras do chefe militar da ditadura JESSEANA.
Raul Diniz

ANGOLA - É INTERESSANTE A AMNISTIA INTERNACIONAL PEDIR A LUANDA PARA NÃO EXTRADITAR OS GOLPISTAS CONGOLESES SABENDO QUE O PRESIDENTE CABILA É UMA CRIAÇÃO DO DITADOR JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. HAVER VAMOS NO QUE VAI DAR ESSE PEDIDO!


Amnistia Internacional pede a Luanda para não extraditar "golpistas" congoleses

Presos foram espancados numa prisão militar Cabinda, diz a organização
TAMANHO DAS LETRAS
Redacção VOA
A Amnistia Internacional acusou as autoridades angolanas de terem torturado vários congoleses acusados de estarem a preparar em Cabinda uma operação de destabilização contra o governo da República Democrática do Congo.



A organização apelou ainda ao governo angolano para não extraditar os presos por estes correm o risco de serem torturados e condenados à morte.

A prisão dos congoleses foi anunciada oportunamente pela Voz da América que revelou na altura que os presos estavam a tentar recrutar exilados para uma operação contra o governo de Kinshasa.

Num comunicado a Amnistia exortou também o governo angolano a investigar alegações de que os detidos foram torturados após terem sido detidos em Cabinda.

A Amnistia Internacional diz ter recebido informação que durante a sua detenção em quartéis militares em Cabinda os detidos foram espancados à coronhada, pontapeados e agredidos a soco. Nenhum dos detidos, disse o comunicado, recebeu cuidados médicos pelos ferimentos causados por essa a tortura.

A Amnistia diz ainda que os homens foram detidos a 22 de Novembro  e foram mantidos incomunicáveis até 22 de Dezembro.

A organização de direitos humanos disse ainda recear que alguns desses homens sejam agora repatriados para a República Democrática do Congo  onde existe um risco real de serem torturados e de serem condenados à morte.

Isso, diz o comunicado, seria uma violação da lei internacional de direitos humanos quer proíbe o repatriamento de pessoas para países onde exista o risco real de serem torturados .

A Amnistia Internacional recorda que a constituição de Angola proíbe a extradição de cidadãos estrangeiros por motivos políticos e que possam fazer face a execução.

MOÇAMBIQUE - A RENAMO PRECISA DE ACORDAR E ENTENDER QUE NÃO PODE DEIXAR SOZINHA A FRELIMO NA COMISSÃO ELEITORAL. A FRELIMO É UM PARTIDO CHEIO DE MANHAS E DEVE SER VIGIADO DE PERTO PELA EXPERIENCIA ADQUIRIDA PELA RENAMO NESTES MAIS DE 30 ANO DE PODER SEMI DEMOCRÁTICO. EM FRENTE RENAMO QUE O POVO MOÇAMBICANO NECESSITA DE VOCÊS.


Moçambique:Renamo recusa-se a indicar nomes para a CNE

As negociações entre a Renamo e o governo sobre os pontos que preocupam o antigo movimento guerrilheiro cairam num impasse em Dezembro último.
TAMANHO DAS LETRAS
William Mapote
Em Moçambique, a Renamo recusa-se a indicar os seus membros na Comissão Nacional de Eleições exigindo primeiro a solução dos problemas que apresentou ao governo.


Segundo Fernando Mazanga, porta-voz do líder da Renamo, o maior partido da oposição não vai indicar os seus membros porque o governo ainda não resolveu satisfatoriamente as questões que perigam a democracia em Moçambique.

A Renamo exige a despartidarização do Estado, paridade com a Frelimo na composição da Comissão Nacional de Eleições e Forças Armadas genuinamente apartidárias.

As negociações entre a Renamo e o Governo sobre os pontos que preocupam o antigo movimento guerrilheiro encalharam num impasse em Dezembro último.

Mas o parlamento aprovou o novo pacote eleitoral em finais do ano passado, com os votos da Frelimo e do Movimento Democrático de Moçambique.

Agora, está em curso a preparação da formação da Comissão Nacional de Eleições, sendo que os três partidos representados no parlamento devem indicar membros para o novo órgão eleitoral até 15 de Marco próximo.

A Renamo recusa-se, mas a Frelimo e o MDM dizem que vão indicar os seus membros.

A nova Comissão Nacional de Eleições deve preparar o escrutínio autárquico previsto para este ano em 43 cidades e vilas municipais.
As eleições autárquicas são orçadas em mais de 800 milhões de meticais, cerca de dois milhões e 600 mil dólares.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

PORTUGAL -O MINISTÉRIO PUBLICO PORTUGUÊS ORDENOU O ARQUIVAMENTO DO PROCESSO QUE GENERAIS DO REGIME ANGOLANO MOVERAM CONTRA A EDITORA TINTA DA CHINA RESPONSÁVEL PELA EDIÇÃO E LANÇAMENTO DO LIVRO "DIAMANTES DE SANGUE" ESCRITO PELO ATIVISTA RAFAEL MARQUES. MELHOR ASSIM, POIS SERIA UMA FALHA JUDICIAL TREMENDA QUE ESSA CONTINUA-SE, PENSO QUE ESTA NA HORA DE PORTUGAL COMEÇAR A ACAUTELAR-SE PARA NÃO SE AFUNDAR COM O REGIME ANGOLANO QUE CAMINHA A PASSOS LARGOS RUMO AO DESFILADEIRO DA MORTE.

MP de Portugal arquiva o processo contra a editora do livro "Diamantes de Sangue"

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Notícias - Sociedade
livro diamantes de sangueLivro "Diamantes de Sangue" foi alvo dos generais que acusaram Marques de injúria e calúnia
O ministério público de Portugal rejeitou uma queixa-crime contra o jornalista e activista angolano Rafael Marques e a editora portuguesa Tinta-da-China pela publicação do livro “Diamantes de Sangue”.
No livro Rafael Marques tinha acusado diversas personalidades angolanas de envolvimento em diversos crimes através da sua participação em companhias envolvidas na extracção de diamantes..
​​O livro acusa as empresas de diversos generais de torturar e matar trabalhadores da extracção mineira nas Lundas.
As personalidades envolvidas que Marques acusou de envolvimento em crimes através da sua participação em companhias envolvidas na extracção de diamantes são os generais Hélder Vieira Dias, mais conhecido como "Kopelipa", ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Carlos Vaal da Silva, inspector-geral do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Armando Neto, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA, Adriano Makevela, chefe da Direcção Principal de Preparação de Tropas e Ensino das FAA, João de Matos, ex-Chefe do Estado-Maior General das FAA, Luís Faceira, ex-chefe do Estado-Maior do Exército das FAA, António Faceira, ex-chefe da Divisão de Comandos, António dos Santos França "Ndalu", ex-Chefe do Estado Maior-General das FAA, e Paulo Lara.
O jornalista e activista angolano acusa-os, no livro publicado em Setembro de 2011, resultante de uma investigação iniciada em 2004, de torturar e matar trabalhadores da extracção mineira na região diamantífera das Lundas, sobretudo nos municípios do Cuango e Xá-Muteba.
Os acusados iniciaram um processo-crime contra Marques e a editora acusando-os de calúnia e injúria.
O ministério publico português rejeitou a queixa afirmando que a publicação do livro se enquadra no legitimo exercício do direito à liberdade de informação e expressão mas deixou em aberto a possibilidade de uma acção civil.
Rafael Marque disse hoje á Voz da América que os generais tinham iniciado o processo em Portugal por recearem a publicidade em Luanda de tal caso.
Para além disso tinham mentido ás autoridades portuguesas
Marques tinha anteriormente ele próprio iniciado uma acção crime em Luanda contra essas figuras, acção essa rejeitada pela procuradoria angolana.
O activista disse não estar surpreendido com essa decisão, pois, segundo disse, o procurador angolano trabalha para o governo e depende de alguns esses generais para o seu emprego.
Mas marque disse que o caso “não morreu” e que dentro de dias deverá haver novos desenvolvimentos. Não deu contudo pormenores.
"O que interessa é que se continue a pressionar para que haja justiça,” disse.