quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ANGOLA - É INTERESSANTE A AMNISTIA INTERNACIONAL PEDIR A LUANDA PARA NÃO EXTRADITAR OS GOLPISTAS CONGOLESES SABENDO QUE O PRESIDENTE CABILA É UMA CRIAÇÃO DO DITADOR JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. HAVER VAMOS NO QUE VAI DAR ESSE PEDIDO!


Amnistia Internacional pede a Luanda para não extraditar "golpistas" congoleses

Presos foram espancados numa prisão militar Cabinda, diz a organização
TAMANHO DAS LETRAS
Redacção VOA
A Amnistia Internacional acusou as autoridades angolanas de terem torturado vários congoleses acusados de estarem a preparar em Cabinda uma operação de destabilização contra o governo da República Democrática do Congo.



A organização apelou ainda ao governo angolano para não extraditar os presos por estes correm o risco de serem torturados e condenados à morte.

A prisão dos congoleses foi anunciada oportunamente pela Voz da América que revelou na altura que os presos estavam a tentar recrutar exilados para uma operação contra o governo de Kinshasa.

Num comunicado a Amnistia exortou também o governo angolano a investigar alegações de que os detidos foram torturados após terem sido detidos em Cabinda.

A Amnistia Internacional diz ter recebido informação que durante a sua detenção em quartéis militares em Cabinda os detidos foram espancados à coronhada, pontapeados e agredidos a soco. Nenhum dos detidos, disse o comunicado, recebeu cuidados médicos pelos ferimentos causados por essa a tortura.

A Amnistia diz ainda que os homens foram detidos a 22 de Novembro  e foram mantidos incomunicáveis até 22 de Dezembro.

A organização de direitos humanos disse ainda recear que alguns desses homens sejam agora repatriados para a República Democrática do Congo  onde existe um risco real de serem torturados e de serem condenados à morte.

Isso, diz o comunicado, seria uma violação da lei internacional de direitos humanos quer proíbe o repatriamento de pessoas para países onde exista o risco real de serem torturados .

A Amnistia Internacional recorda que a constituição de Angola proíbe a extradição de cidadãos estrangeiros por motivos políticos e que possam fazer face a execução.

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