domingo, 21 de julho de 2013

JOHANNESBURGO: Família de Nelson Mandela ganhou em tribunal o processo instaurado pelo neto do ex-líder sul africano

Família de Mandela alega pobreza para receber ajuda jurídica gratuita.



Fonte: AFP, EM JOHANNESBURGO
Integrantes da família de Nelson Mandela, que neste mês venceram a batalha legal contra o neto do ex-líder sul-africano, receberam assistência jurídica gratuita alegando pobreza, segundo o jornal "Sunday Times".
O tribunal, que decidiu a favor dos 16 membros da família Mandela, ordenou que o neto mais velho do ícone da luta contra o apartheid, Mandla, devolvesse os restos mortais de três filhos de Mandela ao cemitério de origem, depois de terem sido exumados sem prévia autorização da família.
O "Sunday Times" informou que os gastos legais dos 16 membros da família Mandela foram pagos por um consultório jurídico de Grahamstown (sudeste).
O consultório jurídico da Universidade de Rhodes, que é financiado pelo governo sul-africano e governos estrangeiros, assim como através de doações, oferece ajuda jurídica a pessoas carentes que vivem na área de Grahamstown, mas fez uma exceção para a família Mandela.
No entanto, a maioria dos autores da ação, entre os quais figuram a mulher de Mandela, Graça Machel, as filhas Makaziwe e Zenani, e vários de seus netos, ocupa cargos de diretores de empresas e de negócios vinculados à marca Mandela.
Zenani Mandela é embaixadora da África do Sul na Argentina.
Mandla Mandela decidiu sozinho, em 2011, transferir o corpo de seu pai, de sua tia e de seu tio ao povoado natal de seu avô, Mvezo, do qual é o chefe tradicional, por isso os 16 membros de sua família recorreram à justiça para transferir os restos a Qunu, onde Nelson Mandela deseja ser enterrado.

PRETÓRIA: A SADC alerta o Zimbabwe a realizar eleições credíveis! Dá impressão que alguma vez algum ditador realizou eleições livres, justas e credíveis! Isso seria aferir contra si tais intenções de se realizar eleições credíveis como quedesejam os paises que formam a organização da SADC

SADC exorta a eleições credíveis no Zimbabwe

Mugabe quer calar assessora de Zuma a quem chamou de "mulher da rua"
Zuma deve calar Zulu - Robert Mugabe
Zuma deve calar Zulu - Robert Mugabe
TAMANHO DAS LETRAS 
Redacção VOA
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Uma mini cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, SADC fez notar problemas que existiram na recente votação no Zimbabwe para os elementos das forças de segurança mas não comentou as crescentes preocupações sobre as eleições marcadas para o dia 31 de Julho.

Elementos das forças de segurança votaram na semana passada e essa votação foi marcada pela desorganização e falta de materiais de voto que impediram milhares desses elementos de votarem.

Um comunicado emitido no final da reunião da SADEC disse que os dirigentes presentes tinham notado esses problemas mas exortou apenas todas as partes a continuarem o que chamou de esforços de elogiar para se realizarem eleições credíveis.

O presidente tanzaniano Jakaya Kikwete disse que organizar eleições no prazo estipulado ser algo a de muito difícil , mas disse acreditar que as eleições serão credíveis.

A SADC vai enviar um total de 360 monitores para as eleições.

Para além do presidente tanzaniano  participaram na cimeira os presidentes de Moçambique Armando Guebuza  e África do Sul, Jacob Zuma e ainda ao ministro dos negócios estrangeiros da Namíbia Netumbo Ndaitwa.

O presidente zimbabueano Robert Mugabe lançou entretanto um ataque verbal contra a conselheira para assuntos externos do presidente sul africano Zuma, Lindiwe Zulu.

Mugabe disse que Zuma deve calar Zulu.

A conselheira tinha anteriormente afirmado haver sérios desafios à realização das eleições no Zimbabwe

Mugabe tinha anteriormente chamado a conselheira de Zuma de “uma mulher de rua”.

LUANDA: O jornalista e ativista politico Rafael Marques tornou-se no recordista nacional de queixas-crime contra si feitas pelas autoridades corruptas e ex-militares oficiais generais do exercito afeto ao regime do ditador José Eduardo dos Santos . A opinião generalizada da população nacional angolana é de alarme pelo momento que o país atravessa atualmente, Da-nos a entender que a DNIC trabalha somente para acusar e tentar encarcerar a qualquer preço o ativismo protagonizado per Rafael Marques. Haver vamos no que todo esse chinfrim da ditadura vai dar enquanto durar.

Rafael Marques de Morais Arguido em Onze Queixas-Crime
Fonte: Makangola
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

O jornalista e defensor dos direitos humanos, Rafael Marques de Morais, será interrogado na próxima Terça-feira, 23 de Julho, na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP) por um total recorde de 11 queixas-crimes apresentadas simultaneamente contra si.
notificação, datada de 17 de Julho, refere-se aos processos 13 – DNIAP n°s 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41 e 58/2013. Este último processo transitou da Direcção de Combate ao Crime Organizado da DNIC (Direcção Nacional de Investigação Criminal) para o DNIAP. O processo 58/2013 é uma queixa apresentada pelos sócios civis e gestores da Sociedade Mineira do Cuango e da ITM-Mining, reportados no livro Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola.
No entanto, a notificação do DNIAP sublinha que o autor do livro é arguido em 10 processos e no último (58/2013) é, simultaneamente, arguido e assistente.
Um professor de direito, que pediu anonimato por temer represálias, explicou ser “‘esquizofrenia jurídica’ a suposta acumulação, na mesma pessoa, das posições processuais de arguido e assistente no mesmo processo”.
De acordo com o referido académico, “o assistente é uma parte auxiliar do Ministério Público e que com ele colabora na prossecução do arguido, pelo que é absurdo. Ninguém pode, ao mesmo tempo, ser acusado de um crime e ser constituído como colaborador na sua própria acusação.”
A 3 de Abril, Rafael Marques de Morais foi interrogado e constituído arguido no Departamento de Combate ao Crime Organizado, da DNIC, por suspeita de difamação pelo seu livro, publicado em Portugal, em 2011. O livro detalha dezenas de casos de homicídio, centenas de tortura, deslocamentos forçados e intimidação contra aldeães e garimpeiros nos municípios do Cuango e Xá-Muteba, na Lunda-Norte.
O interrogatório será dirigido pela directora nacional do DNIAP, a sub-Procuradora Geral da República, Júlia Rosa de Lacerda Gonçalves, responsável pelos processos.
A notificação não refere os nomes dos queixosos nem o tipo de crime em causa. “A defesa não tem como se preparar para o interrogatório porque não sabe ao que vai”, disse Rafael Marques de Morais.
Em 2012, nove generais apresentaram queixa contra o defensor dos direitos humanos em Portugal.
O Ministério Público arquivou a queixa em Fevereiro de 2013. Os generais recorreram da decisão e deduziram acusação particular por calúnia e difamação contra o autor e a sua editora, Tinta da China, tendo reclamado uma indemnização de 300,000 euros (US $ 390,000). A acusação está pendente de despacho judicial no Tribunal de Lisboa.
São queixosos os generais Hélder Manuel Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República; Carlos Alberto Hendrick Vaal da Silva, Inspector-Geral do Estado-Maior General das FAA; António dos Santos França “Ndalu”, deputado do MPLA e ex-chefe do Estado Maior-General das FAA; Armando da Cruz Neto, deputado do MPLA e ex-chefe do Estado Maior-General das FAA; Adriano Makevela Mackenzie, Chefe da Direcção Principal de Preparação de Tropas e Ensino das FAA; João Baptista de Matos, ex-chefe do Estado Maior-General das FAA; Luís Pereira Faceira, ex-Chefe do Estado-Maior do Exército das FAA; António Pereira Faceira, ex-Chefe da Divisão de Comandos das FAA; e Paulo Pfluger Lara, ex-chefe da Direcção Principal de Planeamento e Organização do Estado‑Maior General das FAA.

sábado, 20 de julho de 2013

EUA: O Procurador-geral do Estado da Virgínia e candidato a Senador pelo mesmo estado Ken Cuccinelli, quer proibir o sexo oral nos EUA

Candidato a senador quer proibir sexo oral nos EUA


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Reedição Radz Balumuka
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Procurador-geral do Estado da Virgínia, nos Estados Unidos, Ken Cuccinelli lançou uma polêmica que visa proibir modalidades de sexo que não sejam vaginal.

Em campanha para se tornar senador pelo Partido Republicano, Cuccinelli defende que a proibição de sexo oral e anal por lei aumentará o combate aos crimes ligados ao abuso de menores.
O projeto apenas retomaria uma lei, a de Crimes Contra a Natureza, que já existiu em alguns Estados americanos até 2003, quando uma decisão judicial tornou inconstitucionais todas as legislações que criminalizavam formas sexuais.

LUANDA: Torna-se abismal o descaso dos meios de comunicação social relacionada com a violência que impera em Angola, contra a criança e o adolescente

Angola: Violência contra crianças ignorada pelos meios de comunicação

A cobertura do tema parece, segundo vários analistas, não estar em conformidade com as expectativas de alguns sectores da opinião pública.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Arão Ndipa
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
A cobertura da imprensa angolana sobre casos que envolvem crianças e adolescentes vítimas de violência foi posta em causa por um painel de especialistas nacionais e estrangeiros.
A violência contra crianças e adolescentes tem tido repercussões politicas com muitos apelos de vários sectores da sociedade angolana para que as autoridades travem a onda de vítimas que são reportadas diariamente.

As acusações de feitiçaria, a fuga à paternidade e os menores em conflito com a lei lideram o índice de relatos chocantes que têm mobilizado a onda de protestos.

Perante este quadro, a cobertura do tema pela comunicação social angolana parece, segundo vários analistas, não estar em conformidade com as expectativas de alguns sectores da opinião pública.

Para nos falar sobre o assunto, ouvimos João Saraiva, jubilado brasileiro de infância, Norberto Kapessa, director do instituto de estudos judiciários e Edina Kozma, chefe da UNICEF para protecção da criança.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

LUANDA: Guilherme Santos PCA da ADRA diz que em Angola existe um déficit de liderança, espanto seria dizer o contrario. No entanto denota-se um enorme esforço da pessoa na qual e endereçada o ônus da responsabilidade de tal constatação.

ANGOLA FALA SÓ: Guilherme Santos - "Angola tem um déficit de liderança"

Redação da VOA
Reedição Radz Balumuka
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Angola tem um deficit de liderança em problemas complexos, disse o Presidente do Conselho Directivo da Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) Guilherme Santos.

 Esse deficit deve-se a “problemas de capacidade e conhecimentos” e abrange  o governo, social civil e o sector privado.

Guilherme Santos falava no Programa Angola Fala Só em que o foco foram programas de desenvolvimento em Angola e também problemas sociais e políticos.

O ouvinte Pedro Cabral do Uíge telefonou para se insurgir contra a violação dos direitos de greve dos trabalhadores, aludindo a greves na Lunda Norte onde esse direito teria sido ignorado.

O director da ADRA disse que os trabalhadores têm o direito á greve mas podem também fazer uso de outros meios de pressão para tentar resolver os seus problemas.

“Temos que fazer uso da inteligência técnica e táctica,” disse.

O dirigente da ADRA concordou com o ouvinte Henrique João do Uíge acusou o partido no poder de manter o monopólio sobre a informação.

“O cidadão não tem acesso à informação plural e isto é um déficit,” disse Santos que recordou que a informação plural está prevista na constituição angolana.

“Há dificuldades de rigor, de auto censura e outras,” acrescentou.

O dirigente da ADRA disse ainda em resposta a outro ouvinte que não está a ser feito o suficiente para que os angolanos tenham acesso “à informação de política pública”.

Para Guilherme Santos não pode haver participação “se o cidadão não sabe”.

Para além disso muitas vezes não há participação nos programas governamentais porque o cidadão “ não participa nas decisões”, defendendo para combater esses problemas “sistemas de organização comunitária”.

Santos defende durante o programa a necessidade de envolvimento das populações rurais e afirmou que por exemplo o programa do governo “Água para Todos” poderia beneficiar de “pequenos projectos com pequenos recursos”.

 O presidente da ADRA concordou com Filipe Joaquim de Luanda que afirmou que há por parte do governo constante improvisação não se resolvendo os problemas de fundo.

“Em muitos casos não se atacam as causas e anda-se á volta dos efeitos,” disse Santos que se referiu várias vezes às “fragilidades” da sociedade angolana numa “face difícil de transição” em que muitas vezes “é a propaganda que fala mais alto”.
Isso, disse, “gera depois desilusões”.

“Temos que ser realistas e ver os problemas como problemas da sociedade angolana, não de que uns são bons e outros são maus,” disse.

“Temos que avançar todos,” acrescentou.

A última pergunta do programa veio do ouvinte Armando Diniz de Benguela que quis saber a opinião do dirigente da ADRA sobre o chamado “escândalo Kangamba” .

O General Kangamba escapou de ser preso em frança por ter passaporte diplomático depois das autoridades francesas terem apreendido três milhões de Euros em dois carros provenientes de Portugal. O dinheiro tinha como destinatário o general Kangamba.

“isso é uma questão que os serviços judiciais têm que resolver, “ disse Guilherme dos Santos que sublinhou que como todos os casos  há a “presunção de inocência”.

NAMPULA: Permanece a crise politica em Moçambique, o regime usurpador da FRELIMO continua a manobrar para que o recenseamento eleitoral se mantenha atrasado, Vamos lá saber quais as motivações que levam o partido que sustenta a ditadura a continuar com joguinhos que em nada acrescentam para a melhoria de vida das populações moçambicanas.

Nampula: Recenseamento eleitoral continua atrasado

A província de Nampula, a mais populosa de Moçambique, inscreveu apenas 40 por cento dos potenciais eleitores.
Sede do governo provincial de Nampula
Sede do governo provincial de Nampula

TAMANHO DAS LETRAS
 
Faizal Ibramugy
Reedição
Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
A falta de meios circulantes e a exiguidade de fundos para custear campanhas de mobilização e educação cívica eleitoral, são apontadas como sendo factores que estão a contribuir para o não alcance das metas previstas para a inscrição de eleitores ao nível das 7 cidades e vilas da província de Nampula.
Até à semana passada por exemplo, a província de Nampula, a mais populosa do país, havia inscrito apenas 40 por cento dos potenciais eleitores, o que levou com que o presidente da Comissão Nacional de Eleições, Abdul Carimbo e o director-geral do STAE, Felisberto Naife se deslocassem a Nampula.

A agenda é comum: aferir no terreno o trabalho que está a ser desenvolvido bem como encorajar as equipas do STAE e CNE a desempenhar o seu trabalho com a maior afinco.

“Estamos satisfeitos porque através dum relatório apresentado aqui, ficamos a saber que da semana passada para cá, as cifras dos inscritos na província de Nampula subiram de 40 para 69 porcento”, disse Abdul Carimo para quem, se o espírito de trabalho continuar assim, as metas poderão ser alcançadas até ao termo do processo na próxima terça-feira.

A comissão Nacional de Eleições, recorde-se já veio a público afirmar que até ao momento não há motivos para prorrogar o período de recenseamento eleitoral, pese embora o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, STAE tenha aparecido em público admitindo que não vai atingir metas.

Questionado sobre a falta de meios circulantes e fundos para despesas de mobilização e supervisão ao processo de recenseamento eleitoral, o director-geral do STAE, Felisberto Naife disse que que os mesmos problemas são derivados da exiguidade dos fundos existentes para custear o processo.

A fonte disse porém, que esforços empreendidos com entidades governamentais, resultaram recentemente no aluguer de um número considerável de viaturas que estão a ajudar os trabalhos de recenseamento ao nível das províncias.

A fonte anunciou a aquisição nos próximos dias de um número não especificado de viaturas que serão alocadas às províncias para facilitar os trabalhos atinentes ao processo eleitoral que vão até a realização das Eleições Gerais em 2014.