quarta-feira, 24 de julho de 2013

WASHINTON: Dono do club-k da a cara e identifica-se, eu existo, meu nome é Serafim Oliveira.

Dono do Club K identifica-se

Serafim Oliveira vive em Washington
TAMANHO DAS LETRAS 
Redacção VOA
O dono do Clube K, que está a ser alvo de uma investigação por parte das autoridades angolanas, vive em Washington.
Trata-se de Serafim Oliveira que numa entrevista á Voz da América disse que tinha decidido identificar-se para “tirar pressão dos ombros” dos jornalistas  José Gama e Lucas Pedro que já foram interrogados Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal.

O Clube K é uma publicação na internet que publica notícias sobre Angola, muitas vezes colectadas de outras publicações.

Ambos os jornalistas  terão sido acusados de crimes de abuso de liberdade de imprensa mas durante o interrogatório as autoridades quiseram saber quem financia e quem é proprietário daquele “site” na internet.

José Gama terá sido impedido pelo menos uma vez de regressar à África do Sul onde vive.

“O que estão a fazer ao Gama é horrível… é horrível,” disse Serafim Oliveira. Que decidiu revelar a sua identidade.

José Gama é acusado de cometer crimes de abuso de liberdade de imprensa e de injúria e difamação contra o procurador Geral da República e  pelo  facto de o   Club K ter retomado artigos retomados da imprensa portuguesa, que apontava o general José Maria de Sousa de supostamente ter ficado com 10 milhões de dólares do caso BNA, de estar a ser investigado por suspeita de branqueamento de capitais e ainda de ter comprado uma mansão de 4 milhões de euros em Cascais, Portugal.

LUANDA: Rafael Marques não foi ouvido pela DNIC nem pelo procurador geral da desgraça dos angolanos porque os responsáveis pela audição fintaram o jornalista e ativista politico.


Magistrados faltaram à sessão de interrogatório de Rafael Marques

O activista angolano foi notificado para ser ouvido em 11 processos-crime mas não sabe ainda de que é acusado.
Rafael Marques em Setembro de 2011 DANIEL ROCHA


  • O activista angolano Rafael Marques, que foi notificado pela Procuradoria-Geral de Angola para prestar declarações esta terça-feira em Luanda, disse à Lusa que não foi ouvido porque o instrutor do caso "encontra-se de viagem".
  • Apresentei-me na Procuradoria e na Direcção de Investigação e Acção Penal e perguntaram-me qual era o assunto. Informei sobre o assunto e as notificações e como resposta disseram-me que o instrutor do caso encontra-se de viagem e o procurador responsável pelo mandado, também me informaram, que não se encontrava no serviço", relatou à Lusa Rafael Marques.
"É a primeira vez que acontece, mas é extraordinário porque eu encontrava-me em Lisboa onde devia estar por uma semana para tratar de assuntos profissionais e até visitar amigos. Tive de mudar a passagem para vir depor com urgência", acrescentou o activista angolano, que admite que possa vir a prestar declarações em breve.  "Ficou adiado para eventualmente sexta-feira ou para a semana seguinte conforme a disponibilidade dos procuradores e do instrutor do processo", disse.
No sábado, o activista angolano Rafael Marques disse à Lusa que tinha sido notificado pela Procuradoria-Geral de Angola para prestar declarações no dia 23, em Luanda, na qualidade de arguido em 11 processos-crime.
Sobre o jornalista Rafael Marques correm processos-crime em Portugal e em Angola, que deram entrada na justiça na sequência da publicação do seu livroDiamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola, publicado em Portugal em 2011. No livro, Rafael Marques acusa vários generais angolanos de "crimes contra a humanidade", após uma investigação iniciada em 2004, e documenta casos de homicídio e tortura contra os habitantes na região diamantífera das Lundas.
"Fui chamado para prestar declarações na qualidade de arguido sobre 11 processos-crime, e no 11.º caso tenho a dupla e contraditória função de arguido e assistente, o que do ponto de vista legal é um absurdo", disse no sábado. Rafael Marques indicou também que recebeu a notificação no passado dia 17 para prestar declarações no dia 23 no Departamento Nacional de Investigação e Acção Penal da Procuradoria-Geral da República de Angola.
Acrescentou que teve ainda conhecimento que ia ser interrogado pela directora do departamento Júlia Rosa de Lacerda Gonçalves "que está responsável pelo caso". "Na notificação não especificam o crime de que sou acusado, nem quem são os queixosos, mas presumo que seja por causa do livro" publicado em Portugal, pela editora Tinta-da-China, disse o autor.

MUNIQUE: O general Fernando Miala impõe condições para voltar a servir o regime

O QUE LI NO CLUB-K :" MIALA IMPÕE CONDIÇÕES PARA REGRESSAR AO GOVERNO "


 Fonte: Ponto-Final: Fernando Vumby

O homem que a sua arma mais perigosa era a sua própria inteligencia de volta no seio dos camaradas ?

Muitas perguntas ficaram no ar desde que o patrão da antiga secreta fez um percurso doloroso , humilhante e arrepiante pelo deserto .

Algumas coisas aconteceram e parecia que era preciso Miala provar que não tinha nenhum segredo escondido cá fora e até o que não se imaginava aconteceu. -- ( Mas isto fica para outra altura )

Ninguém sabe se vai ser engraçado ou se vai cair na graça , mas verdade é que se isto acontecer teremos o capitulo final de uma novela que poucos imaginam o fim.

Se costuma dizer que ele é livre , para tomar a decisão que bem entender , mais ainda não dei conta onde começa a liberdade dele !

Se quanto sei Miala é um dos cidadãos angolanos mais vigiado neste momento e acredito que está condenado á ser eliminado sem tempo para contar ao povo angolano os tantos crimes cometidos por este regime que ele guarda como segredo em nome de um pacto com JES /MPLA.

Quem sabe Miala venha á cometer o mesmo erro do passado , em pensar que vigia todos e se esquecendo de que é igualmente vigiado .

Dentro da disciplina dos serviços secretos depois de tudo que se passou com Miala ao ponto de que se ainda está vivo sabe Deus , mais há quem afirma que está morrendo aos poucos .

Por nada deste mundo o regime vai perde-lo de vista enquanto viver e ele tem poucas saídas vivendo fora ou dentro de Angola.

As vezes fala-se do Miala como se estivessem a falar de pão com peixe frito.

Não passa pela cabeça de muita gente , aquilo que Fernando Garcia sabe dos negócios e outras acções tão criminosas praticadas por muita gente que anda á volta de JES e dos filhos deste,etc.

Qualquer dia os angolanos vão saber quantas mortes foram feitas para se prestar fidelidade ao regime e quantos acontecimentos foram simulados para esconder a verdade sobre vários factos.

Não somos poucos os que acompanhamos a era Miala , Piedade Nandó , Kopelipa e e outros assim como tanta coisa que se esconde por de baixado da nuvem negra que cobre Angola.



O Miala como um dos grandes operativos do apôs anos 77 , porque no meu tempo ainda nem se quer era da secreta , lembro-me dele do tempo colonial quando andou na escola 8 com tantos membros da minha família.

Se é o inteligente que sempre julguei , deve se aperceber que o regime desde á muito que lhe preparou a cama.

Os mesmos de ontem que juraram eliminá-lo nunca desistiram em montar-lhe o cerco e pertencer ao governo seja em que posição for vai ser o mesmo como ajudar á juntar os pregos para o seu caixão.


E depois nos vão contar !

Ele já sofria disto e daquilo no bom jeito criminoso do Mpla dos dias de hoje

Fórum Livre Opinião & Justiça



LUANDA: Isaías Samakuva alude a juventude a lutar contra a pobreza e a corrupção

ISAÍAS SAMAKUVA APELA OS JOVENS A LUTAR CONTRA POBREZA E A CORRUPÇÃO E EXCLUSÃO

O Presidente da UNITA, Isaías Samakuva reconheceu sábado passado que a continuidade do Partido e do país reside na juventude.

Falando durante o acto de massas em celebração do 39º aniversário da fundação da Juventude Unida Revolucionária de Angola – JURA, Isaías Samakuva destacou o papel importante desempenhado pela juventude nas diferentes fases da história do nosso país.

“É a juventude que lutou pela independência de Angola, é a juventude que lutou pela democratização do nosso país, é a juventude que tem lutado para a defesa e protecção das conquistas já alcançadas”, sublinhou, acrescentando que celebrar o dia da JURA é, além de honrar a memória dos heróis que tombaram pela liberdade, reflectir sobre o presente e o futuro do nosso país.

Analisando o percurso dos últimos 37 anos de independência, o líder da UNITA fez questão de sublinhar que o nosso país não se livrou do sofrimento, tendo destacado os problemas sociais que afectam em particular a juventude, nomeadamente a problemática do abastecimento de água, educação e saúde.

Quanto ao abastecimento de água potável, criticou a ineficácia do programa do governo angolano “água para todos”, que se resume em alguns chafarizes que depois de construídos em algumas zonas, funcionaram alguns dias e paralisaram, sem nunca terem sido recuperados.

“As nossas irmãs, as nossas filhas ainda têm de ir com baldes e bidons ao rio procurar carretar água”, enfatizou.

Relativamente a educação, o presidente da UNITA admitiu que algum esforço esteja a ser desenvolvimento na construção de escolas, mas as mesmas não oferecem a qualidade de ensino desejada para a formação da juventude.

“Escolas que sejam paredes para a televisão filmar e dizer que está aqui uma escola não é isso que queremos”, avançou.

O dirigente da maior força política da oposição em Angola defendeu bom salário e condições de trabalho para os professores para que possam desempenhar convenientemente o seu papel fundamental de formar a consciência da nação.

Sobre saúde, Isaías Samakuva defendeu hospitais que tenham todas as condições necessárias para a assistência médica medicamentosa às populações.

O Presidente Samakuva questionou o patriotismo dos membros do MPLA que integram o actual governo, acusando-os de conivência devido ao seu silêncio perante as injustiças que se cometem no país. De acordo com o mais alto dirigente da UNITA apesar de o país dispor de dinheiro que chega para dar felicidade aos angolanos, só um pequeno grupo de pessoas estão a subir na vida com os recursos que pertencem a todos os angolanos.

“O país tem dinheiro suficiente para construir habitação para todos, com água e energia elétrica. Há dinheiro suficiente para que cada aldeia, bairro tenha um hospital para tratar o povo, mas esse dinheiro está a servir para os jogos de risco na Europa quando aqui no país angolanos morrem de fome”, revelou Isaías Samakuva.

No dia da Juventude da UNITA, Isaías Samakuva acusou o regime angolano de ser responsável pelo que chamou de cancro da corrupção no país, para “manter as pessoas subordinadas e indigentes.

“Andam aí com envelopes (dinheiro) no seio da juventude a querer comprar consciências, para que a juventude não pense no país”.

No dia da comemoração da JURA, o líder da UNITA voltou a falar de Kamulingui e Kassule, jovens que no exercício do direito plasmado na Constituição foram raptados e desapareceram há mais de um ano. A esse respeito, Isaías Samakuva criticou as autoridades angolanas por não passarem de simples promessas de investigar o caso do seu rapto e consequente desaparecimento físico.

A mudança de regime é, na óptica do Presidente da UNITA, a alternativa que resta aos angolanos, para se pôr cobro o sofrimento.

“Organizemo-nos para operar uma mudança radical no nosso país”, sugeriu o líder da UNITA, que garantiu aos funcionários públicos e aos membros das forças de segurança a manutenção dos seus empregos e bons salários.

Por outro lado, Isaías Samakuva acusou o partido no poder de criar separatismo entre os angolanos ao mesmo tempo que compra consciências com dinheiros públicos e usa os meios de comunicação social para exibir os seus trofeus.

“É atraso. Num país civilizado e democrático a pessoa é livre de escolher o partido da sua opção”, afirmou numa referência à apresentação pela mídia angolana de cidadãos que decidem filiarem-se no MPLA.

O líder da UNITA recordou que o seu partido tem lutado por Angola e pelos angolanos e que tem gozado da simpatia de milhões de cidadãos nacionais.

“Hoje a UNITA é cada vez mais querida pelos angolanos”, sublinhou.

De salientar que a JURA elegeu o município de Wako Kungo para albergar as actividades comemorativas do 39º aniversário da sua fundação. Delegações de doze províncias de Angola deslocaram-se à região e tomaram parte dos trabalhos.

ORIGEM ANGOLA: O povo especial escolhido do senhor engenheiro José Eduardo dos Santos

O POVO ESPECIAL ESCOLHIDO DO SR. ENGENHEIRO JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

Por Solange Desconhecida
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Este texto foi recolhido do grupo CAI no Facebook ,postado por uma dos membros é o desabafo dum(a) angolano(a), que assina, “Solange”, dos muitos anônimos que usam as redes sociais para evidenciarem a sua indignação.

O povo angolano mais cedo ou mais tarde vai-se aperceber que a indignação pode ter um grande poder e os jovens são a grande esperança, sempre. Porque a indignação não se manifesta necessariamente com a promoção de atos ou distúrbios, a indignação é uma visão política, dos direitos do cidadão, e é a juventude que tem capacidade de melhorar esses índices de indignação.


As pessoas de mais idade, os kotas, têm uma tendência à acomodação e ao conformismo, elas carregam a cultura do país, o fardo do colonialismo, do partido único, e da guerra civil que durou mais do que devia, do analfabetismo, tudo isso não facilita nem favorece uma participação politica activa capaz de obrigar a atual classe dirigente a agir e tratar o bem comum como um valor social, estamos muito longe de ter uma massa politicamente consciente ainda há muito a fazer. (Comentário CAI)

Somos o povo especial escolhido do Sr. Engenheiro. E como povo especial escolhido por ele, não temos água nem luz na cidade. Temos asfalto cada dia mais esburacado. Os que, de entre nós, vivem na periferia, não têm nada. Nem asfalto. Só miséria, lixo, mosquitos, águas paradas. Hospitais?!!! Nem pensar. O povo especial não precisa. Não adoece. Morre apenas sem saber porquê.

E quando se inaugura um hospital bonito e ficamos com a esperança de que as coisas vão mudar minimamente, descobre-se que as máquinas são chinesas, com manuais chineses sem tradução e que ninguém sabe operá-las… Estas são opções especiais para um povo especial.

Educação?!! O povo especial não precisa. Cospe-se na rua ( e agora com os chineses, temos que ter cuidado para não caminharmos sobre escombros escarrados de fresco…), vandalizam-se costumes, ignoram-se tradições.

Escolas para quê e para ensinar o quê?!! Que o sr. Engenheiro é um herói porque fugiu ali algures da marginal acompanhado de outros tantos magníficos?!!! Que a Deolinda Rodrigues morreu num dia fictício que ninguém sabe qual mas nada os impediu de transformar um dia qualquer em feriado nacional?!!!! O embuste da história recente de Angola é tão completo e manipulado que até mesmo eles parecem acreditar nas mentiras que inventaram…

Se incomodarmos o sr. engenheiro de qualquer forma, sai a guarda pretoriana dele e nós ficamos quietos a vê-los barrar ruas anarquicamente sem nos deixar alternativas para chegarmos a casa ou aos empregos. O povo especial nem precisa ir trabalhar se resolvem fechar as ruas. Se sairmos para almoçar e eles bloqueiam as ruas sem qualquer explicação, só temos uma hipótese : como povo especial não precisa de comer, dá-se meia volta de barriga vazia e volta-se para o emprego.

E isto quando não ficamos horas parados à espera que o sr. Engenheiro e sua comitiva recolham aos seus lares e nos deixam, finalmente circular.

Entramos em casa às escuras e saímos às escuras. Tomamos banho de caneca. Sim, bem à moda do velho e antigo regime do MPLA-PT do século passado.

Luanda, que ainda resiste a tantos maus-tratos e insiste em conservar os vestígios da sua antiga beleza, agora é violentada pelos chineses.

Sodomizada. Sistematicamente. Dia e noite. Está exaurida; de rastos, de cócaras diante dos novos “amigos” do sr. Engenheiro. Eles dão-se, inclusive, ao luxo de erguerem dois a três restaurantes chineses numa mesma rua.

A ilha do Cabo tem mais restaurantes chineses que qualquer outra rua de qualquer outra cidade ocidental ou africana :CINCO!!!! A China Town instalada em Luanda.

As inscrições que colocam nos tapumes das obras em construção, admirem-se, estão escritas na língua deles. Eles são os novos senhores. Os amigos do sr. Engenheiro. A par do Sr. Falcone… a este foi-lhe oferecido um cargo e passaporte diplomático. Aos outros, que andam aos bandos, é-lhes oferecido a carne fresca das nossas meninas. Impunemente. Alegremente. Com o olhar benevolente dos canalhas de fato e gravata. Lá fora, no mundo civilizado sem povos especiais, caçam os pedófilos. Aqui, criam e estimulam pedófilos. Acham graça.

Qualidade de vida é coisa que o povo especial nem sabe o que é. Nem quantidade de vida, uma vez que morremos cedo, assim que fazemos 40 anos. Se vivermos mais um pouco, ficamos a dever anos à cova, pois não nos é permitida essa rebeldia. E quem dura mais tempo, é castigado: ou tem parentes que cuidem ou vai para a rua pedir esmola!

Importam-se carros. E mais carros. De luxo. Esta é a imagem de marca deles : carros de luxo em estradas descartáveis, esburacadas. Ah… e telemóveis!!!! Qualquer Prado ou Hummer tem que levar ao volante um elemento com telemóvel. Lá fora, no mundo civilizado sem povos especiais, é proibido o uso do telemóvel enquanto se conduz. Aqui é sinal de status, de vaidade balofa!!!!!!!!!!

Pobre povo especial. Sem transportes, sem escolas, sem hospitais. À mercê dos candongueiros, dos “dirigentes” e dos remédios que não existem. Sem perspectivas de futuro. Os nossos “amanhãs” já amanhecem a gemer: de fome, de miséria, de subnutrição, de ignorância, de analfabetismo , de corrupção, de incompetência, de doenças antes erradicadas , de ira contida, de revolta recalcada.

O grito está latente. Deixem-no sair: BASTA!!!!!!



“Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra”...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

CABINDA: O território nacional angolano cabindense tem sido usado por meliantes congoleses para a pratica dos mais deversificados tipos de crimes

Congoleses acusados de cometerem crimes em Cabinda

Comissário diz que armas de empresas privadas são usadas para cometer crimes

TAMANHO DAS LETRAS
 
José Manuel
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
A polícia nacional anunciou o desmantelamento de alguns grupos de marginais provenientes da República do Congo Democrático, que se dedicavam ao crime organizado e em assaltos a mão armada.

De acordo com o comandante provincial da polícia nacional em Cabinda Comissário Eusébio Domingos Costa grande parte das acções criminosas em Cabinda são praticados por cidadãos do Congo Democrático altamente perigosos.

A preocupação das autoridades reside no facto de muitas empresas privadas contratarem cidadãos ilegais provenientes dos dois congos.

A polícia promete responsabilizar criminalmente os responsáveis dessas empresas pelo facto, segundo o comandante, de muitas armas usadas pelos marginais pertencerem a essas empresas de segurança.

De acordo com Eusébio da Costa marginais que operavam em Kishasa e no  Baixo Congo estão agora em Angola  onde protagonizam crime entre os quais assaltos á mão armada.

As cadeias em Cabinda estão actualmente repletas de cidadãos congoleses e as autoridades estão agora a desenvolver acções de repatriamento

MAPUTO: Em Moçambique o recenseamento é posto em causa pelos acadêmicos numa atitude plena de cidadania.

Moçambique: Académicos questionam recenseamento

Muitos defendem que o Bilhete de Identidade poderia servir para votar.
Maputo - Mocambique
Fonte: VOAReedição www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.comMaputo - Mocambique                                                                                                                                lTAMANHO DAS LETRAS
 
Em Moçambique, alguns políticos e académicos estão a questionar a pertinência de recenseamentos eleitorais periódicos alegando que os mesmos implicam gastos desnecessários num país cujo orçamento depende, em larga medida, de fundos externos.

O sociólogo Lucas Sitoi diz que o parlamento moçambicano, que se reúne a partir de 1 de Agosto, já devia reflectir sobre a pertinência de recenseamentos eleitorais, quer sejam de raiz, quer sejam de actualização porque isso envolve gastos desnecessários.

Mas a economista Inocência Manuel considera que esse processo é necessário porque alguns documentos de identificação não são fiáveis, para além de que o recenseamento serve como um instrumento de sensibilização das pessoas sobre a importância da sua participação no processo de votação.

Contudo, o deputado Ismael Mussá entende que está a gastar-se dinheiro desnecessariamente.
“Eu acredito que se nós pegássemos nesse dinheiro que gastamos com o recenseamento eleitoral e alocássemos às brigadas da Direcção de Identificação civil e se nós tivéssemos em todos os distritos, em todos os bairros brigadas para acelerar o processo de emissão de Bilhetes de Identidade, todo o cidadão moçambicano poderia ter um Bilhete de Identidade, que é um documento válido para várias outras actividades e impediríamos gastos desnecessários”, sublinhou o parlamentar.

Segundo ele, está a emitir-se um cartão de eleitor que é só para um único dia, quando se podia, com esse valor, emitir um documento que seria válido por cinco anos, um documento que teria mais utilidade e seria mais um acto de inclusão e mais um exercício de cidadania.

Para Ismael Mussá, com o Bilhete de Identidade “reduziríamos gastos desnecessários e desconfianças, porque o mesmo B.I. já traz lá o endereço da pessoa e poderia incluir-se o Número Único de Identificação Tributária (NUIT) e outros dados de identificação que poderiam permitir aos cidadãos exercer melhor o seu direito de cidadania, como acontece, por exemplo, na África do Sul, onde não existe cartão de eleitor e existe o Bilhete de Identidade”.

Entretanto, o arquitecto Tomas Rondinho entende que todos os processos têm custos, o que é necessário é reduzi-los, e questiona o que foi feito aos computadores do anterior recenseamento.