quinta-feira, 25 de julho de 2013

LUANDA: Essa é a republica do pai banana! Como e onde já se viu um vice presidente da republica usufruir de um total de USD 43,212 para pagar empregadas domesticas que não são funcionárias da SONANGOL nem tão pouco o beneficiário do subsídio Manuela Domingos Vicente vice Presidente da republica e primo do presidente ditador maldito é trabalhador da estatal petrolífera e sim um servidor publico do órgão superior do país, para onde nos levam esses senhores? Estamos cansados desses senhores, vão, vão se embora isso assim não pode ser!

Sonangol e as Empregadas Domésticas de Manuel Vicente
O vice-presidente da República, Manuel Domingos Vicente, continua a receber anualmente, da Sonangol, a soma de US $43,212 para o pagamento das suas empregadas domésticas.

Em Janeiro de 2012, o Presidente José Eduardo dos Santos exonerou Manuel Vicente do cargo de presidente do conselho de administração da Sonangol. Nomeou-o, de seguida, para o Ministério da Coordenação Económica, com a categoria de ministro de Estado. O ministério, criado para acomodar Manuel Vicente, foi extinto com  a sua promoção a vice-presidente, em Setembro de 2012.

Manuel Vicente, para além das mordomias que recebe enquanto vice-presidente, é um dos homens mais ricos de África. O império de negócios que partilha com os generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do Nascimento, o testa-de-ferro de José Eduardo dos Santos, basta para conferir a Manuel Vicente o estatuto de bilionário.

Porquê um bilionário, com o poder de vice-presidente num dos países mais corruptos do mundo, precisa de violar a legislação em vigor para pagar empregadas domésticas?

O gabinete de Manuel Vicente inclui um departamento de economato e de apoio à residência oficial do vice-presidente. O Estado paga por todo o pessoal de serviço doméstico requisitado pelo vice-presidente no âmbito das suas funções oficiais e de representação da República de Angola. Como bilionário, conhecido por gastar milhares de euros por cada garrafa de vinho Petrus, Manuel Vicente tem, além da obrigação, todas as possibilidades de pagar por quantas empregadas domésticas tiver ou necessitar nas suas várias residências privadas.

A resposta é simples. A ganância, o espírito de pilhagem dos fundos e do património de estado, a falta de quaisquer princípios morais e éticos, a arrogância e o abuso de poder não encontram limites no comportamento de Manuel Vicente e dos outros dirigentes da mesma estirpe.

O vice-presidente viola o princípio da Probidade Pública ao beneficiar, ilicitamente, de ofertas mensais de uma empresa pública, em moeda estrangeira. O referido dirigente compromete a sua independência e isenção e põe, assim, em causa “a independência do seu juízo e a credibilidade e autoridade da administração pública dos seus órgãos e serviços”, conforme estabelecido pela Lei da Probidade Pública.

No entanto, Manuel Vicente não é o único dirigente do executivo de José Eduardo dos Santos a usar o expediente do pagamento de empregadas domésticas para amealhar mais uns tostões à custa da Sonangol. O antigo director-geral adjunto da Sonangol e actual secretário de Estadopara as Novas Tecnologias e Qualidade Ambiental, Syanga Kuvuila Samuel Abílio, continua a receber anualmente, da Sonangol, um total de US $38,999 como “subsídio de apoio para as actividades domésticas”.

O actual vice-presidente Manuel Vicente foi director-geral adjunto da Sonangol, de 1991 a 1999. Nos 13 anos seguintes exerceu as funções de presidente do conselho de administração e director-geral da petrolífera nacional.

MAPUTO: As autoridades do governo formatado a moda bolchevique da FRELIMO diz, que recenseamento teve uma aceitação na ordem dos 85%! Ou duvidam? Sejamos sinceros camaradas, isso aí é uma tremenda mentira a moda comunista de fazer politica atípica em tempo de eleições....Haver vamos no futuro como isso ficará.

Moçambique: Recenseamento teve 85% de participação

Nove pequenos partidos sem assento no Parlamento anunciaram entretanto que não vão participar nas eleições municipais de 20 de Novembro.
I
TAMANHO DAS LETRAS
Simião Pongoane
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Em Moçambique, o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral, STAE, braço técnico da Comissão Nacional de Eleições, apresentou hoje os dados que considera de preliminares do recenseamento eleitoral para o escrutínio autárquico de 20 de Novembro próximo.
Segundo o Director-Geral do STAE, Felisberto Naife, foram registados 85 por cento dos três milhões e 500 mil potenciais eleitores nas 53 cidades e vilas municipais.

As razões da fraca da Zambézia são ainda desconhecidas. O boicote da Renamo ao processo de recenseamento é descartado, porque Sofala considerado principal bastião do maior partido da oposição, teve uma participação acima da média.

Entretanto, nove pequenos partidos sem assento no Parlamento anunciaram que não vão participar nas eleições municipais de 20 de Novembro, porque o país vive num clima de tensão político-militar.Nove partidos estiveram reunidos recentemente em Satungira com o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama.

O anúncio do seu boicote agrava o ambiente da dúvida que paira sobre a realização das eleições municipais em Novembro.

Mas o MDM, com oito assentos no Parlamento, inscreveu-se hoje na Comissão Nacional de Eleições para participar na corrida. Os documentos foram entregues por José de Sousa.

O MDM governa actualmente duas cidades municipais: Beira e Quelimane e promete aumentar nas próximas eleições.

O STAE abriu entretanto os cadernos para os eleitores consultarem os seus nomes nos respectivos postos que coincidem com os locais onde fizeram o recenseamento.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

LUANDA: As deserções de membros de outros partidos para o partido do ditador angolano o MPLA/JES, são motivadas pelo dinheiro que essa organização de criminosos que sequestrou o MPLA oferece aos membros da UNITA e do PRS que se encontram financeiramente desabonados, e assim ficam a mercê dos bandidos que os aliciam em troca de alguns tostões.

Angola: Deserções para o partigo governamental provocam interrogações

Analistas dizem que dinheiro é muitas vezes a causa

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Reedição Radz Balumuka
Políticos angolanos trocam de partidos por questões de dinheiro, concluem analistas angolanas do painel da Luanda Antena Comercial.
É que nos últimos dias as dissidências partidárias tem sido uma constante entre nós, com grande destaque na media estatal.

A CASA-CE e a UNITA são os partidos que mais abandono de militantes registaram, e todos eles com o mesmo destino: O MPLA, o que levanta algumas inquietações da jornalista Suzana Mendes.

"Normalmente o processo de migração é da oposição para a situação, abandonam os seus partidos políticos e vão para o partido da situação. Não se pode conceber que alguém tenha estado tanto tempo num partido, para de repente concluir que este partido 'é um grupo de aventureiros," disse Susana Mendes

Suzana Mendes diz não entender caso de dirigentes políticos que já militaram em quatro partidos.

O que leva a jornalista a pensar em razões financeiras para estas mudanças de partidos.

"Algumas pessoas abandonam os seus partidos políticos por razões ideológicas, enquanto outras fazem por questões financeiras," disse

A pedagoga Luísa Grilo não acredita que hoje existam políticos que mudam de partido por ideologia.

"Não sei se alguém agora defenda ideologia, tenho muitas dúvidas, os políticos de hoje são muito oportunistas. Muitos vão a procura de dinheiro, acredito que sim, a maioria vai, porque quem tem ideologia não muda assim de um dia para outro," disse

A economista Laurinda Hoygard pede que os políticos sejam coerentes na hora de optarem por um partido.

" É uma questão de coerência, as pessoas tem que pensar bem o que pretendem na vida, quais são os seus ideais," disse

NAMPULA: As autoridades do regime manipulador imposto pela FRELIMO a todo povo moçambicano reconheceu hoje publicamente que, o recenseamento foi e está a ser problemático.

Nampula: Autoridades reconhecem que recenseamento foi problemático

Sede do governo provincial de Nampula
Sede do governo provincial de Nampula

TAMANHO DAS LETRAS
 
Faizal Ibramugy
Reedição Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
As autoridades da administração eleitoral da província de Nampula, o maior círculo eleitoral de Moçambique, reconheceram os graves problemas registados durante o recenseamento eleitoral que ontem terminou.
Comparativamente aos processos anteriores, a directora Provincial do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), em Nampula, Isabel Tirano disse que para além de não  se terem atingido as metas previamente planificadas, problemas de ordem técnica principalmente no primeiro mês do processo, isto é em Maio passado, mancharam completamente o processo.

A fonte disse que  os problemas técnicos foram registados em Nampula, devido à recepção tardia dos equipamentos informáticos usados para o registo dos potenciais eleitores.

Ainda não foram disponibilizados dados finais, mas sabe-se por exemplo que antes do último dia do processo, apenas o recém-criado Município de Malema é que tinha atingido a fasquia dos cem por cento dos inscritos, este seguido da Ilha de Moçambique  e Monapo que já haviam inscrito pelo menos 80 por cento dos eleitores. Nampula e Nacala, os maiores municípios da província tinham inscrito apenas 70 por cento.

Estes números não mudaram tanto. Segundo estimativas da nossa entrevistada, os municípios que apresentavam 70 por cento antes do último dia, terão alcançado os 80 por cento, a avaliar pela massiva aderência dos eleitores ontem.

A directora do STAE em Nampula diz que a instituição que dirige, tudo fez para que todos os residentes nas sete vilas e cidades municipais de Nampula se registassem. Apontou  como parte das actividades realizadas, espectáculos musicais, teatro e palestras de sensibilização para além de campanhas de mobilização casa a casa, realizadas pelos agentes de educação cívica.

Recorde-se que devido à grande afluência que caracterizou o último dia do recenseamento, as autoridades eleitorais de Nampula, decidiram manter abertos os postos de recenseamento eleitoral até ao próximo dia 28 do corrente, não para fazer novos registos, mas sim, para apresentarem eventuais reclamações caso, o nome de algum eleitor não constar dos cadernos eleitorais que neste momento estão fixados nos locais onde decorreu o censo.

LUANDA: O julgamento do caso que chocou toda sociedade angolana prosseguiu essa manhã em Luanda.

Prossegue o julgamento do caso que chocou Luanda

Advogado avisa que os 11 réus não têm todos a mesma responsabilidade
TAMANHO DAS LETRAS 
Coque Mukuta
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Continuou Quarta feira o julgamento dos 11 homens detidos em Fevereiro último por alegado envolvimento no espancamento de duas mulheres supostamente por terem roubado duas garrafas de champanhe e um sabonete num  supermercado num dos bairros de Luanda.

Já foi exibido em tribunal o vídeo que chocou Luanda e em que levou a detenção dos 11 acusados.

O advogado de defesa avisou que não se deve olhar para os 11 réus como tendo todos igual responsabilidade no caso

Quinta feira a secção que foi reservada para conclusão da auscultação de testemunhas.
Segundo o coordenador dos Advogados de defesa Alcino Cristóvão Luiz as secções do julgamento de Pedro Santana, e mais 10 companheiros decorrer sem qualquer problema.

“O trabalho está a decorrer sem nenhum sobressalto e estamos a fazer tudo observando escrupulosamente as leis do processo penal,” disse.

Para Alcino Cristóvão Luiz, existe a necessidade de esclarecer a opinião publica que mesmo que sejam os réus os culpados não têm todos eles  a mesma responsabilidade no acto de espancamento explica:

“É preciso esclarecer aqui e a sociedade tem que saber que os réus não tiveram a mesma implicância no acto” frisou.

“Uns chegaram tarde, nem todos chegaram desde primeiro momento outros chegaram aso meio,” acrescentou.

WASHINTON: Dono do club-k da a cara e identifica-se, eu existo, meu nome é Serafim Oliveira.

Dono do Club K identifica-se

Serafim Oliveira vive em Washington
TAMANHO DAS LETRAS 
Redacção VOA
O dono do Clube K, que está a ser alvo de uma investigação por parte das autoridades angolanas, vive em Washington.
Trata-se de Serafim Oliveira que numa entrevista á Voz da América disse que tinha decidido identificar-se para “tirar pressão dos ombros” dos jornalistas  José Gama e Lucas Pedro que já foram interrogados Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal.

O Clube K é uma publicação na internet que publica notícias sobre Angola, muitas vezes colectadas de outras publicações.

Ambos os jornalistas  terão sido acusados de crimes de abuso de liberdade de imprensa mas durante o interrogatório as autoridades quiseram saber quem financia e quem é proprietário daquele “site” na internet.

José Gama terá sido impedido pelo menos uma vez de regressar à África do Sul onde vive.

“O que estão a fazer ao Gama é horrível… é horrível,” disse Serafim Oliveira. Que decidiu revelar a sua identidade.

José Gama é acusado de cometer crimes de abuso de liberdade de imprensa e de injúria e difamação contra o procurador Geral da República e  pelo  facto de o   Club K ter retomado artigos retomados da imprensa portuguesa, que apontava o general José Maria de Sousa de supostamente ter ficado com 10 milhões de dólares do caso BNA, de estar a ser investigado por suspeita de branqueamento de capitais e ainda de ter comprado uma mansão de 4 milhões de euros em Cascais, Portugal.

LUANDA: Rafael Marques não foi ouvido pela DNIC nem pelo procurador geral da desgraça dos angolanos porque os responsáveis pela audição fintaram o jornalista e ativista politico.


Magistrados faltaram à sessão de interrogatório de Rafael Marques

O activista angolano foi notificado para ser ouvido em 11 processos-crime mas não sabe ainda de que é acusado.
Rafael Marques em Setembro de 2011 DANIEL ROCHA


  • O activista angolano Rafael Marques, que foi notificado pela Procuradoria-Geral de Angola para prestar declarações esta terça-feira em Luanda, disse à Lusa que não foi ouvido porque o instrutor do caso "encontra-se de viagem".
  • Apresentei-me na Procuradoria e na Direcção de Investigação e Acção Penal e perguntaram-me qual era o assunto. Informei sobre o assunto e as notificações e como resposta disseram-me que o instrutor do caso encontra-se de viagem e o procurador responsável pelo mandado, também me informaram, que não se encontrava no serviço", relatou à Lusa Rafael Marques.
"É a primeira vez que acontece, mas é extraordinário porque eu encontrava-me em Lisboa onde devia estar por uma semana para tratar de assuntos profissionais e até visitar amigos. Tive de mudar a passagem para vir depor com urgência", acrescentou o activista angolano, que admite que possa vir a prestar declarações em breve.  "Ficou adiado para eventualmente sexta-feira ou para a semana seguinte conforme a disponibilidade dos procuradores e do instrutor do processo", disse.
No sábado, o activista angolano Rafael Marques disse à Lusa que tinha sido notificado pela Procuradoria-Geral de Angola para prestar declarações no dia 23, em Luanda, na qualidade de arguido em 11 processos-crime.
Sobre o jornalista Rafael Marques correm processos-crime em Portugal e em Angola, que deram entrada na justiça na sequência da publicação do seu livroDiamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola, publicado em Portugal em 2011. No livro, Rafael Marques acusa vários generais angolanos de "crimes contra a humanidade", após uma investigação iniciada em 2004, e documenta casos de homicídio e tortura contra os habitantes na região diamantífera das Lundas.
"Fui chamado para prestar declarações na qualidade de arguido sobre 11 processos-crime, e no 11.º caso tenho a dupla e contraditória função de arguido e assistente, o que do ponto de vista legal é um absurdo", disse no sábado. Rafael Marques indicou também que recebeu a notificação no passado dia 17 para prestar declarações no dia 23 no Departamento Nacional de Investigação e Acção Penal da Procuradoria-Geral da República de Angola.
Acrescentou que teve ainda conhecimento que ia ser interrogado pela directora do departamento Júlia Rosa de Lacerda Gonçalves "que está responsável pelo caso". "Na notificação não especificam o crime de que sou acusado, nem quem são os queixosos, mas presumo que seja por causa do livro" publicado em Portugal, pela editora Tinta-da-China, disse o autor.