quarta-feira, 7 de agosto de 2013

NAIRÓBI: Advogado Queniano quer levar assassinos de Jesus Cristo junto do Tribunal de Aia na Holanda.

ADVOGADO QUER LEVAR ASSASSINOS DE JESUS CRISTO A TRIBUNAL
Edição: Ponto Final
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O advogado Dola Indidis, do Quénia, pretende apresentar uma queixa no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia (Holanda), contra a condenação e a sentença de morte de Jesus Cristo.

«É meu dever defender a dignidade de Jesus e portanto pretendo ir à TIJ buscar justiça para um homem de Nazaré. O julgamento selectivo e malicioso violou os seus direitos humanos através de uma má conduta judicial, abuso de poder e preconceito», afirmou Indidis, que tentou levar o caso à Alta Instância da Justiça do Quénia, em 2007, que se negou a analisar o caso do advogado.

De referir que Indidis, na sua página do Facebook, pede doações para apoio à sua causa. O advogado acusa o imperador romano Tibério, Pôncio Pilatos, juiz que condenou Jesus, e professores de direito da época, mas também pretende mover acções judicias contra os governos de Itália e Israel, que, segundo o próprio, herdaram as leis do Império Romano.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

BOTSWANA: Os países da SADCC pedem inquérito as eleições do Zinbabwe

Botswana pede inquérito as eleições no Zimbabué

Governo do Botswana através do ministro de informação, Jeff Ramsay disse que a solicitação feita a SADC não é contra os vencedores das eleições e nem contra o povo zimbabueano
Uma mulher zimbabueana acompanhada de filho, exercendo o direito de voto nas eleições gerais da semana passada
Uma mulher zimbabueana acompanhada de filho, exercendo o direito de voto nas eleições gerais da semana passada

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O Botswana pediu a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral – SADC – para levar a cabo investigações em torno das eleições gerais do Zimbabué em que partidos da oposição rejeitaram os resultados.

O Botswana enviou um grupo de 80 observadores eleitorais para monitorar as eleições da passada Quarta-feira no Zimbabué.

Jeff Ramsay é ministro de informação do Botswana e confirma que o seu governo pediu um inquérito independente a SADC para apurar as alegações dos partidos da oposição zimbabueanos.

“Enquanto eles concluíram que as eleições foram livres de violência e intimidação, e que a votação foi de facto pacífica, eles também levantaram uma série de questões acerca do processo, particularmente que têm a ver com as manobras de eleitores e a capacidade das pessoas em votar. Estamos a propor que um inquérito independente seja levado a cabo pela SADC, de forma que se possa tirar alguma lição.”

Ramsay acrescenta que o Botswana deseja ter uma resposta a sua solicitação a organização regional, isso numa altura em que os Chefes de Estados e de Governos da SADC têm previsto para este mês uma cimeira em Lilongwe no Malaui.

O ministro defende que a posição do seu governo não deve ser visto uma divisão entre o seu país com governo do Zimbabué ou ainda com o povo zimbabueano, mas sim uma perspectiva de lidar com questões levantadas a cerca do processo eleitoral.

O pedido de investigação do Botswana as eleições do Zimbabué acontece dia depois do presidente sul-africano, Jacob Zuma ter saudado o seu homólogo Robert Mugabe pela vitória nas eleições presidenciais em que ganhou 61 por cento dos votos.

MAPUTO: O regime de Moçambique prepara plano nuclear

Moçambique prepara plano nuclear

Sede da Agência Internacional de Energia Atómica em Viena de Aústria
Sede da Agência Internacional de Energia Atómica em Viena de Aústria

TAMANHO DAS LETRAS
 
William Mabote
Radz Balumuka
 06.08.2013 
A Agência Internacional de Energia Atómica vai colaborar com as autoridades moçambicanas para a elaboração de um plano nacional de protecção nacional.
Para o efeito, uma equipa da Agência está em Moçambique, para discutir com as autoridades nacionais, as melhores práticas e estratégias que garantam o uso de energias nucleares para fins pacíficos.

Apesar de não ser produtor nem grande utilizador de energias nucleares, Moçambique membro da Agência Internacional de Energia Atómica, tendo por isso, obrigação de cumprir com todas as recomendações da organização.

Para as autoridades nacionais, a elaboração de um plano nacional sobre questões de energias nucleares é um compromisso nacional e vai ajudar o país a estar melhor preparado para lidar com eventuais necessidades de utilização ou desastres que tenha a ver com aquele tipo de energias.

LUANDA: Duvidas pairam sobre as eleições autárquicas angolanas, isso ´re o que no traz como novidade a coligação politica CASA-CE, mas só mesmo a casa tinha duvidas do enrolanço que o regime faz acerca dessas impossíveis eleições. Todos os angolanos atentos a muito sabemos que eleições autárquicas não é uma opção valida para o regime santista.

CASA CE tem dúvidas sobre autárquicas


TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Radz Balumuka
O Partido da Renovação Social não acredita que as eleições autárquicas sejam só por si uma solução para os problemas do país.

O líder da bancada parlamentar do PRS, Benedito Daniel,  avisou contudo que o seu partido não irá tolerar qualquer fraude nesses eleições.

Falando á Voz da América Daniel disse recear que “as autarquias não irão resolver nada”.

“Se o autarca depende de uma ordem superior, depende de um órgão e não de quem o eleger, ele vai cumprir as ordens superiores," disse o deputado da CASA CE.

O líder do grupo parlamentar do PRS pensa que enquanto no país existir um único órgão de soberania a subalternizar os demais a confusão em Angola jamais terá fim.

"Em Angola só há um órgão de soberania, o executivo, todos os outros, parlamento, os Tribunais são subsidiários,” disse.

“ As leis passam por conveniência, não se cumpre as leis inclusive a constituição e isto faz com que Angola seja um país corrupto, alienado e irresponsável," disse.

O também secretário-geral do Partido de Renovação Social garante que o seu partido não vai pactuar mais com espectros de fraude nas autarquias.

"Nós não queremos mais eleições autárquicas fraudulentas," disse.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

LUANDA: O partido MPLA/JES que sustenta o governo corrupto de Luanda tudo tem feito para evitar que haja em Angola um amplo debate sobre a corrupção desenfreada que, grassa em todo país.

MPLA evita debate sobre corrupção

UNITA queria discutir o tema na Assembleia Nacional mas MPLA cancelou a sessão

TAMANHO DAS LETRAS
 
Edição: VOA
Manuel José
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Radz Balumuka
A maioria parlamentar do MPLA anulou uma sessão da Assembleia nacional para evitar um debate sobre a corrupção, disse a UNITA

A proposta de debate tinha sido apresentada pela UNITA que queria esse debate no próximo dia 13, disse o chefe da bancada parlamentar deste partido da oposição Raúl Danda.

"Uma sessão que devia ter lugar no dia 13 deste mês foi anulada justamente porque o grupo parlamentar da UNITA quis que se realizasse, nos termos da lei, um debate sobre corrupção," disse

O líder do grupo parlamentar da maior forca partidária na oposição considera não existir da parte do executivo suportado pelo MPLA, vontade política de se abordar a corrupção, um dos males que graça Angola.

Raul Danda disse que anteriormente tinham sido informados que havia diplomas urgentes a serem aprovados no dia 13.

“Esta urgência desapareceu, quando ouviram falar de corrupção," disse Danda.

A UNITA insiste em dizer que vai continuar a bater nesta tecla no parlamento ainda que o partido maioritário continue a impedir que os angolanos se apercebam sobre o que se discute na casa das leis.

"Enquanto os dinheiros do país ficarem em círculos assim como se de uma coisa privada se tratasse, nós vamos procurar sempre e sempre questionar no parlamento,” disse.

A Voz da América tentou uma vez mais ouvir a versão do grupo parlamentar do MPLA mas sem sucesso.

ZIMBABWE: As eleições zimbabuanas suscitam enormes reações em Moçambique.

Eleições no Zimbabué suscitam reacções em Moçambique

O partido ZANU-PF de Robert Mugabe poderá usar a sua maioria de 2/3 no Parlamento para alterar a Constituição.

TAMANHO DAS LETRAS
 
As eleições zimbabueanas foram seguidas a par e passo em Moçambique e as reacções à esmagadora vitória do partido do presidente Robert Mugabe,  a ZANU-PF, sucedem-se no país vizinho.
O nosso colaborador Ramos Miguel entrevistou o académico Bayano Valy,  acabado de chegar do Zimbabué onde acompanhou o processo eleitoral.  Bayano Valy diz que a larga vitória da ZANU-PF nas eleições da semana passada no Zimbabwe, representa um retrocesso para a jovem democracia zimbabueana, porque o presidente Mugabe e o seu partido vão mudar a Constituição da República, e lamenta que a SADC tenha ignorado todas as irregularidades constatadas durante o processo eleitoral.

O investigador Valy, que esteve no Zimbabwe para acompanhar os processos eleitorais democráticos, não tem duvidas que o Partido ZANU-PF poderá usar a sua maioria de 2/3 no Parlamento para alterar a Constituição.

“Eu penso que, em função dos resultados, que dão uma maioria significativa à ZANU-PF, fala-se de 2/3, por aí, provavelmente, poder-se-á mudar a própria Constituição”, disse o académico.

Para o investigador, tendo em conta o clima de violência e intimidação que caracterizou todo o processo, incluindo o recenseamento eleitoral, o MDC, de Morgan Tsvangirai, de maneira nenhuma, podia aceitar os seus resultados.
Bayano Valy lamenta que os observadores dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral-SADC, tenham ignorado todas as irregularidades constatadas durante o processo de votação, declarando as eleições livres e Justas.
Segundo ele, a SADC é uma comunidade de rapazes, constituída por chefes de estado maior parte dos quais pertencem aos antigos movimentos de libertação
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MAPUTO: Em Moçambique novo impasse nas negociações entre a FRELIMO e a RENAMO

Novo impasse em Maputo

O encontro de segunda-feira entre o governo e a Renamo voltou a mostrar falta de flexibilidade de parte-a-parte.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Edição: William Mapote
VOA
Reedição:  Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O governo e a Renamo terminaram a sua 14 ronda negocial sem chegarem a acordo. As conversações destinam-se a tentar por fim à tensão político-militar que culminou com os ataques mortíferos do início do ano.
Contrariando todas as expectativas que eram desenhadas depois dos acordos parciais conseguidos há duas semanas, o encontro de segunda-feira, voltou a mostrar falta de vontade de cedência de parte-a-parte.

Francisco Macuiane mostrava no final do encontro, a desilusão da delegação da Renamo.

Por seu turno, José Pacheco, chefe da delegação do governo, culpabilizava a Renamo pela falta de progressos.

Pacheco disse que a intransigência da Renamo é a causa da longevidade deste diálogo que já virou um seriado sem fim e que da parte governamental, há toda a vontade de avançar, inclusive para o frente-a-frente entre Guebuza e Dhlakama.

Com mais um impasse terminou portanto mais uma ronda. A próxima poderá acontecer ainda dentro desta semana, conforme concluíram as partes.

Depois do ultimato feito na semana finda pelo líder da Renamo, que ameaçou romper com o diálogo caso houvesse novo impasse, resta agora saber qual será a posição a tomar pelo partido de Afonso Dhlakama.