África do Sul ajudou Portugal a conter nacionalistas angolanos
Novo livro detalha intervenção que "mudou quadro operacional". General angolano fala à VOA da aliança UNITA/ SWAPO
O envolvimento sul-africano ao lado de Portugal na guerra da independência de Angola permitiu ao governo colonial “conter a guerra dos movimentos de libertação em Angola”, disse o tenente general Miguel Júnior das forças armadas angolanas.
O general falava á Voz da América na sequência da publicação do seu livro “Guerra Colonial – O Envolvimento das Forças de defesa da África do Sul no Sudeste de Angola (1966/1974: um estudo de contra-insurreição”.
Os esforços de guerra de Portugal em Angola sempre foram considerados por especialistas e historiadores os que mais sucesso tiveram entre os três teatros de guerra (os outros sendo a Guiné-Bissau e Moçambique).
Miguel Júnior disse à Voz da América que até agora o envolvimento da África do Sul na guerra colonial em Angola tinha sido abordado de forma superficial e que o seu livro tinha como objectivo aprofundar a questão através de uma investigação mais profunda
“O envolvimento sul-africano (na guerra colonial portuguesa) é significativo,” disse o general Miguel Júnior.
“Esse envolvimento contribuiu sobremaneira para conter a guerra dos movimentos de libertação em Angola,” acrescentou.
O general recordou que de 1966 a 1974 o leste de Angola foi a área geográfica mais crítica em termos da guerra de guerrilha contra Portugal que contava om um problema da falta de meios financeiros e militares.
“ A África do Sul socorreu Portugal com meios …. que tiveram o seu impacto em termos de mudança do quadro operacional. Essa é a realidade,” disse o general.
O autor angolano fez notar que em termos de tropas no terreno a intervenção sul-africana foi “reduzida” mas maior e de grande influência em termos de meios materiais, conselheiros e oficiais de ligação.
“A contra insurreição é das forças armadas portuguesas mas a componente sul-africana é parte integrante disso,” disse o general para quem essas duas componentes “não se podem separar”.
A intervenção sul-africana “teve um peso porque ajudou a reverter o quadro”.
Na sua entrevista á Voz da América o Tenente General Miguel Júnior disse que uma das intensões da África do Sul ao intervir em Angola era impedir o possível uso do território angolano pelo movimento de libertação da Namíbia, a SWAPO.
O general disse que durante esse período a SWAPO e a UNITA tinham estabelecido uma “parceria”.
“A SWAPO precisava dos préstimo da UNITA para atingir o sudoeste africano (Namíbia),” disse o general.
O livro está actualmente à venda em Angola e poderá em breve ser também vendido em Portugal.
O general falava á Voz da América na sequência da publicação do seu livro “Guerra Colonial – O Envolvimento das Forças de defesa da África do Sul no Sudeste de Angola (1966/1974: um estudo de contra-insurreição”.
Os esforços de guerra de Portugal em Angola sempre foram considerados por especialistas e historiadores os que mais sucesso tiveram entre os três teatros de guerra (os outros sendo a Guiné-Bissau e Moçambique).
Miguel Júnior disse à Voz da América que até agora o envolvimento da África do Sul na guerra colonial em Angola tinha sido abordado de forma superficial e que o seu livro tinha como objectivo aprofundar a questão através de uma investigação mais profunda
“O envolvimento sul-africano (na guerra colonial portuguesa) é significativo,” disse o general Miguel Júnior.
“Esse envolvimento contribuiu sobremaneira para conter a guerra dos movimentos de libertação em Angola,” acrescentou.
O general recordou que de 1966 a 1974 o leste de Angola foi a área geográfica mais crítica em termos da guerra de guerrilha contra Portugal que contava om um problema da falta de meios financeiros e militares.
“ A África do Sul socorreu Portugal com meios …. que tiveram o seu impacto em termos de mudança do quadro operacional. Essa é a realidade,” disse o general.
O autor angolano fez notar que em termos de tropas no terreno a intervenção sul-africana foi “reduzida” mas maior e de grande influência em termos de meios materiais, conselheiros e oficiais de ligação.
“A contra insurreição é das forças armadas portuguesas mas a componente sul-africana é parte integrante disso,” disse o general para quem essas duas componentes “não se podem separar”.
A intervenção sul-africana “teve um peso porque ajudou a reverter o quadro”.
Na sua entrevista á Voz da América o Tenente General Miguel Júnior disse que uma das intensões da África do Sul ao intervir em Angola era impedir o possível uso do território angolano pelo movimento de libertação da Namíbia, a SWAPO.
O general disse que durante esse período a SWAPO e a UNITA tinham estabelecido uma “parceria”.
“A SWAPO precisava dos préstimo da UNITA para atingir o sudoeste africano (Namíbia),” disse o general.
O livro está actualmente à venda em Angola e poderá em breve ser também vendido em Portugal.