sábado, 31 de agosto de 2013

RDC: Líder do M23 anuncia retirada de Goma território congolês onde se travam violentos combates desde a morte de Kabila pai assassinado pelo filho atual presidente da Republica Democrática do Congo.

RDC: Líder do M23 anuncia retirada de Goma

Os rebeldes do M23 não só retiram como suspendem imediatamente as hostilidades na linha da frente na cidade de Goma a leste da República Democrática do Congo
Bertrand Bisimwa, líder do M23 falando a imprensa em Bunagana, 2 Ago 2013
Bertrand Bisimwa, líder do M23 falando a imprensa em Bunagana, 2 Ago 2013
TAMANHO DAS LETRAS 
Gabe Joselow
Divulgação: Radz Balumuka
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
A medida visa permitir a investigação de bombardeamentos de Goma em direcção ao território vizinho do Ruanda.

O correspondente da VOA, Gabe Joselow reporta que os rebeldes rejeitam responsabilidades pelo ataque que provocou o aumento de tensões entre o Ruanda e a República Democrática do Congo.

O líder do M23 Bertrand Bisimwa disse a Voz da América que os combatentes rebeldes deram o início a retirada esta manhã a partir da cidade de Kanyaruchinya, depois dos últimos bombardeamentos que atravessaram a fronteira.

O mesmo adianta que o grupo enviou uma carta as Nações Unidas pedindo a criação de uma comissão de investigação.

“Nós decidimos esta manhã retirar nossas forças de Kanyaruchinya de forma a permitir a comissão a investigar a situação.”

O Conselho de Segurança das Nações Unidas na Quinta-feira apelou também a uma investigação por um Mecanismo Conjunto de Verificação, uma equipa de supervisão regional, das causas dos recentes bombardeamentos.

O Exército Congolês responsabilizou os rebeldes do M23 pelos incidentes desta Quinta-feira, que segundo o Ruanda terão morto uma senhora na cidade de Rubavu.

O governo do Ruanda por sua vez, disse que as forças congolesas eram responsáveis pelo ataque e por 30 bombardeamentos no seu território na semana passada.

Num comunicado a ministra ruandesa dos negócios estrangeiros Louise Mushikiwabo, considerou os bombardeamentos de inaceitáveis e adiantou que o Ruanda “não hesitaria em defender” o seu território.

O exército congolês e a força regional de manutenção da paz das Nações Unidas – MONUSCO – tinham atacado em força as posições do M23 no norte de Goma durante a semana passada, tentando repelir os rebeles da cidade que tinham assumido o controlo temporário no ano passado.

O chefe do M23, Bertrand Bisimwa negou entretanto que a retirada dos seus combatentes tenha a ver com a pressão das forças governamentais e das Nações Unidas.

Quanto o envolvimento do Ruanda, Bisimwa disse que o conflito é entre o Congo e o M23, mas que o governo de Kigali tem o direito de proteger o seu território.

As Nações Unidas e o Congo, assim como vários outros países e organizações estrangeiras, têm acusado o Ruanda de apoiar os rebeldes do M23 – uma acusação que o Ruanda repetidamente vem negando.

PRAIA: Adensa-se o mistério em torno da senhora guineense deportada de Cabo-Verde

Mistério adensa-se em torno de guineense deportada de Cabo Verde

António Indjai disse recentemente que Enide da Gama estava morta
António Indjai disse recentemente que Enide da Gama estava morta

TAMANHO DAS LETRAS
 
Lassana Casamá
Divulgação: Radz Balumuka
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Na Guiné-Bissau, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Luís Vaz Martins, foi convocado pela brigada de homicídio da Policia Judiciária, dois dias depois de ter apresentado a prova áudio de que a cidadã guineense, Enide Tavares Soares da Gama, está viva e se encontra na Guiné-Bissau.
Essa versão contraria as recentes afirmações do chefe de estado-maior das forças armadas, António Indjai, que a dava como morta.

Martins afirmou à VOA que não se compreende a razão da sua convocação numa brigada de homicídio da PJ, porquanto em nenhuma circunstância afirmara que Enide Tavares Soares da Gama estava morta, mas sim, pelo contrário, foi a sua organização que apresentou provas de que está viva.

O Presidente da LGDH disse que a sua organização está aberta à colaboração com as autoridades judiciais, mas que jamais vai colocar em risco a segurança de Enide Tavares Soares da Gama, que neste momento, ao que a Voz de América apurou, se encontra em refúgio num lugar de maior sigilo e segurança. Luís Vaz Martins sublinhou, por outro lado, que o que aconteceu na PJ não passa de um sequestro por parte dos agentes policiais.

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos interrogado pela Policia Judiciaria aprsentou recentemente um testemunho aúdio  de Enide Tavares Soares da Gama confirmando que estava viva, contrariando as declarações de António Indjai que a dava como morta. A cidadã guineense, de trinta anos de idade, foi expulsa de Cabo-verde, depois de ter sido julgada e condenada, sob acusação de tráfico de droga.

NAMPULA: Candidatos ás autarquias falam de seus objetivos

Nampula: Candidatos às autárquicas enunciam objectivos

Sede do governo provincial de Nampula
Sede do governo provincial de Nampula

TAMANHO DAS LETRAS
 
Faizal Ibramugy
Divulgação: Radz Balumuka
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Pelo menos dois partidos políticos e um grupo de cidadãos eleitores já apresentaram publicamente os seus candidatos às quartas eleições autárquicas na cidade moçambicana de Nampula, agendadas para 20 de Novembro próximo.
Trata-se de Mohamudo Amorane, o primeiro a ser apresentado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM); Adolfo Absalão Siueia, o segundo apresentado pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e Albino Muquicinse pela Associação Para a Educação Moral na Exploração dos Recursos Naturais (ASSEMONA).

Tudo indica que na próxima semana, mais um candidato eleitoral será conhecido: o do Partido Humanitário de Moçambique.
Todos até aqui apresentados têm desafios, mas o principal objectivo é ganhar o poder e governar.

Quando da sua  apresentação pública, o candidato do Movimento Democrático de Moçambique  pela cidade de Nampula, Mahamudo Amorane disse à nossa reportagem que “depois da vitória, a missão é de trabalhar no sentido de devolver o sorriso às populações que presentemente estão mergulhados no sofrimento total”.
Nesta ordem de ideias, segundo aquele candidato, o objectivo da sua governação será entre outros  servir o povo e não se servir; resolver a vida da população e não causar problemas.

Albino Muquicense candidato da ASSEMONA foi apresentado exibindo um lema: “ASSEMONA no coração, pessoa em primeiro lugar”.
Mario Albino Muquicinse que é igualmente presidente da mesma associação disse que leva como desafios em casos de uma eventual vitória em Novembro próximo, defender e preservar os recursos locais, para além de prestar maior atenção no desenvolvimento humano.

Absalão Sieuia da Frelimo disse  à VOA que concorreu ao nível do partido para  no dia 20 de Novembro ganhar e governar. E como desafios, disse ele, pretende melhorar a governação, o que passa necessariamente em consolidar a governação actual, mas como disse descentralizando a maior parte dos poderes actualmente decididos ao nível do município para os postos administrativos urbanos.

Absalão disse que concorre também para melhorar a prestação dos serviços de transporte urbano, abastecimento de água, estradas e a gestão do solo e lixo. O que, segundo ele, passará pela colocação de infra-estruturas básicas ao nível dos bairros da urbe.

Se o Partido Humanitário de Moçambique apresentar um candidato, as quartas eleições serão as mais competitivas na história da municipalização na cidade de Nampula. Nas primeiras eleições de 1999, haviam concorrido três candidatos, um da Frelimo, outro da Renamo e o terceiro independente, tendo a Frelimo saído vitoriosa. Nas segundas eleições autárquicas, realizadas em 2003 concorreram apenas a Renamo e a Frelimo, tendo este último partido se sagrado vencedor.

Nas terceiras eleições autárquicas de 2008, a governação municipal voltou a ser disputada por três candidatos vindos de igual número de partidos, nomeadamente: A Frelimo que venceu e PDD de Raul Domingos e Renamo de Afonso Dhalakama, derrotados.
Nota de destaque é que nestas quartas eleições autárquicas, a Renamo , o segundo partido mais votado nas anteriores três eleições, não vai tomar parte do processo uma vez que ainda está numa posição de “boicote” que por causa das suas reivindicações relativas ao pacote eleitoral não se inscreveu junto da Comissão Nacional de Eleições .

LISBOA: A filha do gatuno ditador José Eduardo dos Santos ditador de estimação dos portugueses e a filha do corruptor Belmiro de Azevedo fazem parte do conselho de administração da ZON Optimus

A Ladra Isabel dos Santos filha do gatuno mor o ditador de estimação dos portugueses José Eduardo dos Santos e Cláudia Azevedo na ZON Optimus


A administração da nova ZON Optimus vai ter 'pesos pesados' como a angolana Isabel dos Santos, Cláudia Azevedo, filha de Belmiro Azevedo, e Ângelo Paupério.
Anabela Campos

A angolana Isabel dos Santos, acionista da ZON (28,8%) e agora da nova Zon Optimus, vai ficar no conselho de administração. Neste órgão ficam também Cláudia Azevedo, filha de Belmiro de Azevedo e administradora da Sonae e Ângelo Paupério, um dos homens fortes do grupo.
A lista dos órgãos sociais da ZON Optimus, empresa que resulta da fusão da operadora de cabo e da operadora móvel da Sonaecom, já é oficial. A comissão executiva será assim composta por Miguel Almeida (presidente), Luís Lopes (vice-presidente), Ana Paula Marques, André Almeida, José Pereira da Costa, Manuel Eanes e Miguel Martins.
Três nomes vêm da Sonaecom (Miguel Almeida, Ana Paula Marques e a Manuel Eanes), três da ZON (Luís Lopes, José Pereira da Costa e André Almeida) e um da Unitel. Miguel Martins era o presidente da Unitel, empresa onde Isabel dos Santos detém 25% e é parceira da PT, também com uma participação da PT.
No conselho de administração que será liderado pelo advogado da PLMJ e da ZON, Jorge Brito Pereira, terá além de Isabel dos Santos, Cláudia Azevedo e Ângelo Paupério, António Lobo Xavier, António Domingues, Catarina Eufémia Luz Tavira, Fernando Martorell, Joaquim Oliveira, Lorena Solange Fernandes, Mário Leite da Silva e Rodrigo Costa.
A comissão de vencimentos será composta por Ângelo Paupério e Mário Leite da Silva, o advogado que tem representado Isabel dos Santos nos negócios em Portugal
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

EUA: Estados unidos prontos a entrar combativamente no cenário militar Sírio.

Armas químicas: Relatório americano culpabiliza governo sírio

Concluímos com grande precisão, disse o secretário de estado John Kerry, que foi o regime sírio quem levou a cabo os ataques de 21 de Agosto.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Eduardo Ferro
Divulgação: Radz Balumuka

Kerry acrescentou que essa conclusão se baseou em informações obtidas pelos serviços secretos junto de indivíduos e de outras fontes e também através de imagens de satélite para além de informações do domínio público.

O secretário de estado americano afirmou que o relatório foi igualmente colocado à disposição do Congresso americano e dos principais parceiros internacionais dos Estados Unidos.

De acordo com o relatório do governo americano, os ataques causaram a morte de pelo menos 1429 pessoas incluindo 426 crianças.

Concluímos com grande precisão, disse Kerry, que foi o regime sírio quem levou a cabo os ataques de 21 de Agosto. Concluímos também, acrescentou, que a possibilidade de ter sido a oposição síria a ter desencadeado os ataques é altamente improvável.

Disse por outro lado que os serviços secretos americanos apuraram que responsáveis pelo arsenal de armas químicas do governo sírio estavam a preparar as armas pouco antes do ataque ocorrer. Segundo o relatório agora divulgado as forças governamentais procederam também à distribuição de máscaras anti-gás no dia dos ataques.

O secretário de estado americano referiu ainda o disparo de rockets e de fogo de artilharia contra os bairros dos arredores de Damasco conde ocorreram os ataques químicos 90 minutos antes das primeiras notícias através da Internet de que os ataques tinham ocorrido.

LUANDA: Em Angola todos reclamam a mudança de regime e se defende sem medo a saída imediata de José Eduardo dos Santos do poder.

ANGOLA FALA SÓ - Microfone Aberto: "Somos pessoas durante a campanha mas não depois "

AFSAFSDivulgação:www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
TAMANHO DAS LETRAS 
O governo angolano foi alvo de duras críticas por mais de uma dezena de ouvintes que no “Angola Fala Só” comentaram os 12 meses desde a realização das eleições em 2012 ganhas folgadamente pelo MPLA.

Embora alguns ouvintes tivessem aceitado a realização de algumas obras de construção de infra-estruturas todos eles disseram que pouco ou nada está a ser feito para melhorar a condição social dos angolanos.

O partido no poder foi acusado de não cumprir as promessas eleitorais feitas durante a campanha eleitoral, com muitos ouvintes a dizerem também que a repressão da oposição aumentou

“Consideram-nos de pessoas em campanhas mas depois já não somos pessoas,” disse o ouvinte Ismael Martins um antigo combatente que se queixou amargamente da falta de resolução do problema da falta de pagamento de pensões dos veteranos das forças armadas.

José das Neves de Cabinda disse a situação nesse território “é um caos”.
“O MPLA não tem vontade de ver o povo de Cabinda sorrir,” disse.

Francisco Domingo Kawonyongo  de Luanda  disse que a actual situação é “uma lástima” e que serve para sublinhar a importância da “alternância” política.
O ouvinte disse que em zonas do país os hospitais são tão maus que as pessoas não se querem deslocar aos mesmos.

Muitos ouvintes  queixaram-se também da continuação dos abusos de poder por parte da polícia  que exige subornos  nas estradas para deixar passar os viajantes.
O ouvinte Patrício Piovan da Lunda Norte falou das mortes que ocorrem nas zonas dos diamantes onde, segundo disse, civis são mortos regularmente a tiro por elementos das forças armadas.

José Fernando do Kwanza Sul  reconheceu que no último ano houve melhorias “significativas” no fornecimento de electricidade nas cidades mas disse que essas melhorias “são muito pouco”.

Fernando fez notar que dos 12 municípios da província apenas três beneficiaram dessas melhorias.

“Está-se  muito longe de resolver os problemas porque o governo não faz nada,” disse.

João  Armando de Malanje foi da mesma opinião afirmando  que os benefícios até agora alcançados servem apenas “uma minoria”.

“A maioria não tem água, não tem luz, não tem saneamento básico,” disse
Adão Muanda da província do Zaire disse que a riqueza em petróleo da província nada significa na prática.

“O petróleo é só nos livros e na TV,” disse.

Alguns ouvintes falaram também da intolerância política. João Armando disse a este respeito que “o partido no poder não tem nada para dar ao povo e não deixa os outros partidos trabalharem”.

Amadeu Ndala do Huambo disse que a perseguição dos oponentes políticos se intensificou.

“Não se pode usar uma camisola com cores de outros partidos,” disse Ndala  para quem  as autoridades tradicionais foram recrutadas para reprimirem a oposição.,

“Os sobas deixaram de ser sobas e passaram a ser activistas do MPLA,” disse.
Serafim Chicomo de Benguela fez notar a existência de muitos milionários angolanos que contudo investem as suas fortunas no estrangeiro.

“ Têm medo de quê e de quem? Têm medo que se descubra a proveniência desse dinheiro?,” interrogou.

Paulino Samanjata de Luanda falou da “humilhação” de habitantes que são obrigados a carregar água para água.

Durante a campanha eleitoral e mesmo nos últimos 12 meses  “faz-se teatro, faz-se charme” mas depois  nada muda.

“Não vejo nada de melhor,” disse.
 

LUANDA: DNIC a policia afeta a ditadura encontra-se completamente desordenada, agora a referida policia do ditador JES resolveu buscar respostas da revolta popular na juventude revolucionária e em membros de partidos que se opõem aos desígnios do ditador feiticeiro José Eduardo dos santos.

Adão Ramos Interrogado na DNIC
por Maka Angola - 29 de Agosto, 2013
O bloguista e secretário nacional para a informação do Bloco Democrático, Adão Ramos, foi ontem, dia 28, interrogado no Departamento de Crimes contra Pessoas, da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), sobre o desaparecimento, há mais de um ano, de Alves Kamulingue e Isaías Cassule.
 
O Bloco Democrático, é uma formação política sem assento parlamentar, liderada pelo académico Justino Pinto de Andrade e o economista Filomeno Vieira Lopes .
 
Durante o interrogatório, que durou duas horas e meia, os investigadores, segundo Adão Ramos, perguntaram-lhe se conhecia os referidos activistas e se tinha mantido alguma relação com os mesmos até ao seu desaparecimento. Perguntaram-lhe também se conhecia Alberto dos Santos, que era próximo de Cassule e Kamulingue e, pelo facto, se encontra actualmente detido nas celas da DNIC, em excesso de prisão preventiva.
 
“Na verdade, os investigadores queriam saber quem são os líderes do movimento revolucionário de jovens que têm organizado as manifestações, quais são as suas motivações e porquê se manifestam”, explicou Adão Ramos ao Maka Angola.
 
Segundo o interrogado, os investigadores queriam informações detalhadas sobre a vida privada de alguns conhecidos manifestantes, nomeadamente Nito Alves, Adolfo Campos, Gaspar Luamba, Américo Vaz e Tukayana. “Eu disse que conhecia alguns deles e que os convocassem para perguntarem-nos directamente sobre as suas vidas privadas”, disse Adão Ramos.
 
De forma inusitada, vários jovens, entre manifestantes e amigos, foram notificados nos últimos dias para deporem.