Ex-jogador Dennis Rodman vai a Pyongyang para visitar "amigo" Kim
DA REUTRS PARA AS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
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O ex-astro da NBA Dennis Rodman, 51, chegou nesta terça-feira à Coreia do Norte para uma visita de cinco dias no país, em que disse que se encontrará com o ditador Kim Jong-un, a quem chamou de "meu amigo". Ele, no entanto, descartou que intercederá pela libertação de um missionário americano.
No aeroporto de Pequim, usando seus habituais óculos escuros, Rodman disse que viajaria para "encontrar meu amigo Kim, o Marechal. Tentar começar uma liga de basquete lá, algo assim". O ex-jogador afirmou que com sua viagem procura "manter a comunicação" entre os EUA e a Coreia do Norte.
Kyodo /Reuters | ||
Ex-astro da NBA Dennis Rodman chega ao aeroporto de Pyongyang na segunda visita à Coreia do Norte neste ano |
O ex-jogador do time campeão do Chicago Bulls, comandado por Michael Jordan, volta ao país comunista após uma visita em março, quando se encontrou com o mandatário. Na primeira viagem, Rodman foi para a Coreia do Norte ao lado da equipe Harlem Globetrotters para gravar um documentário.
Kim, filho e neto de dirigentes comunistas, é fã de basquete e aparentemente se deu bem com o ex-jogador na primeira visita. Os dois foram fotografados rindo, comendo e bebendo juntos, e também assistindo a um jogo com astros do esporte.
O astro foi criticado na viagem anterior por manter boas relações com um país que, na época, ameaça travar uma guerra contra os EUA, a Coreia do Sul e o Japão. Naquela primeira visita, o ex-jogador descreveu o ditador como "um garoto incrível".
PRISIONEIRO
Havia especulações de que Rodman obteria a libertação de Kenneth Bae, condenado a 15 anos de trabalhos forçados por tentar depor o regime comunista norte-coreano, de acordo com a Justiça local. No entanto, ele descartou os rumores em entrevista no aeroporto de Pequim.
"Não estou indo à Coreia do Norte para discutir a libertação dele. Estou indo lá só para outra turnê diplomática de basquete."
Na semana passada, Pyongyang cancelou uma visita que seria feita pelo diplomata norte-americano Robert King para negociar a libertação de Bae, em represália aos exercícios militares americanos com a Coreia do Sul. O Departamento de Estado dos EUA disse que essa seria uma "missão humanitária".
O prisioneiro, um norte-americano de origem coreana que trabalhava como missionário cristão na China e na Coreia do Norte, foi preso no final de 2012. A Suprema Corte norte-coreana disse que ele levou "materiais de propaganda", incluindo um documentário do National Geographic sobre a vida no país.