quarta-feira, 23 de outubro de 2013

LISBOA: Ex embaixador diz que há mais países a investigar angolanos

Ex-embaixador diz que há mais países a investigar angolanos

Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
  • O ex-embaixador angolano Adriano Parreira
 ex-embaixador angolano Adriano Parreira
Multimilionário russo Arkady Gaydamak instaurou um processo, no Reino Unido, contra o general angolano Manuel Hélder Vieira Dias, chefe da Casa Militar da Presidência da República
O ex-embaixador angolano Adriano Parreira considera que o anúncio feito esta terça-feira pela justiça angolana de processos contra portugueses revela «uma imaturidade total», justificada pelo «desconforto de uma pequeníssima minoria» no poder em Luanda.
Em entrevista ao semanário angolano O País, o procurador-geral de Angola disse que existem processos em curso contra portugueses, alguns de branqueamento de capitais, mas escusou-se a identificá-los, para «não pagar na mesma moeda e manter o anonimato».
Em declarações à Lusa, em Lisboa, antes do lançamento de dois livros de sua autoria, Adriano Parreira, conhecido crítico do regime de José Eduardo dos Santos, considerou o anúncio da justiça angolana «uma parvoíce» e «uma baixeza».
O ex-diplomata desvaloriza a tensão atual entre os dois países, considerando que «não tem pernas para correr muito», sublinhando que o «descontentamento» da elite «não reflete de maneira nenhuma as relações entre Angola e Portugal e muito menos entre o povo angolano e o povo português».
«Acredito que uma certa elite angolana não se sinta bem com o que se está a passar em Portugal», nomeadamente em termos judiciais, disse. «É um descontentamento de uma minoria, que quer (...) falar com voz do lobo e do dragão e incomodar todo o mundo, sem que, de facto, haja substância para isso», avaliou, acreditando que, «dentro de um mês toda a gente esqueceu isso, mesmo que os processos venham a avançar, porque vão ter de avançar».
A tensão diplomática entre Portugal e Angola levou já o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, a anunciar a suspensão da parceria estratégica entre Luanda e Lisboa.
Poucos dias antes, em entrevista à Rádio Nacional de Angola, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, tinha pedido a Luanda pelas investigações do Ministério Público português, declarações que provocaram polémica.
Desvalorizando o valor dos «investimentos feitos pelos chamados angolanos», que considera «muito pouco produtivos para aquilo de que Portugal verdadeiramente necessita», o ex-diplomata e professor de História recusa a ideia de que um abalo nas relações com Angola seja «uma questão de vida ou morte». Ao contrário, os investimentos angolanos em Portugal «têm contribuído para que as empresas sejam remodeladas» e para as «reviravoltas» que acontecem nas compras por capital estrangeiro, contrapõe.
O ex-embaixador recordou que o empresário e multimilionário russo Arkady Gaydamak instaurou um processo, no Reino Unido, contra o general angolano Manuel Hélder Vieira Dias, chefe da Casa Militar da Presidência da República, mais conhecido como «Kopelipa», acusando-o de intimidação, segundo o jornal The Guardian.
«Não é só em Portugal que o Ministério Público persegue esse tipo de indivíduos, mas também noutros países, nomeadamente parece que em Inglaterra e lá não vai haver grandes possibilidades de se ludibriar a opinião pública como aqui», antecipou.
«Desde que deixei de ser embaixador, tenho tido os maiores problemas do mundo, como todos os angolanos que, de certo modo, não estão em consonância com o clarinete da banda», comparou Adriano Parreira, assinalando «problemas de toda a espécie e feitio, desde ameaças (...) de morte, disto e daquilo, proibição de saída no aeroporto».
O ex-diplomata está em Portugal para lançar dois livros, «Diário de um Sargento - Memórias de Angola (1896-1898)» e «Dicionário de Etnologia Angolana», ambos editados pela Porto Editora.
LUSA

LUANDA: Oposição e agressão

Oposição e agressão

Fonte: qngola24horas.com
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
José Ribeiro director do Jornal de angolaJosé Ribeiro director do Jornal de angola
Os partidos políticos têm um papel fundamental no regime democrático. Isto é particularmente importante em Angola, onde a democracia sofreu um duro golpe quando, em 1992, a UNITA rejeitou os resultados eleitorais validados pela ONU e a Troika de Observadores, mergulhando o país numa guerra altamente destruidora.
Os partidos políticos têm um papel fundamental no regime democrático. Isto é particularmente importante em Angola, onde a democracia sofreu um duro golpe quando, em 1992, a UNITA rejeitou os resultados eleitorais validados pela ONU e a Troika de Observadores, mergulhando o país numa guerra altamente destruidora.
Valeu nessa altura a visão política do Presidente José Eduardo dos Santos, que soube conciliar medidas políticas, diplomáticas e militares para debelar a crise, mantendo ao mesmo tempo a democracia que acabava de entrar numa nova etapa. Para salvar o regime democrático, patrocinou um Governo de Unidade e Reconciliação Nacional, do qual faziam parte todos os partidos com representação parlamentar e criou todas as condições para que a Assembleia Nacional funcionasse sem problemas.
Ao mesmo tempo que os deputados da UNITA legislavam no Parlamento, as tropas do seu líder, Jonas Savimbi, ocupavam pela força das armas capitais provinciais, matavam populações civis indefesas, causavam o êxodo de milhões de angolanos. A democracia angolana cresceu durante décadas inteiras em clima de guerra e só a partir de 2002 teve ar puro para respirar. O povo angolano podia ter exigido, nessa altura, a capitulação do que restava da UNITA, mas não o fez. Os Tribunais tinham toda a legitimidade para julgar os graves crimes contra a Humanidade praticados pelos mais altos dirigentes da organização de Savimbi, mas não o fizeram.
Reflectindo a vontade do povo, o Governo dirigido pelo MPLA decidiu que a maior força da oposição não podia capitular ou assinar a rendição ante os generais vitoriosos das FAA. Se isso acontecesse, a oposição política e a democracia ficavam enfraquecidas. E aqui reside o problema da democracia em Angola. Opositores como Isaías Samakuva vêm de uma organização de raiz totalitária. Ele e praticamente todos os seus parceiros da direcção da UNITA atiraram lenha para as fogueiras da Jamba onde foram assassinadas mulheres e crianças inocentes. As suas mãos estão manchadas com o sangue de civis inocentes. Apesar da bestialidade dos crimes, foi possível, até agora, evitar que esses casos fossem levados a um Tribunal angolano ou a um Tribunal Internacional. Em nome da unidade e reconciliação nacional e da aprendizagem democrática, foi lançado um véu de esquecimento sobre esses crimes contra a Humanidade.
Como dizia Maître Beye, representante da ONU no início da guerra pós-eleitoral, o povo angolano fez muito bem ao poupar a direcção da UNITA. O problema é que os dirigentes que tomaram conta do partido, em vez de se demarcarem desse passado doloroso, apresentaram-se como maus políticos e como órfãos de Savimbi e seus seguidores. Fingem que as suas tropas não fizeram massacres em série, que não alugaram as suas mãos ao regime de “apartheid”, que não destruíram barragens e linhas de caminhos-de-ferro, que não roubaram diamantes (ninguém ainda sabe onde estão), que não violaram e mataram mulheres indefesas.
Os dirigentes da UNITA com visão e capacidade de análise já há muito abandonaram o partido. Os generais que compreenderam a monstruosidade em que Savimbi os meteu, hoje ocupam com dignidade altos cargos nas FAA e os militantes e dirigentes pacíficos e patriotas triunfaram na vida social e económica de Angola. São homens e mulheres respeitados.
A liderança da UNITA, nas últimas eleições, conseguiu mais deputados do que nas anteriores, numa progressão, com certeza. Mas devia saber que votos conseguidos com o populismo e a demagogia são como balões, rapidamente se esvaziam. Em vez de fazer desse sucesso, humildemente, uma plataforma para ampliar a influência do partido, usa-o como arma de arremesso contra o seu próprio país, reproduzindo e aumentando a nódoa que é a actual agressão lançada pelos “soaristas” e seu gangue, contra Angola.
A linha seguida hoje pelo “embaixador” Samakuva é uma má opção. Com ela, continua a mostrar que não quer saber do regime democrático para nada e que não tem o menor sentido de Estado. Chamar jornalistas para lhes soletrar todos os anos uma “réplica” institucional ao Discurso sobre o Estado da Nação, previsto na Constituição e no Regulamento do Parlamento, é uma atitude pouco democrática e um desafio ao poder da Assembleia Nacional. Pretender usar essa “réplica” para espalhar ao mundo que o Presidente da República comprou um arsenal de armas químicas para usar contra manifestantes, é muito perigoso.
Samakuva conseguiu ir mais longe do que a linguagem de agressão vinda Portugal. Quando toda a cúpula em Portugal já percebeu que está metida  num beco sem saída na relação com Angola, por violar direitos de angolanos e por desrespeitar entendimentos de Estado, Samakuva vem lançar mais lenha para a fogueira, à maneira da Jamba. Ao furtar-se a condenar as violações do Segredo de Justiça em Portugal que atentam contra direitos de honrados cidadãos angolanos, demonstra uma absoluta falta de maturidade política e coloca a UNITA, mais uma vez, no lado errado da História.
Jornal de Angola

CUANGO: Mais Um Garimpeiro Torturado no Cuango

Mais Um Garimpeiro Torturado no Cuango
por Maka Angola 
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
 22 de Outubro, 2013
Guardas da empresa privada de segurança Bicuar torturaram, a 17 de Outubro, o garimpeiro Roques David, depois de o terem aprisionado na área de Candaje, nas imediações da foz do rio Cuango.
 
Roques David foi obrigado a despir toda a roupa e em seguida torturado pelos guardas com golpes de pá em todo o corpo. O garimpeiro apresentava ferimentos na cabeça e na costas resultantes das agressões a que foi submetido.
 
Roques David foi detido por um grupo de quatro guardas da Bicuar quando se dirigia para a zona de garimpo de diamantes de Candaje em companhia de outros garimpeiros. Os homens preparavam o pequeno-almoço quando foram surpreendidos pelo grupo de guardas da Bicuar e puseram-se em fuga. Roques David tentou fugir correndo até a margem do rio Cuango mas foi detido pelos guardas.
 
Depois de torturado, o garimpeiro foi solto e foram-lhe devolvidos os materiais de garimpo, incluindo baldes e pás.
 
Um outro garimpeiro do mesmo grupo, Samassone Kamoyo, de 27 anos, ter-se-á atirado ao rio Cuango durante a fuga e continua desaparecido.
 
Roques David, de 35 anos, natural de Capenda Camulemba, é residente em Cafunfo.
 
Guardas da Bicuar, empresa ao serviço da Sociedade Mineira do Cuango, têm estado repetidamente envolvidos em vários actos de violência contra garimpeiros e aldeães na região de Cafunfo.
 
A Bicuar substituiu, desde Março de 2012, uma outra empresa – Teleservice – na prestação de serviços de segurança à Sociedade Mineira do Cuango, que explora diamantes na região. Segundo informações apuradas por Maka Angola, a Bicuar tem merecido a protecção directa do comandante provincial adjunto da Polícia Nacional na Lunda-Norte, José João, que regularmente se desloca às áreas de operação para cuidar dos interesses da referida empresa.
 
Várias denúncias têm sido feitas à impunidade dos gestores da Sociedade Mineira do Cuango, uma empresa de exploração de diamantes formada pela Endiama, a ITM-Mining e a Lumanhe. Esta última, que detém 21 porcento da sociedade, é conhecida como “a empresa dos generais”. Constam, entre os seus sócios, o chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”.
 
A região diamantífera das Lundas tem sido palco de sistemáticas violações de direitos humanos, incluindo dezenas de casos de tortura e assassinato, perpetrados por membros das Forças Armadas Angolanas e guardas de empresas privadas de segurança ao serviço das empresas diamantíferas, particularmente a Sociedade Mineira do Cuango.
 
RoquesDavid Mais Um Garimpeiro Torturado no Cuango
O garimpeiro Roques David, torturado por guardas da empresa privada de segurança Bicuar a 17 de Outubro.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

LUANDA: Isaías Samakuva acusa dos Santos de corrupção e nepotismo

Samakuva acusa dos Santos de corrupção e nepotismo

Isaías Samakuva
Isaías Samakuva

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
O Presidente da UNITA, Isaías Samakuva, criticou asperamente o presidente José Eduardo dos Santos  acusando-o de corrupção e nepotismo.




Samakuva respondia ao discurso sobre o estado da nação proferido na semana passada pelo presidente dos Santos em que este refutou  as acusações de corrupção em Angola que  disse ser uma confusão deliberdada por organizações de países ocidentais para intimidar os africanos que pretendem constituir activos e ter acesso à riqueza

Dos Santos disse que a acumulação primitiva do capital que tem lugar hoje em África deve ser adequada à nossa realidade.

Angola disse ele  precisa de empresas, empresários e grupos económicos nacionais fortes e eficientes no sector público e privado e de elites capazes em todos os domínios, para  poder sair progressivamente da situação de país subdesenvolvido.

Isto, disse ele não tem nada a ver com corrupção, nem com o desvio de bens públicos para fins pessoais. E acrescentou Há que separar o trigo do joio.
Samakuva disse que “O estado da Nação que o Presidente da República descreveu, não é, certamente, o estado desta nossa Angola”.

“É o estado em que se encontra uma outra Angola, uma Angola virtual, imaginada nos gabinetes, longe da realidade, que não dialoga com as pessoas e não conhece, por isso, o seu sofrimento,” acrescentou Samakuva que acusou as autoridades de praticarem uma nova especia de Apartheid ao discriminarem contra simpatizantes e apoiantes do seu partido, incluindo nos hospitais

O líder da UNITA acusou o partido no poder de atentar contra a instabilidade política no país através das suas acções.

“Quem proíbe a liberdade de imprensa, quem impede a comunicação social pública de veicular o pluralismo de expressão política e tratar por igual os Partidos Políticos, está a atentar contra a democracia. E quem atenta contra a democracia, atenta contra a estabilidade,” disse.

“Significa também que quem, como representante da República, nem sequer se pronuncia sobre os desaparecimentos de cidadãos como Isaías Cassule e Kamulingue, sobre prisões arbitrárias nem sobre assassinatos de políticos, está a atentar contra a estabilidade política. Quem utiliza o poder público para ordenar a segregação das pessoas segundo a sua cor partidária para nesta base prestar-lhes ou negar-lhes serviços públicos, atenta contra a estabilidade política,” acrescentou.
Mas foi na sua critica á corrupção que o líder da UNITA foi mais duro.

“A ideia com que os angolanos ficaram é que o véu que cobria o rosto da corrupção em Angola foi levantado e as pessoas agora já não têm dúvida nenhuma sobre quem é o mentor e o defensor da corrupção em Angola. Seja na forma de clientelismo, nepotismo ou peculato!, disse Samakuva

“Quando alguém, nas vestes de Presidente da República, utiliza o poder público para nomear seu filho o principal gestor de um Fundo Soberano, sem qualquer fundamento, isto é corrupção! Quando alguém, nas vestes de Presidente da República, utiliza o poder público para entregar património público à sua filha para esta investir em negócios privados, isto é corrupção! Quando alguém, nas vestes de Presidente da República, utiliza o poder público para interferir nas investigações judiciais de indivíduos suspeitos, ou para ameaçar e chantajar governos estrangeiros, só para proteger interesses privados, isto é corrupção!,” acrescentou.

GORONGOSA: Situação Politica e militar continua instável em Moçambique

Moçambique: Situação continua tensa em todo o país

Elementos da Renamo recebendo instrução militar na Gorongosa em 2012
Elementos da Renamo recebendo instrução militar na Gorongosa em 2012

TAMANHO DAS LETRAS
 
Simião Pongoane
O presidente moçambicano, Armando Guebuza, defendeu a necessidade de se manter o diálogo com a Renamo, um dia depois de tropas governamentais terem tomado a principal base militar do maior partido da oposição.
O tempo, disse Guebuza, "não é apropriado para inimizades, pois o maior perdedor é o povo moçambicano".
Guebuza  falava em Mucheve, no segundo dia da sua presidência aberta em Sofala,  tendo acusado a Renamo pelos recentes confrontos armados, na serra da Gorongosa, também naquela província do centro do país.

Mucheve é considerado uma praça-forte da Renamo, uma vez que foi naquela zona que nasceu o seu líder, Afonso Dhlakama.
Moçambique vive neste momento a sua pior crise política e militar desde a assinatura do Acordo de Paz em 1992, após o exército moçambicano ter desalojado ontem, Afonso Dhlakama, da base onde se encontrava aquartelado há mais de um ano, no centro do país.

A situação está calma, mas tensa na província de Sofala, depois do assalto das forcas do governo à base residencial do líder da Renamo em Santunjira e ataque dos guerrilheiros da Renamo a um posto policial em Maringue.

O presidente Armando Guebuza, que se encontra em Sofala em visita de trabalho, disse através do seu porta-voz, Edson Macuacua, que o governo defende o diálogo com todas as forças vivas da sociedade, incluindo a Renamo.

A Igreja, desde Católica, Protestante e Muçulmana, e a sociedade civil em geral condenam com veemência o recurso à guerra para resolver as diferenças políticas.
O padre Católico e antigo Reitor das Universidades Eduardo Mondlane e Católica de Moçambique, Filipe Couto, considera no entanto que Afonso Dhlakama foi libertado do cativeiro pelas forças armadas e apela à calma e ao diálogo sério e aberto sem recalcamentos.

Personalidades religiosas tais como bispos Jaime Gonçalves, Dinis Sengulane, Cardeal Dom Alexandre dos Santos, Sheik Aminudine e o doutor Brazão Mazula, do Observatório Eleitoral, reúnem-se amanhã para avaliarem a situação político-militar prevalecente no país.

LUANDA: Ricos em Angola não são empresários, diz Nelson Pestana Bonavena!

Ricos em Angola não são empresários, diz Nelson Pestana Bonavena

Político do Bloco Democrático lamenta "com profunda tristeza" discurso de José Eduardo dos Santos
Politólogo Nelson Pestana
Politólogo Nelson Pestana

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Divulgação: Radz Balumuka
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
Foi com “profunda tristeza” que o académico e político do Bloco Democrático Nelson Pestana Bonavena, diz ter recebido o discurso de Dos Santos na abertura de mais uma sessão legislativa.
Bonavena criticou as declarações do presidente angolano sobre a corrupção
Dos Santos afirmou haver uma confusão deliberada por organizações de países ocidentais para intimidar os africanos que pretendem constituir activos e ter acesso à riqueza.

Dos Santos disse que a acumulação primitiva do capital que tem lugar hoje em África deve ser adequada à realidade africana.

Angola disse ele  precisa de empresas, empresários e grupos económicos nacionais fortes e eficientes no sector público e privado e de elites capazes em todos os domínios, para  poder sair progressivamente da situação de país subdesenvolvido.

Isto, disse ele não tem nada a ver com corrupção, nem com o desvio de bens públicos para fins pessoais. E acrescentou Há que separar o trigo do joio.
Segundo Bonavena, os ricos angolanos referidos pelo José Eduardo dos Santos, nunca chegaram a ser empresários.

“Recebi este discurso com a profunda tristeza,” disse Nelson pestana Bonavena que fez notar que a “ tal dita acumulação primitiva de que ele já tinha falado no passado de se estar a efectuar a mais de uma década e meia e ate hoje nós não vemos os resultados desta acumulação primitiva”.

Angola, disse  criou  “um conjunto de ricos que não foram capazes de se tornarem empresários para serem aquilo que o presidente prometia no passado que quer agora retomar - a promessa para serem a locomotiva do desenvolvimento económico”.

Nelson Bonavena lamentou também  o facto que “o presidente deixou de falar dos problemas sociais que a sociedade vive,” disse.

Nelson Bonavena afirma que apenas os angolanos próximos ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos é que tem direito as riquezas do país.

SÃO PAULO: Sobrinho e o filho mais velho de Eduardo dos Santos, Jota Confidencial e Zenu tentam subordinar Nelo de Carvalho no Brasil


Jota Confidencia e o Zenu tenta subordinar Nelo de Carvalho no Brasil

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Zenu dos Santos

É verdade, convido a todos os Angolanos a lerem as supostas denuncias de subornos  feitas por  Jota Confidencias, de nome verdadeiro, José Avelino dos Santos ( sobrinho do  presidente angolano).
Na verdade, é uma dupla, o Jota Confidencia e o Zenu  ( este filho mias velho  do Presidente José Eduardo dos Santos) que há uns tempos atrás  veio a São Paulo pedir-me ajuda ( ou melhor subornar-me, se quiserem também, corromperem-me) para que eu apoiasse o mesmo a  substituir o  pai.
A prova, para começar,  de que Zenu esteve em São Paulo é esta: “Encontro me consigo Terça-Feira, 12 horas, Hotel Tivoli Mofarrej. Envia-me qualquer numero telefonico disponivel. Ate ja!
Sábado 14:03” . Hospedou-se neste  Hotel, precisamente, perto  do lugar ou bairro em que eu moro.
É só ligarem no mesmo Hotel e perguntarem se ele esteve lá hospedado!
 Para que eu desse o meu apoio a ele ( Zenu) aqui nas Redes Sociais, ajudar formar a ideia de que ele é um ideal substituto do próprio pai para  Presidente da  República; apoio  a  sua  candidatura Presidencial que pode existir no futuro.
Será que o MPLA, já sabe disso? De que um  outro corrupto substituíra o que aí está, e,  para piorar, na pele do filho do anterior!!??
É importante que todos  angolanos e angolanas  leem bem as supostas denuncias de Zenu  e Jota Confidencia, este primo daquele. Porque dentro de dias publicarei,  com provas similares,   75% da versão dos fatos, de todos os fatos!
E  assim, Angolanos e Angolanas, vocês mesmo chegaram a conclusão quem é o herói e anti-herói  na conversa  de suborno que existiu entre eu e as duas duplas, filho e sobrinho, do corrupto Presidente de Angola José Eduardo dos Santos! ? Quem  são  os Corruptos e quem é o anti-corrupto  nesta história toda!?
Boa Sorte a todos os Angolanos e Angolanas  façam o bom uso de vossas inteligências!
Vamos ver se essa corja de corruptos  conseguirá  enganar e convencer alguém!
Nelo de Carvalho
Nelo6@msn.com