NINGUÉM VENDEU ANGOLA A
FAMÍLIA DE EDUARDO DOS SANTOS
Fonte: angola24horas.com
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
09/11/2013
Os angolanos não esperavam apenas promessas irrelevantes da
parte do presidente da republica nos seus intermináveis discursos inacabáveis e
destorcidos, discursos desconexos, que se afunilam em torno do buraco escuro da
ignorância inoperante de um regime a muito adormecido no sono do tempo. Todos
sabem que JES não é nem nunca foi leal nem tão pouco foi um exemplar servidor
amigo do povo. Por isso, a sua palavra sempre esteve comprometida com a
mentira, ele não cumpriu em momento algum nenhuma das promessas anunciadas nas
campanhas eleitorais em que fez parte!
O POVO ANGOLANO É O
ÚNICO SOBERANO
Todos bem sabem que JES nunca empenhou com verdade a sua
palavra em momento algum! Pessoalmente não estou de acordo nem à disposição
daqueles que pensam que a politica instrumento de serviço público, que deve ser
feita para favorecer o povo, por isso o bom politico é aquele que faz da
politica um compromisso realizável juntamente e de mãos dadas com o povo para servi-lo
com decência e eficiência. Sabemos todos, que em democracia o povo é de facto e
de direito o verdadeiro e único soberano dono exclusivo do poder real e com
isso é merecedor de toda atenção dos servidores públicos escolhidos pelo voto
popular. Não são as elites o soberano na historia de qualquer país civilizado e
democrático que se preze. Temo que seja necessário e urgente exterminar
definitivamente a velha politica, e sepulta-la juntamente com o verdugo chefe
do regime totalitarista.
ANGOLA PRECISA
URGENTE DE UM NOVO SUJEITO DE CLARIFICAÇÃO POLITICA
Precisamos adensar com urgência o debate politico com
dinâmica diferenciada em toda sociedade politica angolana, para que se entenda
com sensatez a necessidade de existir no país uma nova direção para subverter o
estado de ignorância e de miséria que o povo e o país vivenciam nesses
conturbados tempos. Acredito na importância de emergir no teatro cênico da
politica nacional um novo sujeito politico ativo, que ajude o país e o povo a
sair do estado do estado de estagnação que o país atravessa a todos os níveis.
É importante que se estabeleça no país um novo sujeito autoral permanente
dinamizador de um novo ativismo politico clarificante, que determine uma nova
era em torno do eventual sujeito social renovador, que se espera seja
patriótico.
O POVO ANGOLANO É PHD
EM SABEDORIA NARRATIVA ANALÓGICA
Acredito que o povo angolano na sua maioria seja
literariamente analfabeto, mas, desenganem-se os autônomos linguarudos da
verdade expressa JESSEANA, porque o nosso amável povo é Doutorado e posso mesmo
afirmar, que por incrível que pareça, o nosso povo é realmente PHD em sabedoria
narrativa analógica, ele sabe o tempo, o momento, conhece os estágios atravessados
pelo país até hoje, e percebe bem o momento politico do país que viu nascer a
40 anos sobre a batuta exclusiva dos dois excêntricos ditadores assassinos mortíferos
que comandaram MPLA/ Partido do trabalho e mais tarde o MPLA/JES. O povo está
emocionalmente incomodado com o país que tem, na verdade, para Angola sair do
presente estado de letargia estacionaria que se encontra o presidente da
republica precisa fazer muito mais do que discursos inviáveis cheios de
inverdades insanas. O núcleo da cúpula do partido no poder tem que fazer muito
mais que desarticuladas passeatas de apoio ao ditador presidente dono do
latifúndio cada vez que vomitar algum de seus deselegantes discursos
horripilantes e diversionistas!
TEMOS QUE ROMPER COM
O PASSADO CANSATIVO
Fica claro que temos
todos que romper com o passado que insiste em ser o nosso presente de cada dia!
O molde do país que desejamos não pode continuar a ser o sujeito velho que
impera hoje, e que a todos choca pela imensidão das vastas desigualdades que transporta.
O sistema velho não pode de maneira alguma prevalecer e continuar a ser o
sujeito garantidor da mudança que precisamos em Angola.
PRECISAMOS AFUGENTAR
O FENOMENO DE IMPLOSÃO SOCIAL, QUE SE A PRÓXIMA A TODA VELOCIDADE.
Os frequentes discursos do disléxico presidente Eduardo dos
Santos, trazem consigo a discórdia generalizada por ser apenas direcionada a
mesma classe minoritária, que se tornou a consumidora exclusiva de toda riqueza
conseguida no país, nos sangrentos quarenta anos de Dipanda conduzida de modo
desastroso a lá Neto e JES! Todos juntos e de mãos dadas, temos de evitar a
anunciada implosão social que caminha vertiginosamente em todas as dimensões da
estrutura social do país! Não existe mais tempo para procurar os culpados dessa
terrível situação, temos que nos organizar para vencermos a morte que se
aproxima em todas as direções.
A VERDADE NUNCA FOI
EXCLUSIVIDADE DE NENHUM DOS PRESIDENTES ANGOLA
Entendemos todos que a verdade sintetiza e movimenta com
seriedade a verdadeira politica ativa, pois, sabemos todos que a mentira será
sempre aflorada inquisidoramente em qualquer momento por nada representar em
termos de realização construtiva. A verdade que o regime tenta fazer passar,
nunca foi monopólio de homem algum, e muito menos o é de um regime cujas bases
estão assentes na mentira compulsiva e retrógrada. Quem tem tido a coragem de ler
os meus textos, apesar de serem sempre acompanhados de falhas na construção das
frases pouco sintetizadas, cheias de erros estruturais, ortográficos e de
síntese, ainda assim, não poderão futuramente acusar-me de me ter-me recusado
em denunciar com frequência o verdadeiro responsável do momento de crise
politica e institucional que Angola atravessa.
O POVO NÃO QUER UM
CASAMENTO COM JES, NEM COM OUTRA QUALQUER PESSOA INDIVIDUAL.
A ação demonstrativa dos meus escritos tem-me levado a
mostrar outros viáveis caminhos passiveis de mudança, Quanto as frequentes
denuncias na busca da identificação do verdadeiro culpado da situação perigosa
que vivenciamos não se resume apenas a encontra-lo, mas a demonstrar igualmente
que o povo não quer nem deseja oficializar um casamento politico com Eduardo
dos Santos nem com o seu regime retrogrado a amaldiçoado, nem com outra
qualquer personalidade individual e/ou coletiva. O povo não deseja fazer pacto
nenhum de fidelidade com o MPLA e muito menos com o seu presidente vitalício. O
que o povo deseja ardentemente, é fazer um acordo institucional de construção para
pacificar verdadeiramente o país que todos desejamos seja igual para todos e
traga as mesmas oportunidades para todos, sem que existam nele angolanos de
primeira nem de segunda! Os angolanos não precisam reverenciar homem nenhum,
pois já têm um Deus vivo e verdadeiro a quem se humilhar louvar, glorificar e
adorar.
PERDOEM-ME OS ADEPTOS
APOIANTES DE EDUARDO DOS SANTOS
Perdoem-me os apóstolos da mentira, severos apoiantes
defensores da verdade de Eduardo dos Santos, mas posso afirmar sem medo nenhum
de errar, que José Eduardo dos Santos não fará parte do projeto de refundação
da nossa Angola futura, nem mesmo que ele passe por um processo de conversão
recicladora. Tenho crido que a dor é o preço maior a pagar-se por tudo aquilo
que nos é precioso na vida. Por esse motivo somos conhecedores do bem e do mal,
e só não muda para fazer o bem quem não sentiu ainda a dor que o sofrimento
causa a nossa integridade espiritual e física! Aprendi ainda pequenino, que
ninguém mata o que ama e nem atropela o que lhe é precioso, por isso, percebo
hoje, que a maldade do regime do presidente Dos Santos transporta, não lhes
permite ter em conta o sofrimento do povo que diz falsamente servir, pois quem
serve com amor respeita as liberdades e a vida dos cidadãos a quem serve por
mandato. Os angolanos nunca foram importantes para Eduardo dos Santos nem para
sua família e nem dos seus seguidores.
TERMINO HUMILDEMENTE AQUI
A politica deve ter
um significado idêntico a um casamento entre duas pessoas de sexos opostos, com
personalidades distintas e com pensamentos e modos de agir diferenciados, mas,
no momento de crise, a esposa ou o esposo apesar das suas relevantes divergências
não se excluem um ao outro, antes pelo contrario eles se complementam
apoiando-se. Se JES e o MPLA respeitassem e amassem o povo, a muito estaríamos
todos a viver alegres e felizes sem abusos, perseguições, raptos, prisões
arbitrarias, e muito menos existiriam os frequentes assassinatos contra o
desprotegido povo como vem acontecendo. Onde estão Isaías Cassule e Kamulingue?
Como entender que um dito presidente que se afirma democrata permite a autoria
de morticínios frequentes, autoriza a prisão de um filho nosso, o nosso menino
Nito Alves, o primeiro preso politico adolescente oficialmente reconhecido pelo
próprio regime! Onde foram parar as garantias e os direitos dos cidadãos
defendidos pela atípica constituição promulgada por Eduardo dos Santos? Afinal,
quem é, e o que deseja ainda Eduardo dos Santos dos verdadeiros filhos de
Angola? Perdoem-me se falei aqui alguma mentira! E se enganei o povo com os
meus dizeres, critiquem-me e/ou façam o que bem entenderem de mim, mas deixem o
nosso menino angolano de ouro em paz, coloquem-no em liberdade enquanto é tempo
senhores vampiros desalmados.
Raul Diniz