Canção popular homenageia Cassule e Kamulingue
- Fonte: António Papalandanda
- Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
- 21/11/2013
Muito antes do apelo à manifestação feito pela UNITA para demostrar a indignação perante a situação no país, um movimento de protesto ganhava corpo nas zonas rurais por causa do desaparecimento dos dois activistas.
É no interior do município do Kutchi, oeste da cidade de Menongue, província do Kuando Kubango, onde a população encontrou numa canção em língua local como meio de mobilização para protestar contra o desaparecimento dos dois activistas.
Desconhece-se o título e autor da mesma, mas ela é cantada por várias pessoas no sudoeste de Angola.
A canção tem uma estrutura bem definida. Apresenta uma sucessão coerente de sons e silêncios que se desenvolvem numa sequência linear com identidade cultural local.
A combinação das vozes encontra suporte no som dos compassos dos pés e no ritmo. Ela tem sido usada em concentrações populacionais.
Em resumo, diz basta às injustiças e exige mudança no país.
“Luanda levou o nosso irmãos Kamulingue e Cassule, isso não é bom, precisamos de mudança, chega de injustiças, queremos mudança”, diz a canção.
Em Kutchi a população não tem acesso à internet e eletricidade. As pessoas recorrem a rádios a pilhas para se actualizarem sobre o país. A Voz da América tem sido o único meio alternativo na região.
Cassule e Kamulingue foram raptados em Maio do ano passado por elementos da segurança do estado de Angola quando organizavam uma manifestação anti-governamental.
A Procuradoria Geral da República admitiu o rapto e inclusive a possibilidade de terem sido mortos.
É no interior do município do Kutchi, oeste da cidade de Menongue, província do Kuando Kubango, onde a população encontrou numa canção em língua local como meio de mobilização para protestar contra o desaparecimento dos dois activistas.
Desconhece-se o título e autor da mesma, mas ela é cantada por várias pessoas no sudoeste de Angola.
A canção tem uma estrutura bem definida. Apresenta uma sucessão coerente de sons e silêncios que se desenvolvem numa sequência linear com identidade cultural local.
A combinação das vozes encontra suporte no som dos compassos dos pés e no ritmo. Ela tem sido usada em concentrações populacionais.
Em resumo, diz basta às injustiças e exige mudança no país.
“Luanda levou o nosso irmãos Kamulingue e Cassule, isso não é bom, precisamos de mudança, chega de injustiças, queremos mudança”, diz a canção.
Em Kutchi a população não tem acesso à internet e eletricidade. As pessoas recorrem a rádios a pilhas para se actualizarem sobre o país. A Voz da América tem sido o único meio alternativo na região.
Cassule e Kamulingue foram raptados em Maio do ano passado por elementos da segurança do estado de Angola quando organizavam uma manifestação anti-governamental.
A Procuradoria Geral da República admitiu o rapto e inclusive a possibilidade de terem sido mortos.