quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

CAXITO: CASA-CE a caminho de Caxito para reunião da sua comissão politica

                             C A S A – C E
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
10/12/2013

ORGANIZAÇÃO DA REUNIÃO DE QUADROS E DO EXECUTIVO
                       CAXITO, 11-12 DE DEZEMBRO                  
             NOTA INFORMATIVA
A Subcomissão de Propaganda e Informação comunica a opinião pública nacional e internacional que a CASA-CE, convergência ampla de salvação de Angola, realizará nos dias 11 e 12 do corrente mês, a reunião do  Executivo Nacional, a ter lugar na cidade de Caxito, capital da província do Bengo.
Uma reunião de quadros antecederá o evento, dedicada a análise do estado político da organização, assim como a postura que a CASA-CE deverá adoptar em 2014  perante os desafios que se afiguram.
Tomarão parte da reunião de quadros as seguintes individualidades:
1.   Os Secretários Provinciais;
2.   Os membros do Conselho Deliberativo Nacional, residentes em Luanda;
3.   10 convidados a indicar.
 
No dia 12, terá lugar propriamente a  reunião do Conselho Executivo, na qual deverão participar apenas os seus membros do órgão, em número de 60-70.
O Conselho Executivo, passará em revista os  acontecimentos do dia 23 de Novembro, assim como avaliará a proposta da JPA, juventude patriótica de Angola, de institucionalizar Hilbert Ganga, como seu patrono.
Uma comissão de organização prepara o evento.
 
Luanda, aos 7 de Dezembro 2013
 
Pela Comissão Organizadora
 
 
 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

LUANDA: Nito Alves quer denunciar na ONU violações dos Direitos Humanos em Angola

Nito Alves quer denunciar na ONU violações dos Direitos Humanos em Angola

Nito Alves quer denunciar na ONU violações dos Direitos Humanos em Angola
O jovem ativista recupera do pesadelo que viveu durante a prisão preventiva e mantém a mesma garra na contestação ao regime angolano. Recentemente, partilhou o caso na embaixada dos EUA e quer denunciá-lo na ONU.
Na origem do processo está o facto de Nito Alves ter mandado imprimir t-shirts com a fotografia do chefe de Estado angolano e com palavras “fora”, “ditador” e “nojento”.
Foi acusado de ultraje contra o Presidente da República e a 12 de setembro foi colocado em prisão preventiva. Após uma intensa ação da sociedade civil, desde 8 de novembro, o ativista aguarda julgamento em liberdade com termo de identidade e residência.
Recentemente, o angolano de 17 anos esteve na embaixada dos Estados Unidos, em Luanda. Numa reunião à porta fechada, Nito Alves expôs o seu caso ao representante dos Direitos Humanos naquela missão diplomática.
O ativista alerta para que os interesses económicos em Angola não ceguem os Estados Unidos e a comunidade internacional, em geral, perante os abusos que se vivem no país: “não podem defender as ligações económicas que têm, nomeadamente devido ao petróleo. Devem defender o povo angolano”.
Se a comunidade internacional continuar a fechar os olhos ao que se passa em Angola, em termos de Direitos Humanos, “pode haver uma insurreição popular”. Caso isso venha a acontecer “todos nós ficaremos prejudicados”, diz Nito Alves em entrevista à DW África. “Para isso não acontecer, os representantes dos Direitos Humanos têm de saber o que está a acontecer em Angola”, defende.
O caso levará Nito Alves, no próximo ano, à sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque: “vou falar sobre a minha detenção, sobre a brutalidade da polícia nacional, sobre os maus tratos do Governo angolano sobre o povo. E vou levar vídeos, imagens”, sustenta.
A aguardar a voz da justiça
De acordo com o advogado de Nito Alves, Salvador Freire, “o processo está a correr os trâmites legais junto da Procuradoria-Geral da República, que remeteu o caso ao Tribunal Provincial de Luanda, na 10ª secção”.
Ainda sem data para o julgamento, Salvador Freire acredita que o caso, pela sua polémica, será resolvido de forma célere.
O advogado mostra-se otimista com o desfecho do caso: “ele nem sequer usou as t-shirts, ele mandou confecionar as t-shirts. Portanto não consideramos aquilo como crime”.
Para um crime de ultraje ao Presidente da República, a lei estipula uma pena que pode ir até 3 anos de cadeia que pode ser convertida em multa. Mas “se houver justiça, temos a máxima certeza que o Nito Alves ficará em liberdade porque não constitui motivo para ser condenado”.
Abusos na prisão
Nito Alves faz parte do Movimento Revolucionário que tem organizado várias manifestações de contestação ao executivo de Luanda.
Contudo, o ativista tem pago um preço alto pela sua liberdade de expressão: “sofri agressões físicas por parte da polícia de investigação criminal de Angola”, confessa na entrevista à DW África.
Nito Alves esteve detido na cadeia de Viana e na Comarca Central de Luanda. Durante o tempo de detenção ficou “duas semanas e dois dias numa cela fechado, sozinho, não tive direito a visita nem direito aos advogados”, conta.
 “Não existem Direitos Humanos em Angola, principalmente na prisão, as pessoas passam o dia todo sentadas, apertadas, sem tomar banho, por semana só tomam banho uma vez e só apanham sol também duas horas, depois entram de novo para a caserna”, testemunha.
Além disso, nas cadeias há “excesso de lotação, já não espaço para receber presos, mas metem presos. Não há comida em condições, não há lençóis nem colchões. E dentro da cadeia há bastantes violações por parte da polícia dos serviços prisionais que mal trata os presos, metem droga e outros objetos aos quais, lá dentro da cadeia, nós não temos”, remata Nito Alves.
DW.DE

LUANDA: João Pinto está a cair no ridículo, diz David Mendes


João Pinto "está a caír no rídiculo" - David Mendes

João Pinto "está a caír no rídiculo" - David Mendes
A entrevista do vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA, João Pinto, no espaço "Angola Fala Só" da passada sexta-feira, 6, provocou uma reacção áspera do jurista da Associação Mãos Livres, David Mendes, para quem o parlamentar do partido no poder está a caír no ridículo.
Mendes critica o parlamentar quando regressa ao passado para, segundo disse, justificar as proibições das manifestações.
"Comparar um período como este, com o da guerra, querer chamar a sociedade para um período de guerra, querer demonstrar que os indivíduos da UNITA que vieram da mata vieram famintos e que foi o glorioso MPLA, a que ele só agora aderiu, que deu cobertura, deu amor e paz a estas pessoas, acho ridículo o papel que João Pinto está a jogar que nem se quer os indivíduos do MPLA aceitam fazer", disse Mendes.
Para David Mendes, estas criticas a João Pinto surgem exactamente porque são bons amigos.
"As pessoas me perguntam po rquê? Porque eu sou amigo dele, tenho boas relações pessoais com ele, mas estou a vê-lo a cair no ridículo”, concluiu o advogado

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

LUANDA: MPLA mobiliza-se para comemorar 57 anos de existência

MPLA mobiliza-se para comemorar 57 anos de existência

 MPLA comemora 57o. aniversárioBento Bento, número um em Luanda, condenou o assassinato de Alves Kamulingue e Isaias Cassule.
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa9/12/2013
TAMANHO DAS LETRAS 

A comemoração de mais um ano de existência do  MPLA constitui para o Bento Bento, primeiro secretário provincial daquela formação politica, um “marco importante e de profundo significado histórico na luta de resistência que os patriotas angolanos fizeram contra o opressor colonial”.

Amanhã, o MPLA completa 57 anos de vida. O partido que governa Angola desde a  proclamação da República teve como primeiro presidente o médico António Agostinho Neto.

O acto, que foi realizado no Pavilhão da Cidadela e que teve como participantes os coordenadores dos comités de acção daquele partido e membros do comité provincial do MPLA, em Luanda, serviu igualmente para chamar a atenção dos militantes dpara estarem vigilantes em relação às manobras da oposição.

Bento Bento, número em Luanda, aproveitou igualmente o momento para “condenar o acto bárbaro da morte de dois cidadãos, Alves Kamulingue e de Isaias Cassule”, segundo as suas palavras.

MAPUTO: Novo livro do escritor moçambicano Mia Couto

Novo livro de Mia Couto conta a história de Moçambique entre 1890 e '95

TAMANHO DAS LETRAS 
O novo livro de Mia Couto será inspirado na situação histórica de Moçambique de 1890 a 1895.
"Terra, Guerras, Enterros e Desterros", é o título que o escritor e biólogo Mia Couto escolheu, provisoriamente, para o próximo livro, inspirado na situação histórica de Moçambique de 1890 a 1895, disse à Lusa o próprio autor.
Em entrevista à Lusa, em Lisboa, no final da cerimónia de homenagem pelos seus 30 anos de vida literária, Mia Couto, Prémio Camões-2013, disse que está a escrever um novo livro, em que vai procurar perceber as razões que conduzem as pessoas para uma guerra.
O poeta e romancista moçambicano está igualmente a produzir um romance que aborda "as construções mitológicas sobre o império de Gaza", que se localizou no sul de Moçambique, em que pretende questionar o personagem do Imperador Ngungunhana.

PRETORIA: Mais de trezentas pessoas viajaram para dar o ultimo adeus a Madiba

300 personalidades viajam para o último adeus a Madiba


TAMANHO DAS LETRAS
 
A África do Sul recebe 91 chefes de Estado e de Governo em exercício, 10 ex-líderes, 86 chefes de delegação e 75 personalidades para participar nofuneral, amanhã, do seu antigo presidente e líder histórico Nelson Mandela.
A confirmação foi avançada pelo porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Clayson Monyela. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deve discursar no início da tarde de hoje em frente à Fundação Nelson Mandela, em Joanesburgo. Ao mesmo tempo, as duas câmaras do Parlamento sul-africano vão realizar uma sessão comum dedicada à memória do primeiro presidente negro (1994-99) do país. "Thank you Madiba" e "Hamba Kahle Madiba" (obrigado em inglês e zulu), clamavam as imensas bandeiras exibidas na sede do Parlamento.
Os vários partidos políticos vão discursar para recordar a mensagem de unidade trazida pelo ex-activista anti-apartheid, que, uma vez no poder, não deixou de estender a mão aos seus antigos opressores.

domingo, 8 de dezembro de 2013

LUANDA: Mandela a face da verdade - Por Raul Diniz

MANDELA- A FACE DA VERDADE

Mandela pela sua generosidade e simplicidade não percebeu jamais que ele era muito maior que ele mesmo. Madiba tem o rosto do povo, porque Mandela é o rosto de todos os povos criativos que se doam para construir novas democracias que melhorem o nível de vida dos povos!
MADIBA PERTENCE A TODOS, ELE  É PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE
Todos os povos livres do universo democrático podem juntar-se aos povos oprimidos que lutam e clamam por liberdade para celebrar a vida em Mandela como enviado ilustre de Deus.
Nelson Mandela passou por esse mundo descontente, viveu como um homem de compromissos relevantes com as liberdades do seu povo foi valente na sua essência como guerreiro da paz, homem de coragem e de comportamento afável, em suma ele foi sim um destemido líder carismático. Mandela venceu a si mesmo e a humanidade transformou-o num ícone, a universalidade politica fez dele o único politico global contemporâneo.
Mandela venceu a solidão, partilhou sofrimentos, carregou corajosamente a dor e cabisbaixo caminhou de pés descalços até a ilha de Robben Island, e ali sonhou com a África do sul de hoje! Para Mandela só a liberdade de todos o movia e de sobremaneira lhe interessava. Partilhou derrotas com o mesmo anino que sonhava, nunca vacilou em acreditar na vitória de todo um povo.
Para Mandela a sua luta nunca teve vitoriosos nem derrotados, a vida foi dada aos que creem na vida. Mandela conheceu a valentia dos cobardes, altruisticamente derrotou os seus algozes e com ternura amou-os como só um pai sabe amar.
Mandela o politico que nunca se impôs como líder, cativou com amor o seu povo multicolor e conquistou o lugar de líder pela eficácia da luta. Tornou-se num líder a escala mundial movido apenas pelo amor, nunca se saciou com a morte nem com a derrota dos seus adversários nem os aprisionou para egoistamente melhor reinar, pelo contrario ele libertou a todos do sentimento de ódio e com amor ajudou a sarar as feridas que dilacerava os corações dos povos multiformes que duelavam mortalmente de um e do outro lado da barricada.
Mandela não achou o povo, foi o povo que o achou amorosamente, Nelson Mandela não se contaminou com a arrogância transmissível da doença do totalitarismo maculado que o poder mal administrado dissemina e afeta de sobremaneira os tiranos de todo mundo,
Mandela não se deixou seduzir pela imortalidade precária do culto da personalidade doentia dos ditadores, Madiba nunca iludiu nem dividiu o povo para indecentemente reinar sobre ele, nem nunca remou indolentemente contra a verdade, soube sempre com decência identificar e respeitar a soberania constituinte do seu povo.
Ao contrario da opinião do respeitável democrata americano, o presidente Barack Hussein Obama dos Estados Unidos quando disse que Nelson Mandela não esta mais conosco, e que ele pertencia agora ao tempo, fim de citação.
Discordo completamente com essa afirmação, porque o tempo tem dono e Mandela também tem, ambos são propriedade exclusiva de Deus, por outro lado, o tempo não é maior que Mandela. O tempo continua a correr atrás do tempo até transformar-se um circulo vicioso, mas Mandela esta ao lado do seu todo poderoso dono, que reina lá nos céus na gloria do Senhor meu, nosso Deus vivo e verdadeiro.
Deus incumbiu a Mandela uma missão na terra a Mandela, ele a cumpriu com exitoso altruísmo, e assim Deus o chamou para com ele conviver para sempre e eternamente.
MANDELA É IGUAL A SI MESMO, IGUAL A MANDELA SÓ MESMO MANDELA!
Mandela tornou-se livre ao libertar o povo da sua terra natal, Mandela é simples e o povo ama a simplicidade.
O Mandela da paz é o mesmo da reconciliação nacional, o Mandela estadista é o mesmo da pacificação, o Mandela humanista é o mesmo da comissão da verdade e do perdão reconciliador, o Mandela líder, é o mesmo fundador do estado de direito e democrático, o Mandela senhor é o mesmo que se submete a vontade critica do seu povo.
Nelson Mandela é digno de todo amor consensual que o seu povo nutre por ele, como sabemos, Nelson Mandela lutou para que todos os seus conterrâneos tivessem a oportunidades de se tornarem presidentes da republica, no país de todo sul africano. Mandela lutou para que todos aprovassem uma constituição libertadora para juntos seguramente escolherem outro rumo para o país.
Mandela é Mandela porque soube sair do poder em tempo oportuno, por isso, o seu exemplo é seguido rigorosamente para que outros concidadãos seus possam também sonhar em ser presidente do seu próprio país. Mandela, ele próprio é um legado para todas as pessoas amantes da paz, da concórdia e sobre tudo do amor verdadeiro que vem da parte de Deus e do senhor Jesus Cristo, bendita é a nação e o povo cujo Deus é o Senhor Cristo Jesus ressuscitado.
Eu acredito em ti Mandela
Eu confio em ti Madiba
I Love you Mandela
Até breve meu amado irmão

Raul Diniz