segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

MAPUTO: Violência continua em Moçambique, dialogo nem pensar por enquanto por vontade da ditadura implantada no poder pela Frelimo.

Violência continua em Moçambique, diálogo não

Enquanto isso, a Renamo indica nomes de mediadores internacionais para as negociações, uma proposta que o executivo de Armando Guebuza continua a recusar.
TAMANHO DAS LETRAS 
Fonte: VOA-Alvaro Ludgero Andrade
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Os confrontos registaram-se perto da vila de Tambarara, tendo uma pessoa perdido a vida nos arredores da Gorongosa, onde foi morto um comerciante local, que teve os seus bens saqueados.

Em Nhatsapa e Tazoronda, outras duas pessoas morreram atingidas por projécteis.

Em declarações à agência portuguesa Lusa, um morador disse que “os ataques foram intensos na quinta e sexta-feira, e no sábado de manhã já na vila de Gorongosa demoraram quase três horas.

As investidas intensificaram-se desde que o exército tomou de assalto e a base de Sadjundjira, onde vivia há um ano o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama.

A guarda presidencial da Renamo viria a recuperar ao exército a base nos finais de Novembro.

As escaramuças entre as partes têm provocado o aumento de deslocados das zonas rurais, sobrecarregando a vila da Gorongosa.

As estatísticas governamentais indicam que 552 famílias refugiaram-se na vila da Gorongosa, nos últimos dois meses devido aos ataques no interior, atribuídos a guerrilheiros da Renamo.

Enquanto isso, em Maputo os líderes dos dois principais partidos, a Frelimo, no poder, e a Renamo, continuam o diálogo de surdos dos últimos meses.

Depois de o Governo ter aceitado dois observadores nacionais propostos pela Renamo e de ter recusado a presença de observadores internacionais, aquele partido da oposição refaz a proposta em carta enviada ao presidente da República no passado dia 5.

Na carta, o partido de Afonso Dhlakama quer que o diálogo que insiste em chamar 'negociações”, seja mediado pelo constitucionalista moçambicano, Gilles Cistac, o bispo italiano Matteo Zuppi, o ex-presidente su-africano, Thabo Mbeki e um representante não identificado da União Europeia.

A composição - um moçambicano e três mediadores estrangeiros – é  a mesma da equipe de mediadores nas negociações de paz havidas em Roma entre 1990 a 1992.

Quanto aos observadores, a Renamo propõe quatro moçambicanos – o bispo anglicano Dinis Sengulane; o académico e Reitor da Universidade Politécnica, Lourenço do Rosário; o ex-reitor da Universidade Eduardo Mondlane, Filipe Couto; e Alice Mabota, a presidente da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos.
Na lista de propostas, Renamo avança também seis observadores estrangeiros, mas todos são países no lugar de indivíduos: os Estados Unidos, China, Portugal, Cabo Verde, Quénia e Botswana.

O Governo, através do chefe da sua delegação, José Pacheco, reiterou que o Executivo não vai aceitar a presença de observadores estrangeiros.

Ou seja, mais uma segunda-feira, mais uma semana de impasse na crise que marca Moçambique neste 2013.

ABIDJAN: Camarões atacam rebeldes Seleka

Camarões atacam rebeldes Seleka

Os rebeldes começaram a procurar a região fronteiriça do país vizinho depois da chegada de reforços da França e da União Africana à República Centro-Africana.
Combatente do grupo Seleka
TAMANHO DAS LETRAS 
Fonte: VOA
Divulgação: Planalto De malanje Rio capôpa
O exército dos Camarões confiscou armamentos e deteve vários rebeldes do grupo islamita Seleka da república centro-africana que estavam escondidos nos Camarões.

Os rebeldes começaram a procurar a região fronteiriça do país vizinho depois da chegada de reforços da França e da União Africana com o objectivo de restaurar a paz na República Centro-Africana.

Habitantes aterrorizados da localidade de Kette na região oriental dos Camarões afirmaram que acordaram ao som de fogo de artilharia na madrugada de domingo quando o exército atacou uma região controlada pelos rebeldes Seleka dentro dos Camarões.

O governador da região, Diboua Dieudonne, disse à VOA que os militares confiscaram uma quantidade impressionante de armamentos. E acrescentou que se congratulava com essa acção contra os rebeldes.
“ Os rebeldes que vivem na república centro-africana entram armados no nosso país e criam uma vaga de pânico”.

Entretanto o ministro camaronês da defesa Edgard Ngo vistou hoje a localidade de Kette para garantir aos aldeãos que a segurança estava restabelecida.
Ngo afirmou que as forças armadas tinham dado a prioridade à região leste e que não há nada a temer na zona.

Esta operação verificou-se menos de uma semana depois dos Camarões terem decidido despachar o seu Batalhão de Intervenção Rápida para a região de modo a contrariar as tentativas dos rebeldes Seleka de estabelecerem bases no seu território.

Os Camarões foram alvo de vários ataques desde Março quando os rebeldes tomaram o poder no país vizinho e decidiram fechar a sua fronteira com a República Centro-Africana em Agosto passado.

LUANDA: Autoridades não dão detalhes sobre confrontos na comarca de Viana

Autoridades não dão detalhes sobre confrontos na Comarca de Viana

O Ministério do Interior ou a Polícia Nacional não se pronunciaram sobre os detalhes dos confrontos, tendo dito apenas que a situação está apenas controlada pelas forças da ordem.
Portão principal da prisão de VianaPortão principal da prisão de VianaFonte: VOA-Coque MukutaDivulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa30.12.2013
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Vários familiares dos detidos reuniram–se hoje na Comarca de Viana para receberem mais informações sobre a rebelião que se registou no interior daquela prisão.

No entanto, segundo os familiares, as autoridades não deram qualquer explicação sobre o que se estava a passar no interior daquela instituição prisional.

Até agora, o ministério do Interior ou a Polícia Nacional não se pronunciaram sobre os detalhes dos confrontos, tendo dito apenas que a situação está apenas controlada pelas forças da ordem.

Há algumas semanas registaram-se também confrontos entre presos na Comarca Central de Luanda que deixaram um saldo de nove mortos e 22 feridos.

Antes, a 30 de Outubro, uma rixa igualmente protagonizada por um grupo de detidos provocou 14 feridos, três dos quais em estado grave.

Em seguida, o antigo director da referida prisão e os seus colaboradores foram exonerados e entregues à PGR para a devida responsabilização criminal, no âmbito do inquérito instaurado a 26 de Agosto, depois da divulgação nas  redes sociais de um vídeo em que efectivos dos Serviços Prisionais, Serviço de Protecção Civil e Bombeiros e agentes  policiais aparecem a espancar, com bastões,  murros e pontapés, detidos da referida cadeia.

LUANDA: Partidos políticos acusam Dos Santos de falar de um país virtual

Partidos políticos acusam Dos Santos de falar de um país virtual

Partidos políticos apontam os assassinatos políticos registados no país e que não foram citados pelo presidente.


TAMANHO DAS LETRAS 
Fonte: VOA-Manuel José
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Os partidos da oposição acusam o Presidente da República de falar de um país virtual e não da Angola que os cidadãos conhecem.

Ao reagirem à mensagem de fim-de-ano de José Eduardo dos Santos, os partidos políticos apontaram os assassinatos políticos registados no país e que não foram citados pelo presidente.

Mendes Tadeu, da UNITA, disse que Santos fala de um país que só ele conhece.

O secretário-geral da CASA-CE Leonel Gomes também se referiu ao branqueamento do presidente quanto ao destino dos assassinos por questões políticas.

Por sua vez, o secretário-geral do PRS Benedito Daniel afirmou que o presidente devia criticar quem comete os assassinatos no país ao invés de se atirar contra os partidos políticos.

Fernando Gomes, da FNLA, considerou o discurso de Dos Santos de maquiavélico.

Finalmente, o jornalista e activista Rafael Marques acredita que o discurso do Presidente da República incrimina o próprio Dos Santos por dois motivos: a morte de Manuel Ganga por um homem da guarda do presidente, portanto, a responsabilidade é do presidente; que, ao mesmo tempo, persegue pessoas por opiniarem contra o presidente como o adolescente Nito Alves".

LUANDA: Motim na cadeia de Viana causa mais de cinquenta feridos

Luanda: Motim na cadeia de Viana causa mais de cinquenta feridos

Fonte: Voanews
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
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Cinquenta e dois presos ficaram feridos durante uma rebelião ocorrida na manhã desta segunda-feira, 30, no Estabelecimento Prisional de Viana, em Luanda. Fonte do Ministério do Interior disse hoje à Angop, que destes 52 feridos 18 encontram-se em estado grave, tendo sido transportados para diversas unidades hospitalares.

Foi criada uma comissão de inquérito para se apurar as causas do incidente naquela unidade prisional. Nesta altura a situação encontra-se controlada pelas forças da ordem.

PEQUIM: Cineasta chinês multado por ter mais que um filho

Cineasta chinês multado por ter mais do que um filho



Fonte: Voanews
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
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Um dos mais famosos cineastas chineses, Zhang Yimou, poderá ter de pagar uma multa de 7 milhões de yuan (cerca de 840.000 euros) por violação da política de controlo da natalidade, disse hoje o jornal China Daily. Em vez de um único filho, como era imposto até agora aos casais urbanos, Zhang Yimou e a mulher, Chen Ting, tiveram dois rapazes e uma rapariga, entre 2001 e 2006.

O realizador, que tem também um filho de um anterior casamento, já apresentou "um pedido público de desculpa" e prometeu cooperar com as autoridades de Wuxi, a cidade onde a família vive. "Errei e não culpo ninguém pelo que fiz. Cooperarei plenamente com as autoridades do Planeamento Familiar de Wuxi", disse Zhang Yimou numa entrevista à agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, citada por aquele jornal.

Zhang Yimou, 62 anos, autor de "Red Sorghum", "Raise the Red Lantern" e outros filmes de grande sucesso, dentro da China e em festivais internacionais, foi o encenador da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, no verão de 2008.

ALPES FRANCESES: Michael Schumacher permanece em coma após acidente

Michael Schumacher permanece em coma

FILE - Michael Schumacher
FILE - Michael SchumacherFonte: EFEDivulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
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O ex-piloto alemão Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, foi operado Domingo pela segunda vez no Hospital de Grenoble, onde está internado depois do acidente de esqui sofrido na estância de Méribel, nos Alpes franceses.

Segundo o diário Le Dauphiné Liberé e a estação televisiva BFM TV, esta segunda intervenção cirúrgica será confirmada hoje pela unidade hospitalar francesa, através de comunicado ou conferência de imprensa, que actualizarão o estado de saúde de Schumacher.

"Ele permanece numa situação crítica", acrescentou o breve comunicado - assinado por dois médicos e o director adjunto do hospital -, que foi lido perante os jornalistas, no Centro Hospitalar Universitário (CHU) de Grenoble, para onde foi transferido de helicóptero, desde a estância alpina de Méribel.

O antigo piloto sofreu na manhã de Domingo um acidente de esqui, quando chocou com a cabeça contra uma rocha, numa altura em que esquiava fora da pista da estância de Méribel, nos Alpes franceses.