Tensão militar em Moçambique pode afectar investimentos
Fonte: LUSA/SOL
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
30.12.2013
28 de Outubro, 2013
O clima de tensão militar que se vive em Moçambique "pode ameaçar os investimentos de gás e carvão", alertou hoje a consultora Oilprice, numa análise do departamento editorial enviada aos clientes e a que a Lusa teve acesso."Os investidores devem estar alerta sobre o crescente fôlego da insurgência militar que pode ameaçar os investimentos em carvão e gás em Moçambique", lê-se na nota enviada aos clientes da consultora britânica Oilprice.com.
Para os analistas, o clima de tensão militar crescente entre a Frelimo e a Renamo surge num momento em que empresas como a "Anadarlo, a Eni e a Sasol estão a apostar forte num projecto de gás natural na costa de Moçambique".
Lembrando que a Anadarko vai, no final deste ano, ter investido cerca de 3 mil milhões de dólares para desenvolver as suas descobertas em Moçambique, os analistas da Oilprice.com explicam aos investidores que "a Renamo oficialmente renunciou ao acordo de paz a 21 de Outubro, em resposta a um ataque das forças de segurança ao quartel-general em Sathunjira".
Os megaprojectos de exploração de gás e carvão valem 07 por cento dos 1,7 mil milhões de euros das receitas que o Estado moçambicano arrecadou no primeiro semestre deste ano, disse o ministro das Finanças, Manuel Chang, em Agosto, acrescentando que o valor representa um aumento nominal de 38,6% face ao valor dos primeiros seis meses de 2012.
As descobertas de gás e carvão deverão tornar Moçambique no maior exportador destes minérios em África, e as autoridades prevêem que, nos próximos 30 anos, sejam exportados mais de 100 milhões de toneladas anuais, o que deverá render ao Estado moçambicano cerca de 15 mil milhões de euros.
Lusa/SOL
Para os analistas, o clima de tensão militar crescente entre a Frelimo e a Renamo surge num momento em que empresas como a "Anadarlo, a Eni e a Sasol estão a apostar forte num projecto de gás natural na costa de Moçambique".
Lembrando que a Anadarko vai, no final deste ano, ter investido cerca de 3 mil milhões de dólares para desenvolver as suas descobertas em Moçambique, os analistas da Oilprice.com explicam aos investidores que "a Renamo oficialmente renunciou ao acordo de paz a 21 de Outubro, em resposta a um ataque das forças de segurança ao quartel-general em Sathunjira".
Os megaprojectos de exploração de gás e carvão valem 07 por cento dos 1,7 mil milhões de euros das receitas que o Estado moçambicano arrecadou no primeiro semestre deste ano, disse o ministro das Finanças, Manuel Chang, em Agosto, acrescentando que o valor representa um aumento nominal de 38,6% face ao valor dos primeiros seis meses de 2012.
As descobertas de gás e carvão deverão tornar Moçambique no maior exportador destes minérios em África, e as autoridades prevêem que, nos próximos 30 anos, sejam exportados mais de 100 milhões de toneladas anuais, o que deverá render ao Estado moçambicano cerca de 15 mil milhões de euros.
Lusa/SOL