quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

LISBOA: Regedor Capenda-Camulemba detido no municio do mesmo nome na província da Lunda Norte



Regedor Capenda-Camulemba Detido nas Lundas
Por cwhommes 
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
 27 de Fevereiro, 2014
Lisboa (Lusa) – O ativista e jornalista angolano Rafael Marques afirmou hoje à Lusa que a polícia angolana prendeu um chefe tradicional que foi sua testemunha no julgamento do processo Diamantes de Sangue, no qual responde por difamação.

“Está detido desde as 09:00 (08:00 em Lisboa) no Comando Municipal da Polícia de Capenda Camulemba e quem me prestou a informação foi o próprio secretário” (do chefe tradicional), disse à Lusa Rafael Marques.

De acordo com o jornalista e ativista de direitos humanos angolano, não foi formalizada qualquer queixa contra o soba Mwana Capenda ,que prestou declarações a um tribunal em Lisboa, este mês, em conjunto com Linda Moisés Rosa, outra testemunha de Rafael Marques no processo que o opõe a vários generais angolanos, que o acusam de difamação pelo conteúdo do livro “Diamantes de Sangue”.

Além de serem testemunhas no processo judicial, os dois angolanos denunciaram abusos de direitos humanos que se vivem na zona nas Lundas, numa conferência que decorreu no Gabinete do Parlamento Europeu, em Lisboa, organizada no passado dia 07 de fevereiro pela eurodeputada socialista Ana Gomes.

“A única coisa que lhe disseram (ao soba Mwana Capenda) é que ele está a falar muito e que nem a Ana Gomes o vai tirar desta situação. Um dos polícias disse: ‘vamos lá a ver o que a Ana Gomes vai fazer’”, acrescentou Rafael Marques, que está em contacto com os assessores do chefe tradicional.

Segundo Rafael Marques, também Linda Moisés da Rosa está a ser alvo de vigilância da polícia angolana no local onde reside.

“Por volta das 08:30 (07:30 em Lisboa) a polícia esteve a rondar a casa de Linda Moisés da Rosa, que fica a 90 quilómetros da residência do chefe tradicional. Acabei de falar com ela”, acrescentou Rafael Marques que considera que as duas testemunhas estão a ser alvo de uma “clara perseguição” comandada por “figuras poderosas do Estado”.

“Fico apreensivo quando uma camponesa, esta senhora, me diz que vai fugir para as matas mas não sabe exatamente para onde fugir e como ficar porque lhe disseram claramente que a missão da polícia é vigiar a casa até ser apanhada”, disse Rafael Marques, que tenciona apresentar novas testemunhas.

“Os generais querem julgamento, vão ter julgamento e mais pessoas falarão. O próprio soba e a Linda Moisés disseram que não têm medo. Foram extremamente abertos”, disse ainda o ativista, que se encontra atualmnente em Lisboa.

A última sessão do julgamento do processo relacionado com o livro “Diamantes de Sangue” decorreu no dia 11 de fevereiro, em Lisboa, com a audição de Mwana Capenda e de Linda Moisés Rosa.

Os dois cidadãos angolanos já se encontravam mencionados no livro “Diamantes de Sangue” e relataram abusos de direitos humanos que dizem ter testemunhado na região das Lundas.

Nove generais angolanos recorreram à justiça portuguesa para processarem Rafael Marques, autor de “Diamantes de Sangue”, trabalho de investigação sobre as Lundas.

LUANDA: O maior elefante de África

O Maior Elefante Branco de África
Fonte: Maka Angola 
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
26 de Fevereiro, 2014
Pela terceira vez, em nove anos, o presidente José Eduardo dos Santos visitou, a 19 de Fevereiro passado, as obras de construção do novo aeroporto internacional de Luanda.

Desde o início do projecto, em 2005, os custos iniciais da obra passaram de US $300 milhões para US $9 biliões. Segundo a Aid Data, uma organização que tem monitorado os empréstimos da China a Angola, este país asiático concedeu inicialmente um empréstimo de US $450 milhõespara o aeroporto.

As obras têm estado a cargo da China International Fund (CIF), uma empresa obscura, criada em 2003, que não tinha construído o que quer que fosse à data da adjudicação da obra. A CIF é conhecida como “a intermediária que obtém os contratos do governo e os vende a outras empresas chinesas por lucros fabulosos”, segundo declarações de um especialista chinês ao World Affairs Journal.

Segundo fonte ligada à obra, o então Gabinete de Reconstrução Nacional, sob comando do general Manuel Hélder Vieira Dias, avançou inicialmente com um orçamento irrisório para a construção do “maior aeroporto de África”, de modo a iludir os membros do governo, do MPLA e da Assembleia Nacional.

O aeroporto foi projectado para receber um tráfego anual de mais de um 1,5 milhões de passageiros, com pistas adequadas a um dos maiores aviões do mundo, o Airbus 380. A obra foi portanto iniciada como a maior realização do processo de reconstrução nacional. Os membros influentes e atenciosos do regime alinharam num coro de apoio incondicional ao projecto. E a sonegação oficial de informação sobre os custos reais passou a ser uma questão de segredo de Estado.

Neste momento, a exorbitância do orçamento estimativo de US $9 biliões, a opacidade das fontes de financiamento e das despesas, bem como os atrasos e a qualidade da obra tornam-na no maior elefante branco de África.

Através de uma revista de imprensa, o Maka Angola estabelece uma cronologia com informações sobre a empreitada disponibilizadas ao público desde 2005 até à última visita presidencial.

9 de Julho de 2005

A 2 de Julho de 2005, o então ministro dos Transportes, André Luís Brandão, dirigiu-se à comuna do Bom Jesus para proceder à apresentação da maqueta do futuro aeroporto internacional de Luanda.

Estava prevista a presença do presidente José Eduardo dos Santos, cancelada à última hora.

A apresentação da maquete, apoiada por um forte aparato militar e policial, foi bruscamente interrompida por camponeses locais, descontentes com a invasão e confisco das suas lavras, sem a devida compensação.

Semanário Angolense notou o silêncio dos órgãos de comunicação social do Estado, presentes no acto, a propósito da manifestação dos populares.

8 de Setembro de 2005

Para contornar o secretismo sobre a construção do novo aeroporto, o Agora entrevistou populares da Comuna de Bom Jesus, circunvizinhos ao projecto, que confirmaram o início das obras em Agosto de 2005.

O projecto, suportado por fundos da linha de crédito da China, na altura, não passou pela aprovação do Conselho de Ministros, segundo apurou o semanário Agora.

Entretanto, um alto funcionário do Ministério dos Transportes, órgão de tutela, quando instado sobre a construção do aeroporto em Bom Jesus, manifestou surpresa. Admitiu que não sabia de nada, e referiu-se apenas à concessão do plano director para o aeroporto internacional de Luanda, cujos custos rondavam os 300 milhões de dólares.

7 de Dezembro de 2005

Persistente, o Agora abordou novamente o assunto. Revelou o desconhecimento sobre a construção do novo aeroporto por parte do então primeiro-ministro, Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó”, do ministro dos Transportes, Luís Brandão, da própria empresa estatal de gestão de aeroportos, a ENANA, e do Instituto de Aviação Civil, órgão que substituiu a Direcção Nacional de Aviação Civil.

O semanário reportou que, para além do desconhecimento por parte dos membros do governo, os deputados aprovaram o orçamento para 2006 sem questionarem a origem dos fundos para a construção da empreitada.

Conforme constatação do Agora, o dossiê do aeroporto, nessa data, era do exclusivo domínio da Casa Militar da Presidência da República, dirigida pelo general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, que acumulava as funções de director do Gabinete de Reconstrução Nacional (GRN).

15 de Novembro de 2007

O então ministro dos Transportes, André Luís Brandão, foi ao Parlamento, a 15 de Novembro de 2007, reconhecer o atraso das obras do novo aeroporto internacional, de acordo com a Angop.

Segundo o ministro, o atraso deveu-se à (re)avaliação do projecto e à necessidade de captação de recursos financeiros.

23 de Novembro de 2008

O presidente da República visitou, pela primeira vez, as obras de construção do novo aeroporto internacional de Luanda.

Um dos responsáveis do Gabinete de Reconstrução Nacional, António Flores, referiu à imprensa que o projecto, sob construção pela China Internacional Fund, estaria concluído em 2010.

Segundo a Angop, António Flores “comunicou que, neste momento, se está na fase de reformulação do projecto, existindo ainda problemas com a expropriação de 140 famílias residentes na área contemplada pelo empreendimento”.

18 de Outubro de 2011

O presidente José Eduardo dos Santos anunciou na Assembleia Nacional, durante o seu discurso sobre o estado da Nação, a inauguração da primeira fase do novo aeroporto internacional de Luanda em 2012.

“No próximo ano, será concluída a primeira fase do novo aeroporto internacional, em Luanda, cuja fase final terá capacidade para 15 milhões de passageiros por ano”, disse.

22 de Outubro de 2011

Pela segunda vez, o presidente José Eduardo dos Santos visitou as obras do novo aeroporto.

Na ocasião, o ministro dos Transportes, Augusto Tomás, anunciou a conclusão da obra, na sua totalidade, num período de 26 meses, ou seja, em Dezembro de 2013.

O ministro reiterou que a inauguração da primeira fase da construção do novo aeroporto de Luanda teria lugar em finais de Agosto de 2012.

Segundo o ministro dos Transportes, até Agosto do próximo ano (2012) estarão concluídos as obras da torre de controle, edifício da administração aeronáutica, terminal VIP, área dos bombeiros, zona de voos norte e edifício do terminal principal.
 
 
O ministro disse à imprensa, de acordo com a Angop, que “a obra decorre a bom ritmo e os prazos estabelecidos serão respeitados”.

Na altura a China International Fund Limited, apresentou, como constrangimentos à execuçãoo da obra a suposta existência de 3,000 famílias no local. O governo, de acordo com as notícias, garantiu que as referidas famílias seriam desalojadas.

15 de Maio de 2012

O Ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, anunciou, que a primeira fase da construção do aeroporto deve estar concluída ainda este ano (2012).
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/transporte/2012/4/20/Novo-aeroporto-internacional-Luanda-sera-dos-maiores-Africa,00e88c3f-c227-4571-bcf6-e48886b2729d.html

19 de Fevereiro de 2014

presidente da República realizou a sua terceira visita de campo às obras do novo aeroporto.


Segundo declarações do representante da CIF, Ju Litzhao, à imprensa “achamos que a visita do Presidente da República vai permitir que as obras andem mais rápido, porque nós vamos aproveitar para informar todos os constrangimentos desde o financeiro até ao material”.

A conclusão da obra está prevista para 2016.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

KIEV: Ianukovitch ex-presidente da Ucrânia com mandato internacional de captura

Ianukovitch com mandado internacional de prisão

A Ucrânia pediu hoje "um mandado internacional de prisão" para o Presidente deposto, Viktor Ianukovitch, anunciou o procurador-geral interino, Oleg Makhnitski.
Manuela Goucha Soares
Fonte: Expresso
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
 
A Ucrânia pediu um mandado internacional de detenção contra o ex-Presidente Victor Ianukovitch EPA A Ucrânia pediu um mandado internacional de detenção contra o ex-Presidente Victor Ianukovitch

A Ucrânia pediu hoje "um mandado internacional de prisão" para o Presidente deposto, 
Viktor Ianukovitch, anunciou o procurador-geral interino, Oleg Makhnitski.
"Ianukovitch está a ser procurado à escala internacional". Os ucranianos acusam-no de
 "assassínios em massa", disse Makhnitski em conferência de imprensa, citado pela agência 
francesa AFP.
Viktor Ianukovitch abandonou Kiev no último sábado. O site da BBC dá informações 
contraditórias sobre o seu paradeiro: ao mesmo tempo que menciona rumores de que o 
ex-Presidente poderá estar atualmente na Rússia, cita o procurador Mykola Golomcha: "Temos
 informações de que Ianukovitch ainda está na Ucrânia". 


CAIRO: Tribunal egípcio condena 26 pessoas á pena de morte

Tribunal egípcio condena 26 pessoas à pena de morte

Sentença terá de ser validada pelo responsável máximo islâmico.  Veredito final está marcado para 19 de março.
Liliana Coelho
Fonte: Expresso
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
26.02.2014
 Última atualização há 48 minutos
O veredito final está marcado para 19 de marçoReuters/Mohamed Abd ElGhany O veredito final está marcado para 19 de março
Um tribunal egípcio condenou hoje 26 pessoas à morte pela criação de um "grupo terrorista", 
com o objetivo de atacar embarcações no canal Suez.
Segundo a Reuters, os alegados criminosos foram também acusados de fabricarem misséis
 e explosivos que eram utilizados nos ataques, que "minaram a unidade nacional."
"O grupo planeava ataques em embarcações que passaram o canal [do Suez] no ano
 passado, que incluiam turistas, cristãos e polícias", refere a AP.
A sentença terá que ser ainda validada pelo mufti, responsável máximo islâmico, estando o 
veredito final marcado para o dia 19 de março.
Esta sentença acontece um dia depois do novo primeiro-ministro interino, Ibrahim Mahlab, ter garantido que iria "combater o terrorismo em 
todos os cantos do país."
Ibrahim Mahlab foi nomeado chefe do Governo pelo Presidente interino Adly Mansour, após a demissão de Hazem el-Beblawi, nomeado
 pelo exército na sequência da deposição de Mohamed Morsi.   

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

SÃO PAULO: Justiça manda libertar ator gclobal preso porr engano

JUSTIÇA MANDA LIBERAR ATOR GLOBAL PRESO POR ENGANO


Fonte: Estadão
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
26.02.2014


vinicius-romaolado-a-lado2Depois que a Polícia Civil do Rio reconheceu que o ator da Globo estava preso por engano desde o dia 10 sob acusação de roubo, a Justiça mandou soltar na tarde desta terça-feira, 25, Vinícius Romão de Souza. A vítima do roubo prestou novo depoimento na manhã na delegacia.
Desta vez, a mulher, uma copeira do Hospital Pasteur, de 51 anos, disse que se confundiu ao reconhecer Souza como o homem que roubou sua bolsa na Avenida Amaro Cavalcanti, no Méier, zona norte do Rio.
“A vítima disse que estava nervosa e estava escuro no local do roubo, mas não tinha firmeza em apontar Souza como o autor do crime. Ela foi levada ao erro e afirmou que, desde o dia seguinte, pretendia retornar à delegacia para dizer isso, mas não o fez porque não tinha o dinheiro da passagem. A polícia não tem interesse em manter um inocente preso, por isso, vou pedir à Justiça que solte o rapaz”, afirmou o delegado.
Lima disse ainda que não foram encontradas imagens do momento do assalto. O único vídeo obtido pela polícia era da vítima saindo do Hospital Pasteur, onde trabalha, pouco antes de ter sido assaltada em um ponto de ônibus próximo.
O processo ao qual Souza responde pelo crime de roubo está tramitando na 33.ª Vara Criminal do Rio. Não há previsão de quando o habeas corpus será analisado.
Caso. O caso ganhou repercussão depois que a família e amigos do ator Vinícius Romão, de 27 anos, que atuou na novela Lado a Lado, da Rede Globo, iniciaram uma campanha nas redes sociais por sua libertação. Ele está preso desde o dia 10, acusado de ter assaltado uma mulher, no Méier, zona norte do Rio. Negro e com cabelo black power, Vinícius teria sido confundido com o assaltante.
“Meu filho foi completamente injustiçado, principalmente pelos policiais, que não apuraram nada. Só chegaram para a moça assaltada e disseram: ‘Foi ele, não foi’? Ela acabou confirmando. Era apenas a palavra dela”, disse o tenente-coronel da reserva do Exército Jair Romão, de 64 anos.
Romão contou que, depois da novela, o filho passou a trabalhar como vendedor no Norte Shopping. Ele saiu da loja Toulon depois das 22 horas de segunda-feira, 10, e caminhava para casa, a cerca de 20 minutos dali. Quando estava sobre o Viaduto de Todos os Santos, foi abordado por PMs, que ordenaram que ele deitasse no chão. Vinicius foi revistado e levado algemado para a 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo). Lá, foi reconhecido por uma copeira do Hospital Pasteur, assaltada naquela noite a 600 metros de onde Vinícius foi preso.
Estadão 

MAPUTO: Corrupção ameaça futuro de Moçambique

"Corrupção ameaça o futuro de Moçambique", Adriano Nuvunga

A preocupação é do director do Centro de Integridade Pública de Moçambique Adriano Nuvunga, em entrevista à VOA em Washington.
Moçambique Adriano NuvungaMoçambique Adriano NuvungaFonte: VOA/Alvaro Ludgero AndradeDivulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa@6..02.2014
TAMANHO DAS LETRAS 

A corrupção em Moçambique é uma coisa séria e começa a ganhar contornos preocupantes que podem colcocar em causa o futuro do país, ao ponto de o Estado poder ser rico mas ter uma população pobre.

A preocupação é do director do Centro de Integridade Pública de Moçambique Adriano Nuvunga, em entrevista à Voz da América em Washington.

O Centro de Integridade Pública de Moçambique está muito preocupado com a corrupção no país que começa a ganhar contornos preocupantes.

Segundo o seu director Adriano Nuvunga, o problema deixou de ser o que se pode chamar a pequena corrupção, mas sim aquela que envolve conflitos de interesses e

"Os senhores da luta da libertação está a transformar-se nos principais empresários, aproveitando os recursos do pais e abrindo caminho para grandes conflitos de interesse", explica Nuvunga.

Para aquele responsável, cujo centro de integridade pública tem produzido relatórios sobre o uso dos recursos naturais e seus proventos e alertado para a corrupção, o grande perigo é que o futuro do país possa vir a ser minado se não houver um forte combate à corrupção.

Para evitar males maiores, Adriano Nuvunga recomenda a adopção de nomas que se aplicam a nível internacional.

O Centro de Integridade Pública é uma entidade que pretende promover a promoção da integridade, da transparência, da ética e da boa governação na esfera pública, assim como a promoção dos direitos humanos em Moçambique.

MAPUTO: Homem mais rico de África quer investir em Moçambique

Homem mais rico de África quer investir em Moçambique


TAMANHO DAS LETRAS
 
O nigeriano Aliko Dangote, considerado o homem mais rico de África, com uma fortuna avaliada em cerca de  20,2 biliões de dólares, está interessado em montar uma fábrica de cimento em Moçambique. Para o efeito, o empresário criou em Janeiro de 2014 a empresa Dangote Quarries Mozambique Limited, subsidiária do Grupo nigeriano Dangote, líder do sector do cimento em 14 países africanos onde opera, e tem uma capacidade de produção de cerca de 30 milhões de toneladas por ano.

Fazem parte da estrutura accionista da Dangote Quarries Mozambique Limited três empresários nigerianos e uma companhia sul-africana de exploração mineira que adquiriu em 2013 cerca de 1,5% das acções do grupo Dangote, num negócio que rendeu USD 290 milhões ao homem mais rico de África.

O grupo está também de olhos noutros sectores da indústria extractiva em Moçambique, em particular, investimento em refinaria de petróleo, açúcar e sal, para além da esfera de produção de bens alimentares e financiamento de acções de apoio a causas sociais.