Grupo Gema tem que pagar centenas de milhões de dólares de caução
Caso envolve disputa sobre participação na empresa entre antigos associados do presidente do grupo
- Fonte: VOA/Coque Mukuta
- Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
- 07.04.2014
O património da poderosa empresa angolana Gema poderá ser congelado caso a companhia não pague centenas de milhões de dólares de caução como ordenado pelo Tribunal Administrativo de Luanda.
O caso envolve uma disputa sobre quem tem direitos de propriedade no grupo e envolve conhecidas personalidades ligadas ao poder político de Angola.
O Tribunal Administrativo de Luanda orientou o depósito de 500 milhões de dólares até Quinta-feira desta semana (dia 10), para caucionar o processo enquanto se espera pela decisão final que virá do tribunal supremo.
Caso não o faça, o grupo deverá ver os seus bens executados ou seja confiscados pelo tribunal até à decisão final.
Pedro Makamba alega que foi afastado ilegalmente e por meios falsos da sua parte na empresa por José Leitão, o actual presidente do grupo Gema.
Ambos são antigos colaboradores do Presidente da República José Eduardo dos Santos.
As empresas do grupo Gema Angola
Pertencem ao grupo Gema Angola empresas ligadas à construção civil, transportes, petróleos imobiliários e bebidas. A empresa consta também da lista de companhias com investimentos em Portugal, isto de acordo com uma obra lançada recentemente neste país.
Pedro Makamba foi convidado, em comunicado publicado no jornal oficial do país, para comparecer e assistir à prestação de contas do Grupo o que rejeitou, afirmando que compete agora ao tribunal decidir sobre a questão.
Makamba disse não saber por que motivo foi convidado: “Como é que eles me vão pôr como sócio se eles diziam que eu não sou sócio?”, questionou.
Pedro Makamba afirma que está confiante que os tribunais angolanos farão justiça no tempo certo.
“Nós sabemos que aqui as coisas vão nas calmas mas temos fé que à hora certa será feita a justiça, porque nós confiamos na justiça”, acrescentou.
A Voz da América tentou sem sucesso ouvir a direcção do Grupo Gema para saber quando poderão fazer o referido depósito.
Leia também
Gema recorre decisão de tribunal de Luanda
O caso envolve uma disputa sobre quem tem direitos de propriedade no grupo e envolve conhecidas personalidades ligadas ao poder político de Angola.
O Tribunal Administrativo de Luanda orientou o depósito de 500 milhões de dólares até Quinta-feira desta semana (dia 10), para caucionar o processo enquanto se espera pela decisão final que virá do tribunal supremo.
Caso não o faça, o grupo deverá ver os seus bens executados ou seja confiscados pelo tribunal até à decisão final.
Pedro Makamba alega que foi afastado ilegalmente e por meios falsos da sua parte na empresa por José Leitão, o actual presidente do grupo Gema.
Ambos são antigos colaboradores do Presidente da República José Eduardo dos Santos.
As empresas do grupo Gema Angola
Pertencem ao grupo Gema Angola empresas ligadas à construção civil, transportes, petróleos imobiliários e bebidas. A empresa consta também da lista de companhias com investimentos em Portugal, isto de acordo com uma obra lançada recentemente neste país.
Pedro Makamba foi convidado, em comunicado publicado no jornal oficial do país, para comparecer e assistir à prestação de contas do Grupo o que rejeitou, afirmando que compete agora ao tribunal decidir sobre a questão.
Makamba disse não saber por que motivo foi convidado: “Como é que eles me vão pôr como sócio se eles diziam que eu não sou sócio?”, questionou.
Pedro Makamba afirma que está confiante que os tribunais angolanos farão justiça no tempo certo.
“Nós sabemos que aqui as coisas vão nas calmas mas temos fé que à hora certa será feita a justiça, porque nós confiamos na justiça”, acrescentou.
A Voz da América tentou sem sucesso ouvir a direcção do Grupo Gema para saber quando poderão fazer o referido depósito.
Leia também
Gema recorre decisão de tribunal de Luanda