terça-feira, 15 de abril de 2014

NAMINBE: Há tentativas de corromper a Igreja diz pároco no Namibe


Há tentativas de corromper a Igreja, diz pároco no Namibe

Fonte: Voanews
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
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Há tentativas de corromper a Igreja, diz pároco no Namibe
O Pároco da Missão Católica  Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro mais antigo cidade do Namibe, “Forte Santa Rita”, Padre Francisco Mbambi, denunciou a existência de tentativas de corrupção de sacerdotes e pastores.
 Igualmente membro da Comissão Internacional da Justiça e Paz dos Missionários de Lassalette, o padre Francisco Mbambi diz ser urgente travar a progressão do vírus da corrupção na igreja, sob pena de a própria igreja perder o seu verdadeiro papel.
A Semana Santa a ser observada pelos Cristãos, disse o sacerdote, "deve servir de reflexão para os padres, pastores e outros lideres religiosos envolvidos na corrupção e em outros actos indecorosos".
A comunidade cristã também foi chamada a reflectir e travar esta tendência de corrupção na Igreja, quer por diálogo, quer por denúncia, cerrando fileiras em torno da moral religiosa.
Voanews.com

domingo, 13 de abril de 2014

LAHORE: Juiz paquistanês retira acusação contra bebê de nove meses por matar um policia

Juiz paquistanês retira acusação contra bebê de nove meses

Juiz paquistanês retira acusação de homicídio contra bebê // Juiz paquistanês retira acusação de homicídio contra bebê

Fonte: Reuters

Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa

13.03.2014

LAHORE: Um juiz paquistanês retirou neste sábado as acusações de tentativa de homicídio contra um bebê de nove meses, disseram advogados, em um caso que levou luz ao desfuncional sistema judiciário paquistanês.
O bebê Musa Khan foi levado ao tribunal na cidade de Lahore por seu pai. A criança e seus parentes foram acusados este mês de tentativa de assassinato contra um policial depois que sua família entrou em confronto com a polícia e funcionários de uma companhia de gás que tentavam coletar contas atrasadas. A polícia registrou a acusação contra toda a família.
"A polícia disse ao tribunal que a acusação de Musa no caso do ataque à polícia e a funcionários da companhia de gás foi um erro humano e que Musa não estava sendo acusado", disse à Reuters o advogado Irfan Sadiq.
O avô do bebê, Muhammad Yasin, e seus três filhos ainda são acusados.
(Por Katharine Houreld).

LISBOA: Angolanos compraram o Diário de Noticias e tenho medo

Angolanos compraram o Diário de Noticias e tenho medo (1)

Fonte: DN
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
13.)$.2014Angolanos compraram o Diário de Noticias e tenho medo (1)Os angolanos compraram o meu jornal e tenho medo. Medo igual ao de andar de avião: o de um dia não poder andar de avião. Tenho medo de os angolanos terem comprado o DN, sublinharem a palavra "lusofonia" mas, depois, não voarem... Ficarem-se pelo comércio costeiro, abertura para a Europa ali, pitada da China acolá... Isso, coisas financeiras, é importante? É, até importantíssimo! Mas tão pouco.
Angolanos no DN é como se os brasileiros o comprassem. Como se houvesse amantes de Portugal a escrever em Luanda. E como se Lisboa não deixasse fechar, como o fez por ser tacanha e por falta de cem contos, o centenário O Heraldo de Goa... É cumprir-se um destino. Angolanos na mais importante casa da Avenida da Liberdade, que não é a loja Louis Vuitton, é amigos desavindos voltarem a conhecer-se.
Soltá-los da arrogância angolana e da ignorância portuguesa (e vice-versa). É mostrar, cá, que a mais coloquial rádio em português é feita por um mulato do musseque Marçal, Jorge Gomes, a falar com os luandenses presos em engarrafamentos.
É dizer, para lá, que os portugueses não são os miseráveis como às vezes os editoriais do Jornal de Angola apresentam, mas o pedreiro da Beira que na Huíla se encanta com o "obrigado!" com que é devolvido o seu "bom-dia!" Voando, este meu DN revelaria aos seus leitores o que eles nem imaginam: uma Luanda vital e empolgante, muito para lá da ganância dos ricos e da apatia dos vencidos. Ah, se o meu DN voar...
Por Ferreira Fernandes

sexta-feira, 11 de abril de 2014

SÃO PAULO: Vaginas criadas em laboratório são implantadas com sucesso

Vaginas criadas em laboratório são implantadas com sucesso

Para a criação dos órgãos, as próprias células das pacientes foram utilizadas
Fonte: MSN/Informação
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
12.04.2014
Vaginas criadas em laboratório são implantadas com sucesso
"Imagem do molde da vagina"
Cientistas realizaram as primeiras cirurgias de implante de vagina criadas em laboratório. Os órgãos foram implantados com sucesso em quatro adolescentes que nasceram sem o canal vaginal. A pesquisa foi divulgada na quinta-feira, 10, na Lancet, uma publicação especializada em medicina.
"O estudo é mais um exemplo de como estratégias medicinais regenerativas podem ser aplicadas em uma variedade de tecidos e órgãos", afirmou Anthony Atala, diretor do Centro Médico Wake Forest Baptist, um instituto de medicina regenerativa dos Estados Unidos. Para a criação dos órgãos, as próprias células das meninas foram utilizadas.
Doença. Na época da cirurgia, entre junho de 2005 e outubro de 2008, as garotas que receberam os órgãos tinham entre 13 e 18 anos. Todas nasceram com a síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser, uma doença rara em que a vagina e o útero estão no corpo ou não se desenvolvem.
Segundo os pesquisadores do estudo, o tratamento também pode ser aplicado a pacientes com câncer vaginal ou outras lesões na vagina.

LUANDA: Temer instabilidade em Angola é assumir falta de democrácia

Temer instabilidade em Angola é assumir falta de democracia
Fonte: LUSA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
11 Abril 2014
      
 
O presidente do Bloco Democrático, partido angolano, afirmou hoje que temer a instabilidade no pós-José Eduardo dos Santos é assumir que Angola tem sido dirigida como "uma quitanda", porque "só há instabilidade quando os regimes não são democráticos".

"Só há o temor da instabilidade quando os países foram governados em regimes não democráticos. Quando alguém disser que teme a instabilidade no pós-Eduardo dos Santos está a assumir que o homem dirigiu o país como se fosse uma quitanda", disse Justino Pinto de Andrade, em entrevista à agência Lusa em Lisboa.

Questionado sobre as consequências de uma eventual saída do Presidente de Angola, o líder do Bloco Democrático (BD), partido da oposição, afirmou que a sua preocupação não é a saída de José Eduardo dos Santos, mas sim a sua permanência no poder.

"Já está lá há quase 40 anos. (...) Governou em partido único, num projeto de sociedade que foi rejeitado pela história, continua a governar agora fazendo uma transformação cosmética, mas é a mesma pessoa, com a mesma cultura e a mesma prática política do clientelismo dentro do partido e do país", disse.

"Já vivemos muitos anos sob um Presidente que foi ditador e agora tem uma máscara de democrata", acrescentou.

O líder do BD afirmou também que a discussão em torno da sucessão de José Eduardo dos Santos, após o Presidente angolano admitir, em entrevista a um canal brasileiro, que está há demasiado tempo no poder, prova a "ausência de cultura democrática" do chefe de Estado e revela que o seu partido tem "uma noção um bocadito ténue do que é democracia".

"O primeiro sinal é de falta de cultura democrática quando ele diz que vai propor o seu sucessor. Não é assim, não é uma monarquia partidária e muito menos uma monarquia no país", disse Justino Pinto de Andrade.

Sobre a realização de eleições autárquicas em Angola, que tem vindo a ser adiada pelas autoridades angolanas, Pinto de Andrade afirmou que é uma exigência de todos os partidos da oposição porque "um dos grandes males dos países que não são democráticos e que pretendem eventualmente ser democráticos é a forte concentração de poder".

"Nós em Angola temos uma forte concentração de poder num partido e, dentro desse partido, numa pessoa. O poder é concentrado no MPLA e super-concentrado no presidente do MPLA, que se transforma em Presidente da República", afirmou.

No entanto, o economista e professor na Universidade Católica de Angola afirmou que não se pode "fazer autarquias apenas por fazer".

"Temos de fazer eleições autárquicas com todas as situações devidamente estruturadas e pensadas para que as eleições e o poder autárquico não redundem num mal".

Isto porque, acusou, "o partido no poder tem alguma discricionariedade nos seus atos. Embora haja legislação, não há legislação autárquica completa, ainda há muito défice legislativo no domínio das autarquias".

Além disso, alertou, "haverá seguramente a tendência parta transformar as eleições autárquicas numa passeata do MPLA".

"Por aquilo que nós conhecemos do nosso adversário, não temos dúvidas de que ele fará tudo para transformar as eleições autárquicas numa passeata. É por isso também que há este adiamento, porque estão seguramente a procurar fazer mais uma vez a fraude prévia", acusou.

Inicialmente previstas para 2014, as eleições autárquicas angolanas não deverão realizar-se antes de 2015, segundo o ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa. Embora o Governo insista que está em curso o processo autárquico, a oposição acusa o MPLA de falta de vontade política para realizar aquelas eleições.

Criado em 2010, o BD é herdeiro da extinta Frente para a Democracia (FpD) e pugna pela democracia e pela justiça social, sendo o seu objetivo maior "fazer de Angola uma potência económica de dimensão atlântica para enriquecer os angolanos", instaurando um regime de liberdade, num Estado Social de Direito, segundo



LUANDA: Unita avisa sobre instabilidade no país

Unita avisa sobre instabilidade no país

Galo Negro preocupado com "indiferença" do Presidente face ao assassinato de militantes seus
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Unita  advertiu ontem, 9, em Luanda que  a indiferença do Presidente da República face aos recentes assassinatos  dos seus militantes no Kwanza Sul “pode conduzir o país para uma situação de perigosa instabilidade”.

Em comunicado de imprensa, a direcção do principal partido da oposição angolana,  alega que a atitude de José Eduardo dos Santos “traduz o  encorajamento às práticas de intolerância política, ao assassinato de angolanos por causa das suas opções político-partidárias e  à impunidade”.

“O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Unita observou que a intensificação de actos de intolerância é sustentada pelo ressurgimento das Brigadas Comunitárias de Vigilância – uma reedição da Organização de Defesa Popular (ODP), posteriormente designada 'Brigadas Populares de Vigilância' - advogadas pelo Presidente da República, no seu discurso proferido durante a última reunião do Comité Central do seu Partido”, refere o comunicado lido pelo seu porta-voz, Alcides Sakala.

A unita manifestou-se também preocupada com o que descreve por “tendência clara de regresso ao monolitismo”,  supostamente manifestada através de posicionamentos de destacados dirigentes do partido no poder, “com acentuadas práticas de exclusão sócio-política dos angolanos”, tendo apelado aos intelectuais e a figuras religiosas do país a denunciarem tais práticas.

A Unita diz-se igualmente preocupada, com a situação social e económica, que no seu entender, “continua a degradar-se, com o agravamento da miséria, do desemprego galopante, da quase inexistência de uma eficiente oferta de serviços de saúde e de educação apesar de discursos oficiais em contrário”.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Unita afirma lamentar o facto de, alegadamente, alguns países estarem a privilegiar o que chama de  “comportamento mercantilista para com Angola”.

PARIS: Análises apontam que papiro que menciona mulher de Jesus não é falso

Análises apontam que papiro que menciona mulher de Jesus não é falso

Detalhe do papiro que menciona a existência da mulher de Jesus
Um pedaço de papiro antigo que contém uma menção à mulher de Jesus não é uma falsificação, de acordo com uma análise científica do controverso texto, declararam nesta quinta-feira pesquisadores americanos.
Acredita-se que o fragmento seja proveniente do Egito e contém escritos na língua copta, que afirmam: "Jesus disse-lhes: 'Minha esposa...'". Outra parte diz ainda: "Ela poderá ser minha discípula".
A descoberta do papiro, em 2012, provocou um rebuliço. Pelo fato de a tradição cristã afirmar que Jesus não era casado, o documento atiçou os debates sobre o celibato e o papel das mulheres na Igreja.
O jornal do Vaticano declarou que o papiro era uma farsa, juntamente com outros estudiosos, que duvidaram de sua autenticidade baseados em sua gramática pobre, texto borrado e origem incerta.
Nunca antes um evangelho se referiu a Jesus como casado, ou tendo mulheres como discípulos.
Mas uma nova análise científica do papiro e da tinta, bem como da escrita e da gramática, mostrou que o documento é antigo.
"Nenhuma evidência de fabricação moderna ('falsificação') foi encontrada", declarou a Harvard Divinity School em um comunicado.
O fragmento provavelmente remonta a uma data entre os séculos VI e IX, mas poderia ter sido escrito até mesmo no segundo século da Era Comum, segundo os resultados do estudo publicados na Harvard Theological Review.
A datação por radiocarbono do papiro e uma análise da tinta utilizando espectroscopia Micro-Raman foram realizadas por especialistas da Universidade de Columbia, da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
"A equipe concluiu que a composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus (Gospel of Jesus' Wife - GJW, em inglês) com um fragmento do Evangelho de João", declarou o estudo.
"O teste atual suporta, assim, a conclusão de que o papiro e a tinta do GJW são antigos", esclareceu.
Origem desconhecida
A origem do papiro é desconhecida. Karen King, historiadora da Harvard Divinity School, o recebeu de um colecionador - que pediu para permanecer anônimo - em 2012.
King, uma historiadora do cristianismo primitivo, declarou que a ciência mostrar que o papiro é antigo não prova que Jesus era casado.
"A questão principal do fragmento é afirmar que as mulheres que são mães e esposas podem ser discípulas de Jesus - um tema que foi muito debatido no início do cristianismo, num momento em que a virgindade celibatária se tornou cada vez mais valorizada", explicou King em um comunicado.
"Este fragmento do evangelho fornece uma razão para reconsiderar o que pensávamos que sabíamos, ao se perguntar o papel que as declarações sobre o estado civil de Jesus desempenharam historicamente nas controvérsias cristãs sobre casamento, celibato e família".
O fragmento mede quatro por oito centímetros.
King declarou que a data do documento - escrito séculos depois da morte de Jesus - significa que o autor não conhecia Jesus pessoalmente.
Sua aparência bruta e os erros gramaticais sugerem que o escritor tinha apenas uma educação elementar, acrescentou.
Leo Depuydt, professor de Egiptologia da Universidade Brown, escreveu um artigo, também publicado na Harvard Theological Review, descrevendo por que acredita que o documento é falso.
"O fragmento do papiro parece perfeito para um esquete do Monty Python" (famoso grupo de comediantes britânicos), declarou.
Ele apontou erros gramaticais e o fato de as palavras "minha esposa" parecerem ter sido enfatizadas em negrito, o que não é utilizado em outros textos coptas antigos.
"Como um estudante de copta convencido de que o fragmento é uma criação moderna, sou incapaz de fugir à impressão de que existe algo quase engraçado no uso das letras em negrito", escreveu.
King publicou uma refutação às críticas de Depuydt, dizendo que o fato de a tinta estar borrada era comum e que as letras abaixo de "minha esposa" eram ainda mais escuras.