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quarta-feira, 9 de julho de 2014
SÃO PAULO: Salve uma Cristã da Morte
quarta-feira, 2 de julho de 2014
PARIS: Ex-presidente de França Nicolas Sarkozy preso e interrogado pela policia francesa.
Nicolas Sarkozy acusado de corrupção e tráfico de influências
Fonte: Voanews
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
01.07.2014
O ex-Presidente francês Nicolas Sarkozy foi formalmente acusado de corrupção e tráfico de influências pelas autoridades depois de ter sido interrogado ontem, 1, durante 15 horas. No processo foram também interrogados e também constituídos arguidos o seu advogado Thierry Herzog e o alto magistrado Gilbert Azibert.
Depois do interrogatório, Sarkozy foi conduzido ao Tribunal de Grande Instância de Paris, onde foi constituído arguido por violação do segredo profissional, corrupção e tráfico de influência activos, segundo um comunicado citado pela agência francesa AFP. Estes crimes têm penas de até dez anos de prisão.
Sarkozy deixou o local pelas 2 horas de hoje, 2
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LUANDA: JES, Dilma, os excessos de Isabel dos Santos e a copa dos interesses multissetoriais - Por Raul Diniz
JES, Dilma, os excessos de Isabel dos Santos e a copa dos interesses multissetoriais! - Raul Diniz
Luanda - Sabe-se hoje, que a bilionária ladra, filha do presidente vitalício angolano, não se tornou bilionária apenas a custa das experiências adquirida com a sua mãe vendedora de ovos, também foi graças as suas experiências ligadas à numerologia! Em terras brasileiras, essa vil personagem dos quadradinhos veio a terreiro fazer a mais estapafúrdia declaração de todas as feitas até aqui, segundo ela, os números são a principal razão de ter-se tornado bilionária. É que segundo palavras da deslavada lavra essa irascível rapariga miserável afirmou ter ficado bilionária graças a sua dedicação as ciências da matemática. E essa hein!
Fonte: Club-k.net/Planalto De Malanje Rio Capôpa
01.07.2014
ISABEL DOS SANTOS É ESTUPIDA, LADRA, BURRA E PATÉTICA, E ACREDITO QUE ESSA AVALIAÇÃO NÃO SURPREENDE NINGUÉM.
Essa miúda pensa que somos todos tão analfabetos quanto ela e seu pai o são por deduzirem que sequer acompanhamos os múltiplos assaltos aos cofres públicos por eles realizados a revelia dos donos de tudo que existe na terra angolana dilacerada. Talvez, que essa famigerada família de abutres ainda não tenha dado conta que são seguidos todos os dias tanto por olhares discretos como indiscretos de angolanos e pessoas internacionais amigas da democracia e dos angolanos em particular.
Igualmente Isabel dos Santos talvez seja a única vivente que pense que Angola seja propriedade de seu pai ditador e da trupe tempestuosos, composta pelos seus irmão e irmãs, demais familiares e pessoas nacionais e internacionais amigas da ditadura que seu pai lidera. Nós angolanos temos que nos ater a realidade terrifica que o país atravessa, por culpa de uma só família, que insistentemente continua a impor-nos a sua permanência no poder, nem que seja através do assassinato do povo inocente severamente martirizado.
ISABEL DOS SANTOS DEVERIA TER OLHADO PARA AS NOSSAS CRIANÇAS, HOJE FEITAS MORADORAS DE RUA PELO SISTEMA REGIMENTAL DITATORIAL CONSTRUÍDO PELO SEU PAI DITADOR, E ENTÃO COM O DINHEIRO GASTO COM ESTRANHOS, DEVERIA CONSTRUIR MORADIAS PARA ELAS COM O DINHEIRO UTILIZADO NA COMPRA ABUSIVA DE BILHETES PARA PESSOAS QUE SÃO COMPLETAMENTE ESTRANHAS AO SOFRIMENTO DAS VITIMAS DE SEU PAI JES, E DA SUA APETRECHADA QUADRILHA DE GANGSTERES.
Tenho a certeza absoluta, que o dinheiro subtraído do todo da riqueza dos angolanos poderia ter tido melhor utilidade, se filha gatuna, do ditador corrupto tivesse utilizado na construção de edifícios sociais para acolher os meninos angolanos moradores de rua, que o tirano seu pai os atirou para fora da civilidade tornando-os meninos indigentes. Nada de nobre a filha estranha de JES comprar bilhetes para a copa e coloca-los a disposição de ativistas galhofeiros do regime desnaturado e muito menos por tê-los colocado em luxuosos camarotes milionários por sentimentos de pura vaidade!
O DITADOR ANGOLANO DECIDIU LEVAR A SUA MACABRA MISSÃO DA CORRUPÇÃO PARA AS TERRAS DE VERA CRUZ, POIS A EUROPA ESTA CHEIA DELE E DE SUA FAMIGERADA FAMÍLIA DE ABUTRES SELVAGENS PETULANTES!
JES e sua filha estrangeira gatuna Isabel dos Santos, resolveram usar indiscriminadamente o nosso dinheiro para Gaudio de seus parcos aduladores estrangeiros, assim sendo, decidiram comprar seiscentos bilhetes para o futebol mundial da FIFA, que se realiza no Brasil, para que essas sinistras individualidades nacionais e estrangeiras assistissem a inauguração da copa mundial, acolhendo-os nos muitos colunáveis camarotes especiais em terras de Vera cruz, Brasil, onde o seu pai corrupto pretensiosamente decidiu estender os tentáculos da corrupção internacional por ele comandada.
É claro que, os muitos interesses da corrupção desenfreada são mantidos pelos imensos esforços desenvolvidos pelo ditador de estimação dos portugueses e espanhóis, e agora também dos brasileiros. Não vem de agora a necessidade compartilhada com a mais ilustre signatária do poder executivo brasileiro, de ajudar o ditador a transferir os tentáculos da corrupção, inicialmente fora mantida discretamente com a classe politica brasileira. Note-se que a concorrencial demanda financeira obtida pelos países apoiantes do regime déspota angolano, é proveniente da corrupção internacional comandada pelo ditador JES a partir de Angola terra sequestrada por ele e sua famigerada família. Essa obtenção de elevados lucros "trilionários" de certa maneira transporta consigo uma habitual conflitualidade de interesses transnacionais por um lado.
Por outro lado, sabe-se que essa aguçada a cobiça brasileira, a muito começou com a aliança de longa data que o regime do ditador José Eduardo dos Santos e sua família mantem com a empresa bilionária brasileira ODEBRECHET, que por si só tornou-se levianamente no mais ilustre aliado da corrupção internacional desenvolvida pela nomenclatura que comanda o regime em Angola.
DILMA PERDEU UMA BOA OPORTUNIDADE DE COLOCAR-SE AO LADO DO POVO ANGOLANO AO DECIDIR COLOCAR-SE DE NOS BRAÇOS DO MAIS RELES DITADOR AFRICANO E QUIÇA DO UNIVERSO POLITICO CONTEMPORÂNEO.
A presidente Dilma do Brasil não entende nada de politica internacional e o seu predecessor e também seu professor de politica centralizadora e democratizante Luís Inácio Lula da Silva, igual mente nada sabe acerca de politica internacional e muito menos sobre África e suas nuances. Dilma Rousseff não domina o dossiê da politica internacional e pelo que vemos parece que a presidente Dilma perdeu também o controlo das politicas públicas e da economia do seu próprio país, que a todo o momento poderá descambar precocemente para um profundo abismo nas receitas públicas. Por esse andar a titular do mais elevado cargo do poder executivo brasileiro arrisca-se a perder as eleições de Setembro.
Dilma Rousseff colocou demasiado em risco o seu parco prestigio internacional que ainda lhe resta, ao colocar junto a si na bancada secundaria do seu camarote presidencial, a figura sinistra do ditador sanguinário angolano José Eduardo dos Santos. Não é de bom tom numa altura crucial para a reeleição ao cargo de presidente do Brasil, a candidata do PT ser clonada a uma tão triste figura, ficar ao lado de uma pessoa vulgarizada e acondicionada a corrupção internacional como o ladrão, mentiroso, nepotista, e assassino do povo angolano como o figurante facínora José Eduardo dos Santos, ajuda a perder o respeito dos seus mais ilustres aliados da politica de globalização como os Estados Unidos e a União Europeia dentre outros.
Por outro lado, Dilma ficou terrivelmente mal na foto tirada ao lado do tirano angolano, de facto a presidenta brasileira aceitou estranhamente correr o risco de acomodar o ditador no seu camarote, apenas e só para tirar provento em eventuais negociatas palacianas para conter a inflação do superávit comercial, fator "desiquilibrador" da balança comercial e de pagamentos brasileiro. Por esse andar, volto a repetir, que o Brasil poderá abraçar em breve a crise estridente, idêntica a que acontece prevalentemente nos Estados Unidos da América e na União Europeia.
CHEGOU A HORA DE O BRASIL DAR UM BASTA A FALSIDADE EDEOLÓGICA QUE MOVE O PT DE LULA E DILMA.
Todo esse show (off) público, acontecido no dia inaugural da copa mundial, deveu-se a uma orientação do sumo sacerdote do mensalão brasileiro Luís Inácio Lula da Silva, fazendo com que Dilma publicamente concede-se apoio internacional aos desígnios mafiosos do ditador angolano de elevar o seu regime ao circulo mais alto do conselho de segurança das Nações Unidas. Pensávamos nós, todos angolanos, que a presidente brasileira, antiga guerrilheira que lutará contra uma ditadura militar no seu país, jamais pudesse algum dia ser vista aos abraços em publico com o presidente de uma das mais famigeradas ditaduras sanguinárias do planeta!
Note-se que a ditadura que prendeu e torturou a presidente brasileira, em nada se compara com a que é tutelada pelo enigmático presidente JES de Angola. Por isso achamos estranho ver a Dilminha aos abraços com tão imprestável pessoa como o ditador sanguinário Eduardo dos Santos. Todos pressupunham que festa da copa a realizar-se no Brasil, seriar um vetor producente que ajudaria a fortalecer a democracia brasileira, debalde. Proponho-me firmemente afirmar, que o PT de Lula e Dilma não têm nada mais para dar como contributo para a democratização real do Brasil, igualmente acredito, que a tipicidade das politicas externas do governo Dilma em nada ajudaram a democratização dos países os povos em vias de desenvolvimento e do terceiro mundo.
CLARAMENTE SE PERCEBEU A MUITO QUE ISABEL DOS SANTOS HONRA E DE QUE MANEIRA A ESTUPIDEZ CRESCENTE DO SEU PAI LARAPIO E BURRO JES, QUE NÃO CONSEGUE DEVISAR AS CONSTANTES TRANSFORMAÇÕES QUE SE OPERAM UM POUCO POR TODO MUNDO POLITICO CONTEMPORÂNEO.
Que Isabel dos Santos é completamente estupidificada e burrificada disso ninguém tem duvidas, para tomar-se conhecimento dessa verdade, basta ouvir ou ler as suas parcas incursões na imprensa internacional e/ou acompanhar as suas abusivas aparições exibicionista mundo fora, para perceber e entender a veracidade das minhas afirmações acerca dessa lunática filha do imperceptível do ditador angolano. Acredito piamente, que isso não é novidade alguma para nenhum angolano, e nem mesmo para qualquer estrangeiro atento as realidades que o nosso país atravessa.
Mas a desenvoltura de Dilma em alinhar claramente com a pretensiosa ideia de ajudar a forjar uma imagem branqueada do maior ditador sanguinário vivo, no mínimo pode-se considerar absurdamente criminosa esse deselegante artimanha urdida em privado pela presidenta Dilma e pelo sinistro ditador angolano. A Presidenta mesmo sabendo que José Eduardo dos Santos é o pior dos presidentes de África e quiçá do mundo, mesmo sabendo dos elevados índices de corrupção e nepotismo que grassam em angola e que provocam a fome e a miséria a todo povo da Angola profunda e não só, mesmo tomando conhecimento dos muitos assassinatos de nacionalistas angolanos e de opositores do ditador e do regime, ainda assim, Dilma Rousseff colocou-se ao lado da mentira e da enganação diabólica protagonizada pela casa de segurança militarizada, e permitiu-se terrivelmente abandonar a causa do povo angolano sofredor em luta pela sua liberdade.
É terrifico aceitar que a pessoa da qual esperávamos apoio, que ajude o povo angolano a reencontrar-se, ajude profusamente a ditadura a fortalecer-se ainda mais para asseverar maior sofrimento aos angolanos! Não consigo pessoalmente entender o vilifico apoio expresso pela presidente Dilma Rousseff ao regime ditatorial angolano, sinceramente fica difícil engolir esse sapo que a presidenta brasileira e o seu governo nos brindam, ao conceder toda ajuda ao regime déspota de José Eduardo dos Santos para ajuda-lo a disseminar ainda mais, a morte, o nepotismo e a fome que tanto atormenta os angolanos, que é povo irmão do povo Brasileiro.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
MAPUTO: Renamo ameaça dividir Moçambique
Renamo ameaça dividir Moçambique
Entretanto, António Muchanga confirma a participação de Afonso Dhlakama nas eleições de Outubro.
Fonte: Voanews/Simião Pongoane
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
25.06.2014
Em Moçambique, o porta-voz do líder da Renamo Antonio Muchanga confirmou que alguns membros do Conselho Nacional do partido defendem e propõem a divisão do país a partir da zona centro.
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Para os conselheiros, a Renamo ficaria com as zonas Centro e Norte enquanto a Frelimo, partido no poder há 39 anos, governaria a região Sul, com apenas quatro províncias.
Muchanga diz que “houve uma discussão nesse sentido, com a maioria dos conselheiros a entender que se essa for solução para se acabar com o conflito é melhor. O que se quer é que o conflito armado termine".
O porta-voz de Dhlakama disse que “para eles (defensores da divisão de Moçambique), a solução seria que a Frelimo ficasse com o Sul e a Renamo com as zonas Centro e Norte. Mas é apenas uma proposta se as negociações em curso não trouxerem solução, porque não se pode continuar a derramar sangue. Não se pode continuar com dois exércitos no país a combaterem-se mutuamente”.
Para o analista politico Adelino Buque, a exigência do Conselho Nacional da Renamo é descabida porque a própria Renamo tem estado a mobilizar os seus membros para participarem nas eleições gerais de Outubro, previstas na constituição da Republica que preconiza um Estado único e indivisível.
“ Quando a Renamo diz isso no seu Conselho Nacional é contra-senso, tendo em conta que a própria Renamo, já no quadro das eleições de Outubro, se posicionou como partido de âmbito nacional que vai participar nas eleições, no quadro da constituição da Republica corrente. Eu penso que é preciso que o Governo tenha paciência e continuar o diálogo politico para manter a paz e a unidade nacional” .
Entretanto, António Muchanga confirma a participação de Afonso Dhlakama nas eleições de Outubro em Moçambique unido.
Para alguns analistas, a ideia de dividir Moçambique a partir da região centro é apenas uma moeda de pressão perante o diálogo politico em curso entre o governo e a Renamo.
LUANDA: Quando Angola é da Família Dos Santos
Quando Angola é da Família Dos Santos
É de tal maneira transparente a forma como o presidente da República, José Eduardo dos Santos, tem vindo a transferir recursos do Estado para a titularidade privada da sua família, que apenas uma conclusão é possível: Angola é propriedade privada da família Dos Santos.
A 19 de Maio de 2014, o ministro dos Petróleos, José Botelho de Vasconcelos, assinou o Decreto Executivo n.º 159/14, através do qual transfere 10 por cento do interesse participativo da Sonangol Pesquisa & Produção no Bloco 4/05 para a Prodoil, empresa de Marta dos Santos, irmã caçula do presidente.
O ministro fê-lo em conformidade “com os poderes delegados pelo Presidente da República (...)”.
Com a transferência da referida percentagem, o bloco petrolífero passou a ter a seguinte composição: Sonangol P&P (40%), Statoil (20%), Somoil (15%), Acrep (15%) e Prodoil (10%).
A primeira vez que o presidente brindou a sua irmã com uma participação na exploração de petróleo foi a 27 de Outubro de 2006. Através do Decreto n.º 82/06, o governo ordenou à Sonangol, a concessionária nacional, que se associasse, entre outras empresas, à Prodoil, para a realização de operações petrolíferas no Bloco 1/06.
A Prodoil é uma empresa criada a 9 de Novembro de 2001 pela Marsanto – Pesca e sua Industrialização, Importação e Exportação Limitada, e com participação simbólica da Prodiaman, propriedade de Pedro Godinho e de Arlindo Fernando da Costa. A Marsanto é uma empresa criada nominalmente a 17 de Dezembro de 1996 por Edson dos Santos Sousa e Esmeralda dos Santos Sousa, sobrinhos do presidente e filhos da sua irmã Marta dos Santos, assim como do consorte desta, José Pacavira Narciso. Por sua vez, este cunhado de José Eduardo dos Santos é o PCA da Prodoil desde 2001.
Maka Angola relembra que a aprovação final de qualquer contrato petrolífero, seja por concurso público ou não, cabe sempre ao presidente da República.
Em cinco anos de existência, os familiares do presidente, através da Marsanto, pescaram suficiente carapau para se lançarem, com aparente sucesso, no negócio dos petróleos. Depois de Isabel dos Santos ter iniciado carreira empresarial ainda durante a infância e, conforme a própria afirmou publicamente, a vender ovos, vemos agora que a sua tia Marta dos Santos e os filhos desta se destacam na vida empresarial pela multiplicação do milagre dos peixes.
A Cumplicidade dos Governantes
Há quatro questões encadeadas que intrigam muitos cidadãos angolanos.
Como pode o presidente agir de modo tão flagrante e ganancioso na transferência ilícita de património do Estado para a propriedade privada da sua família, sem que os membros do seu regime o aconselhem à prudência ou se lhe oponham?
Com tantos crimes de corrupção e de abuso de poder que lhe podem ser imputados, como pode o presidente dormir sossegado e contemplar a sua reforma sem temer que acabe os seus dias na cadeia?
Não terá já a sua família enriquecido o suficiente para as gerações vindouras?
O que terá acontecido à política de tolerância zero contra a corrupção que este mesmo presidente decretou em 2009?
São questões para as quais os cidadãos conscientes e preocupados com a governação do país, independentemente da sua filiação partidária ou do seu estatuto social, devem procurar respostas.
A 19 de Maio de 2014, o ministro dos Petróleos, José Botelho de Vasconcelos, assinou o Decreto Executivo n.º 159/14, através do qual transfere 10 por cento do interesse participativo da Sonangol Pesquisa & Produção no Bloco 4/05 para a Prodoil, empresa de Marta dos Santos, irmã caçula do presidente.
O ministro fê-lo em conformidade “com os poderes delegados pelo Presidente da República (...)”.
Com a transferência da referida percentagem, o bloco petrolífero passou a ter a seguinte composição: Sonangol P&P (40%), Statoil (20%), Somoil (15%), Acrep (15%) e Prodoil (10%).
A primeira vez que o presidente brindou a sua irmã com uma participação na exploração de petróleo foi a 27 de Outubro de 2006. Através do Decreto n.º 82/06, o governo ordenou à Sonangol, a concessionária nacional, que se associasse, entre outras empresas, à Prodoil, para a realização de operações petrolíferas no Bloco 1/06.
A Prodoil é uma empresa criada a 9 de Novembro de 2001 pela Marsanto – Pesca e sua Industrialização, Importação e Exportação Limitada, e com participação simbólica da Prodiaman, propriedade de Pedro Godinho e de Arlindo Fernando da Costa. A Marsanto é uma empresa criada nominalmente a 17 de Dezembro de 1996 por Edson dos Santos Sousa e Esmeralda dos Santos Sousa, sobrinhos do presidente e filhos da sua irmã Marta dos Santos, assim como do consorte desta, José Pacavira Narciso. Por sua vez, este cunhado de José Eduardo dos Santos é o PCA da Prodoil desde 2001.
Maka Angola relembra que a aprovação final de qualquer contrato petrolífero, seja por concurso público ou não, cabe sempre ao presidente da República.
Em cinco anos de existência, os familiares do presidente, através da Marsanto, pescaram suficiente carapau para se lançarem, com aparente sucesso, no negócio dos petróleos. Depois de Isabel dos Santos ter iniciado carreira empresarial ainda durante a infância e, conforme a própria afirmou publicamente, a vender ovos, vemos agora que a sua tia Marta dos Santos e os filhos desta se destacam na vida empresarial pela multiplicação do milagre dos peixes.
A Cumplicidade dos Governantes
Há quatro questões encadeadas que intrigam muitos cidadãos angolanos.
Como pode o presidente agir de modo tão flagrante e ganancioso na transferência ilícita de património do Estado para a propriedade privada da sua família, sem que os membros do seu regime o aconselhem à prudência ou se lhe oponham?
Com tantos crimes de corrupção e de abuso de poder que lhe podem ser imputados, como pode o presidente dormir sossegado e contemplar a sua reforma sem temer que acabe os seus dias na cadeia?
Não terá já a sua família enriquecido o suficiente para as gerações vindouras?
O que terá acontecido à política de tolerância zero contra a corrupção que este mesmo presidente decretou em 2009?
São questões para as quais os cidadãos conscientes e preocupados com a governação do país, independentemente da sua filiação partidária ou do seu estatuto social, devem procurar respostas.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
CURITIBA: Angola precisa vencer o MPLA e a xorrupção
SEXTA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2012
ANGOLA PRECISA VENCER O MPLA E A CORRUPÇÃO
Fonte: blogdonelo
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Não há nada mais estúpido na vida que culpar sempre os outros pelos nossos fracassos e pelas nossas incompetências; nada mais idiota, ridículo e macabro que ver no clamor dos outros o fim, transformado em desgraça, que não evitamos como consequência da nossa inaptidão. Acusar a oposição de invadir um quartel das Forças Armadas Nacional ( Angolana) é desespero de um governo que sempre teve como agraciamento a burrice do próprio povo que governa ou então do humilde cidadão.
É por isso, e outras coisas mais, incluindo a quantidade de substantivos abstratos referenciado no parágrafo anterior, que urge a necessidade de se dar um basta a tudo isso que vemos por aí: difamações e culpas. Em que os acusados estão sempre na mesma direção. A pergunta é a seguinte: se reservistas ou desmobilizados do exército estão há mais de dois anos sem receber seus vencimentos e/ou salários, de quem poderá ser a culpa de tais falhas? Por que é que o MPLA vive de presunção absoluta? Acreditando que tudo que acontece com o mesmo merece absolvição incondicional. Quem é – e onde está escrito- que pelo fato de serem os guerrilheiros do MPLA de libertarem o país, isso dá a eles uma espécie de direitos absolutos sobre tudo que há por de baixo dos céus de Angola?
Essa presunção -indiscriminada e abusiva- chega a ser uma falta de caráter de quem não sabe fazer política e habituou-se a todo os mimos políticos. É além de tudo prova de que as coisas não andam bem. E, por isso, a culpa é de quem governa, é de quem diz -de maneira cínica, desrespeitosa e não convincente- que tudo faz para melhorar a situação da população.
Um governo que historicamente ao se revelar incompetente tinha e tem como melhor estratégia de governação “ jogar tudo debaixo do tapete”, em que os resultados daquela estratégia sempre tiveram como objetivo único inocentar o chefe de tudo; e culpar ou vitimar até mesmo pessoas inocentes em nome de se salvar uma transparência; a transparência de quem sempre foi inepto e inqualificável para ser líder ou dirigente político; que, na verdade, chegou onde chegou por força do destino e de toda sorte do que por desempenho intelectual e destaque pela sua capacidade de criação política.
José Eduardo dos Santos, além de uma farsa, retrata o fracasso de um povo, a derrota de uma nação diante do que se propôs e nunca alcançou: saúde, educação, emprego, direito a viver em suas terras sem serem considerados cidadãos de segunda categoria. E enquanto insistirem no sujeito, inútil, não haverá possível vitória. Uma coisa é o MPLA vencer diante de suas incompetências, a outra, é o povo Angolano sair vitorioso diante do que se propôs neste últimos trinta e cinco anos. Sabe-se que o MPLA tem vencido até diante daquela (a incompetência). E o povo? O povo angolano é o único derrotado diante das inépcias dos dirigentes do MPLA ou da direção magnanime e clarividente que esse partido gaba-se de ter.
Todos os momentos são momentos possíveis e adequados para se mudarem os destino desse país e se produzirem transformações necessárias. Até o dia 31 de agosto que aí vem pode ser um deles. É por isso que agora a quadrilha está preocupada. E vive acusando seus opositores e “disparando por todas as direções”. Vivem chamando de traidor quem no passado os apoio e agora não se convencem mais com suas falcatruas.
Ora vejamos, elementos das Forças Armadas ficam até dois anos sem receberem os seus vencimentos e salários, e ainda fazem acreditar a população que tudo isso é um complot de quem está na oposição. Que o mor chefe, o capitão da nau corrupta e cheio de bandidos, nada tem haver com isso. Só faltou mesmo, entre todos os culpados, culparem a minha avó ou mamãe, que todos os dias de manhã precisava e , talvez, ainda “precise” de se levantar cedo para ir à praça fazer os seus negócios e quitandas. Só vai faltar, incluindo nessas, culpar as kínguilas vítimas indiscutíveis desse sistema corrupto, que dá preferência as namoradas misseis, amantes concubinas na condição de prostitutas protagonizadoras da poligamia. E que finalmente um sistema corrupto que está mais interessado em sobre-viver do que salvar o pais da mesmice do atraso e dos vícios.
Num pais onde todo mundo é responsável pelos seus atos, e até pelos atos imundos de um governo boçal que só sabe procurar culpados além dos seus atos, faz-se tudo para se proteger e inocentar o chefe de uma seita. O pais inteiro, numa posição de inercia e de incapacidade de enxergar aonde está e vem o mal de todas as coisas, prefere sair, como sempre, caçar as “bruxas” como vítimas. Angola é um país de zumbis, uma nação neutralizada pelos vampiros chupa sangue, que têm, agora, e sempre, a capacidade de renascerem dos males que esses mesmos vampiros têm produzido a nação.
Não adianta mais acreditar num processo eleitoral justo e humano, em que as pessoas não são enganadas, um processo em que as pessoas só precisam votar – de preferência de forma direcionada, bitolada e todas elas enganadas, é uma espécie de estupro mental, em que a vítima não tem condições nunca de se defender- e quando tenta ainda por cima é constrangida. Assim é o MPLA com todo povo –de Cabinda ao Cunene-; assim é o MPLA com os seus “inimigos”; assim é o MPLA com o cidadão comum e o pacato cidadão.
Diante de tudo isso – pelo menos para esse formador de opinião-, precisamos entender que as próximas eleições não serão mais as eleições em que o cidadão precisará se definir ideológica ou mesmo politicamente. O MPLA foi vencido por todas as ideologias, sucumbiu diante delas. A prova é a adesão desse partido aos estilos e vícios burgueses de governança que em nada retratam as necessidades dos angolanos em geral. A prova é a existência de um Estado idealizado pelos corruptos e os criminosos que militam nesse partido – com a fachada de defenderem interesses nacionais- virados a defenderem interesses grupais.
As próximas eleições não podem ser vistas como as eleições do medo e da chantagem; não podem ser as eleições do cidadão revolucionário e do cidadão reacionário; ou, ainda -como sempre nos habituaram-, como quem é do MPLA e quem não é. É preciso deixar todo simbolismo de lado e clamar pela angolanidade.
Angolanidade aqui significa sermos pragmáticos diante dos problemas que atravessam o país. Esta angolanidade consiste na não diabolização do próximo que está vivo e diante de nós lutando pela mesma coisa. E quando digo os vivos, estou querendo ser explícito, dizendo: que Savimbi já morreu, Agostinho Neto já morreu e idem o velho Holdem Roberto. Mas nós, milhões de Angolanos, estamos vivemos e não queremos e nem merecemos viver só de simbolismo. Queremos mais do que isso: educação para os nossos filhos, saúde para as nossas mulheres e crianças e fazer com que os nossos olhos enxerguem as mesmas com alegria em vez de tristeza.
A luta pela mesma coisa não será possível se não tivermos em Angola poderes equilibrados e representativos para todas as forças políticas. A paz e a boa convivência entre os Angolanos passa por esse equilíbrio. Em que o MPLA não precisa mais ser visto como o dono do poder, ser onipresente e onipotente nos poderes que formam e pertencem a República de Angola. Por isso, chegou a hora não só de vencer a corrupção, mas de vencer também o próprio MPLA e todas as suas falcatruas e a direção que esse partido diz ter como exemplo.
O MPLA pode e tem direito de sobreviver, mas para isso precisa reconhecer que está atolado num lamaçal chamado José Eduardo dos Santos. Esse e todos os confrades da seita é e são os que deveram ser as vítimas das próximas eleições. O Povo angolano não tem porque se sentir culpado em penalizar o MPLA. Hoje penalizar esse partido é penalizar os corruptos e salvar os Estado da inercia viciosa em que foi levado pelo Presidente da República. É, sim, salvar a nação das ambições pessoais, das vaidades, do orgulho individual de certos indivíduos.
Quem merece a vitória final é o Povo e não o MPLA. Se o MPLA não se dá o trabalho de rejeitar os corruptos do seu seio, então, o povo tem obrigação moral e política de rejeitar o MPLA.
Nelo de Carvalho
É por isso, e outras coisas mais, incluindo a quantidade de substantivos abstratos referenciado no parágrafo anterior, que urge a necessidade de se dar um basta a tudo isso que vemos por aí: difamações e culpas. Em que os acusados estão sempre na mesma direção. A pergunta é a seguinte: se reservistas ou desmobilizados do exército estão há mais de dois anos sem receber seus vencimentos e/ou salários, de quem poderá ser a culpa de tais falhas? Por que é que o MPLA vive de presunção absoluta? Acreditando que tudo que acontece com o mesmo merece absolvição incondicional. Quem é – e onde está escrito- que pelo fato de serem os guerrilheiros do MPLA de libertarem o país, isso dá a eles uma espécie de direitos absolutos sobre tudo que há por de baixo dos céus de Angola?
Essa presunção -indiscriminada e abusiva- chega a ser uma falta de caráter de quem não sabe fazer política e habituou-se a todo os mimos políticos. É além de tudo prova de que as coisas não andam bem. E, por isso, a culpa é de quem governa, é de quem diz -de maneira cínica, desrespeitosa e não convincente- que tudo faz para melhorar a situação da população.
Um governo que historicamente ao se revelar incompetente tinha e tem como melhor estratégia de governação “ jogar tudo debaixo do tapete”, em que os resultados daquela estratégia sempre tiveram como objetivo único inocentar o chefe de tudo; e culpar ou vitimar até mesmo pessoas inocentes em nome de se salvar uma transparência; a transparência de quem sempre foi inepto e inqualificável para ser líder ou dirigente político; que, na verdade, chegou onde chegou por força do destino e de toda sorte do que por desempenho intelectual e destaque pela sua capacidade de criação política.
José Eduardo dos Santos, além de uma farsa, retrata o fracasso de um povo, a derrota de uma nação diante do que se propôs e nunca alcançou: saúde, educação, emprego, direito a viver em suas terras sem serem considerados cidadãos de segunda categoria. E enquanto insistirem no sujeito, inútil, não haverá possível vitória. Uma coisa é o MPLA vencer diante de suas incompetências, a outra, é o povo Angolano sair vitorioso diante do que se propôs neste últimos trinta e cinco anos. Sabe-se que o MPLA tem vencido até diante daquela (a incompetência). E o povo? O povo angolano é o único derrotado diante das inépcias dos dirigentes do MPLA ou da direção magnanime e clarividente que esse partido gaba-se de ter.
Todos os momentos são momentos possíveis e adequados para se mudarem os destino desse país e se produzirem transformações necessárias. Até o dia 31 de agosto que aí vem pode ser um deles. É por isso que agora a quadrilha está preocupada. E vive acusando seus opositores e “disparando por todas as direções”. Vivem chamando de traidor quem no passado os apoio e agora não se convencem mais com suas falcatruas.
Ora vejamos, elementos das Forças Armadas ficam até dois anos sem receberem os seus vencimentos e salários, e ainda fazem acreditar a população que tudo isso é um complot de quem está na oposição. Que o mor chefe, o capitão da nau corrupta e cheio de bandidos, nada tem haver com isso. Só faltou mesmo, entre todos os culpados, culparem a minha avó ou mamãe, que todos os dias de manhã precisava e , talvez, ainda “precise” de se levantar cedo para ir à praça fazer os seus negócios e quitandas. Só vai faltar, incluindo nessas, culpar as kínguilas vítimas indiscutíveis desse sistema corrupto, que dá preferência as namoradas misseis, amantes concubinas na condição de prostitutas protagonizadoras da poligamia. E que finalmente um sistema corrupto que está mais interessado em sobre-viver do que salvar o pais da mesmice do atraso e dos vícios.
Num pais onde todo mundo é responsável pelos seus atos, e até pelos atos imundos de um governo boçal que só sabe procurar culpados além dos seus atos, faz-se tudo para se proteger e inocentar o chefe de uma seita. O pais inteiro, numa posição de inercia e de incapacidade de enxergar aonde está e vem o mal de todas as coisas, prefere sair, como sempre, caçar as “bruxas” como vítimas. Angola é um país de zumbis, uma nação neutralizada pelos vampiros chupa sangue, que têm, agora, e sempre, a capacidade de renascerem dos males que esses mesmos vampiros têm produzido a nação.
Não adianta mais acreditar num processo eleitoral justo e humano, em que as pessoas não são enganadas, um processo em que as pessoas só precisam votar – de preferência de forma direcionada, bitolada e todas elas enganadas, é uma espécie de estupro mental, em que a vítima não tem condições nunca de se defender- e quando tenta ainda por cima é constrangida. Assim é o MPLA com todo povo –de Cabinda ao Cunene-; assim é o MPLA com os seus “inimigos”; assim é o MPLA com o cidadão comum e o pacato cidadão.
Diante de tudo isso – pelo menos para esse formador de opinião-, precisamos entender que as próximas eleições não serão mais as eleições em que o cidadão precisará se definir ideológica ou mesmo politicamente. O MPLA foi vencido por todas as ideologias, sucumbiu diante delas. A prova é a adesão desse partido aos estilos e vícios burgueses de governança que em nada retratam as necessidades dos angolanos em geral. A prova é a existência de um Estado idealizado pelos corruptos e os criminosos que militam nesse partido – com a fachada de defenderem interesses nacionais- virados a defenderem interesses grupais.
As próximas eleições não podem ser vistas como as eleições do medo e da chantagem; não podem ser as eleições do cidadão revolucionário e do cidadão reacionário; ou, ainda -como sempre nos habituaram-, como quem é do MPLA e quem não é. É preciso deixar todo simbolismo de lado e clamar pela angolanidade.
Angolanidade aqui significa sermos pragmáticos diante dos problemas que atravessam o país. Esta angolanidade consiste na não diabolização do próximo que está vivo e diante de nós lutando pela mesma coisa. E quando digo os vivos, estou querendo ser explícito, dizendo: que Savimbi já morreu, Agostinho Neto já morreu e idem o velho Holdem Roberto. Mas nós, milhões de Angolanos, estamos vivemos e não queremos e nem merecemos viver só de simbolismo. Queremos mais do que isso: educação para os nossos filhos, saúde para as nossas mulheres e crianças e fazer com que os nossos olhos enxerguem as mesmas com alegria em vez de tristeza.
A luta pela mesma coisa não será possível se não tivermos em Angola poderes equilibrados e representativos para todas as forças políticas. A paz e a boa convivência entre os Angolanos passa por esse equilíbrio. Em que o MPLA não precisa mais ser visto como o dono do poder, ser onipresente e onipotente nos poderes que formam e pertencem a República de Angola. Por isso, chegou a hora não só de vencer a corrupção, mas de vencer também o próprio MPLA e todas as suas falcatruas e a direção que esse partido diz ter como exemplo.
O MPLA pode e tem direito de sobreviver, mas para isso precisa reconhecer que está atolado num lamaçal chamado José Eduardo dos Santos. Esse e todos os confrades da seita é e são os que deveram ser as vítimas das próximas eleições. O Povo angolano não tem porque se sentir culpado em penalizar o MPLA. Hoje penalizar esse partido é penalizar os corruptos e salvar os Estado da inercia viciosa em que foi levado pelo Presidente da República. É, sim, salvar a nação das ambições pessoais, das vaidades, do orgulho individual de certos indivíduos.
Quem merece a vitória final é o Povo e não o MPLA. Se o MPLA não se dá o trabalho de rejeitar os corruptos do seu seio, então, o povo tem obrigação moral e política de rejeitar o MPLA.
Nelo de Carvalho
MALANJE: Autoridades de Malanje expulsaram imigrantes em situação ielagal
Autoridades de Malanje expulsam imigrantes em situação ilegal
Foram expulsos 395 cidadãos estrangeiros, dos quais 215 da República Democrática do Congo.
- Fonte: Voanews/Isaías Soares
- Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
- 25.06.2014
Director Provincial dos Serviços de Migração e Estrangeiros em Malange Henriques Ipaca
Os Serviços de Migração e Estrangeiros (SME) em Malanje repatriaram desde o segundo semestre de 2013 cerca de 400 cidadãos estrangeiros em situação migratória ilegal.
Onda imigrantes ilegais em Malanje - 2:15
O director provincial daquele órgão do Ministério do Interior Henriques Ipaca disse numa mesa redonda organizada pela Delegação do Ministério do Interior que entre 10 e 15 cidadãos estrangeiros ilegais são detidos semanalmente no território daquela província.
“Só neste período que vai de Junho do ano passado até a presente data nós conseguimos expulsar da província 395 cidadãos estrangeiros, com destaque para cidadãos da República Democrática do Congo(RDC) com 215, tanto outros oeste-africanos, guineenses, ivoirienses, malianos, chineses, etc.”, confirmou.
A província de Malanje, com uma fronteira fluvial de 147 quilómetros com a RDC é utilizada como corredor pelos imigrantes ilegais para chegarem à capital angolana e provinciais limítrofes.
O director dos Serviços Penitenciários, subcomissário Chinhama Samuel Jamba, precisou que actualmente estão nas unidades prisionais três cidadãos da RDC condenados e 20 recolhidos pelos SME que aguardam pelo repatriamento.
A presença dos mesmos acarreta despesas para aquele órgão do Ministério do Interior que assinalou esta semana 35 anos de existência.
A presença de estrangeiros ilegais em Angola está substancialmente a alterar os hábitos, usos e costumes dos cidadãos nacionais, referiu o Monsenhor Inácio Gonçalves.
“Fere a nossa personalidade cultural e é necessário que se tomem medidas neste sentido, guardados e respeitados os direitos humanos para se pôr cobro a esta avalanche”, referiu, acrescentando “com essas mentalidades que não são nossas criar-se-ão muitas contradições, muitas lutas, muitos desentendimentos e a família angolana sofrerá muito”.
De acordo com aquele religioso, "os ilegais entram no país a coberto de igrejas, mas na realidade o mercantilismo domina a sua presença, para além de interesses obscuros como os registados na Nigéria, onde seitas religiosas tornam-se em grupos de guerrilheiros armados contra os cristãos".
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