sábado, 25 de outubro de 2014

LISBOA: Filhos de JES e Opus Dei dominam gabinete das privatizações no Governo maluco do PSD e CDS PPde Passos Coelho e Paulo `Portas

Portugal: Filhos de JES e Opus Dei dominam gabinete das privatizações no Governo


Portugal: Filhos de JES  e Opus Dei dominam gabinete das privatizações no Governo

Lisboa - Uma reportagem da revista Visão revela que o recém-nomeado chefe de gabinete do secretário de Estado das Finanças de Portugal  é diretor de uma sociedade de capital de risco ligada à família do presidente angolano.

Fonte:  Esquerda/Visao
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
25/10/2014

Rodrigo Balancho de Jesus tem 36 anos e é dois anos mais velho que o secretário de Estado das Finanças que o nomeou, Manuel Luís Rodrigues. Ambos pertencem à Associação de Antigos Alunos da IESE Business School, gerida pelo Opus Dei em Espanha. O secretário de Estado tem sob a sua tutela os dossiês das privatizações e das empresas públicas e pelo seu gabinete passa muita informação confidencial.


Segundo revela a edição desta quinta-feira da revista Visão, quando Balancho de Jesus foi requisitado pelo ex-colega para o governo de Passos Coelho, ocupava o cargo de diretor de investimento da Erigo, uma sociedade de capital de risco administrada por um filho de José Eduardo dos Santos, Paulino dos Santos, e o seu meio-irmão Tito Mendonça.

A sede da Erigo situa-se um andar abaixo do escritório de advogados SLCM, que assessorou a China Three Gorges na privatização da EDP. E partilha com este escritório o presidente da Assembleia Geral, Miguel Machete, filho do ministro dos Negócios Estrangeiros que pediu desculpas públicas ao governo angolano pelas investigações judiciais que visavam figuras próximas do círculo do poder em Luanda.

Ainda segundo a Visão, um dos administradores da Erigo também é administrador da Lagoon SGPS, empresa que tem sede na mesma morada. Ao lado de Tito Mendonça surge o nome de Dias Loureiro no Conselho de Administração desta empresa gerida por um filho do general angolano Carlos Hendrick da Silva, um dos acusados pelo ativista Rafael Marques no seu livro "Diamantes de Sangue" por cumplicidade com torturas e assassínios na região diamantífera da Lunda.

Para além do secretário de Estado e do seu chefe de gabinete, também o seu adjunto, Pedro Sampaio, pertence ao mesmo círculo de gestores formados na escola da Opus Dei. E o antecessor de Balancho de Jesus no cargo de chefe de gabinete do secretário de Estado das Finanças, Abel Mascarenhas, também frequentou a mesma escola. O peso da Opus Dei nas finanças públicas alargou-se ao gabinete de Carlos Moedas, com a contratação de Tomás Sanches da Gama - outro elemento da associação de antigos alunos da IESE Business School -, entre fevereiro de 2012 até agosto deste ano, primeiro através da encomenda de serviços por ajuste direto e depois nomeado técnico especialista do gabinete do atual comissário europeu para a Ciência.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

MAPUTO: Processo eleitoral moçambicano está completamente viciado, acusa pesquisador da CIP

"Processo eleitoral em Moçambique está viciado", acusa pesquisador da CIP

Nhamire Borges, do Centro de Integridade Pública, acusa os observadores internacionais de terem prestado um mau serviço ao país.

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Fonte: VOA/Alvaro Ludgero Andrade
O pesquisador do Centro de Integridade Pública(CIP) Nhamire Borges acusou o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) de ter falhado em toda a linha na organização das eleições do passado 15 de Outubro em Moçambique.
Além da desorganização total, Borges denuncia o facto de as empresas seleccionadas para trabalhar na produção dos materiais usados nas eleições pertencerem a pessoas da Frelimo e que só assim se justifica o facto de haver editais nas mãos de eleitores.
Em entrevista à VOA, na rubrica Agenda Africana, Nhamire Borges foi também muito crítico em relação aos observadores internacionais que "prestaram um mau serviço a Moçambique".
Para ele, os observadores apenas falaram do dia das eleições, quando "o problema está na organização e na contagem dos votos".
Para o pesquisador da CIP, os observadores "deviam ficar calados".
Oiça o programa:

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

MAPUTO: Observadores da UE preocupados com atraso que deteriora processo eleitoral em Moçambique

Observadores da UE preocupados com atraso que “deteriora” processo eleitoral em Moçambique

Denúncias de fraude continuam. Chefe de operações eleitorais da Beira detida por falsificar editais da votação.
As autoridades moçambicanas garantem que os prazos de divulgação de resultados serão cumpridos GIANLUIGI Fonte de origem: GUERCIA /AFP
O atraso no apuramento dos resultados das eleições da semana passada em Moçambique está a preocupar a Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (UE), para a qual a falta de explicações “deteriora o que tinha sido um início ordeiro da jornada eleitoral”.
A preocupação dos observadores europeus junta-se à da embaixada os Estados Unidos em Maputo, que lamentou os “actos de violência” pontuais do processo eleitoral e manifestou apreensão por “algumas irregularidades” no escrutínio.
A posição da missão da UE – que na sexta-feira tinha considerado a votação “ordeira” – e a da embaixada americana foram expressas na terça-feira, numa altura que continuam a surgir denúncias de atropelos às eleições de dia 15, e quando estão apenas divulgados resultados preliminares e parciais.
Os observadores europeus lamentam também os obstáculos que lhes foram colocados no acesso ao apuramento provincial em Cabo Delgado e na Zambézia e lembra que, ao abrigo da lei, "todo o processo eleitoral deve pautar-se pela transparência e integridade".
A missão considera que a contagem de votos se tem deparado com dificuldades resultantes da “falta de organização e conhecimento dos procedimentos de apuramento, tratamento incorrecto das actas e material de votação e métodos de apuramento demorados”. O seu apelo é para que os problemas sejam ultrapassados “de forma eficaz e transparente, incutindo nos cidadãos a confiança de que o processo eleitoral será concluído em total conformidade com os requisitos legais".
O apuramento distrital deveria ter terminado no sábado e nas províncias deveria ter sido concluído na segunda-feira. Até terça não estava concluído em quatro das 11 províncias. Apesar dos atrasos, o secretariado de administração eleitoral reafirmou que a demora não terá consequências no plano nacional e será respeitado o prazo de 15 dias, que vai até 30 de Outubro, para a divulgação dos resultados globais.
Para além dos partidos da oposição, que logo após as eleições se queixaram de casos de fraude, também organizações como o Centro de Integridade Pública, uma organização independente, e jornais têm vindo a divulgar alegadas irregularidades.
Uma das últimas situações foi noticiada pelo jornal Canal de Moçambique, que divulgou a notícia de que a chefe de operações da Comissão Eleitoral da cidade da Beira, identificada como Sónia Dzimba, foi detida por falsificar editais de um bairro onde Afonso Dhlakama, líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana, antiga guerrilha), e o seu partido terão vencido por larga margem. Os editais falsos “tinham 400 votos a mais em cada mesa”, disse fonte do jornal. O diário O País citou o presidente da comissão distrital de eleições, segundo o qual representantes da oposição detectaram neste caso a falsificação de um edital em que o número de votos na Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, no poder) foi alterado de três para 223.
Os últimos resultados nacionais divulgados indicavam uma vantagem na corrida presidencial de Filipe Nyusi, candidato da Frelimo, com uma votação superior a  60% contra os cerca de 30% de Afonso Dhlakama e da Renamo.
Dhlakama disse, no final da semana passada, que a eleição “não foi livre nem justa”, mas prometeu não recorrer à violência e manifestou-se pronto a negociar com “os irmãos do Governo”, numa declaração entendida como disponibilidade para negociar a formação de um governo de unidade. “Não haverá mais guerra”, garantiu.
Governo e Renamo retomaram entretanto, na segunda-feira, o diálogo de paz interrompido na campanha eleitoral e fixaram o dia 29 de Outubro como data para o início do processo de desmilitarização e integração dos homens armados da antiga guerrilha. Moçambique viveu durante cerca de ano e meio, até há poucos meses, uma guerra intermitente que fez temer um regresso ao conflito generalizado que se prolongou de 1976 e 1992.
         

LISBOA: Uma Ferrari seria a próxima aquisição de Kangamba se a Policia Judiciaria permiti-se


Ferrari seria próxima aquisição de Kangamba... se PJ deixasse

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Ferrari seria próxima aquisição de Kangamba... se PJ deixasse



A Polícia Judiciária continua a investigar Bento Kangamba. A entrada de capital no Vitória de Guimarães está na mira dos investiagdores, mas não só. Sabe o Jornal de Notícias que a polícia continua a tentar perceber a origem dos milhões de euros que foram encontrados nas casas e contas bancárias do angolano, que estaria para comprar um Ferrari caso não fosse travado pela PJ.
Kangamba continua debaixo de olho da Policia Judiciária, que esta semana, através da sua Unidade de Combate à Corrupção e do Departamento Central de Investigação e Ação penal do Ministério Público, vai investigar a entrada de capital do empresário no Vitoria de Guimarães. O objetivo é perceber se esses investimentos eram lícitos ou se eram realizados com dinheiro sujo.
Na mira dos investigadores permanece também a enorme quantidade de dinheiro apreendido em casas, escritórios e cofres de bancos no valor de sete milhões de euros.
A apreensão feita esta semana foi uma das maiores alguma vez feitas em toda a Europa, refere o Jornal de Notícias. Além da apreensão em numerário, incluída está também a apreensão de saldos bancários e a suspensão de operações financeiras de Bento Kangamba.
Uma dessas operações fazia referência ao pagamento da compra de automóveis de gama alta, nomeadamente de um Ferrari.
Notícias Ao Minuto

LISBOA: Polícia portuguesa apreende oito milhões de Euros e imóveis de Bento Analfabeto Kangamba

Polícia Portuguesa apreende 8 milhões de euros e imóveis de general Bento “Kangamba”
Polícia Portuguesa apreende 8 milhões de euros e imóveis de general Bento “Kangamba”

Fonte: LUSA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
sexta, 17 outubro 2014 00:31

Autoridades terão apreendido 8 milhões de euros em dinheiro e arrestado três imóveis que pertecem a Bento dos Santos “Kangamba”, sobrinho de José Eduardo dos Santos.

O general angolano Bento dos Santos “Kangamba” foi alvo de de buscas na quarta-feira e é acusado de gerir um fundo de branqueamento de capitais em Portugal. A PJ apreendeu 8 milhões de euros em dinheiro, arrestou três imóveis em Lisboa e apreendeu outros bens patrimoniais do sobrinho de presidente angolano, José Eduardo dos Santos. Apesar da investigação ter sido aberta no seguimento do caso BES Angola, o processo foi autonomizado tal como o de Álvaro Sobrinho e a acusação é de branqueamento de capitais.

O Correio da Manhã refere que os 8 milhões de euros foram apreendidos em dinheiro vivo e que uma das casas do general se situa no Parque das Nações e está avaliada em 2 milhões de euros. Ainda segundo este jornal diário, as apreensões terão sido ordenadas pelo juiz Carlos Alexandre que entende que toda a fortuna de “Kangamba” em Portugal é de “origem criminosa”.

O angolano foi suspeito de estar envolvido num caso de tráfico humano no Brasil, nomeadamente numa rede de prostituição, onde o dinheiro seria lavado através da sua participação em clubes de futebol. Também em França está indiciado por branqueamento de capitais, tendo as autoridades no ano passado apreendido 3 milhões de euros em dois carros de matricula portuguesa que lhe pertenciam.

Bento dos Santos “Kangamba” tem 49 anos e casou em 2010 com uma sobrinha de José Eduardo dos Santos. Na última época, o general angolano de três estrelas foi um dos maiores patrocinadores do Vitória de Guimarães que usaram as suas iniciais no seu equipamento.

Lusa

terça-feira, 21 de outubro de 2014

LISBOA: Burlão fez-se passar por ministro angolano para levantar milhões

Portugal: Burlão fez-se passar por ministro angolano para levantar milhões

Fonte: JN
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
21/10/2014
Homem conseguiu levantar 100 mil euros
Um angolano conseguiu fazer-se passar por ministro do seu país, burlando o Novo Banco, em alguns milhares de euros. Este homem, usou um passaporte falso para convencer os responsáveis do banco a fornecerem-lhe um cartão multibanco provisório.
Numa primeira fase, este homem conseguiu levantar 100 mil euros em numerário, mas planeava, antes de ser detido pela Polícia Judiciária, em Matosinhos recolher uma grande fortuna.
O derradeiro golpe passaria pelo levantamento de uma aplicação financeira no valor de 2,5 milhões de euros. Porém, no banco, estranhou-se o pedido e a permanência prolongada do responsável governativo angolano, que normalmente ficava pouco tempo no país. Nessa altura foram alertadas as autoridades, que começaram a investigar o caso, culminando na sua detenção.
Para conseguir a burla, o indivíduo terá, segundo explica o Jornal de Notícias, conseguido desviar correspondência do ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, através da qual conseguiu aceder ao número de conta de António Domingos Pitra Costa Neto. Além disto, sempre que se dirigia às instalações do Novo Banco, este usava óculos iguais aos do ministro, algo que terá confundido ainda mais os funcionários do banco.



domingo, 19 de outubro de 2014

MAPUTO: Organizações da sociedade civil denunciam irregularidades nas eleições de Moçambique

Organizações da sociedade civil denunciam irregularidades nas eleições em Moçambique

Manifestaram preocupações quanto à transparência e liberdade do processo.
Organizações da sociedade civil reunidas numa plataforma constataram uma série de irregularidades que viciaram as eleições realizadas em Moçambique na passada quarta-feira, 15. A declaração foi feita em Maputo pelo
Parlamento Juvenil de Moçambique (PJ), o Fórum das Rádios Comunitárias de Moçambique (FORCOM), a Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH), o Fórum Mulher e o Centro de Integridade Pública (CIP).
O impedimento no acesso dos delegados dos partidos da oposição e de observadores às assembleias de voto, o envio de boletins de voto sem urnas para votação e morosidade na abertura das assembleias e no processo eleitoral foram as principais irregularidades apontadas por aquelas organizações.
A actuação da polícia foi também condenada, de acordo com o comunicado lido por Benilde Nhalivilo, do Forcom, que acusou as forças da ordem de não respeitarem a distância de 300 metros das assembleias de voto, como dispõe a legislação eleitoral.
Segundo Nhalivivo "em Mambone, na província de Inhambane, jornalistas da Rádio Comunitária Arco de Homoíne identificaram polícias com pastas estranhas a tentarem entrar numa escola primária local, tendo sido interditos por partidos da oposição”.
Alice Mabota, da LDH, disse acreditar que as irregularidades foram feitas de forma deliberada para  viciar os resultados das eleições. Ela perguntou, na ocasião, como é que os boletins de voto aparecem nas mãos de estranhos.
"Face à exposição destes casos, a nossa posição é de repreensão e profunda preocupação em relação à transparência e liberdade deste processo, dado o ambiente de incerteza procedimental que se assiste no processo", concluiu Benilde Nhalivilo.
Recorde-se que resultados oficiais provisórios dos órgãos eleitorais e projecções feitas pelo CIP e Awepa apontam para uma vitória da Frelimo e de Filipe Nyusi, com cerca de 57 por cento, seguido da Renamo e Afonso Dhlakama com cerca de 30 por cento, MDM e David Simango com pouco mais de 10 por cento.
Os resultados finais provisórios devem ser anunciados nas próximas horas.