RESPOSTA AO ARTIGO MUSCULADO DE JOÃO MELO
O politico do MPLA João Melo em artigo publicado no jornal
novo pretendeu diligentemente estigmatizar pretensamente a luta travada pela da
sociedade angolana contra o regime monolítico de José Eduardo dos Santos.
"XÊ JOÃO MELO NÃO FALA SÓ POLÍTICA "A TÓA”
Fonte: Club-k.net
É triste perceber-se que um escritor angolano feito deputado
do MPLA, apesar de ter sido subjetivamente ter sido eleito perante a
constituição atípica de JES, ele é considerado legalmente deputado, e por isso
tornou-se automaticamente empregado povo e não de JES.
O ARTIGO VISOU AGRAVAR INFINDAMENTE A SITUAÇÃO DOS JOVENS ATIVISTAS ENCARCERADOS SEM ACUSAÇÃO NEM CULPA DELITUOSA FORMADA.
O povo não entende a
razão que leva João Melo a apoiar tão levianamente as atrocidades impostas
violentamente contra o soberano pelo braço armado do partido que sustenta o
regime sanguinário de Dos Santos. Essa situação que os angolanos em maioria vivem,
demonstra claramente o principio do fim do regime anacrônico que vive
atualmente com prazo de validade esgotado.
JOÃO MELO NÃO COMPREENDE O POSICIONAMENTO POLITICO OUSADO
DOS JOVENS REVOLUCIONÁRIOS PRESOS, PORQUE DE FACTO NÃO ENTENDE E JAMAIS
ACEITARA O DISCURSO DE LIBERDADE DEMOCRÁTICA OVACIONADO EM TODA ESCALA DA SOCIEDADE
ANGOLANA.
O grande objetivo de
João Melo foi tentar introduzir no xadrez político nacional o fenômeno
camaleônico, que giza-se neutralizar o clamor social desfavorável a José
Eduardo dos Santos e ao seu partido, que infelizmente para os angolanos vem
sustentando irresponsavelmente a gama de violência que grassa em toda a
extensão do território nacional. Na verdade João Melo visava colocar em pratica
uma sórdida manobra conspirativa publicitaria favorável ao governo, debalde.
OS ANGOLANOS DESEJAM QUE O MPLA DE JOÃO MELO, JES E COMPANHIA
DEIXEM DE VENDER FANTASIAS ILUSÓRIAS INCONSISTENTES AO POVO DE SI JÁ BASTANTE
SOFRIDO.
João Melo sabe bem que a pratica negativa ativada
insistentemente pelo MPLA partido estado é deplorativa e inviável para estagnar
a violência, miséria, fome e a intolerável falta de liberdade, em nada ajudará a
convivência viável e pacifica entre todos angolanos. É sobejamente reconhecido
que no país as incertezas de estabilidade política, econômica, financeira e
social são muito menores que as certezas avultadas do surgimento inesperado de
um colapso implosivo no país.
O MODELO DOS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃO DO ESTADO ESTÁ A MUITO ESGOTADO!
O modelo empregado nos órgãos de comunicação social controlados
pelo estado angolano está esgotado e endemicamente enfermo, e gravita em torno
de uma mediática informação obsoleta que inviabiliza o crescimento construtivo
da consciência democrática do cidadão.
Essa situação obstaculiza com ênfase o grande objetivo da
nossa luta cívica e atrasa de sobremaneira a necessária maturidade politica do cidadão
e inviabiliza o surgimento provisional, que ajude a surgir em Angola uma nova
ordem politica, onde os povos que compõem o tecido nacional da nossa
angolanidade convivam democraticamente livres entre si.
O TOTALITARISMO PRATICADO
PELO REGIME DO MPLA NÃO TEM VEZ EM ANGOLA, POR ISSO TERÁ DE SER URGENTEMENTE
DESARREIGADO.
João Melo não esqueça que o nosso partido, o MPLA está
ilogicamente pendurado no poder a 40 anos, esse situação descaracteriza
substancialmente os fundamentos que regem politicamente a componente
democrática da à alternância do poder descrito na assombrosa constituição
atípica imposta aos angolanos.
Por outro lado existe
a maioria do povo vive momentos aterrorizantes de angustia e medo do futuro
obscuro que o aguarda, o povo tem a certeza que a gerencia governativa versus
governo é extremamente incompetente e é conduzido por um velhote fracassado que
insiste em permanecer por tempo indeterminado no poder. O país vivencia
igualmente uma situação econômica gravíssima que a torna presa fácil para
outras ditaduras repelentes com a da China, Cuba e Rússia.
O MPLA DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS MENTEM COMPULSIVAMENTE AO
PA´PIS AO LONGO DE 36 ANOS
O jornalista João
Melo sabe que ao longo de toda a existência do MPLA, tanto no tempo do regime
de partido único e mesmo depois de 1991, jamais cumpriu qualquer das metas
defendidas nos inúmeros programas quinquenais descritos nos então congressos e prescritos
no programa maior do MPLA. E como todos sabem o MPLA não cumpriu igualmente
nenhuma promessa eleitoral defendida ao longo dos três atos eleitorais
realizados em Angola! Essa situação anômala terá sido por culpa do povo e/ou da
oposição?
EM MINHA OPINIÃO DIRIA AO CAMARADA JOÃO MELO QUE SIGA O
CONSELHO DO NOSSO GRANDE COMPOSITOR VALDEMAR BASTOS, ONDE NOS ENSINA A SERMOS
PRUDENTES QUANDO ABRIRMOS A BOCA PARA FALAR POLÍTICA: (XÊ MENINO NÃO FALA
POLITICA).
O camarada João Melo tem consciência que o atual momento seria
o de a nossa geração e porque não toda militância aceitarmos publicamente os
nossos fracassos e os nossos erros para melhorar a imagem do partido. Pessoalmente
entendo que o país e o povo estão acima de qualquer partido e muito acima do
ditador infame José Eduardo dos Santos. Pode crer meu camarada, o país na sua
maioria não se revê há bastante tempo nas inquietudes reprováveis do presidente
vitalício de Angola e muito menos na direção atual do MPLA.
Pessoalmente não me surpreendi nada com o artigo musculado
escrito pelo mestre do disfarce jornalístico, não se pode colher ervilhas em
feijoeiros, ou seja, quando o João Melo pretende trazer a publico situações
anômalas que fervilham em torno dos setores que gerenciam a vida politica do
país, elas não podem passar despercebidas.
JOÃO MELO FALHA QUANDO TENTA CONFUNDIR DEMOCRATAS COMO
BARACK OBAMA, PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, E DAVID CAMERON, PRIMEIRO MINISTRO
BRITÂNICO COM JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS UM DITADOR SANGUINÁRIO MENTIROSO!
Em Angola um cidadão fora do circulo do MPLA nunca elevaria
a voz para destilar ameaças gratuitas pró-terrorismo e/ou de guerra civil
notória. Nenhum dos jovens presos políticos em seu perfeito juízo faria discursos
ilustrativos com conteúdo bélico contra o regime ditatorial de Dos Santos, só mesmo
numa mente torpe essa situação é sustentável academicamente. A pergunta que não
quer calar é: A quem o escritor João Melo estaria a tentar enganar?
A QUEM O ESCRITOR JOÃO MELO TERIA A PRETENSÃO DE CONFUNDIR
COM ESSAS AFIRMAÇÕES GRATUITAMENTE LEVIANAS?
Todos sabem que os
Estados Unidos e o Reino Unido são democracias consolidadas e claramente
representativas, Já o regime construído pelo Confúcio pretensioso Dos Santos,
não passa de um sistema aparelhado com alegorias de partido único e/ou de
partido estado militarizado, onde um só homem é o garante da estabilidade de
paz que se deteriora a cada vez mais e mais.
ONDE O JOÃO MELO FOI BUSCAR ESSA IDEIA DE CONFUNDIR OS
JOVENS PRESOS POLÍTICOS COM A JIHAD ISLÂMICA?
Somos nós os autores das reivindicações no interior do nosso
partido o MPLA que somos os maus da fita, ou são os mentores regime vigente os
verdadeiros mutiladores do sistema informação produzidos pelos órgãos de
comunicação do estado?
E já agora gostaríamos de saber quem são os perturbadores da
ordem publica, nós os defensores dos jovens presos políticos ou os promotores
do terrorismo de estado desenvolvido pelo poder corrupto sustentado pelo
partido MPLA?
Sabemos que João Melo é um exímio defensor do regime
cleptocratico, ainda assim é pesado demais confundir o Brian Dutcher e muito
menos os maléficos jovens ”jihadistas” britânicos com os nossos jovens
ativistas políticos presos pelo regime, pois fazer tais comparações é no mínimo
colocar no mesmo pedestal o azeite e a água e exigir que se misturem.
Os revolucionários
lutam contra a ditadura corrupta e assassina com palavras e atos inofensivos, a
exemplo eles realizam apenas manifestações sempre abortadas violentamente pela
soldadesca de JES, também os jovens revolucionários nunca tiveram a pretensão
de implantar em Angola a “Ísis” ou estado Islâmico. Estamos falados ou quer
ouvir mais!
NÃO QUEIRA VENDER AO ANGOLANO GATO COM O RABO DE FORA POR
LEBRE RECHEADA COM BATAS.
O dr João Melo antigo estudante de direito deve saber onde
reside o problema institucional que entrava a democratização do país, mas se
não sabe ou não quer saber ou talvez não deseje sequer aceitar, que o país tem
dono e o dono não é o soberano e sim o rei sol e sua família isso são outros
quinhentos.
Mas a verdade é que em Angola não somos todos iguais perante
a lei e a constituição, acredito que o JM concorde com isso. Assim sendo, onde
e em que momento os jovens presos políticos assassinaram cidadãos por
desavenças politicas?
Qual é a razão que leva o escritor JM querer colocar sobre
os ombros dos jovens detidos a responsabilidade da falência do regime que
religiosamente defende? Já agora que diga João Melo, quem são aqui os
jihadistas ou terroristas inusitadamente citados, nós os defensores do estado
de direito democrático, que pelejamos pelos direitos e liberdades democráticas
no país, ou são aqueles que calaram politicamente o jornalista Ricardo Melo?
EM DEMOCRACIA OS HIPÓCRITAS IRRESPONSÁVEIS E POLITICAMENTE CORRETOS
NEM MESMO INTOLERANTES NUNCA FORAM OS JOVENS DETIDOS PELA DITADURA.
O povo sabe e tem consciência que temos lutado desarmados
contra o regime mais letal de toda África militarizada. O povo sabe igualmente que
não foram os jovens revolucionários quem orquestrou premeditadamente os
assassinatos de dos ativistas políticos Cassule e Kamulingue.
Não fomos nós nem os jovens revolucionários quem fuzilou
friamente e por razões analogamente politicas, o jovem engenheiro Ganga
militante da CASA-CE. Camarada João Melo cuidado e controle os seus impulsos,
entre nós meu camarada não existe cobardes, os cobardes encontram-se encafuados
na cidade alta,
Tenho cuidado com o que fala e, sobretudo com o que escreve,
saiba que é incontornável que lá na frente, num futuro muito breve, a sua
liberdade terminará e começará onde o nosso tempo de liberdade e respeito pela
vida humana. Os criminosos carrascos do povo, corruptos e assassinos não terão
vez na sociedade futura onde imperará o respeito pela vida.
Acredito que não seja necessário convencer nenhum angolano
para fazê-los crer que os jovens presos políticos são defensores das liberdades
democráticas em Angola, pois esses jovens não são gente acuada e medrosa para
fugir as responsabilidades que lhes cabem perante o povo e o país, muito menos
eles precisam provar nada a justiça controlada pelo MPLA e muito menos ao
detrator da verdade João Melo.
Para se entender melhor as atoardas escritas pela pena de
João melo basta atender as divergentes nuances onde o escriba propõe que o
regime e os jovens presos têm os mesmo beneficio da presunção da inocência!
Isso quer dizer que ambas as partes podem oportunamente reivindicar a culpa ou inocência
da prova de quem acusou! E essa hein.
CAMARADA JOÃO MELO O ÔNUS DA PROVA CABE AO REGIME APRESENTAR
E NÃO AOS JOVENS REVOLUCIONÁRIOS.
Não é legitimo nem coerente o jornalista João Melo
pretensiosamente vir aqui dar o dito pelo não dito, não vai ser fácil o regime
descalçar essa bota, pois, desta vez o assunto de acusação de golpe de estado
não é entre o Kopelipa/ Zé Maria contra Fernando Miala. Desta vez a coisa vai
ficar ainda mais feia por mexerem nos nossos filhos e netos.
Desta vez somos nós a
sociedade angolana contra o regime e o MPLA de José Eduardo dos Santos. João
Melo não tem capacidade de desfazer o que foi constitucionalmente mal cozinhado
pelos seus companheiros de regime.
Termino aludindo à
debilitada clarividência do escritor João Melo para que faça um exame de consciência
antes de fazer o haraquiri politico, a maioria esmagadora do povo não deseja
embarcar com José Eduardo dos Santos na sua ultima viagem rumo à profundidade
do desconhecido inferno, local que ele voluntariamente escolheu para sua
morada.
Qualquer pessoa
perceberia que a única coisa a fazer é a de fazer a lição de casa, é a de
sermos humildes e pedirmos perdão pelo mal que fizemos continuadamente ao povo
e ao país. Sabemos e temos a certeza absoluta que no passado todos da nossa
geração erramos feio na administração politica e da coisa pública.
SÓ RESTA A MINHA NOSSA GERAÇÃO QUE COMANDOU A GUERRA E O
MPLA PEDIR PERDÃO AO POVO.
Não podemos esquecer que a nossa geração que gerenciou desde
o principio a guerra imposta aos angolanos foi um erro crasso, falhamos todos com
o povo, como tal apenas nos resta fazer a meia culpa e pedir perdão de cabeça
erguida ao povo. Devemos reconhecer o nosso falhanço e mudar de vida. A oportunidade
de mudança existe, e, só não muda quem não quer. Insistir no erro é no mínimo prestar
um mau serviço ao país e ao povo soberano.
Não posso deixar de enfatizar a cobardia de alguns angolanos
que desejam a todo custo deixar repousar sobre os ombros dos jovens presos
políticos a responsabilidade do estado lastimável em que o país se encontra.
É TEMPO DE MUDAR DE
POSIÇÃO E COMEÇAR A RESPEITAR E PROTEGER O DIREITO A VIDA DA PESSOA HUMANA,
SOBRETUDO DAQUELES QUE DISCORDAM E SE POSICIONA CONTRÁRIOS AS POSIÇÕES
DEFENDIDAS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
É preciso não
confundir as coisas e abrirmos todos bem os olhos para barrar os arautos
defensores da miséria humana como João Melo, que tentam baixar a nossa
autoestima, os arrogantes membros do MPLA/JES são autênticos predadores que
ofendem sistemicamente a nossa honestidade intelectual.
Naturalmente a
maioria dos cidadãos sabe que os ativistas políticos detidos na capital, são os
únicos que deverão gozar do princípio da presunção de inocência e não o regime
e os ativistas como defendeu incoerentemente o Jornalista do regime João Melo.
Quanto aos tribunais angolanos somente o João Melo e o
regime confia neles. No meu entender o camarada João Melo deveria abrir
urgentemente os olhos, mas, que os abra bem, e comece definitivamente a ver com
olhos de ver, Só desta maneira verá a desumanidade que grassa em toda extensão
do país.
Raul Diniz